ESSA É A PARTE 4DE4 MEDOS & MUDANÇAS LEIA AS OUTRAS ANTESPAPAI CHEGA E ENCONTRA TUDO DIFERENTEacordo ao sentir Dinda deixar a cama me desprotegendo,abri os olhos agitada e ela passando a mão no meu cabelofica ai Amanda...dorme mais a...a Dinda vai fazer o cafédevia ser perto das 8Hrs da manha,fiquei sozinha então no quarto,deitada,não consegui mais dormi pelo barulho de meus priminhos pela casa mas principalmente temendo que mamãe aparecesse no quarto,o pessoal tomou o café da manha,eu sozinha no quarto,Dinda veio e perguntou se eu queria comer algo e eu fiquei calada,não conseguia olhar,falar com ela e não comi nada,não tinha fome também,o pessoal foi pra praia,Dinda e mamãe não,tive muita vontade de ir no banheiro mas coagida me segurei e a vontade passou,escutava as duas andando,conversando pela casa,os minutos foram passando,Dinda apareceu,puxou delicadamente minha camisa pra cima e abrindo o frasco de gel me dissenão ta mais doendo tanto né Amandaeu fiz não com a cabeça e ela esfregou o gel nas minhas costas,marcas,valetas,abaixou um pouco minha calcinha e passou na marca na minha bunda,então com ela me fazendo um pouco de cafuné na cabeça mamãe apareceu no quarto dizendo pra elavai...pega as coisas e vão vocês duas lá pra cima que o pai e a mãe já tão pra chegarmeus avos maternos chegariam antes do meio dia,trazidos por meu papai,lembrei disso e fiquei muito tensa daí pra frente,não imaginava qual seria a reação dele ao saber o que eu tinha aprontada,me deu vontade de pedir,implorar pra mamãe não contar pra ele mas não tive coragem nem de olhar pra ela,imagine pedir isso,bem,ainda no quarto Dinda pra mamãeta mas calma...já vamosmamãe não querendo ser calma comigoagora....vamos...vai Amanda,levanta que aqui é lugar dos teus avosDinda me pegando pelas mãos foi me ajudando a levantar e nisso dei uma olhadinha pra minha mãe---PAUSA---ela fez não com a cabeça me mostrando sua decepção e saiu do quarto,bem,Dinda me levou amparada pro andar de cima,pro quarto deles,eram duas beliches que nem o quarto onde eu estava com mamãe antes mas os colchões das camas de cima estavam no chão pra Dinda e padrinho dormirem juntos,Dinda me deitou nesses colchões no chão,me falou umas coisas carinhosas e foi lá pra baixo adiantar o almoço já que mamãe não conseguia fazer nada,imprestável né,o pessoal voltou da praia e padrinho deu de cara comigo no quarto deles,me disse muito carinhosamenteoi Amandaeu com a cara pro outro lado não disse nada,claro que ele não ficou magoado né,meu priminho tava junto e ficou me perguntando por que eu não tinha ido junto na praia,se detarde eu iria,padrinho pra elevem,deixa a prima em paz...ela...ela ta cansadabem,mais um pouco e então escutei um som familiar,o som do carro de papai freando,parando na frente da casa,eu tensa fui escutando meu pai e meu avos cumprimentarem todos e ouvi meu paicadê a Amanda?ele me queria,queria sua pintadinha,queria matar as saudades,logo todos estavam dentro de casa e eu deitada sozinha trancada no quarto,agora foda de contar mas é a verdade,eu juro que lá,deitada no colchão no chão,sentindo mamãe me odiando,todos decepcionados comigo,carente,eu juro que juntei as mãos e chorando comecei a rezar pedindo que mamãe não contasse pra papai o que tinha acontecido por eu sabia que se ela fizesse isso eu me ferraria muito com ele e não só por causa de uma possível sura mas por que ele me olharia diferente,rezei,não orações e sim pedidos,suplicas,rezava e escuto passos na escada e logo ouço papai pra alguémpor que ta fechada no quarto?então papai e Dinda entraram no quarto e ele me encontrou deitada,jogada no colchão no chão de calcinha e camisa,calor né,nada de coberta,ele ficou um tempo quieto e depois disse meio estranhooi filhaeu não consegui dizer nada,ele subiu de tênis no colchão,ajoelhou nele e me pegou pelo braço na altura do cotovelo,me puxou com carinho,eu me pus sentada no colchão sentido uma dor razoável e ele me abraçou colocando as mãos nas minhas costas que doeram muito mas eu não dei um gemidinho se quer,agüentei firme pra papai não sacar nada,ele me abraçandohein...oi né meninaele se afastou e com minha mudez disseque foi filha?...fala com o paiDinda me ajudandoela não ta legal S....deixa elameu pai me olhou sério mas não disse nada e eu deitei devolta e escondi a cara dele,ele muito incomodado saiu do colchão e pra Dindaque que aconteceu?ela e a N.brigaram?Dindaé....mais ou menos....depois....depois a N.vai conversar com você e explicar tudoeu me agüentando pra não chorar,eles saíram do quarto e eu chorei muito então,bem,os