Macho gaúcho me transformou em putinha de calcinha- Parte 7- Além de puta, virei corno!

Um conto erótico de Rafa Porto
Categoria: Gay
Contém 3854 palavras
Data: 20/05/2024 17:52:56
Última revisão: 02/06/2024 01:30:01

Vale ler as partes anteriores, para entender melhor o contexto!

-Dudi? Eeei, Eduardo? Você tá prestando atenção no que eu tô falando?

Eu e a Letícia caminhávamos no Parque do Ibirapuera, durante uma manhã ensolarada de sábado. Quem nos visse de longe, poderia até pensar que a gente formava um belo casal. Jovens, bonitos, bem-sucedidos, sem nenhum motivo para se preocupar. Mas a verdade é que nossa relação, já há muito tempo longe da perfeição, estava cada vez mais desgastada…

Não me orgulho disso, mas sou sincero quando digo que, desde o dia em que o Dani entrou na minha vida, só conseguia pensar no meu macho gaúcho. E depois que os outros moleques do fut ficaram sabendo do meu segredo, minha situação se complicou mais ainda! O tanto que aqueles caras usavam e abusavam de mim não era brincadeira. Tinha até ganhado o apelido de “Dudinha da galera”, de tanto que eles me viam como uma putinha a serviço dos verdadeiros machos do time. Isso sem falar nas vezes em que, obviamente, transava só com o Dani (que era visto por todos como o “meu dono”) ou com o Will, o único outro cara para quem o gaúcho me liberava de vez em quando.

Com tanto homem na minha vida, o tempo para a minha namorada ficava cada vez escasso. Mas eu ainda tinha certo apego pela nossa relação. Talvez porque continuasse a gostar da Letícia de alguma forma. Ou talvez por ainda não estar pronto para me desfazer da minha pose de machinho hétero e mergulhar de cabeça em um relacionamento com outro cara:

-Desculpa Lê, sei que ando distraído, o trabalho tá foda- usava essa mentira deslavada toda vez que queria me desvinchilhar de uma reclamação dela.

-Seu trabalho sempre foi foda, Eduardo- ela me respondeu seca- agora é sempre assim, você parece que nunca tá presente. Eu falo com você e você não tá nem aí.

Ela tinha razão. Eu sei que ela tinha. Mas ao mesmo tempo não tinha paciência para aguentar aquele papo, nem coragem para tomar qualquer decisão que fosse quanto à minha vida amorosa. Estava preparando uma resposta atravessada para ela, quando fomos surpreendidos por um um velho conhecido:

-Olha lá, aquele não é..-

-Sim Lê, é ele mesmo. É o Will.

E vimos então o ex-namorado da Letícia e meu parceiro do fut- dentre outras coisas- se aproximando para nos cumprimentar. Ele estava correndo na pista sem camisa, ostentando o corpo atlético. Sua pele bronzeada brilhava à luz do sol da manhã. Usava um calção branco do Palmeiras, e um detalhe fisgou a minha atenção: o Will, que era dono de uma senhora pica de 24 cm dura, parecia estar correndo sem cueca! Aquela rolona balançava indiscreta, sem medo de ser feliz. Me controlei ao máximo para manter minha pose da frente da Letícia, mas meu instinto de puta já estava aflorando..

-Que coincidência!- ele disse. A pica parecia a tromba de um elefante, de tanto que marcava no calção- quanto tempo que não te vejo, Lê!

-Nossa Will, sim!- minha namorada cumprimentou meu amigo com um beijinho na bochecha- bom, pelo menos o Dudi você tem visto né, do jeito que ele sai com os meninos do futebol o tempo todo!

-Ah sim, ele é muito popular entre a rapaziada!- o Will falou isso lançando um sorrisinho maldoso na minha direção- mas nossa Lê, com todo respeito, você tá super bem, hein?! Continua malhando como na época da facul?

E nisso ele admirou o corpo da Letícia de cima a baixo, mordendo a linguinha de tesão. Não conseguia acreditar: aquele descarado estava cantando minha mina bem na minha frente! Quando dei por mim, eles estavam envolvidos em uma animada conversa entre si, se esquecendo da minha presença. O Will chegou ao ponto de chamar a Letícia de “gata” e “bebê” durante o papo, enquanto ela ria sem jeito, fazendo charme. O ápice foi quando ele fez uma piada sobre um conhecido deles na faculdade e a Letícia, ao rir, deixou cair a mão no braço forte dele. A tensão sexual de ex-namorados que ainda sentem atração um pelo outro era evidente. E eles não faziam questão nenhuma de esconder:

-Poxa Lê, que prazer te reencontrar! Vocês vão no casamento do Fred mês que vem, né?

