Karma

Um conto erótico de Leliouria
Categoria: Heterossexual
Contém 1505 palavras
Data: 04/04/2024 17:03:10
Última revisão: 04/04/2024 17:06:37

Durante a faculdade, em alguma atividade prática conheci a Alessandra, e a primeira impressão que tive não foi das melhores, arrogante, elitista, me lembro de olhar as mãos dela, com uma ferida de manicure ou de pele solta que ela mordia ansiosamente, e nada nela me parecia atraente, me passava uma sensação de mau espírito e desleixo espiritual.

Ela fazia parte de outro grupo, e nosso contato era pequeno, não fazia questão, nem ela, de manter qualquer tipo de estreitamento.

O tempo passou, semestres, e mais adiante, passaríamos por um estágio obrigatório, onde nos mudaríamos para uma cidade local próxima, e ali acompanharíamos os atendimentos hospitalares e ambulatoriais locais.

O local, uma casa providenciada pela universidade, segurança, cozinheira, tudo ali era disponibilizado.

Por uma obra do destino, três grupos por vez passavam por este estágio, e tanto o meu grupo quanto o da Alessandra passariam este mês.

Logo de início nada diferente, começamos a realizar as atividades, íamos e voltávamos cada um respeitando os horários dos locais em que cada um estagiava, aos finais de semana sem atividades, a maioria, pra não dizer todos, retornavam à cidade da faculdade, onde tinham seus apartamentos, suas coisas, seus esquemas. Eu vinha de carona, e quase nunca voltava, tendo ali as mesmas coisas que tinha em casa, cama, notebook, era comum eu ficar sozinho aos finais de semana, comia pelas redondezas, e fazia amizade com os moradores locai que logo conheci.

À noite, quase sempre a maioria dos três grupos se reunia na casa, fora aqueles que estavam de plantão, e fazíamos churrasco, bebíamos, vez ou outra acompanhados pelos professores locais da cidade que nos orientavam.

Em uma destas reuniões noturnas, pude ver a Alessandra, mais gentil, menos arrogante, e vestida normalmente como nunca tinha visto, cabelos loiros, mas escuros, quase dourados, longos mas que sempre mantinha presos num coque, a pele branca, um tom mais corado que o pálido, 1,65, 70 kgs, seios pequenos, quadril largo e curvilíneo, coxas grossas, que estranhamente não se tocavam, tinha uma abertura bem distinta que dava caminho a um formato retangular entre as pernas, coxa, linha da buceta, e coxa.

Os olhos, de um verde aguado, olhos grandes e proeminentes, lábios carnudos, da mucosa rosada, furinho no queixo, covinhas nas bochechas.

É difícil dizer se ela se tornou atraente pra mim por todas essas características físicas angelicais que eu mesmo me recusei a ver pela aura que ela exalava, ou se pela nova atitude reformulada, mas com certeza as duas coisas juntas resultaram em um aumento expressivo do meu interesse por ela, como mulher.

Nos churrascos o nosso contato ainda era pouco, e ela sempre permanecia próxima das suas colegas de grupo.

Em um dia especifico, estava de plantão no hospital local, e Alessandra era minha companheira de plantão, apesar de atento, não conseguia parar de olhar os lábios, a beleza do rosto, enquanto passava e discutia os casos da enfermaria.

Com tudo estabilizado, o plantão tranquilo de cidade pequena, passamos boa parte daquele plantão no repouso, uma cama de beliche, que ela optou por ocupar a cama superior.

Deitado em baixo, vez ou outra olhava pro fundo da cama dela, e imaginava ela ali em cima, tão próxima, mas tão distante.

Ali deitado/sentado, lendo um livro de radiologia (que sempre foi meu ponto fraco), ouço ela dar algumas fungadas, como um choro baixo:

-Tudo bem aí Alessandra?

-Tudo, não é nada não.

Pensando em como adentrar a mente, elaboro algumas abordagens mentalmente:

-Olha só Alessandra, mais isolado que isso difícil, perto do resto do pessoal, eu sou de longe o mais antisocial da turma, mas não sou burro, me parece que você não está bem, agora de mim coisas não vazam, porque não tem pra onde vazar, se quiser conversar, estou a disposição.

Vários minutos se passam no mais absoluto silêncio, entendo que ela não quer se abrir, e volto a ler meu livro.

No meio da leitura:

-Ah é meu namorado.

-Hummm?

-Eu namoro ele desde a época da escola, lá da minha cidade.....eu estou aqui estudando, longe, tomo todo cuidado do mundo.....e ele fica saindo pras festas lá, como se eu não fosse descobrir, todas as minhas amigas de infância lá me avisam....toda vez.

-Olha Alessandra, quer a minha opinião sincera? Devolve na mesma moeda, não to falando pra você trair ele, mas se liberta, pega as meninas da turma e vão pras festas pô, tira foto, põe no facebook, pra ele ficar esperto. Te garanto que rapidinho ele tá pegando o carro e vindo pra cá com presentinho e a porra toda pra ficar contigo.

Ela dá uma risada, e consigo perceber a voz talhada de choro:

-Sabe, a primeira vez que eu te vi eu te achava muito cuzona.