minutos foram passando e papai lá debaixo pra mimAmanda,desce filha...vem almoçar com o paiisso foi bom naquele instante por que tive certeza que mamãe ainda não tinha o contado nada,porem com eu não tendo respondido nada papai apareceu no quarto e sériovem Amanda.....levanta....vai ficar ai fazendo birra o dia todo?.....vem almoçar e dizer oi pros teus avos meninaeu fiquei agitada no colchão mas não olhava nem dizia nada pra ele que com isso me dissevem meninanisso apareceu Dinda no quarto falando pra elepara S.....deixa ela...a Amanda não ta bemnisso papai se calou estranhando muito aquilo,ele saiu do quarto então e Dinda perguntou se eu queria que ela trouxesse comida no quarto pra mim,eu não disse nada e ela se tocou que eu não comia nada desde o meio dia do dia anterior,ela sentou do meu lado e me acariciandoai!desculpa a Dinda querida....desculpa...já vou fazer um prato pra você ta bom?fica calma....você gosta de limão no peixe néeu então falei,abri finalmente a boca depois da sura e dissehã hãbem,ela trouxe um belo prato pra eu devorar,o dia foi passando,notei todos lá fora e fui correndo,escondida no banheiro e voltei da mesma forma pra toca,escutei o pessoal se preparando pra ir pra praia,devia ser perto das 4Hrs então,eu tava até que tranqüila com o dia passando até que numa boa mas então de pé no quarto mexendo nas tranqueiras de Dinda,batons,perfumes,eu escutei papai do lado de casa dizendoque foi?não escutei resposta e nisso fiquei incomodada na hora,dei uns passo até a janela e esticando o pescoço vi ele e mamãe caminhando pra frente da casa,mamãe o levando pra dar a grande novidade,espiei com cuidado pra não ser vista e escutei papai devoltaque foi N.?....você e a Amanda brigaram névi mamãe de cabeça baixa sem conseguir olhar pra papai,mais um pouco e papaifalamamãe com a mão na testa disse indicando com a mão pra irem até lá na frente,elacalma....já conto tudonisso não consegui mais olhar,fiquei desesperada,muito mesmo,fiquei caminhando de um lado pro outro no quarto,pensei em ir no outro quarto pra tentar ouvir a conversa deles mas muito nervosa só quis me esconder de papai,tive muito medo do que ele faria quando soubesse de tudo,então de calcinha e camisa sai do quarto,desci a escada,sai da casa pela porta lateral e sai correndo pelos fundos passando por meu padrinho,primos e meu outro tio e sua esposa de merda,Dinda não vi ali,sai correndo como se nem estivesse com as costas moidas,sai do portãosinho dos fundo e já entrei na praia,na areia e fui caminhando apresada pro sul,caminho oposto das pedras,das badaladas pedras de Itapoá,fui caminhando apresada e asustada,olhava toda hora pra trás pra vê se não estavam vindo atrás de mim,passava por uns caras,grupinhos,famílias na areia e tentava esconder minha cara de choro,caminhei mais de 1Km na areia até sacar que estava sem bronzeador,protetor solar e resolve me proteger do sol mas nesse treco da praia não tinha muito lugar,tipo,praia deserta com casas cercadas de muro,no entanto avistei uma tenta na praia,daquelas brancas quadradas e vi que debaixo dela estavam duas velhas com aqueles maiôs enormes,eu com mó medo de me queimar no sol,que tava pelando,cheguei de mansinho atrás da tenta das velhas,com eu ainda de pé elas olharam pra trás e me viram ali quase parando,eu desviei o olhar delas,elas olharam pra frente e eu parei atrás da tenta já na sombra dela,bem perto das velhas,eu não sabia o que fazer,elas olharam pra trás,viram a menina esquesita parada ali,ficaram me secando e quando eu as olhei elas me dizeramoi menina...tudo bem?eu quis ter respondido,ter sido educada como mamãe ensinou mas eu não podia e apenas dei um sorrisinho sem graça mas foi o suficiente pras duas velhas sacarem que eu precisava de ajuda,de carinho,uma olhou pra outra e as duas bem sorridentes se apoiaram pra trás com as mãos na areia e me disseramvem aqui com a gente menina.....