A Mãe do Colega da Escola - Parte 16

Um conto erótico de Felipe Kohigashi
Categoria: Heterossexual
Contém 4141 palavras
Data: 02/03/2024 17:19:57
Última revisão: 02/03/2024 17:48:02

Eu olhava para ela, ali de costas para mim e meu sangue parecia ferver. Eu enxergava vermelho, enxergava ódio. Eu queria descer a porrada em todo mundo ao mesmo tempo que só queria cair ali e chorar. Torcer pra ser absorvido por um rejunte daquele porcelanato perfeito e desaparecer, me entregar para angústia e a dor e evaporar. Tudo aconteceu muito rápido.

Eu pisquei e eles tinham sumido, no mesmo tempo que a assistente do evento veio me empurrando e me apressando para eu ir me arrumar, aquela mulher era mais forte e insistente do que parecia. Eu acabei sendo levado para os bastidores, havia um quarto para mim. Entrei e minha roupa estava lá.

Eu não queria saber de porra de apresentação nenhuma mais, queria jogar tudo pro alto e fazer um barraco. Depois do que eu vi nada mais tinha sentido. Eu não conseguiria viver normalmente mais depois de saber do que aconteceu. De imaginar minha mãe ali sendo feita escrava sexual daquele filho da puta e do filho dela. Imaginando ele rindo da minha cara. Eu acabaria sendo preso por homicídio. Não ia aguentar nem ver aquela cara de playboy.

Mas me lembrei do conservatório. Esse lugar que foi minha segunda casa por mais de uma década. Tudo o que aprendi e vivi ali. E eu sentia sim que tinha um dever de orgulhar todos que trabalhavam naquele lugar. Eu recebi essa oportunidade por conta desse envolvimento com a Aline, mas eu não podia negar que era uma grande oportunidade de visibilidade para o conservatório. Eu precisava tocar, eu sabia que precisava, mas na verdade não sei se conseguiria.

Eu sentei na cadeira e comecei a chorar, mas era um choro de raiva, de ódio. Um choro ardente de vontade de queimar o mundo inteiro. Eu sabia que eu nunca mais seria o mesmo depois daquele momento. Eu precisaria reaprender como viver a vida, aprender a lidar com o fato de que eu não teria mais mãe, que ela seria só uma lembrança, e tudo o que eu vivi com ela, como mãe e como amante deveriam ficar guardados em algum canto escuro da minha mente.

Talvez eu devesse aceitar o dinheiro, aceitar a influência e deixar muito claro tudo o que ela abriu mão. Eu queria humilhá-la como ela me humilhou. Queria acreditar em karma e que em algum ponto no futuro um momento catártico surgiria e eu teria minha vingança. De uma forma ou de outra eu tinha tomado uma decisão. Nunca mais seria feito de otário dessa forma, eu nunca mais confiaria em ninguém. No meu futuro eu via uma fila de mulheres que eu usaria da forma que quisesse, que eu dominaria para o meu próprio prazer até cansar e partir pra outra.

Me recompus e me vesti, o ódio ainda queimava no meu peito mas as lágrimas não caíam mais. É impressionante o quão rápido a gente consegue se recompor com uma casca mais grossa. O caminho para a insensibilidade é perigosamente curto. Eu estava vestido, estava armado, estava pronto.

Eu ouvi o concerto começando, a orquestra tocaria o primeiro concerto e eu viria logo depois, para uma única peça. Ouvi os instrumentos inflamando minhas emoções e eu sabia que essa apresentação seria a minha vida. Seria tudo o que eu sou e tudo o que eu tinha, porque daquela noite em diante talvez eu nunca mais tocasse em um piano. Aquela seria a história do Felipe do passado.

A peça acabou e fui caminhando em direção ao palco. A assistente estava lá me aguardando e deu as instruções. Alguma voz feminina explicava a situação, falando da colaboração com o conservatório, a diretora estava ao lado dela e disse também algumas palavras, agradecendo a instituição, falando sobre o conservatório e sobre mim. Eu não ouvia nada, não de verdade.

