Estava numa farmácia comprando perfumes, quando conheci Rodrigo. Era um cara de feições finas, bem vestido. Estava sendo atendido no balcão e ele se aproximou com aquela voz de locutor, pedindo preservativos. Como não é todo dia que você encontra um homem educado, além de charmoso, tremi nas bases. Quem era o gato que preferia chamar camisinhas de preservativos? Minha mente pecaminosa ficou matutando mil loucuras. Resolvi meter o dedo na história. Opinei que tal camisinha era mais resistente do que a outra, que uma terceira não era lubrificada, e por ai fui. 0 homem não se abalou. Continuou a conversa como se estivéssemos falando da qualidade de cenouras. Parecia uma comédia mas era verdade. Para dar um tom sério a coisa, resolvi dizer que trabalhava com testes de produtos. Ai que o camarada ficou mais intrigado. Me deu um cartão e falou que gostaria de continuar aquela conversa. Na manhã seguinte, fui comprar jornal e esbarrei com ele. Disse que morava pertinho e veio com uma conversa esperta. 'Sabe que não pude testar a eficiência do preservativo? Levei um bolo', contou. Ah, então ele queria provar a camisinha e a xoxotinha? É, não era ma idéia. Fomos andando lado a lado. Era ótimo sentir aquele cheiro de homem fino por perto. Sentamos num café e ficamos conversando como velhos conhecidos. Deu a ficha completa: era solteiro, estava ha pouco tempo no Rio, transferido do banco em que trabalhava, e adorava licor. Era a porta que faltava se abrir. Rapidinho, disse que eu tinha uma coleção enorme de licores, herdada de um tio, ex-aviador e apreciador de bebidas finas. Dois cafés depois, estávamos no meu apartamento. Rodrigo ficou impressionado com a coleção e provou umas três marcas. Depois, animadinho, perguntou pela coleção de camisinhas. Detalhe: a expressão preservativo tinha sumido. Doida para provi-lo, entrei no espírito da coisa. Ele era forte e as mãos apertavam meu corpo. Fiquei mole e deixei o macho me conduzir. Me deitou na rede da varanda, abriu minhas pernas, levantou a saia e pronto. Desceu a calcinha com o nariz e passou a lamber o grelinho Eu tremia, não querendo acordar daquele sonho. Depois, um pau gigantesco começou a me penetrar com o máximo de vontade. Ele tinha ido ao banheiro pegar a camisinha e, agora, dava inicio aos trabalhos. Ia e vinha, chupando meu peitinho e acariciando meus cabelos, enquanto minhas mãos deslizavam pelas costas musculosas, 0 homem estava fervendo, com uns 40 graus a flor da pele. Continuava de olhos fechados, mas dava para visualizar o tamanho da jaca que me enchia de gosma a rachinha. A perna estava escancarada para facilitar as coisas, mas o monstro navegava no meu lago com dificuldade. Ah, tinha que provar aquilo com a boca! Aquela altura, não respondia mais pelos meus atos. Os vizinhos do prédio da frente deviam estar adorando a cena. Levantei, vi o tamanho do viaduto, me abaixei, passei a língua ali e sentei em Rodrigo. Pensei que o troço fosse sair pela boca, mas tudo bem. Não é todo dia que você encontra um desses. Gozamos como namoradinhos. No final, um brinde de licor selou nossa amizade e marcou o inicio do fim do meu último selinho."
O preservativo
Um conto erótico de Fabi
Categoria: Heterossexual
Contém 535 palavras
Data: 17/09/2002 13:11:51
Assuntos: Heterossexual
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