é,vem aqui debaixo da barraca,o sol ta muito forte hojeeu fiquei olhando tapada pras velhas,elas sorrindovem cá...que menina tímida....senta aqui com a genteeu então dei um sorriso verdadeiro,dei uns passo e entrei debaixo da tenda,a velha me dissesenta aieu agindo robótica sentei na hora encima de uma toalha ali na areia,a velha pra mimquer tomar um suco querida?...pega lá o suco pra menina Marlenenome da outra velha,a Marlene levantou na hora do alto de seus mais de 60 anos,me deu suco natural de abacaxi nas mãos falandoaqui ó menina...qual é teu nome?...tenho uma sobrinha muito parecida com vocêpeguei o copo na mãos,as duas me olhando,ajeitei meu cabelo,busquei forças pra abrir a boca e disseAmanda---PAUSA----eu tava traumatizada por tudo que tinha acontecido,abaixei a cabeça e tomei o suco me segurando pra não chorar na frente das velhas,a Marlene pra outraAmanda,que nome bonito né Ingridas duas velhas,minhas duas anjas guardiãs da areia,Marlene & Ingrid,bem,elas ficaram conversando tentando me colocar na conversa mas eu só sorria sem graça e fechava a cara devolta e então elas se calaram olhando o mar e eu ali sentada atrás delas comecei a pensar em tudo o que tinha acontecido e quando comecei a imaginar mamãe dando a noticia pra papai eu soltei um choramingo altoáhh!!as duas olharam pra trás meio asustada,eu abaixei o máximo que pude a cabeça e comecei a chorar,senti as velhas caladas preocupadas comigo e comecei em meio ao chorodesculpa...desculpa ta?...desculpaouvivem Ingridas duas sentaram do meu lado,a Marlene pegou na minha mão e a Ingrid ficou acariciando mina perna e eu tive nojo de mim por ta ali estragando a tarde delas,elas ficaram me perguntando o que eu tinha,eunada....sei láelasnão chora...uma moça tão bonita assim chorando nem tem graçaelas apenas ficaram dizendo pra eu parar de chorar,queriam apenas me acalmar,fui me acalmando e elas me convidaram roa entrarmos no mar,eu disse como menina educadanão,não to com vontade..obrigadaelas foram então falando umas gracinhas pra me animar,fiquei sozinha na tenda,vou contar,fodasse,olhando o mar,não conseguindo imaginar como seria dali pra frente e não sabendo nadar eu pensei em me tacar no mar e deixar meus pais em paz pra sempre,isso mesmo,pensei que talvez se eu sumisse naquele dia da vida da minha família eles e meus pais ainda se lembrariam de mim com carinho,aquela que chegou pra realegrar a família inteira após *%#$@%*&%!#@%$&%$@*$#@%#*$#@&%$*,pensei em fazer essa cagada final mesmo mas alem de me faltar coragem,atitude meus pais não mereceriam isso,não mesmo,bem,as velhas em poucos minutos voltaram da água e daí me vendo mais calma quiseram saber o que me passava,eu desconversei mas a Marlenebrigou com tua mãe Amanda?eu calma,me sentindo protegida ali fiz sim com a cabeça então e elas me disseram palavras de que tudo iria ficar bem,que mamãe com certeza tinha brigado comigo pro meu bem,tomei mais suco,comi bolo ali com minhas anjas,elas estavam só as duas ali,do nada,sem maridos,filhos,netos,só elas e uma tenda armada no meu caminho,bem,fiquei mais de uma hora ali até que então olhei em volta e vi Dinda vindo na areia,eu não sabia direito o que queria mas fiquei olhando pra ela pra que me vise,ela me viu e me cumprimentou com a mão de longe e as velhas a notaram e me perguntaramé a tua mãe Amanda?não né mas bem que podia,eu respondi tensanão....não é...é...é minha...Di...Dindaas velhas falando mansas comigooh!que legal..viu?...tua família se preocupa com você menina....vai com ela que tudo vai ficar bemeu fiquei sentada no meu lugar,Dinda chegou na tenda e pras velhasoi....oielasoi....oi,tua afilhada ta nos brindando com a beleza delaDinda me olhou meio séria mas disse sorrindo pras velhasé?...bom,ela linda mesmoa Marlene lhe disselinda e carinhosaas três então conversaram um bom tanto e Dinda percebeu que as velhas estavam preocupadas comigo e ficou me olhando como se desconfiasse que eu tinha contado tudo pra umas desconhecidas,acabou um asunto e Dinda rápida pra mimvem Amanda....vamo pra casa agoraeu fiquei imóvel mas a Marlenevai menina...vai pra tua famíliaDinda olhou pra ela como se dissesse de mim ;;;ta fazendo birra;e me dissevem Amanda,por favoreu então levantei agora notando minhas costas moídas,as velhas não ficaram sabendo disso,me despedi delas com tchauzinhos e Dinda me pegando pelo braço fez eu começar a andar em direção de casa,bem,fomos andando e Dinda não me olhava,eu buscava seu olhar e não encontrava,então no meio do caminho ela olhando pra frente me falavocê também né Amandasenti ela rude comigo como nunca antes,tive forças e a disseo que?e ela me surpreendendocomo o que Amanda?....faz a cagada e daí foge e...e...e chora pra estranhos?nisso eu parei de caminhar e dissemas...mas...maselamas nada...vem...vamo pra casaeu odiando ela não sai do lugar e faleinão...não vou...eu não vouela então meio que me ameaçouAmanda...para com isso...vem e chegando em casa se tua mãe quiser conversar com você acho bom conversar numa boa com ela por que as coisas não estão fáceis por láeu me tocandoa...a mãe...a....a mãe...Dinda rispidao que Amanda?...fala meninaeu muito incomodadaela...contou pro pai as coisas?Dinda me olhou séria,tipo,querendo que eu enfrentasse os