-Vamos sim!

-Beleza, a gente se vê lá então! Tchau, gata!- e os dois trocaram um último abraço, dessa vez mais apertado- ah, tchau Du! Te vejo lá no casamento do Fred também, parça!- ele disse me dando um toque de mão, parecendo se lembrar da minha existência. Depois de se despedir, voltou a correr e desapareceu da nossa vista.

Bem que ele tinha me avisado que ia partir para cima da Letícia! Na minha vida inteira, nunca permiti que qualquer cara sequer pensasse em chegar em uma mina minha daquele jeito. Mas de repente, um outro homem tinha sido confiante- e debochado!- o suficiente para passar por cima da minha “autoridade” de namorado. E a Letícia então, que se fazia de séria, tinha flertado com gosto, aproveitando a oportunidade de ferir meu ego! Mas também, verdade seja dita, era difícil resistir a um macho gostoso como o Will. Foi apenas ele ter ido embora, me lembrei do suor escorrendo pelo corpo definido, das pernas torneadas, e claro, daquela pica de cavalo. Ai como eu queria mamar ela de novo, sentar naquele cacete grosso até estourar as…

“Caralho Eduardo, não dá nem dois segundos e você já tá pensando em pau de novo”, pensei comigo mesmo, enquanto ia embora do parque com a minha namorada.

Não comentamos nada sobre aquele episódio nos dias que se seguiram. No começo fiquei irritado com a situação, mas o tempo foi passando e resolvi deixar quieto. Desde aquele dia no parque, o humor da Letícia mudou da água pro vinho. Se antes ela aproveitava qualquer oportunidade que surgisse para reclamar de como eu estava aéreo, passou a não tocar mais no assunto. Deixamos de trocar mais farpas, e a Letícia voltou até mesmo a ficar simpática comigo outra vez.

Mas não pude deixar de notar que ela também estava mais distante. Sua atenção, assim como a minha, parecia ter sido capturada por outras coisas…

A data do casamento do Fred foi se aproximando. Todo mundo comentava que seria um evento épico! A cerimônia e a festa aconteceriam em uma propriedade da família do meu amigo, no interior de São Paulo. Pelo o que a galera comentava, era uma verdadeira mansão, com piscina olímpica, quadra de tênis e até um estábulo para os cavalos!

A Letícia não continha a expectativa para o casamento. Pouco tempo antes, ela tinha se tornado uma amiga próxima da Nicole, a noiva do Fred. Por conta disso, de última hora, foi chamada para ser uma das madrinhas- o que significava que eu iria ter que acompanhá-la como padrinho! Pela amizade com a noiva, minha namorada estava sempre a par de todas as novidades do casamento, que ela me repassava alegremente. Aquele lenga-lenga de sempre: o bolo de não sei quantos andares, a música da primeira valsa do casal, a viagem de lua de mel (que seria para a Itália), e, claro, o vestido da noiva, que a Letícia me garantiu ser “maravilhoso!”, e mais outros tantos detalhes que não prestei a menor atenção.

“Um casamento de princesa”, uma vez ouvi a Letícia comentar pelo telefone com uma outra amiga, que também ia na cerimônia. Mal sabia a “princesa” que o futuro maridão dela gostava mesmo era de macetar um dos padrinhos no sigilo!

Quase toda a rapaziada do time tinha sido convidada. O Dani era o único que não poderia ir, por conta do batizado do sobrinho dele, que aconteceria no mesmo final de semana em Porto Alegre. O gaúcho, festeiro como era, até sentia de faltar no “casamento do ano”, mas ele estava infinitamente mais animado para ser padrinho. O Dani sabia ser safado como ninguém, mas àquela altura eu também já conhecia muito bem o seu lado sentimental, algo que para mim tornava ele ainda mais atraente.

Um pouco antes dele viajar, conversamos por telefone:

-E aí guri, ansioso para o casamento amanhã?

-Opa, claro! Depois te conto como foi! Mas só achei estranho que não teve despedida de solteiro do Fred, porque a Letícia foi na da Nicole!