A assistente indicou a minha entrada e eu fui, a luz forte bateu nos meus olhos e eu segui o caminho, eu vi o piano. Nesse momento era tudo o que eu queria ver. Somos eu e você, velho amigo. Uma última jornada. Me curvei e me sentei, por reflexo olhei para a plateia. Subi os olhos e no camarote central eu vi o que não queria ver. Todos estavam la. Arnor, Renan, Lavínia e Aline. Curiosamente, ou na verdade nem tanto, a Lavinia estava entre os dois, sentada na cadeira, e a Aline estava bem no canto com outras pessoas.

Silêncio absoluto, e o condutor fez o gesto para eu começar. O primeiro movimento é pesado, melancólico e demonstra muito conflito. Eu olhei aquele vestido preto e a música saiu de mim mais uma vez. As lágrimas voltaram mas eu não estava sozinho dessa vez. Eu tinha a música para me apoiar. Oitenta e oito teclas de companheirismo. Eu voava por elas e eu senti que iria evaporar novamente. Eu era a música, eu não sei como descrever com outras palavras mas ali nós eramos um. Eu e o piano, e a orquestra nos seguia como os discípulos seguem um mestre. Eu nunca me senti tão confiante e tão envolvido na minha forma de expressão. O segundo movimento começou e ele é muito delicado, ele flui e exala romance, então voltei meus olhos para a Aline. Me lembrando do cheiro da pele dela, da voz dela rindo no chuveiro enquanto eu a abraçava e mordia seu pescoço. As horas de ternura, prazer e entrega que vivi a pouco tempo, mas nesse instante parecia ter acontecido em outra vida.

Toquei como nunca havia tocado antes, e a peça acabou. Os aplausos foram estrondosos. Eu nunca havia visto nada igual, eu não estava entendendo. Meu rosto corria de lágrimas e eu percebi que muitos da plateia e até da orquestra choravam também. Foi algo único. Se fôssemos tocar a mesma peça novamente, no mesmo momento, não seria igual.

Eu levantei, me curvei e quando levantei todos no camarote também estavam de pé, menos os dois, claro. Obrigado, piano. Obrigado, amigo. Nunca me esquecerei desse momento.

Eu saí e voltei para o camarim que tinham separado pra mim e não conseguia conter mais minhas emoções. Eu estava extasiado pela apresentação, pela confirmação da paixão que eu realmente sentia por essa forma de arte. Eu decidi sair para tomar um ar, meu trabalho estava feito.

Saindo no corredor e tentando encontrar a saída eu entrei em um corredor longo. Haviam algumas pessoas mas não muitas. Fui passando por elas seguindo as placas de saída até que eu o vi. O Renan estava ali. Encostado em um canto falando no telefone. Meu sangue subiu e eu me descontrolei. Eu nem queria mais fazer isso mas minhas emoções estavam no controle. Quando percebi eu estava voando pra cima dele, e aí tudo aconteceu muito rápido. Um vulto passou na minha frente, eu senti uma dor enorme no braço e de repente estava andando em outra direção. Era aquele motorista. O mesmo motorista de sempre, aquele cara era um ninja por acaso? Eu estava totalmente rendido e ele era tão bom nisso que ninguém nem percebeu, acho que só parecia que estávamos andando lado a lado.

- "Esconde esse babaca na nossa sala particular, ele está bravinho porque sabe que hoje a mamãe dele vai terminar a noite me chamando de papai hahahaha"

Tentei abrir a boca mas ele puxava mais um pouco meu braço e eu ficava até sem voz. Subimos as escadas, ele abriu uma sala e nós entramos. Ele soltou meu braço e trancou a porta, permanecendo na frente dela como um segurança de evento.