fatos e me dissecontou...contou sim...claro...por que?tua mãe não tinha esse direito?ela ironizou na minha cara e eu não agüentei e já chorando a ataqueisua idiota...para...o pai vai me bater porranisso ela sossegou o tom comigo eai!Amanda...não chora...o teu pai não vai te batereu chorandovai sim..claro que vai e...e você não vai fazer nada também néelanão,ele não vai te batereu falei sentando na areia não querendo ir pra casavai,vai sim...ele vai me bater muito sua burra....eu sei que vai..eu não quero...não queroela então me animou me dizendonão,ele não vai,tua mãe pediu pra ele não te baternisso eu fiquei calada parando de chorar também e disse sem olhar pra elaque?...verdade?elaé...é sim mas vem...levanta...vamo pra casaela me disse mais coisas e levantei e fomos pra casa,eu tensão como seria vê meu pai depois dele saber o que tinha acontecido mas até que calma por mamãe ter pedido pra ele não me bater,chegamos na casa então,entramos pelos fundos e ninguém no quintal,eu tensa e Dindavem....não precisa ter medoentramos na casa então e lá estavam meu padrinho dando atenção pros meus avos e meus priminhos me substituindo no posto de neta querida,meu tio e sua esposinha não sei,foram jantar fora decerto,Dinda me mandoudiz oi pro teus avos Amandafalei oi baixinho pros velhos,fui em direção a escada e nisso Dinda não caminhou mais junto,desistiu de mim e subi sozinha a escada e fui pro quarto dos meus padrinhos,tranquei a porta,saquei e conclui que mamãe havia arastado papai pra fora da casa pra Dinda me trazer em segurança,bem,deu uma meia hora com eu deitada no colchão e escutei a voz de meu pai conversando com meu padrinho,papais haviam voltadoA PARTIR DAQUI CONTAREI DE FORMA MAIS CORRIDA ALGUMAS SITUAÇÕES QUE ROLARAM POR QUE O CONTO JÁ TA ENORME DEMAISCHEGA DE MIMAR A FINGIDAno mesmo sábado Dinda apareceu no quarto pra eu comer,eu não queria,podia descer e ela foi me trazer comida no quarto mas com ela lá embaixo escutei papai lhe dizernão....nada disso,nada de comer no quartomais um pouco e Dinda reaparece de mãos vazia dizendo pra eu descer e comer com eles,eunão....deixa,to sem fomeelavem Amanda...vem come com a genteeunão quero maisela ficou tentando me convencer e nisso papai apareceu na porta,entrou um metro pra dentro do quarto,eu fiquei tensa mas me mantive no lugar,de cabeça baixa e eleAmanda,se quiser comer desce e janta com a genteeu calada,Dinda pra eledeixa ela comer aquipapai pra elanão e você desce e vai cuidar dos guris...se a Amanda não quer descer vai ficar sem comer entãoDinda tentou me convencer mais um pouco e eu só fazia não lentamente com a cabeça pra papai não me achar reinenta demais,ele então mandou Dinda descer que queria conversar a sós comigo,eu olhei amedrontada pra Dinda pedindo pra ela ficar,ela notou mas com papai mandando ela descer ela me dissecalma Amanda...escuta teu paieu quis berrar pra ela ficar mas ela se virou pro meu pai e lhe disse algo baixinho,pediu pra não me bater né,ela desceu e papai ficou onde estava,ficamos os dois calados e depois ele me dissenão vai descer mesmo?ele tava mais perdido do que eu,eu fiz não com a cabeça e ele veio um pouco mais perto e me disseta bom...ó...depois eu e a mãe vamos conversar com vocêmais um sim com a cabeça,meu pai então ajoelhou no colchão e ficou calado,eu lhe dei uma olhadinha e ele me olhava no rosto,olhei devolta e ele me dissea mãe te bateu muito?eu não gostei dele perguntar isso,fiquei calada e ele meio agressivofala Amandaeu com as mãos agitadasé...bateu simele entãoolha aquinão olhei,eleolha aqui Amandaergui a cabeça então e fiquei meio olhando pra ele,meio pras paredes,ele num movimento brusco veio bem perto de mim e eu me joguei pra trás e disse com medosaielefica quietaele me segurou pelo braço,eu me encolhi toda já me segurando pra não chorar imaginando ir apanhar mais mas ele então pôs a mão no meu cabelo e o jogou pra trás,me segurou pelo maxilar e virou minha cabeça e vendo o chupão no meu pescoço dissenão é fácil...a mãe te bateu o suficiente ou você não ta satisfeita ainda?eu a disposição dele fiquei calada,ele me soltou mas dando um tapinha na minha cara falouheim?...ta satisfeita ou precisa mais pra deixar de ser idiota?eu o olhei nos olhos e disse já chorandopara paielepara de chorar....ta satisfeita ou não ta?falaeuto...to simele então pôs a mão na minha camisa e dissevira,deixa o pai vême virei de costas pra ele,sentada,e ele levantou minha camisa pra vê as marcas nas minhas costas e encostando nelas falouisso logo fica bom filha...nem se preocupa que não vai ficar marcada mas