São tantas as histórias para contar, que se eu fosse escrever todas tomaria toda a paginas desta home. Mas, por favor, não me rotulem de prostituta, pois sou casada, vivo até feliz com meu marido; apenas atendo aos ardentes apelos que meu corpo faz nos momentos em que Alfredo - meu marido - se abstém de satisfazê-los e não há alternativa a não ser entregar-me ao homem mais próximo.
Como aconteceu naquela ensolarada manhã, no escritório da firma de construção do meu marido, onde trabalho como secretária, aqui em Salvador.
Naquele dia, não sei por que acordei toda molhadinha, excitadíssima. Bem que eu queria dar aquela trepadinha matinal, antes de sairmos para o trabalho; mas, quando pensei em tentá-lo, Alfredo manifestou-se contrário, escudando-se na mesma indisposição e mal estar com que sempre fugia aos meus assédios. Pior: seu pênis, naquela manhã, parecia uma imperturbável pichuleta. Tudo bem... Fui até o banheiro e, na falta do pênis desejado, me masturbei pra valer.
Quando saímos de casa, no carro, comecei a sentir que a masturbação não tinha apagado o fogo do desejo que continuava a excitar-me tremendamente. Os olhares que os vários homens me dirigiam na rua aumentavam ainda mais a umidade que eu sentia entre as pernas.
Ao chegarmos, como de hábito, Alfredo saiu para inspecionar as obras da firma, deixando-me só no escritório.
Por absoluta falta do que fazer - e por achar que a melhor coisa que se tem a fazer quando se está excitada é excitar-se mais ainda -, comecei a ler um conto erótico, do que sou fã incondicional.
Eu já estava completamente alucinada com o picante relato que s e referia um pênis de tamanho descomunal ejaculando dentro da minha boca; estava com dois dedos introduzidos na vagina, simulando um pênis, e gozava desvairadamente com aquele contato, mas, confesso, dava para substituí-los por um pênis ajumentado daquele que a leitura descrevia.
De repente, a campainha tocou trazendo-me de volta ao escritório. Excitadíssima, imaginei que fosse atender a alguém disposto a oferecer-me o que Alfredo recusara. Era o porteiro. Um mulato alto e forte, simpaticíssimo, que me entregou a correspondência do dia com um sorriso largo, configurado pelo meu estado como insinuante e provocante.
Mandei-o entrar - eu deveria assinar o protocolo de entrega - enquanto atendia a um suposto telefonema. Tomada por algum demônio, eu não via a hora de me atirar em seus braços e morder e lamber os pêlos, que os botões superiores abertos da camisa me permitiam admirar. Quase sem voz, mandei-o sentar, enquanto fui até a cozinha apanhar um copo dágua gelada, que ele aceitou timidamente. Quando voltei trazendo a água, ele abanava o rosto distraidamente com o resto da correspondência. Ao passar pela minha mesa, propositadamente, esbarrei numas pastas, derrubando-as, a fim de mostrar-lhe minhas pernas quando abaixasse para apanhá-las. Funcionou exatamente como eu queria. Ele entendeu que estava diante de uma fêmea excitada e carente e aproximou-se para ajudar-me, mas com os olhos vidrados nas minhas coxas. Quando lhe entreguei o copo, alisou minha mão, num gesto fugaz e tímido, quase medroso.
Enquanto ele saciava sua sede, sentei sobre a mesa com as pernas exageradamente abertas para incitá-lo a uma investida mais ousada. E funcionou, conforme pude verificar no volume que lhe saltou dentro da calça, expondo-me a virilidade avantajada que me aguardava.
Provocante, lambi os lábios e cruzei as pernas até sentir que a calcinha, que devia estar manchada de tanta secreção que me escorria da vagina, ficara à mostra.
