Vem de chicote, algema e corda de alpinista: a novinha de 1.42 do Tinder é sadomadoquista

Um conto erótico de João
Categoria: Heterossexual
Contém 2030 palavras
Data: 18/05/2024 13:34:53

Para começar, essa é uma história real que eu estou transformando em conto, então talvez não seja tão elaborada e com tantos “plots twists” como alguns contos aqui. Me apresentando, meu nome é João e eu trabalho no mercado financeiro. Eu sou um cara normal, trabalho em um banco aqui em São Paulo, e na época em que tudo isso aconteceu, tinha uns 25 anos. Eu tinha acabado de sair de um relacionamento que, bem, vamos apenas dizer que foi uma experiência que preferiria esquecer. Para superar, mergulhei de cabeça no Tinder, colecionando matchs e saindo quase toda semana com uma menina diferente, buscando o novo amor da minha vida.

E foi assim que dei match com Júlia. Confesso que me chamou a atenção o fato de que a única informação em seu perfil era sua altura: 1,45. Eu, que sempre tive uma queda por mulheres baixinhas, e nunca fui muito seletivo nos meus critérios, não hesitei em dar “like” no perfil dela. Nas fotos ela parecia bem bonitinha, ela tinha o cabelo curto, moreno com apenas um tira pintada de roxo, a pele dela era mulata com uma cor muito bonita, e ela era bem magra, o que para o Tinder, já era um bela vantagem comparativa com os matchs que eu normalmente saía. E diferente da maioria dos meu matches nessa merda de aplicativo, a conversa fluiu de forma natural e descomplicada com Júlia. Discutimos sobre nossos trabalhos, filmes e séries favoritos e o que gostávamos de fazer.

Uma informação que vai ser importante para o futuro dessa história é que na época, como tinha acabado de terminar com minha namorada, eu estava morando com a minha mãe. Minha mãe, que nos anos 70 era hippie, sempre foi muito tranquila com eu trazer meninas para o apartamento, e quando eu tinha visita ela nem saía do quarto para não me atrapalhar.

Voltando para Júlia, a conversa ia tão bem, que em menos de uma semana eu chamei ela para sair. Ela disse que antes da gente se encontrar pessoalmente, ela precisava me confessar uma coisa. Eu pensei: “Lá vem”. Sendo um perito em Tinder, eu já imaginava uma revelação escabrosa como falar que na verdade era trans, ou que todas as fotos dela eram fakes, ou que o nome dela na verdade era Ricardo e ela era um catfish… quando você está nesses aplicativos de relacionamento, qualquer coisa pode acontecer. Envergonhada, Júlia me confessou por mensagem que ela tinha na verdade apenas 1.42 de altura. Eu até rida sua grande revelação. Para mim 3cms não fariam diferença alguma (bom, acho que dependendo do lugar podem fazer).

Falei que ela não precisava se preocupar com isso, e que nosso encontro ainda estava de pé, mesmo se ela tivesse 1.39 de altura. Ela riu, e disse que naquela semana só conseguiria sair na sexta-feira. Eu tinha marcado de viajar com uns amigos para a praia na sexta, então não era um dia tão bom para mim. Mas, como eu estava ansioso para conhecer ela pessoalmente, marquei com ela na sexta-feira mesmo em um bar na paulista, que era perto do meu trabalho e do apartamento da minha mãe, sabendo que eu teria horas contadas para fazer esse encontro funcionar.

E como faz alguns anos que essa história aconteceu, confesso que nem lembro muito bem como foi esse encontro. As únicas coisas que eu lembro é que a gente dividiu uns quatro litrões de cerveja, discutiu nossas experiências passadas no Tinder e jogou conversa fora. Em uma certa hora, eu precisei ir ao banheiro, mas antes, brinquei com ela que se o encontro estivesse ruim, aquela era a oportunidade dela de fugir.

Para meu alívio, quando voltei do banheiro ela estava ainda sentada na mesa, mexendo no celular. Eu cheguei por trás dela, fiquei meio de cócoras para ficar na altura dela, e dei um beijo nela ali mesmo, que foi bem sem jeito e coordenação, mas pelo menos foi correspondido. Não é exatamente a cena mais romântica de um livro do Nicholas Spark, mas, pelo menos aquele encontro diferente da maioria que eu tinha no Tinder, estava num caminho bom.