acho bom não se esquecer do quanto fez eu e tua mãe sofrermos com tudo issoele desceu a camisa,a ajeitou com cuidado e disse já saindo do colchãoagradeça Amanda,tua mãe podia ter te batido bem mais que eu acharia pouco ainda...agora fica quieta ai que eu vou comerele foi e eu fiquei deitada no colchãoUM CANTINHO PRA DECEPÇÃO DA FAMÍLIA POR FAVORno mesmo sábado na hora de ir dormir foi o maio dilema,mamãe apareceu quase me arastando pra eu ir dormir no outro quarto com meus pais e com meu tio e a mulher dele mas eu queria por que queria dormir onde estava,com meus padrinhos mas ali todas as camas estavam ocupadas,no outro quarto tinha um colchão de casal trazido por papai,mamãevem menina,para de querer chamar atenção....deixa teu padrinho em paz um poucoDindadeixa ela dormir aquieu capotada no colchão não querendo largar dele,meu pai apareceu mandando estúpido eu fazer o que mamãe mandava e nisso Dinda ergueu a voz com ele,os dois discutiram legal,papai dizendo pra ela não ficar me defendendo que a culpa de tudo aquilo era minha,mamãe pedindo pra papai sair dali,eu não queria dormir perto dos meus pais,não me sentiria segura,quem acabou com a discussão foi vovô ao pé da escada dizendo pras filhaschega de folia vocês duas que ta na hora de dormimos...deixa a menina dormir onde quiser possa vidatodos se calaram e meu priminho dormiu com seus pais e eu dormi do lado deles na cama da belichePAPAI DÁ REGRASdomingo demanha fiquei só com meus pais em casa,a turma saiu sem eu notar e fiquei no meu cantinho,escutei papais falando sem parar,de mim claro,mamãe deu uma saída pra comprar algo e nisso papai me chamou lá embaixoAmanda..desce aqui falar com o pai um poucoeu senti ele calmo e sabendo que mamãe não estava quis vê em que grau estava seu carinho por mim,falei baixo mas ele escutou,eujá vou paidesci,ele mandou eu sentar no sofá e me ferrei então,ele disse que as coisas tinham mudado por minha escolha e que a partir de então eu deveria ser mais atenciosa com minha mãe e com ele em casa,ele disse que se eu fizesse mamãe sofrer tanto devolta eu iria me dá mal com ele,se eu fizesse tudo como ele queria eu iria me dá bem,claro,no fim ele mandou eu subir devolta e não contar essa nossa conversa pra mamãe assim como tantas outras que já tivemos,pra ela não ficar incomodada por minha causa néCULPA DO BRUNO MALVADOdomingo detarde então fui interrogada pra valer,mamãe,papai e Dinda,a contra gosto de papai,os três se fecharam comigo no quarto e começaram a me questionar sobre o ocorrido,eu sentada meio torta na cama mamãe me dizsenta certa meninaeu olhei pra ela e não querendo ouvi tudo calada dissenão sei se você sabe mas eu to com as costas machucadaspapai me olha feio,começaram com perguntas mansas,presença de Dinda meio colocando limites,mas logo papai veiocom quem foi?...aonde?...por que?....gostou?...foi como sonhava?foda né,muito foda,Dindapara com isso S.eu então pressionada inventei que tinha sido com um pia chamado Bruno que eu tinha conhecido ali na praia,euah!eu...eu gostei dele pai mas....eu...eu não sabia o que ele tava querendomamãeah!cala a boca Amanda...não sabia?...ingênua você néela quis detalhesda onde esse pia?...que idade?...onde ele ta aqui?euele é de Blumenau eu acho....uns 16 eu acho....ele já deve te ido embora,é,foi sim,ele ia sábadomas pra que né,mamãe com essas respostas perdeu a paciência e me atacou legal e nós,elaBlumenau?maravilha,lá só tem alopradoeunão mãe,ele é legalelauns dezesseis?...não acredito que você não sabe a idade do piaeué..é...éelaah!então o senhor Bruno decerto percorre o litoral pegando as meninas burrinhas néeu não suportando mais faleié,vai vê que foi só por isso que ele veio atrás de mimela veio ao berros mais perto de mim ecala a boca sua...sua...sua debochada...claro Amanda,teu rostinho,teu....teu corpo devem ter ajudado mas pode ter certeza que tua burrice foi fundamental pra ele colocar no caderninho...ela ironizou imitando o inexistente Bruno,ela fazendo que escrevia no tal caderninhoAmanda....bonita mas muito bobinhaDinda pra elapara com isso N.até meu paié....para jáme interrogaram mais um tanto e mamãe então começou a me acusar de ter armada aquilo nas costas dela,eu neguei e elacala a boca...armou sim....fez tudo de caso pensado menina....veio pra cá com essa idéia na cabeçaeu querendo negar pra papainão...não foi assim não....não foi pai....não foiDinda pra mamãepara N.se acalma possa vidamas mamãevocê armou Amanda nas minhas costas....armou pra acontecer antes do pai chegar sabendo que comigo você faz e acontece que eu sempre me