Eu fiquei com medo nessa hora, parecia que eu estava na cena de algum filme. Será que iam me matar sem ninguém saber? Nessas horas as coisas mais malucas passam pela cabeça.

- "Eu quero sair, eu preciso sair."

Silêncio... Ele parecia aqueles guardas da rainha. Não falava nada nem reagia. Eu só tinha certeza de uma coisa, ele não iria deixar eu sair dali.

Acho que se passaram uns quarenta minutos até aquela porta se abrir novamente. Entraram o Renan e o pai dele.

- "Está aí o menino que não aprende. Ô, moleque.. Você realmente achou que tinha alguma chance contra mim? HAHAHAHA" -- Ele ria com aquela risada alta

- "Eu senti que sua mãe estava se fazendo de difícil então eu mesmo fui na sua casa. Ela disse que não queria, me pediu pra ir embora e tudo mais, acredita? Dei um vestido de dezoito mil reais e aquela vagabunda me rejeitando. Mas é muito fácil quando a gente sabe aonde apertar. Se ela não se preocupa com sua carreira ela com certeza se preocupa com esse seu rostinho bonito, essas pernas. Falei que se ela não viesse ela ia se arrepender muito quando te encontrasse novamente. Disse que seria uma pena ela negar umas massagens e ter um filho que precisa de cadeira de rodas. Olha, acho que nessa eu realmente me superei HAHAHAHA, não é filhão? A puta se arrumou rapidinho HAHAHAHA"

- "Sim, pai. E agora ela está lá só aguardando pra ver o que a gente vai fazer com ela. Aposto que no final ela vai gostar e vai pedir mais"

- "Tomas, segura esse fedelho."

O segurança veio mais uma vez e me segurou por trás, eu nem tinha como reagir, aquele cara devia ser militar ou algo assim. Ele segurou meus braços por cima da cabeça.

O Renan veio na minha direção e deu um tapa na minha cara enquanto ria. Eu não tinha percebido que as lágrimas corriam no meu rosto de novo.

- "Pai, você não vai acreditar. Esse filho da puta tá chorando hahahaha" -- Ele disse e deu um soco na boca do meu estômago. Eu fiquei sem ar na hora.

- "Fica tranquilo, moleque. Eu sempre canso das minhas cachorras. Em algumas semanas você vai ter ela de volta. Se eu gostar mesmo, quem sabe dura uns meses. Só que vai voltar toda alargada e desejando meu pau pro resto da vida. Todas elas sempre querem voltar."

Outro soco, bem na costela. Ele ria e me batia. Eu realmente achei que iam me matar. Não achei que eles poderiam estar fazendo isso sem medo nenhum de uma denúncia ou algo assim. Ou talvez eles tenham tanta influência que nem ligam pra isso.

- "Eu vou puxar aquela putinha pelos cabelos e enfiar meu pau na boca dela" -- Outro soco

- "Vou dar um trato especial por ela ser a sua mãe, vou chamar todos meus amigos da escola pra revezar naquele cu. Todos vão adorar aqueles peitos enormes que ela tem"

Eu acho que já estava cuspindo sangue, eu nem sentia tanta dor mais. Acho que estava em choque e não enxergava nada mais direito. Então não ouvi quando a porta se abriu.

- "Ja chega disso. Solte ele agora"

O segurança me soltou e caí com tudo no chão, estava deitado de lado e caí olhando para a porta. Era uma mulher, mas não sei quem

- "O que você está fazendo aqui? Saia daqui agora e não se meta nos meus assuntos" -- Disse o Arnor, ultrajado com quem apareceu

- "Não vou sair, e tudo isso vai acabar agora. Você vai soltar esse menino, a mãe dele e nunca mais vai chegar nem perto deles, você entendeu?"

- "Você está maluca, mulher? Com quem acha que está falando? Só obedeça e suma daqui."