Depois dessa clara manifestação de tesão, meu porteiro não resistiu e avançou sobre mim como um louco. Enfiou a mão entre minhas pernas e esfregou um dedo sobre o molhado tecido da calcinha, procurando localizar minha vagina. Ao sentir o quanto estava molhada, livrou-me da calcinha, rasgando-a bruscamente, a ponto de arrancar-me uns pêlos junto com ela, e começou a despir-se apressadamente, enquanto eu fazia o mesmo.
Desesperada de excitação, abri as pernas e arriei a cabeça para trás, dizendo-lhe que queria ser arrebentada pelo pênis que eu já tinha na mão e tentava conduzir à minha gruta. Ele, calado, mas ativo, esquivou-se da minha intenção, ajoelhou-se à minha frente a alternou lambidas em minhas coxas, subindo em direção à vagina.
Aos primeiros movimentos circulares ao redor do meu clitóris, respondi aos berros, com um vibrante e intenso gozo. Completamente louca, eu delirava sobre a mesa, mas me senti obrigada a tomar parte ativa naquela relação que eu própria provocara.
Reuni forças para afastá-lo, deitei no tapete, e ele veio por cima. Não para me penetrar, mas para lamber e oferecer seu grosso lambaio aos meus lábios ressequidos pelo desejo. Seus insistentes movimentos no meu clitóris conduziam-se a sensações nunca experimentadas - apesar da experiência dos vários homens com quem já transei -, me desmanchando em orgasmos sucessivos, eu tentava contemplá-lo também com um, estimulado oralmente, mas, semidesfalecida, eu não conseguia chupá-lo com o ímpeto desejado, que só se manifestou quando ele enfiou o dedo no meu ânus. Aí, sim, comecei a chupá-lo, mordê-lo e lambê-lo com voracidade jamais sentida. Meu botão contraía-se a cada penetração do polegar, como se quisesse acomodar o volume que eu tinha na boca, mas que me recusava a abandonar enquanto não o fizesse gozar e engolir todo o seu néctar. Como ele demorava muito a fazê-lo, comecei a fazer o movimento masturbatório com a boca. Assim, meu porteiro despejou seu leite quente na minha boca, aumentando ainda mais o desejo de ser penetrada no ânus, que continuava piscando. Não hesitei em pedir-lhe para fazê-lo. Carinhosamente, ele me reconduziu até a mesa do meu marido, inclinou meu corpo, fazendo-me apoiar os seios sobre ela; com os dedos molhados de saliva, lubrificou as bordas do meu buraquinho e tomou posição. Segurando com firmeza nas laterais da mesa, recebi as primeiras estocadas do seu monstruoso pênis, rejeitado pela resistência do meu apertado ânus, que, depois de uma estocada firme e definitiva, cedeu docilmente. Eu gemia e chorava de prazer e dor ao mesmo tempo, enquanto suportava tudo aquilo dentro de mim e me excitava ainda mais com os freqüentes esbarrões que seus testículos davam, como se quisessem aninhar-se na minha vagina. Controlando nossos movimentos, atingimos um orgasmo simultâneo.
Insatisfeita - afinal minha vagina desconhecia a dimensão de seu membro - me virei de frente, disposta a satisfazer a indomável fera que se incorporara e fazer baixar aquela estrovenga que continuava como ferro puro.
Ainda sobre a mesa, abri as pernas amplamente e, numa única e lenta investia, meu porteiro, que era realmente acavalado, abrigou inteiramente seu pênis em minhas estranhas. Enquanto movimentávamos nossos corpos freneticamente, ele gemia alto; me apertava os seios com uma das mãos, e com um dedo da outra penetrava meu ânus. Fez isso incontáveis vezes, até que, num último gemido, alcançou o gozo que parecia não acabar mais, tal a quantidade de esperma que despejou dentro de mim.
Depois daquele orgasmo arrebatador, meu porteiro foi embora, dizendo-se disposto a atender a qualquer chamando meu, e a qualquer hora.
Hoje é meu único amante, e recorro aos seus insubstituíveis serviços sempre que meu marido vai inspecionar as obras, o que ocorre quase diariamente.