caloeunão mãe....não armeielaclaro que armou...agora eu to colocando as coisas no lugar....você quis por que quis mudar o cabelo....foi você mesma comprar teus bikinis sendo que nunca gosto e ir sozinha fazer compras....nossa,você tomou banho de sol lá me casa menina....fez tudo pensando,decidida a fazer essa comigo e com o paiolhei pra papai e senti ele concordando com mamãe e chorei muito então,eles não tavam a fim de acreditar que o tal do Bruno tinha me levada na conversa,acabou quando mamãe ficou me acusando de não dar valor pra eles,pra vida que eu tinha,eu a ataquei também dizendo coisas a respeito deles não gostarem pra valer de mim,de não conseguirem me dar todo o seu amor,peguei pesado mesmo e mamãe muito nervosa dissecala a boca menina...você não presta Amandaeu aos prantoseu te odeio mãe....te odeioDindachega....chega agora....S.tira a N. daquipapai abraçou mamãe e tirou ela do quarto lhe dando carinho,Dinda ficou me olhando chorar e ainda me dissetambém Amanda....você não é fácil né...toda vida vem com esse papo desagradável...isso é maldade tua meninaeu olhei carente pra ela que apenas me dissese acalma que daqui a pouco eu venho te passar o gelela saiu do quarto e fiquei sozinhaDIAS LONGOSo dias seguinte na praia foram até calmo mas duros de passar,domingo a noite já jantei na mesa,calada assim como em todos os outros jantares,almoços na casa ou em um ou outro restaurante,meu tio e sua esposa de bosta foram embora segunda demanha e denoite fui pro quarto de meus pais,não fui mais na praia,na areia,mamãe passou uma ou outra manha ou tarde comigo e outras passei sozinha e fui sentindo todos diminuírem a paparicassem comigo deixando eu por conta,tipo,num pós almoço quis descascar uma laranja e falei pra Dindaora!não tem nenhuma faca de serrinha limpamamãe atrás de mimpois é né,as facas não se lavam de sozinhas,que penaDinda do meu lado me ajudou de forma diferente da qual eu era acostumada,ela me apontou a esponja e o detergente e disse pra eu lavar uma faca pra mim,eu tava acostumada a ter a turma fazendo fila pra lavar uma faca pra mim,só de birra também passou a vontade de comer laranja,bem,as noites é que eram pior,calor do cacete e eu de lado,eu buscava isso,ficava me escondendo e 10Hrs já dava boa noite,baixinho a todos que nem sempre me respondiam e ia dormir mas demorava a pegar no sono pelo calor e todas aquelas noites chorei muito sozinha no quarto sentindo meus pais longe de mim e com medo de como me tratariam em casa a partir daquele verão maravilhoso,acho que voltei menos queimadinha do que fui pra praiaMAMÃE DESCONFIAnaqueles dias não notei mas hoje olhando pra trás noto que mamãe deve ter começado a desconfiar da historia que contei,ela vez ou outra de passagem me perguntava a respeito do Bruno,de como eu tinha conhecido ele,onde tínhamos ido,eu ou respondia mal respondido ou respondia cortando mamãe dizendopara mãe....não sei...não quero falar disso toda hora agorana terça-feira ela me pegou no banheiro olhando o chupão,ela me encarou e não disse nada mas pouco depois me encontrou sozinha no quarto e me faloujá ta sumindo a...o...o chupão néeué...ta simela desconfiandoescuta...esse pia decerto realmente é muito aloprado né Amanda....sim,por que pra te marcar assim sendo que você não conhecia nada da vida ainda só sendo um pia sem nada na cabeça mesmoeu desviei seu olhar eé....sei láela então me deixou encucadaou só se pra ele você contou outra historia néeu me calei e elaserá que foi isso?...heim?eu disse não muito convincenteeu...não....não falei nadaela saiu sorrindo forçado pra mim e eu fiquei achando que ela tava achando que eu tinha dito pro pia que eu não era mais virgem,foi o que eu pensei e me senti muito mal com isso por imaginar que ela tava achando que eu,sua filhinha tinha se feito de moça já rodada pro pia levala pra cama,até onde eu sabia todos estavam convencidos e socados,decepcionados pensando que eu tinha perdido a virgindade com o primeiro pia que encontrei na praiaSUBI PRA QUEM LIGARna quarta detarde me refugiando no quarto de meus padrinho eu olhei pra Dinda e precisando desabafar com alguém lhe falei timidamente já que não a sentia mais tão carinhosa comigo,euposso....posso pegar teu celular um pouco Dinda?ela buscando manter seu carinho inabalado por mim após tudo aquilo pegou o celular encima do criado mudo e já o ligando me deu ele nas mãos falandoclaro Amanda....quer ligar pra quem?eu já atenta pra vê se mamãe não apareceria no quartopra...pra uma amiga minhaela saindo pra me deixar a vontadeta bom mas não fala muito que a bateria