A gente ficou um tempinho se beijando ali mesmo no bar. Já estava ficando tarde e acho que nós dois já estávamos com bastante vontade de aprofundar aquele rolê, então eu sugeri de ir para o meu apartamento (obviamente não contei para meu date do Tinder que na verdade ela estava indo para o apartamento da minha mãe). E foi nesse caminho até a casa da minha mãe que eu percebi o primeiro “red flag” de Julia.

Nós passamos na frente do prédio do banco, e eu comentei com ela que trabalhava ali. Ela ficou meio em choque e contou que uma de suas amizades coloridas trabalhavam naquele prédio. Eu, como sou curioso para caralho, perguntei o nome e acabei descobrindo que era um estagiário do banco que trabalhava no mesmo andar que eu, chamado Lucas. Ele era um menino bem quietinho, meio gordinho, e a única coisa que eu sabia sobre ele era que ele gostava bastante de quebra-cabeças e criptografia, o que eu achava bem peculiar.

Mas, não era tão peculiar quanto às informações que Júlia me revelou sobre o pobre estagiário. Em minha defesa, eu juro que não pedi mais detalhes, ainda mais quando descobri que era um cara que trabalhava no meu setor. Júlia começou a me contar com detalhes como o estagiário gordinho do meu trabalho era um mestre de bondage e que ele tinha um pirocão que fazia ela gozar horrores. Ótimo, ela tinha acabado de destruir qualquer chance de eu no resto da minha vida olhar para o Lucas e não imaginar ele amarrando mulheres com o pinto enorme de fora.

Se tem alguma moral essa história é que minha vida seria mais pacífica se eu soubesse a hora de desistir. Mas, mesmo depois de ouvir aquela história bizarra, a única coisa que eu fiz foi falar para a gente apertar o passo, porque estava quase na hora que eu tinha marcado com meu amigo de ir para praia. A gente chegou no apartamento com o tempo certinho de fazer alguma folia, depois pegar um uber, e viajar.

A gente foi para meu quarto, deitou na cama e começou a se beijar. Eu já bastante “acalorado” com a situação, ia passando minha mão pelo corpo dela, vendo se ela já estava pronta para começar a próxima etapa daquela pegação. Sem muita enrolação, Júlia permitiu que minha mão entrasse dentro da calcinha dela. Eu fazia uma previsão do tempo, checando a umidade e temperatura da região. Júlia gemia de forma meio exagerada quando meus dedos passavam no clitóris dela, e sem cerimônias nenhuma pediu: “Me come, Mateus”.

Se você voltar para o primeiro parágrafo desse conto, você talvez vá perceber que meu nome é João, não Mateus. Ela não lembrar do meu nome foi a segunda “red flag” daquele encontro, que mais uma vez tive a capacidade de ignorar totalmente, já que a vontade de continuar era maior do que o pequeno detalhe daquela menina não saber quem eu era. Eu arranquei rapidamente minhas roupas, como se ela fosse mudar de ideia caso descobrisse que eu não era o Mateus, puxei ela para a beirada da minha cama, e até estranhei o quão leve aquela menina de 1.42 de altura era. E assim, com eu de pé próximo a beirada da cama, agarrei as pernas dela, coloquei no meu ombro, e comecei a meter nela.

“PUTA QUE PARIU RODRIGO! COMO VOCÊ METE GOSTOSO. BATE NESSA PUTINHA, BATE!”, Júlia começou a gritar do nada. Eu não estava preparado para um grito daquele. Embora Júlia não soubesse, naquele momento, nós dois estávamos transando no apartamento da minha mãe, com a minha progenitora no quarto ao lado, e seria muito difícil para ela ignorar o barulho se Júlia continuasse falando naquela altura..

Ok, o que tinha começado como um encontro decente de Tinder, agora definitivamente não estava indo como esperado. Eu tinha algumas opções naquele momento, talvez a mais razoável seria pedir para ela não gritar por causa dos vizinhos. Mas, eu tinha 25 anos, e claramente não era muito bom em tomar decisões. Sem falar nada eu só obedeci o que ela me pediu, dando uns tapas de leve no bumbum dela.