- "Eu não te devo obediência nenhuma, eu esqueci disso por muito tempo mas recentemente eu me lembrei. E você pode acreditar nessa fantasia que vive, mas você não é intocável. Se eu fosse você eu me colocaria no meu lugar. Porque você sabe muito bem que não pode tocar em mim"

- "Hahaha, olha só... Depois de mais de quinze anos ela decide mostrar os dentes. Você acha que eu tenho medo do seu pai? Eu construí esse império com as minhas próprias mãos. Vocês me devem, isso sim. Ele me deve!"

- "Mais uma vez você alimenta suas próprias ilusões, você acha que seus negócios dão certo pelas suas decisões, mas de baixo dos planos é ele quem move todos os pauzinhos para que tudo possa acontecer. E você é tão idiota que nem lê mais o que está assinando. Boa parte do que você acha que tem nem é seu mais."

- "O que? Você não ousaria. Sua vagabunda! O que você fez?"

- "Eu? Eu não fiz nada. Mas hoje eu liguei para o meu pai. Eu fui uma filha obediente toda a minha vida, nunca pedi nada e ainda aceitei me casar com uma figura patética como você. Sustentei tudo isso por anos e anos. Tive o seu filho, um filho que apesar de eu amar parece tanto com você que hoje em dia eu sinto repulsa dele também. E olha ele aí. Seguindo os passos do pai, acreditando na mesma fantasia" -- Ela disse olhando para o filho com decepção.

- "Quer saber, ja chega. Saia daqui e volte para as suas pinturinhas. Não venha se meter no meu território" -- Ele disse andando até ela de forma intimidadora

- "Ah ah... Longe de mim, não quero esse fedor perto de mim nunca mais. Tomas?"

Rapidamente o segurança ninja se colocou entre eles, chocando os dois que a pouco tempo atrás podiam contar com a lealdade total daquele homem.

- "Tomas? O que está fazendo? Eu que te contratei e pago seu salário. Não ouse me trair seu fedelho"

Ele continuou com a mesma expressão que não diz nada.

- "É isso que eu estou te dizendo, Arnor. Você está vivendo em uma realidade paralela. Voltando para a minha história. Eu liguei para o meu pai e disse que depois de todos esses anos de serviço e submissão em nome da família eu tinha um pedido a fazer. E que ou ele me concedia esse pedido ou não teria uma filha mais."

Todos a olhavam agora em silêncio, presos pelo enredo da história

- "Contei sobre a situação do Felipe, da extorsão da mãe dele e toda essa sujeira que você fez. Eu disse que você ja fez isso muitas vezes antes e que pra mim ja chega. Com eles não, você passou dos limites"

- "O QUE? Você ligou pro seu pai e vai acabar com tudo por conta de um fedelho e a mãe puta dele. Ela é uma qualquer que seria só um depósito de porra temporário" -- Ele disse isso exasperado e o Renan riu depois dessa frase.

- "Vocês me enojam. Se ela é uma qualquer então se contente com outra, porque neles você não encosta."

- "Eu encosto em quem eu quiser, vou comer aquela mulher e agora vou te fazer assistir. Sua vagabunda! Você vai ver"

- "Arnor, deixe de ser idiota. Você não está entendendo o que está acontecendo? Um passo falso seu e você vai perder tudo o que tem. Eu tenho a palavra do meu pai de que eu terei esse favor. E ele na verdade está cansado de ter que correr pela cidade pra corrigir as suas cagadas. Dessa vez você é o cachorrinho e vai me obedecer quando eu mandar você largar esse osso."

Os olhos dele começaram a ferver e ele parecia que ia fazer alguma loucura.

- "Sua vagabunda! Vagabunda!"

- "Olha, eu não ia entrar nesse assunto mas você me chamou disso tantas vezes que agora eu vou falar. Na verdade eu acho que sou uma vagabunda sim, só não sou a sua vagabunda. Eu sou a dele" -- Ela disse apontando pra mim, que estava tentando sentar.

Os dois me olharam e se olharam sem entender.

