Cíume e Saudades

Um conto erótico de Mano Bruxo
Categoria: Heterossexual
Contém 957 palavras
Data: 13/06/2004 21:09:23
Assuntos: Heterossexual

Confiança é artigo de luxo para vidas de sorte boa em safras de amor bem dado. Fé é a confiança dos pobres que no avesso da vida espiam a telinha de um mundo colorido de gente tão feliz que ainda podem questionar sua existência, brincar de vida e com a própria, cercados de contratos e seguros garantindo á si aos seus, bens e um sentimento de infinito. Refiro-me a esse assunto especialmente porque tive um relacionamento com uma mulher paradoxal; bonita, inteligente, sensual, tudo o que um homem pode querer. Exceto pelo seu ciúme doentio. Mas isso não vem ao caso. Pelo menos por enquanto. O quero falar dela é justamente o oposto: suas qualidades como mulher-fêmea. Seu nome é Vanessa. Introspectiva, misteriosa, sexy, trinta e dois anos e três casamentos. Escritora, jornalista e feminista. Dona de uma personalidade forte e arredia.

A conheci numa pizzaria, em companhia de amigos e de sua filha. Desde então, não parei de pensar nela. Ela estava usando um vestido hippie azul e parecia uma ninfeta de Camões. Nosso segundo encontro se deu numa festa em que eu era Dj. Ela estava simplesmente maravilhosa: vestia uma calça jeans apertada e uma camiseta preta de enlouquecer. Usava, no braço direito, um bracelete prateado em forma de serpente. Conversamos sobre o que mais gostávamos: poesias, literatura, trabalho e sonhos. Com mais alguns martinis ela resolveu me beijar. Pronto. Nunca mais paramos. Fomos até o fim da festa nos agarrando vorazmente, sem parar. Tudo ali sumiu. O mundo parecia somente nós dois e nada mais.

Nossa relação, desde então, foi esquentando cada vez mais. Parecia que estávamos nos procurando por várias vidas e só agora nos encontrávamos. Fazíamos amor cada vez mais intensamente e num mistura de fantasia, confiança e erotismo, íamos ficando cada vez mais audaciosos. Toda noite uma surpresa, uma revelação.

Acabamos nos casando, por não conseguirmos ficar longe um do outro. Passávamos dias sem ir ao trabalho para ficarmos em casa, escrevendo poesias, assistindo filmes, comendo sushi e outras comidas deliciosas e, claro, transando, sem parar.

Vanessa se revelava, a cada dia, mais fogosa. Gozava várias vezes e me deixava louco de tesão. Aliás, fico até hoje só de pensar nela. Um dia, sozinhos em casa, ela me disse que queria ser amarrada e que gostaria de ser minha escrava. Eu podia e deveria fazer tudo que quisesse.Isso me excitou de um jeito que a vontade de vê-la totalmente submissa a mim me entorpecera os sentidos. Assim, pedi que ela me esperasse na varanda que dava para a rua, completamente nua e que não saísse de lá até o meu retorno. Voltei com cordas e uma venda e, sem que ela tivesse a menor chance de escapar, amarrei-a junto a uma das vigas de madeira. Ela parecia que iria enlouquecer. Seu liquido descia pelas suas coxas: ela estava completamente molhada. Após brincar com o seu corpo, demoradamente, e tocar-lhe suavemente somente com língua, ela, enlouquecida, gritava, pedindo que eu a penetrasse. A possibilidade de estarmos sendo assistidos me deixava muito excitado. Minha mulher tinha um corpo bonito: magra, seios médios, cabelos lisos e castanhos e uma bunda descomunal. Sua beleza era diferente de tudo o que eu já havia visto. Não que fosse tão bonita. Mas, todos os homens enlouqueciam quando ela passava. Seu olhar, seu andar, sua cara de menina-mulher...Para deixá-la ainda mais desesperada de vontade, disse-lhe que eu tinha que sair para comprar uma bebida e que poderia demorar. Como ela não poderia abrir a porta, caso alguém chegasse eu a deixaria somente encostada. Pedi-lhe, ironicamente, que tomasse cuidado para não ser vista pelos transeuntes que passassem na rua, àquela hora da noite, pois alguém poderia ficar com tesão e acabar violentando-a. Com isso, ela só faltou morrer. Eu sabia, embora ela negasse, que desde pequena ela gostava de provocar os homens e sentia-se excitada com a possibilidade de ser assediada sexualmente. Ela me contara que, quando menina ainda, os amigos de seu pai a fitavam com desejo e ela gostava disso. Uma vez até, um grande amigo de seu pai e bem mais velho tentou seduzi-la e a fez pegar em seu membro. Ela contava isso com raiva, mas na hora da transa, ficava tarada quando eu falava sobre isso.

Bem, demorei uns trinta minutos para retornar a nossa casa e entrando vagarosamente na varanda, ali estava ela, completamente no cio. Mesmo com as pernas e braços amarrados, ela já havia gozado várias vezes. Essa é uma de suas características: goza fácil. Meu Deus, que mulher... Sem dar nenhuma palavra meti violentamente meu membro em sua vagina de lábios enormes e carnudos. Gozamos mais uma vez em tempo recorde. Depois a fiz gozar em minha boca, chupando alternadamente sua buceta e seu anus. Nessas, já havíamos perdido a conta de quantas vezes tivemos orgasmos inenarráveis.

Não satisfeita, pois ela nunca estava, disse-me baixinho, que me desejava tanto que chegava a sentir tesão pelo meu cachorro, o Príncipe, um dog alelmão gigantesco. Imediatamente, deixei-a mais uma vez sozinha e fui buscar o príncipe. Quando retornei com ele, Vanessa não conseguia sequer falar. Balbuciava somente. Lambuzei seu corpo com mel e champanha e encorajei o Príncipe a se aproximar dela. Ele começou a lamber seu corpo todo freneticamente e Vanessa gozou novamente. Ele não chegou a penetrá-la. Por enquanto bastava. Nem todas as fantasias devem ser realizadas. Fomos dormir exaustos. Mesmo assim, no meio da noite, a possui mais uma vez. Vanessa adorava acordar no meio da noite sendo possuída ou bolinada. Tínhamos ainda várias outras fantasias. Mas, devido ao seu ciúme e sua forma violenta de expressá-lo, nossa relação acabou. Ela jamais acreditou que nunca a trái. Até hoje sinto sua falta. Quero essa mulher para mim...

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