-Eu???? Porque?

-Não sei, meio arrogante, sei lá.

Ela para um pouco, pensa:

-Eu sei, já me falaram isso antes, eu estava tentando melhorar, mas é meu jeito, não é como se eu fosse assim de verdade.

-E funcionou, eu assustei quando te vi aqui, parecia outra pessoa.

-Verdade???

-Verdade, você é gente boa pra caramba.

-Ai brigada.

Ela para mais alguns minutos, ouço ela se movendo acima, e continuo lendo, quando ela interrompe, com a voz chorosa de novo:

-Ele me traiu.....esse final de semana.

Calculo a fala, sem querer dar um passo em falso:

-Mas tem prova disso aí Alessandra? As vezes uma dessas "amigas de infância" ai tá é querendo furar seu olho.

-Eu tenho, foto e tudo, várias me mandaram, eu confio em todas......

Paro tentando pensar em algo pra dizer:

-Bom, aí o buraco é mais embaixo, se eu fosse você eu terminava, tu é nova, morando aqui sozinha, o mundo é seu. Já ouviu falar de karma?

-Já sim.

-Pois é teu namorado precisa de uma boa dose de karma bem no meio da fuça.

Ela ri de novo chorosa, e diz ainda chorosa:

-Você me disse que me achava cuzona, mas eu achava você um gatinho rsrsrs.

Como um caçador vendo a presa imóvel, em posição de abate perfeita, silêncio absoluto, apenas o dedo no gatilho já tensionado respondo:

-Verdade? E porque não desce aqui então e vamos resolver esse karma?

Ela fica mais alguns minutos ali parada, pensando, e logo vejo os pezinhos na borda da cama enquanto ela se senta.

Ela pula, e fica em pé ao lado da beliche.

Puxo ela pelo cos da calça e arrasto pra cama, vejo o rosto perfeito dela, enxugo as lágrimas, os lábios carnudos, as covinhas, o cabelo dourado, com um sorriso safado no rosto contamino ela a dar um sorriso safado também, nos beijamos, e conforme o clima esquenta, paro tudo, me levanto, coloco o encosto da cadeira na maçaneta da porta do repouso, me viro olho ela ali deitada já mordendo os lábios, tiro a camisa, desligo a luz, e volto pra concretizar o plano de vingança.

Os seios pequenos, dos bicos rosados, o rabo perfeito de quatro, com as coxas separadas, dando a visão da bucetinha rosada bem exposta, a boca macia que mamava tão gostoso só me faziam pensar (este cara não faz a menor idéia da cagada que ele fez).

Na beliche inferior do repouso eu comi ela, várias e várias vezes, engoliu meu gozo, tomou leitada na bucetinha, no cuzinho, as bochechas vermelhinhas, suadinha, cansada de gemer baixinho, mas claramente satisfeita. Deitados, enquanto apreciava a beleza dela eu pensava (que mulher perfeita, obediente, não se recusou a nada, deu e proporcionou prazer com uma habilidade incomum, pra casar, com certeza).

Depois do plantão, voltamos à casa, e a diferença foi instantânea, nos churrascos, ela sempre vinha se sentar ao meu lado, enquanto bebíamos, conversávamos e ríamos.

Não tivemos oportunidade de fazer nada com a presença dos outros grupos ali, mas ela sabia que eu ficava na casa aos finais de semana, e logo no primeiro final de semana ela ficou. Ficamos os dois, com a casa enorme para nós dois. Transamos em cada pedacinho livre de câmeras, nos quartos dos colegas, na área externa em ângulos específicos.

Vi a tristeza dela se transformar em pura luxúria nos olhos verdes perfeitos dela, um mês inteiro onde na primeira oportunidade ficávamos engatados como animais tentando garantir a sobrevivência da espécie.

Toda segunda ela ia para suas atividades inchada, gozada, e feliz, e o mesmo pra mim, sempre com aquela dor gostosa no pau de ter roçado forte fundo dentro dela, me lembrando o tempo inteiro.

O estágio acabou, no último dia as últimas fodas foram especiais, a cada gozada ela fazia questão de olhar nos meus olhos enquanto o sêmen invadia ela.

Partimos de volta a nossa rotina na cidade da faculdade, e não falamos mais sobre isso, tirando eventuais trabalhos e contatos breves em que via naqueles olhos verdes a lembrança do meu leite mudando discretamente a expressão facial dela.

Ainda hoje mantemos contato por Mídias sociais, mas nas poucas vezes que interagimos, sempre de maneira profissional.

________________________________________

Para contato, sugestões, idéias, pedidos:

cyrusignis@hotmail.com

Obrigado aos que acompanham.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 12 estrelas.
Incentive Leliouria a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de LeliouriaLeliouriaContos: 46Seguidores: 27Seguindo: 16Mensagem I was born an original sinner. I was borne from original sin.

Comentários

Foto de perfil genérica

Achei lindo o seu conto, muito bem escrito, amei.

Dei três estrelinhas.

Beijinhos da titia Sueli Brodyaga 😘😘😘😘😘😘😘

1 0