ATRAPALHADAS NAS FÉRIAS

Um conto erótico de Lucinha
Categoria: Heterossexual
Contém 1133 palavras
Data: 13/11/2004 00:09:55
Assuntos: Heterossexual

Na época, eu tinha 28 anos, já era casada e sem filhos ainda. Eu e meu marido convidamos minha irmã e seu marido, mais jovens que nós (minha irmã tinha 23 e o marido dela 24) para passar um fim de semana prolongado no aparamento de praia.

Meu cunhado era um homem bem atraente. Loiro de cabelos compridos praticava tênis, sempre bronzeado; meu marido era o oposto: fora de forma, quase careca, mas extremamente inteligente. Meu cunhado era bem burrinho, coitado! Vivia mudando de emprego. Mas que era bonito, ninguém negava.

Bom, na viagem, fomos num carro só. Eu e meu marido na frente e eles atrás. Saímos muito cedo de casa e logo dormi no carro. Já com o sol alto e eu dormindo, paramos num posto de gasolina pra esticar as pernas. Acordei quando meu marido já descia e meia dormindo fui andando atrás dele. Ouvi minha irmã e meu cunhado conversando, mas de tão sonolenta nem prestava atenção.

Meu marido entrou no restaurante do posto, e eu atrás. A porta ficava fechada, então meu marido passou, eu entrei atrás e puxei a maçaneta para fechar a porta. Adivinha: ao invés da maçaneta, puxei foi o pênis do meu cunhado que vinha logo atrás e eu nem tinha percebido. Juro que foi sem querer.

O coitado se assustou, abriu os olhos arregalados, e eu sem jeito só perguntei “Doeu? Desculpa!”. Minha irmã riu, meu marido nem notou, meu cunhado ficou envergonhado e eu também.

No restaurante do posto, pedi um café bem quente, eles pediram sucos. Resolvemos tomar no balcão do restaurante mesmo, pois tínhamos ficado muito tempo sentados. Peguei meu café, levei aos lábios e me queimei, estava quente demais. No reflexo de afastar a xícara e coloca-la no pires, derramei o café sobre a calça do meu cunhado, mas precisamente no pênis dele de novo. Estava tão quente que ele se queimou. Foi muito chato, enquanto eu pedia desculpas, meu marido e minha irmã perguntavam se ele tinha se queimado, ele suspirava, e eu... atabalhoada e envergonhada, peguei um guardanapo de papel e bestamente tentei limpar sua calça, bem sobre o membro! Só então me dei conta do vexame que estava aprontando e parei com ar de boba. Passado o susto e o vexame, os homens foram ao banheiro enquanto eu e minha irmã esperávamos.

Eu tinha dormido muito, então decidi lavar o rosto e assim fui ao banheiro também. No caminho, cruzei com meu marido, que já vinha saindo e disse que ia para o carro. Avisei que ia lavar o rosto rapidamente. Na pressa, nem precisa dizer: entrei no banheiro masculino! Não foi pior por que o banheiro estava quase vazio: lá só estava meu cunhado, com a calça abaixada, de cuecas, lavando o café que tinha lhe derramado. Outro susto no pobre e em mim também! Outro pedido de desculpas meu, e sai rapidamente, indo ao banheiro feminino. Tantos incidentes q nem contei este aos demais, nem meu cunhado.

No apartamento tudo parecia correr normal. No primeiro dia, eu e meu marido acordamos bem cedo, caminhamos na praia, voltamos e tomamos banho enquanto minha irmã e meu cunhado dormiam, só tendo acordado bem mais tarde. No dia seguinte foi assim também. Durante o resto do dia, as coisas eram decididas na hora, mas as manhãs eram rotineiras: eu e meu marido acordando cedo, caminhando, tomando banho e eles dormindo, só levantando com o café já pronto.

Por isto, após eu e meu marido termos caminhado na praia, cheguei no apartamento e entrei no banho como sempre. Já terminava meu banho, com a porta destrancada, quando ouvi meu marido entrar. Como o box do banheiro tinha uma cortina semitransparente,notei que ele sair e, mais que depressa, disse a meu marido “Pode ficar, pode ficar... já estou saindo”. E sai do box, dando de cara não com meu marido, mas sim com meu cunhado! Era ele quem estava entrando, era ele a quem eu tinha dito que podia ficar que eu já estava saindo! Agora eu estava ali, toda nua, sem ação, enquanto ele me olhava assustado, e me olhava, e me olhava, e me olhava... morri de vergonha, disse que pensei que era meu marido, só então me enrolei na toalha, pedi desculpas de novo e saí.

Não contei mais este fora a meu marido, mas acho que meu cunhado contou a minha irmã, pois ela esteve mal humorada o resto do dia. Acabei ficando também chateada. Para piorar, o dia estava chuvoso. Sai sozinha e aluguei uma fita bem soft, “O Professor Aloprado”, que queria ver sozinha. De noite, combináramos de jantar fora, mas estava chateada e disse que não iria. Usei cansaço como desculpas pra ficar sozinha no apartamento. Assim que fecharam a porta do apartamento, abri uma cerveja – coisa que raramente faço – e liguei o filme. Surpresa: a fita não tinha capa e eu, de novo sem querer, tinha feito uma bela bobagem. Loquei um filme pornográfico chamado “O Professor Bem Dotado”. E a fita estava pela metade, assim que liguei, apareceram cenas de homens com membros enormes, nus! Tive até vontade de chorar. Fiquei nervosa e pensando no incidente do banho, pensei “poxa,quer saber? Sei que ele gostou, por que ela tinha que ficar zangada? Merda...” Nem dava atenção aos homens nus na tela, zangada, nervosa, triste, só pensava “Por que ela ficou zangada? Foi sem querer, poxa! Ela tinha que ser mais compreensiva!” Eu estava com muita raiva. E pensava: “Ainda se eu tivesse dito que queria pegar no cacete dele, ela tinha razão!” Virei a latinha de cerveja na boca, pensei de novo “se eu tivesse dito que” e gritei com raiva “Queria Pegar No Cacete Dele!!!!” Foi quando olhei a porta e lá estava meu cunhado olhando-me boquiaberto: eles saíram e esqueceram de levar a chave; meu cunhado se ofereceu pra pegar uma cópia da chave no apartamento e foi buscar. Entrando, já que a porta ainda estava aberta, viu a cena: eu virando uma lata de cerveja na boca, gritando “queria pegar no cacete dele!!!!” e na TV um filme com um monte de homens nus, com seus pênis à mostra. Tenho certeza que ele pensou muito mal de mim. Apenas sorriu e disse: “Vim pegar a cópia da chave, a gente tinha esquecido”. Disse até logo rindo e saiu. Eu olhando perturbada, em silêncio. Que chato.

O resto de nossa estada na praia correu sem mais incidentes. Mas voltando pra casa, assim que minha irmã teve oportunidade, veio falar comigo. Me senti ofendida, mas não brigamos. Meu marido disse que queria falar comigo sobre “os vexames” que dei na praia, mas que esperaria uma “chance melhor”. Fiquei sem ver meu cunhado por uns tempos, de propósito eu o evitei. Afinal, o que ele pensaria de mim?

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