- "Desde aquele dia que ele foi em casa fazer um trabalho com o Renan. Eu o ouvi tocando e algo acordou dentro de mim. Parecia que eu estava vivendo anestesiada por mais de uma década e a música dele me acordou. Desde então eu estive presa a ele. Foi por ele que eu mudei esse evento para ele tocar também, é por ele que eu estou fazendo isso. E é por ele que eu acabaria com você num piscar de olhos. Eu sou dele, e eu não sei se ele ainda vai me querer depois de tudo o que está acontecendo aqui e de toda essa merda que você fez. Mas eu não tenho como negar, eu sou dele."

- "O que? Esse fedelho insignificante?" -- Ele disse exaltado

- "Insignificante é você e esse seu pau murcho que só sobe com remédio. Esse rapaz ja me comeu várias vezes debaixo do seu nariz. Me fez sentir coisas que eu nem sabia que era possível sentir e me fez perceber que você nunca me fez gozar. Eu sou uma mulher com vontades e estou a mais de uma década sem um orgasmo. Aliás... Estava. Desde que ele surgiu eu já tive tantos que até perdi a conta."

- "Mãe!!!" -- O Renan gritou desesperado

- "Ah filho, não tem mulher que mereça um homem como seu pai. Eu demorei tanto pra perceber isso, me submeti tanto a essa vida que eu achei que seria boa para todos que acabei me apagando. Mas não mais, agora eu sei que eu sou uma mulher viva e que gosta de sexo. Esse rapaz me tem nas mãos dele. Eu espero que ele nunca me peça isso porque não quero te magoar, mas se ele pedisse pra me comer na sua frente, da forma que você queria fazer com a mãe dele, humilhando ele, eu deixaria. Deixaria ele me comer como quisesse, onde quisesse e quantas vezes quisesse. Eu não tenho forças pra negar."

O Arnor levantou a mão e a porta se abriu mais uma vez. Minha mãe entrou acompanhada de um senhor. No instante em que ele entrou o Arnor se recolheu.

O segurança foi até o senhor e sussurrou no ouvido dele por alguns segundos.

- "Tire esse lixo daqui. Leve ele para a minha casa e me aguarde. E leve o moleque também."

O segurança mandou uma mensagem no rádio e instantaneamente outros homens entraram. O Arnor e o Renan foram levados da mesma forma que eu fui trazido. Minha mãe veio correndo na minha direção

- "Meu Deus... Felipe, o que aconteceu? Meu Deus..."

E então eu desmaiei.

Quando acordei estava em uma cama grande, demorei um tempo para me orientar. Tentei sentar na cama mas sentia muita dor no corpo ainda. Abri os olhos e depois de olhar ao redor eu soube aonde estava. O mesmo quarto de hotel em que fiquei com a Aline. Na mesma cama. Eu estava enfaixado e meio grogue, mas fui recobrando a consciência.

- "Filho? Você acordou? Filho?"

Minha mãe entrou pela porta e sentou na cama ao meu lado.

- "O que aconteceu?"

- "Você desmaiou e a Aline e o pai dela decidiram te trazer pra cá. Os médicos te examinaram e viram que nenhum osso foi quebrado e nada de sério aconteceu. Aplicaram uns remédios e ataduras e te deixaram descansar. Você está dormindo a umas vinte horas."

Levantei e consegui me sentar.

- "Por que você estava lá? Você me prometeu. Você ia se entregar..."

- "Filho, me perdoe mas tente entender. Ele disse que ia te bater, te surrar e até te matar. Disse que eu nunca mais te veria e eu fiquei com medo. Eu não soube como reagir, eu só queria te defender."

- "Eu preferiria ter morrido..."

- "Não fale isso, filho. Tudo deu certo no final. Nada aconteceu e agora nós estamos livres."