Ele riu alto ao ouvir minha resposta:

-Bah, tu não ficou sabendo? Teve despedida do Fred sim, semana passada!

-Ué, e por que não me convidaram?

-Ah, sabe como é, né? Só podia ter guri na despedida. Não tinha espaço para uma mocinha que nem ti!

Realmente, eu não era mais levado a sério como homem naquele time! Nem mais convidado para os rolês “dos caras” eu estava sendo chamado mais!

-Mas fica tranquilo: não tinha uma menina da festa mais tesuda do que a “Dudinha da galera”! Falei isso pro Fred e pro Will e sabe o que eles disseram? Que teria sido muito melhor ter feito a despedida contigo no lugar!

Saber que aqueles machos preferiam ter feito a despedida comigo me deixou em um nível absurdo de tesão:

-Porra Dani, você bem que podia voltar logo, né?- admiti minha saudade antecipada.

-Te acalma, Du. Logo teu gaúcho tá de volta- ele me respondeu, usando aquele tom tranquilo que sempre me inspirou confiança.

-É bom mesmo! Mas pelo menos agora a Letícia não tá de mal-humor daquele jeito, então tá mais de boa de aguentar. Aliás, te contei que dia desses eu tava com ela no parque e a gente encontrou com o Will? E os dois ficaram de conversinha na minha frente? Filhos da puta!

-Bah Du, capaz que tu deu de ter ataque de ciúme da Letícia!- ele comentou rindo- sério que depois de tudo o que aprontamos, tu vem bancar o machão ofendido agora?

-Ah, também não é bem assim, pô! Dani, tô te falando, os dois quase se esfregaram na minha cara! Tudo tem limite!

O Dani, que até então estava descontraído, me respondeu mais sério, mas ainda calmo:

-Olha Du, sendo sincero, acho que tu podia aproveitar essa situação para repensar um pouco as coisas. Já não é de hoje que eu queria conversar contigo sobre o que a gente quer pro futuro. Acho tesão demais essa história de sigilo, tu bem sabe, mas será que essa é mesmo a melhor opção daqui pra frente?

Aquela era a primeira vez que o Dani usava essas palavras. Ele já tinha comentado outras vezes para eu largar a Letícia e assumirmos nossa relação. Mas ele era sempre tão zoeiro, não imaginava que passasse de mais uma brincadeira. Mas daquela vez a conversa prometia tomar uma outra direção:

-O que você quer dizer com isso, Dani?

Senti ele respirando mais fundo do outro lado da linha, tomando coragem pra falar:

-Du, eu gosto de você. Pra valer. E guri, vou te falar a verdade, eu não me contento mais com umas saidinhas durante a semana não.

E abaixando um pouco a voz, provavelmente para o pessoal da sala de embarque do aeroporto não ouvir:

-Porra, eu quero ser teu homem. Teu macho. 24 horas por dia, 7 dias da semana. Quero chegar em casa do trabalho e ter você me esperando de calcinha, prontinha pra levar vara! Quero te ter só pra mim, sem dividir com aquela lá! TODO dia, entendeu? Pronto, é isso que eu tô querendo te falar faz um tempão!

Confesso que até estremeci quando ouvi aquela declaração, tão honesta e safada ao mesmo tempo. Por um lado, aquilo era tudo o que eu queria. Só Eu e o Dani, sem mais aquela tensão de sustentar um relacionamento que tinha se tornado de fachada com a Letícia. Mas por outro, eu ainda tinha medo de me jogar em algo tão novo pra mim. Não, eu não me sentia pronto:

-Dani, a gente conversa melhor quando você voltar pra São Paulo. Agora não tô com cabeça- foi o que consegui dizer naquela hora.

Depois de um breve silêncio, ele me respondeu. Senti a pontada de decepção na sua voz:

-Tá bom, guri. Tá na hora do meu voo já. Bom casamento aí, se cuida- E desligou o celular.

Nunca que uma conversa nossa tinha terminado desse jeito, sem a gente se acertar. Detestava esse sentimento, de ficar em um clima estranho com alguém que gostasse tanto. “Bom, o jeito agora é esperar ele voltar de viagem”, pensei. Pelo menos, ia ter um final de semana animado pela frente. Assim ia ter tempo para espairecer a cabeça antes de me resolver com o Dani.