“NÃO! BATE COM FORÇA RODRIGO!”, Júlia continuou a gritar. Nessa hora eu até olhei para o lado para ver se algum Rodrigo estava no apartamento sem eu saber. Como só estávamos nós dois, por eliminação, cheguei a conclusão que ela achava que meu nome era Rodrigo. Entendo melhor como funcionava a cabeçinha da menina que eu tinha conhecido algumas horas atrás, com uma mão eu comecei dar um enforquinho de leve nela, enquanto a outra usava para marretar seu bumbum com o máximo de força que conseguia. “VAI CARALHO, METE MAIS FUNDO”, Júlia berrava no apartamento da minha mãe. Eu só olhava para mim mesmo me perguntando como eu iria satisfazer esse pedido, já que tudo que eu tinha, já estava dentro dela.

Decidi mudar de posição, talvez com ela por cima de mim, ela entendesse melhor as limitações do meu corpo. Ela cavalgou em mim como se estivesse competindo no Derby de Kentucky. Ela se mexia tão furiosamente, que eu temia que algum momento ela fosse me machucar. Júlia continou com seu monólogo no máximo de decibéis que conseguia: “AI LUCAS QUE DELÍCIA TO GOZANDO!”. Bom pelo menos Lucas, eu sabia quem era.

“ME COME DE QUATRO, LUCAS”, Júlia pediu de forma não tão educada. Ela se posicionou na minha cama, e eu meio assustado com tudo aquilo que acontecia, tentava acompanhar o ritmo dela, buscando a performance da minha vida, enquanto macetava aquela menina o mais forte que conseguia. Mas, era difícil me concentrar. Naquele momento, eu não estava mais tão preocupado se minha mãe tinha ou não ouvido os berros que vinha do meu quarto, ou até mesmo,se ela estaria se perguntando quantas pessoas estavam no meu quarto. Minha preocupação maior agora, era terminar o mais rápido possível aquele ato para evitar que os vizinhos chamassem a polícia.

Finalmente, eu consegui me libertar das amarras sociais da minha mente que se preocupava em como eu iria viver o resto da minha vida vendo minha mãe e meus vizinhos depois da carnificina que tinha ocorrido no meu quarto, e gozei comendo a Júlia de quatro. Aquela transa tinha durado bem mais do que o planejado, e eu já estava atrasado para sair de casa e encontrar o meu amigo, e para piorar Júlia acabara de dar uma cabeçada no espelho do meu quarto.

Calma, vou explicar o que aconteceu. O que eu não havia percebido, porque eu sou a pessoa mais desligada do mundo, é que: embora os 2 litros de cerveja não tivesse quase nenhum efeito em mim, estavam tendo um efeito colossal naquela menina de 1.42 de altura. Júlia estava colocando roupa e admirando seu próprio reflexo, quando, em decorrência da sua embriaguez, tombou para frente, dando de cara com o espelho. Eu desesperado segurei a menina, preocupado se teria que a levar para o hospital, e até aquele momento eu nem sabia que ela estava nesse grau de embriaguez. Para minha sorte, só tive que coletar os cacos de vidros quebrados no chão, já que minha ficante se levantava sem nenhum arranhão.

Para acabar a noite, dividimos um Uber até o metrô. E vou dizer que talvez foi um dos momentos mais constrangedores da minha vida. Júlia não satisfeita com destruir minha reputação para o prédio inteiro, ela agora queria diminuir minha nota no Uber. Ela subia no meu colo, me dando uns amassos, fazendo um pequeno show para o nosso motorista. Eu pedia delicadamente para que ela se comportasse, até pelo medo do que aquele senhor pudesse fazer se começassemos uma sessão de sexo no carro dele. Por fim, depois de um longo tempo, finalmente chegamos no nosso destino, nos despedimos com ela me beijando e falando que a gente deveria marcar mais um encontro, e eu com sorriso amarelo no rosto, concordando, e fugindo dali para nunca mais ver Júlia novamente.

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