Fiquei em silêncio por um tempo, me acostumando com a dor

- "Aquela mulher te ama, filho... Ela fez tudo isso por você. Eu vejo como ela fala de você nesse tempo que estive aqui."

Eu dei a mão para a minha mãe que apertou meu braço todo de volta, se encolhendo em mim. Nada tinha acontecido. Eu não sabia bem ainda como lidar com tudo isso, nem sabia o que eu estava sentindo, mas eu queria ter ela perto novamente. Queria todas as minhas mulheres perto.

- "Ela sabe da gente?"

- "Sabe... Eu não ia contar nada, eu devo a minha vida a essa mulher agora. Mas a Sayuri deixou escapar. Essa japonesa quando abre a boca é fogo viu..."

Na hora meu coração acelerou. Ou ela se interessaria ou não iria mais querer saber de mim.

- "A Sayuri está aqui?"

- "Sim, elas estão na sala"

- "E... o que ela disse? Quando ficou sabendo"

- "Ela foi muito sincera, filho. Ela ficou chocada e disse que nunca imaginaria nada assim. Mas que ela não consegue resistir essa atração que ela sente por você e que independente de tudo ela quer te ter da forma que puder"

Nessa hora apesar da dor intensa eu senti meu pau subindo. A ideia de realmente ter as três para mim. Três mulheres maduras, três putas exclusivas. Não tem como isso não mexer com um homem.

- "Você chama elas aqui?"

- "Claro..." -- Ela disse me dando um beijo no rosto e saindo do quarto.

As três entraram e pareciam aliviadas em me ver sentado.

- "Oi, Felipe... Como você está? Eu sinto muito por tudo que aquele babaca fez" -- A Aline disse

- "Olá..." -- A Sayuri disse -- "... eu estava com saudade"

- "Sentem-se aqui na cama" -- Eu falei para as três.

A cama era tão grande que elas sentaram confortavelmente e me olharam.

- "Antes de tudo, obrigado Aline. Eu não sei o que seria da minha vida hoje sem você. Você salvou a minha vida de mais formas que eu poderia imaginar."

- "Não tem nada pra agradecer, eu que não conseguiria viver comigo mesma se algo acontecesse."

- "Ainda assim, eu te devo a minha vida. Eu sei que existe algo entre nós, e se você quiser, nós podemos continuar somente nós dois. Da forma que você sonhar. Eu te devo isso, eu sei que você sabe da relação que tenho com elas, mas você me deu minha vida de volta e preservou a dignidade da minha mãe. Então eu sou seu também."

Ela me olhou com uma expressão de choque. Como se não esperasse ouvir nada daquilo. Ela pensou no que eu disse por uns instantes e concluiu:

- "Não. Eu quero você da forma que você é, e eu não acho que você seria o mesmo se submetendo a um relacionamento assim. Eu quero o pacote completo. E sendo sincera, ouvindo as histórias da Sayuri eu fiquei muito curiosa para conhecer esse outro lado seu" -- Ela riu, mais tímida. E aí disse:

- "Mas já que você ofereceu..." -- Ela disse reticente -- "Eu gostaria de ter você só para mim um dia a cada mês. Pode ser assim? Um dia onde seremos só nós dois"

- "Mas é claro. Bom, então está decidido. Agora seremos nós quatro."

Elas sorriram entre si, e meu pau terminou de endurecer.

- "Você merece no mínimo um prêmio. Então teremos nossa primeira experiência aqui. Eu estou todo quebrado mas meu pau quer atenção, e vou deixar você dar pra ele."

Ela parecia constrangida mas interessada.

- "Sayuri, Lavínia. Tirem minha calça e libertem meu pau. A Aline vai mostrar pra vocês como que se chupa um pau direito. Quero que vocês aprendam a chupar igual a ela."