No dia do casamento, saí de casa com a Letícia bem cedo: a cerimônia seria só no final da tarde, mas os padrinhos tinham que chegar antes para se arrumarem. Ela estava exalando bom-humor, conversando no caminho mais uma vez sobre todos os detalhes da festa. Me esforcei para ouvir pela milésima vez aquela conversa furada. Comecei a me perguntar se toda aquela exaltação era por conta do casamento, ou se haveria mais algum motivo…

Depois de algumas horas de viagem, chegamos na propriedade dos pais do Fred. Minhas expectativas quanto ao lugar, que já estavam altas, foram superadas! A casa era sensacional: enorme, em estilo colonial, parecia um cenário de novela de época. Os jardins meticulosamente bem cuidados, se estendiam pela frente da sede. Atrás, tinha um espaço aberto bem amplo, onde aconteceria a cerimônia e a festa. De lá era possível ver as quadras de tênis e a piscina olímpica, que ficavam em um patamar mais abaixo, além de uma vista de tirar o fôlego da represa que havia ali perto. A casa parecia aguardar em expectativa pelo casamento, com aquele zum-zum dos funcionários correndo atrás dos últimos preparativos.

A cerimônia transcorreu normalmente. Tudo muito bonito e sofisticado. A Nicole e o Fred eram os noivos perfeitos: lindos e felizes, com um ar de nobreza que combinava com os arredores. Meu amigo, em especial, estava uma delícia: todo formal, de fraque, colete e gravata. Quem via pensava que ele era um cara sério, respeitável. Mas eu sabia bem o quanto o Fred era um tremendo de um cachorro!

Dos amigos do fut, o Tom, charmoso em seu terno branco, veio acompanhado da sua namorada, uma asiática muito bonita. O Will estava gatíssimo como sempre, usando um terno claro que valorizava a sua pele bronzeada. Veio sem acompanhante. Nenhum deles fazia qualquer comentário que revelasse nossas aventuras, mas pelos sorrisos de canto sabia que eles achavam engraçado ter que manter as aparências em público:

-Olha só o Du de terno, todo bonitão!

O Will disse ao me cumprimentar. O terno cinza claro que eu havia escolhido tinha realmente caído muito bem, valorizando meu físico. Chegando mais perto, meu parça sussurrou no meu ouvido:

- Nem parece a mesma cadela que leva surra de pica de quatro caras ao mesmo tempo!

O Will e a Letícia- que por sinal, tinha ficado gata demais no seu vestido azul de madrinha- conversaram quando se encontraram. Um papo amigável, mas educado, nada fora do comum. “Vai ver eles se tocaram desde aquela vez no parque”, pensei. Mas ainda sim, algo me dizia para ficar em estado de alerta com aqueles dois…

Enfim, tinha chegado o momento mais esperado, a hora da festa! Champanhe estourando, música alta, o jogo de luzes na pista de dança. Comecei a noite na companhia da Letícia: ela parecia revigorada, muito diferente daquele jeito emburrado com que tinha me acostumado nas últimas semanas Mas depois de pouco tempo, distraído no papo com alguns caras do fut, acabei perdendo minha namorada de vista. No começo nem dei bola, mas depois que se passaram algumas horas e ela não tinha respondido minhas mensagens, resolvi sair à sua procura.

Vasculhei por um bom tempo aquela propriedade imensa em busca da bonita. Não achei nem a sombra dela!. Perguntava para amigos e conhecidos que encontrava pelo caminho, apenas para ouvir informações desencontradas. Também, naquela altura do campeonato, quase todo mundo já estava pra lá de bêbado- as mulheres com os saltos na mão e os caras com a gravata na cabeça. Difícil achar alguém em condições de me ajudar!

Depois de tentar ligar pra Letícia mais uma vez, resolvi dar um tempo na minha busca, passeando sozinho pelos jardins na frente da casa. Enquanto ouvia a música da festa de longe, notei que alguns casais de namoradinhos, em geral adolescentes, tinham corrido para se pegar por ali. O jardim era escuro, e as árvores maiores davam mais privacidade para quem quisesse aprontar um pouco.

“Se o Dani estivesse aqui, ele com certeza já teria me arrastado pra cá”, refleti durante minha caminhada. Ainda estava triste em como tinha deixado as coisas com o gaúcho. E percebi que ele fazia mais falta do que imaginava. Que saudade daquele jeito safado, daquele beijo quente, daquela pegada forte!