acabaela já me impunha limites também agora,ela saiu do quarto,eu fechei a porta,disquei,foi chamando e a guria antendeualo...deu sorte,to em casa,quem é?eu já chorramingandooi Nanda,sou euela já sériaoi Mandy...que foi?eu fiquei calada e elaMandy...Mandy,fala comigo,que que aconteceueu comecei a chorar e faleime ferrei Nandaelacalma,como assim se ferrou?eu chorando muito contei o que tinha acontecido e ela ficou sem saber o que me dizer,elavocê podia ter ficada mais na boa com tua mãe também né Mandyeucala a boca Nanda,eu odeio ela,odeioelapara,não fala issoeucomo não?ela me bateu muito guria,você vai vênisso a porta do quarto é aberta e mamãe aparece e me pega ao celular,eu me calo e a NandaMandy?....que foi?...alomamãecom quem você ta falando?eu já descendo o celular do ouvido fiquei calada e elacom quem você ta falando?....desliga...desliga agorafui pra desligar na cara da Nanda mas mamãe pegou o celular de mim antes disso,levou ao ouvido e perguntoualo.....quem é?a Nanda respondeu e mamãe muito estúpida com elaah!você?....a Amanda não pode mais falar ta bom?...tchau Fernandadesligou na cara dela e me dissepediu pra ligar ou pegou sem tua madrinha vê?...hein menina?eu tentando segurar o choropedi..pedi mãe.ela....ela deixoumamãeacho bom isso ser verdade menina mas....você não pode ficar ligando pra quem quiser sem eu saber.....já contou a grande novidade pra tua amiguinha?não deu tudo tão certo como ela deve ter te dito né.....você não vai mais andar com essa Fernanda,nunca fui com a cara dessa meninaeu disse inervando mamãenão mãe...eu gosto delamamãecala a boca...cala a boca Amanda,eu não gosto e você vai se afastar dela e prontoeu me calei e ao mamãe deixar o quarto me deixando incomunicável eu voltei a chorarDIFÍCIL RETORNOna quinta papai resolveu voltarmos antes do previsto,por que será,mamãe ríspida comigo me acordandolevanta Amanda e aruma tuas coisas que o pai quer ir pra casa já depois do almoço,foi isso,arumei minhas coisas com muito medo de como eu seria tratada em casa e na viagem,Dinda pra meu paisah!fiquei até o fim de semananão foi ouvida,almoçamos,depois Dinda me deu o gel e uma outra pomada pros meus machucados pra eu levar comigo,elajá ta bem melhor mas é bom passar ainda né Amandaeu tava com as costas duras com as marcas cicatrizando,eu amedrontada pedi pra Dindapede pra mãe pra eu ficar aqui com você Dinda...eu...eu não quero ir pra casa...lá...o pai vai brigar muito comigoela me desanimando querendo se livrar de mimnão,vai pra casa com teus pais Amanda...teus pais blá blá blá blá....ela disse que eu não precisava ter medo pelas 3Hrs embarcamos no carro,eu quietinha no banco de trás,papais entraram e Dinda na janela pra mamãeN.por favor né,deixem a menina em paz chegando lámamãe fez sim com a cabeça e pegamos a estrada e na viagem calada,isolada de meus pais na frente eu fiquei com aquela sensação horrível de choro engasgado me remoendo pelo o que tinha acontecido,no pé da serra de Joinville passamos retos pelo restaurante que nos outros anos sempre parávamos e eu comia tudo o que queria,passamos em frente e eu fui virando a cabeça olhando o restaurante,acho que mamãe também queria ter parado lá e disse pra papaitem umas bolachas aqui pra comermosmas papaique?não inventa,vai sujar todo o carronisso mamãe me deu uma olhadinha,papai olhou feio pra ela e eu abaixei a cabeça e o resto da viagem os dois conversaram muito pouco,eu só disse duas palavras a viagem inteira,papais conversavam quem que teria feito um peixe na grela num tal dia,eu atenta faleio tioos dois ficaram calados então,chegamos na nossa cidade,nosso bairro,subimos a ladeira,carro na garagem,mamãe desceu e quando fui descer ela pra mimcalma meninaela pegou umas coisas no porta luvas e me deixou sair então,papai tirou e jogou no chão minhas malas e me disseai ó,levalevei de uma em uma sem dizer nadinha e o dia acabou com eu não sozinha no meu quarto ajeitando as coisa deixando apenas meus pais receberem as boas vindas dos vizinhos que foram pegos de surpresa com nosso retorno antecipadoSOZINHA NÃO DAVAna sexta senti minhas costas muito secas já demanha,me fechei no quarto,tirei a camisa e comecei a tentar passar o gel em mim mas tinhas partes me iritando que eu não alcançava,então mamãe entrou no quarto,eu me encolhi pra esconder meu corpo mas ela com a voz calmadeixa...deixa que a mãe ajudaela sentou de ladinho na cama e passou o gel nas minhas costas falando que já tava ficando bom,trocamos algumas frases nisso até que ela passou numa que tava descascando já e euai!mãeela então me atacouta doendo?...