Elas obedeceram e meu mastro estava livre. A Sayuri começou a salivar e morder o lábio

- "Só a Aline pode me tocar agora, entenderam? Esse prêmio é só dela. E vocês não podem se tocar e nem gozar"

Ela parecia outra mulher, eu vi a sede nos olhos dela e ela me abocanhou como um leão. Ela ja conseguia engolir meu pau inteiro sem problema, mas agora parecia que ela queria mostrar para as duas o quanto ela era superior. Essa competição interna das três só poderia ser benéfica pra mim. A boca dela sugava com força e meu pau endurecia cada vez mais. Eu sentia a garganta dela engolindo meu pau. Olhei para baixo e vi aqueles olhos esmeralda me olhando e mesmo com a boca cheia ela conseguiu sorrir com os olhos. Ela estava feliz e eu também.

- "Nossa, como você não engasga? Ta no fundo da garganta" -- A Sayuri disse impressionada

- "Você não respira não, mulher?" -- Minha mãe disse também chocada com a performance

Eu sabia que não ia aguentar muito, e nem queria. Só queria dar uma recompensa pra ela, e pra elas não tem nada melhor do que uma gozada exclusiva. Atenção exclusiva no meio das "outras". Senti meu orgasmo chegando e não me fiz de rogado, soltei tudo na boca dela. Quando meu corpo contraiu com a gozada eu senti dor nas costelas. Ela engoliu tudo. Limpando a lateral da boca com os dedos e bebendo o pouco que ela deixou escapar.

- "Aprenderam? Quero que as duas consigam me chupar assim também."

- "Sim, senhor!" -- As duas disseram ao mesmo tempo.

- "Agora venham aqui, quero descansar com as minhas cachorrinhas."

Todos nos aninhamos, eu deitei nos seios da minha mãe, a Aline ficou deitada aonde estava, em cima do meu pau, e a Sayuri ficou do meu lado, acariciando meu corpo.

Continua...

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Comentários

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Poderia fazer a aline ser mais dominadora no dia em q ela tiver a exclusividade do protagonistas. Tipo pegar ele de surpresa dps da aula, abusar um pouco dele no carro, levar ele pra um motel, prender ele em uma cadeira e dar a ele uma mamada e uma punheta na qual sempre que ele vai gozar ela para e impede, deixando ele cada vez mais aflito, nervoso e com mais tesão.

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Autor sabe trabalhar muito bem montanha russa de emoções.

De ódio, agonia, sofrimento e desesperança para o alívio da mais profunda e maravilhosa satisfação.

no último momento seu A's chegou para acabar com aquela imundice.

Esse capítulo mostrou o quao desgraçados, malditos e repugantes o pai e o filho são.

Espero que no decorrer dos episódio eles paguem pelos os multiplos est*pros que pretendiam fazer com lavinia; não só com um surra bem tomada e ainda serem forçados a assistirem a aline completamente submissa servindo todos os caprichos sexuais do protagonista.

o interessante que a aline deixa escapar essa possibilidade nessa passagem do texto:

"...mas se ele pedisse pra me comer na sua frente, da forma que você queria fazer com a mãe dele, humilhando ele, eu deixaria. Deixaria ele me comer como quisesse, onde quisesse e quantas vezes quisesse. Eu não tenho forças pra negar."

o conto fecharia com chave de ouro.

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Muito bom, exatamente como eu imaginei.

Eu nem lembrava das outras duas mulheres que o pessoal citou aí.

Vamos ver o que mais o pau de mel vai ganhar

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Perfeito, ansioso pelo próximo espero q adicione sexo anal

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Fortes emoções nesse capítulo. Kkkk

Bem, já são 3 cadelinhas, falta ainda a outra professora e a cliente de masssgem da mãe. Ô vida boa esse moleque tem. Kkkk

Fantasias e fetiches muito bem narrados em um excelente texto. Meus Parabéns!

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História sensacional e só melhora.

Parabéns e obrigado caro autor!!!

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Como eu suspeitava, a Aline era a dona da porra toda.

Agora aguardemos o próximo, será que fará uma visita para a professora de literatura?

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