Meus pensamentos foram interrompidos por uns gemidos mais altos. Eles pareciam vir de perto de um lugar que parecia uma estufa de flores. Fui me aproximando com todo cuidado para não fazer barulho. Me excitava a ideia de flagrar aquele casal: pelos sons que faziam, tudo indicava que eles tinham ido bem além do que só dar uns beijos!

Cheguei silencioso perto da estufa, que na verdade era um orquidário, com as paredes de vidro. Os gemidos foram ficando mais altos, parecendo vir lá de dentro. Até que ouvi uma voz familiar:

-Vai caralho, mata a saudade do teu macho!

Era a voz do Will. Me abaixei para não ser visto. Fui caminhando em torno do orquidário, tentando achar um ângulo em que pudesse pegar meu amigo no flagra. Quando encontrei, não pude acreditar no que meus olhos estavam vendo!

O Will e a Letícia, transando que nem dois coelhos. Ele com a camisa aberta e as calças abaixadas, segurando com uma mão a cintura da minha namorada. Ela com as mãos apoiadas em uma bancada, a calcinha arriada nos tornozelos, recebendo o pauzão do Will por trás. De onde estava, conseguia ver com perfeição aquela bucetinha apertada sendo arregaçada pelo meu parça do fut, famoso por ser o mais bem dotado do time. Via o movimento rápido da vara grossa entrando e saindo, cada centímetro sumindo na xota da minha mina.

Mas o que me deixou mais chocado foi ver a cara que a Letícia fazia. Sempre achei ela um pouco careta nas nossas transas, mas naquele momento ela tinha se transformado em uma outra mulher! Liberta e desenfreada, estava entregue nas mãos do Wiill. Gemia alto e fazia cara de puta, de uma forma que ela nunca tinha feito comigo! E fiquei admirado em ver também como o Will tinha pleno controle da situação: ele pegava a Letícia com força pelos cabelos, abaixando a alça do vestido e chupando os peitos dela. Ao ver meu amigo em ação, entendi que aquele cara sim era um macho de verdade!

Realmente, não podia culpar a Letícia por estar tão de bem com a vida nos últimos tempos!

Senti uma raiva avassaladora se incendiar dentro de mim. Me sentia humilhado de ter sido feito de corno bem debaixo do meu nariz. Mas por algum motivo, não conseguia desgrudar meus olhos daquela cena. Quando dei por mim, meu pau estava já duro dentro da calça social. Foi duro admitir, mas estava sentindo um baita tesão ao ser testemunha da traição da minha namorada.

Decidi sair da “cena do crime”, voltando pelo mesmo caminho que tinha trilhado até ali. Atordoado por várias emoções diferentes- choque, raiva, decepção e, o mais assustador de todos, tesão- cogitei ligar para o Dani. Senti que só a voz do meu macho poderia me acalmar. Bem na varanda que ficava antes da entrada principal da casa, estava a ponto de pegar o celular para fazer a ligação, quando fui surpreendido por alguém abrindo a porta da frente.

Era o Fred. Bêbado, para variar. Nem parecia aquele noivo arrumado de forma impecável que tinha casado poucas horas antes. Ele estava sem paletó, com o cabelo loiro todo desgrenhado, a camisa desabotoada para fora da calça. Mas não sei por que, achava ele ainda mais gostoso daquele jeito. Parecia um gato selvagem:

-Olha só, quem eu achei!- ele me disse, com a voz um pouco arrastada- aproveitando pra dar uma voltinha?

-Na real tava procurando a Letícia- respondi sem jeito, querendo voltar logo pra festa.

-Ah, saquei!- ele então foi chegando mais perto- mas sabe Du, eu não me preocuparia com a Lê não. Pelo que eu ando sabendo, ela anda se divertindo pacas sem o senhor!

-Do que você tá falando?

-Porra, não é possível que você não tenha sacado ainda, né?- ele falou rindo

-O que, Fred? Fala logo!- comecei a ficar irritado.

-Ah, que a Dona Letícia anda tendo um “remember” com o Will. E que tem um novo corninho na área- e depois me responder, fez um sinal de chifres com os dedos na cabeça.

Porra, eu mal tinha absorvido o baque da notícia, e agora tinha que aguentar mais essa zoação!

-O QUÊ? Como você tá sabendo disso?

-Vish Du, tá toda a galera sabendo, é notícia velha já!- e se aproximando ainda mais, quase colando o seu rosto no meu- quem diria, que além de vocação pra ser putinha, você ainda é corno manso! Você é motivo de piada no time inteiro, trouxa!

-Dá um tempo, Fred!- retruquei me afastando-- mas que caralho viu, você e o Dani só sabem me zoar!

E nisso ele me pegou pelo braço. Não com força, mas firme. Me disse baixinho:

-Vem cá: já pensou em dar o troco na namoradinha hoje?

-Como assim, Fred?

O loiro então me puxou para perto dele. Senti o volume do seu pau duro roçar na minha coxa. Minhas pernas bambearam:

-Não se faz de boba, que eu te conheço não é de hoje, Dudinha! Bora pro meu quarto, gata. Você é a despedida de solteiro que eu quero!

Fiquei pasmo de ver que ninguém mais, ninguém menos que o noivo da festa tinha acabado de me fazer aquela proposta indecente. Mas o clima de putaria me deixava louco. A oportunidade de ter o novo marido da Nicole na cama dos “recém-casados” era boa demais pra ser verdade. E se vingando da Letícia? Melhor ainda!

Entramos na casa. Subimos as escadas em direção ao quarto do Fred, tomando todo cuidado para fazer silêncio. Por sorte não esbarramos em ninguém:

-Fred, tem certeza que você quer isso?- perguntei enquanto o loiro abria a porta do seu quarto. Ele me olhou surpreso.

-É claro que tenho! Eu faço o que eu quiser! Esse quarto é meu, essa casa é minha. E essa noite, aproveitando que aquele gaúcho tá fora, você também vai ser minha! Só minha!

Nos atracamos em um beijo no corredor mesmo, com o Fred me levando pela cintura a entrar no quarto. A porta bateu com um estrondo.

Ah, a Letícia ia ver quem era a verdadeira puta daquela festa!

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Comentários

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Que delícia de capítulo, várias questões colocadas, novas possibilidades, e para fechar com chave de ouro essa tensão sexual no ar, que nos deixa curiosos para o próximo capítulo. Perfeito Rafa!!! ⭐⭐⭐

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Sempre uma honra receber seus comentários, Tito 😊

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Mas o Will foi um fdp! Ele e todos que te pegam já não te veem mais como homem, mas o que ele fez passou dos limites! Saiu da humilhação durante o sexo e virou algo público. Segundo o Fred, o time inteiro sabe.

Curioso para saber como você vai lidar com o Will e com a Letícia. Ah, e o Dani tem o que explicar, pq ele certamente sabia que o amigo estava comendo sua namorada e ficou calado. Seria uma forma dele te fazer terminar com ela e ficar com ele?

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Eu tava vendo os capítulos anteriores e vi que o Edu tinha um bigode grosso, agr ele ainda tem? Ou tá com o rosto todo lisinho e o corpo tbm?

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Por mim o final ideal dessa história era o Edu se afastando de todas essas pessoas, se pah incluindo o Dani

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Só queria q a Leticia visse o Fred fudendo o Edu, pra sentir o gostinho da traição hahaha seria uma cena maravilhosa.

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Hahahaha ela provavelmente ficaria chocada (ou não né rs)

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Cara. Como comentar esse conto assim tão perfeito??? Tantas coisas gostosas, tantas revelações...não vejo a hora da continuação!! E você sabe como me deixou, né? 😈

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Ah, mas já estava sentindo falta do comentário do Jota! Que bom que o senhor curtiu! (E a intenção é te deixar daquele jeito mesmo kkk)

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Hahaha eu posso até atrasar, mas não sumo não! Haha

E digo que vc está sendo bem sucedido nas intenções rs

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Hahaha boa, Jota! Gosto assim, do senhor curtindo a vida ;)

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Você acha que deixou só ele puto? A dudinha se resolvendo internamente mas satisfazendo os manos do futebol. Fiquei durão.

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Hahahaha opa, nada como saber disso! Aguenta aí que a continuação não vai demorar muito não ;)

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Achei uma sacanagem do will com o Edu, espero que a dudinha nunca mais queria ver o will

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Manoo, que delicia de conto! Espero que tenham mais partes, tu arrasa!

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Hahaha opa, muito obrigado! Terão mais partes sim. Aliás, se curtiu o conto, não deixe de ler os anteriores da série ;)

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