é,dói sim mas em mim também ta doendo Amanda e muitome caleiEU QUERIA ELAna mesma sexta quando mamãe deu uma saída eu liguei pra Nanda e conversamos muito e expliquei melhor tudo o que tinha acontecido e ela ficou muito nervosa ao ter noção de tudo,eu disseminha mãe não quer mais que eu fale com vocêelaela não pode fazer isso Mandy...deixa passar uns dias que eu chego ai na cara dela e quero vê se ela vai ter coragem de impedir que a gente se vejafoi isso,na segunda-feira a Nanda apareceu pelas 9Hrs da manha aqui em casa,eu tava no meu quarto e fui pega de surpresa com mamãe aparecendo na porta e me dizendoa Fernanda filhaela entendera que eu precisava conversar com alguém,a Nanda apareceu do lado dela e eu sorri pras duas e mamãe deu um sorrisinho me vendo ter uma alegria ao menos naqueles dias,eu e a Nanda ficamos fechadas no meu quarto e ela ficou horrorizada com minhas marcas,ela tentou me fazer rir mas não conseguiuCADÊ A AMANDA?eu fiquei exatos cinco dias sem tirar o pé de dentro de casa assim que voltamos da praia e a Nanda que me visitava duas,três vezes por dia contava que perguntavam de mim e ela ou dizia que eu não tava bem ou que eu tinha ido passear ou algo assim,mamãe não sei o que dizia pros que perguntavam de mim,ela perguntava se eu queria ir junta aqui ou lá mas eu dizianão mãe,não to com vontadeeu tava com medo que todos percebessem meus machucados e soubessem o que tinha acontecido,fiz a Nanda me jurar que não contaria pra ninguém e ela,lógico,cumpriu a promessaPAPAI SE AFASTOUdas coisas mais difíceis de contar,depois daquelas férias em Itapoá conheci um novo pai pra mim,de uma hora pra outra deixamos de ser apegados como éramos,ele se afastou de caso pensado,pra me punir,claro,nas primeiras semanas após o ocorrido eu nem o procurei né,tava muito envergonhada e amedrontada pra isso mas depois,meses depois notei,saquei que agora ele chegara do trabalho e muitas vezes saia devolta sem me dizer nem oi,as vezes ele era carinhoso comigo mas não como antes,eu não podia mais cercalo na entrada e pular no seu colo,eu fazia isso as vezes ainda até dezembro de 2001 quando eu já não era mais santinha fazia tempo mas meus pais achavam isso e eu adorava minha vida,com o tempo papai foi voltando a gostar de estar comigo mas nunca mais foi como antesMEDO DE HOMEMsem brincadeira,eu fiquei traumatizada pela sura e pelo estupro também e comecei a fugir de ficar perto dos pias daqui,a Nanda conseguiu me tirar da toca e me levar pelo bairro,numas outras gurias e tal,estávamos nós duas conversando na frente de sua casa e então apareceram o Dioney e o Rafa,vieram já sorrindo pra nós duas,chegaram em nós e os dois foram querer me beijar no rosto com saudades de mim mas eu traumatizada assim que fui encostada recuei amedrontada pra trás e os dois ficaram me olhando sem entender nada,conversaram um pouco com a Nanda e eu morendo de medo que me visem do lado deles,que meu pais visem,eu disse que precisava vim pra casa e já sai andando e a Nanda veio junta,sempre que eu precisava ir na rua ficava com receio de encontrar os piasCOLÉGIO NOVOao final de 2001 e do primeiro grau criei mó expectativa pra como seria ir estudar em outro colégio e no segundo grau mas agora eu torcia pra que demorasse a chegar o inicio das aulas pois eu não teria a Nanda do meu lado,ela reprovara na oitava série,metade fevereiro as aulas começaram,primeiro dia foi horrível,botei uma camiseta toda fechada pra esconder bem escondidas minhas marcas e mamãe me levou pro colégio e fez todo mundo ficar nos olhando ao entrar comigo nele,fomos pra diretoria e fiquei do lado de fora da sala enquanto ela conversou com o diretor,a secretaria lotada de alunos e suas duvidas e todos olhavam a menina calada ,mamãe mandou eu ir pra sala e dissee se vocês saírem antes trate dia ficar na secretaria me esperando que meio dia te pegofui pra minha sala então e passei reta pelo Rafa que viera estudar demanha só por que no ano anterior eu não tinha conseguido convencer meus pais de ir estudar a noite,passei e o pia ficou putiado comigo,saquei isso já dentro da sala,eu sentei lá na frente e ele ao vê isso me encarou como se pedisse uma explicação,eu havia pedido pra ele ir estudar demanha e agora eu tava o cortando e isso me machucava,não por pelo fato em si mas por eu ter medo de apenas ficar perto de qualquer pia,conclui que mamãe teria pedido pra ficarem de olho em mim e nos dois primeiros meses fiquei muito encucada imaginando que sempre tinha alguém me vigiando pra mamãe e na sala vivia calada e quando dei por mim tava até gostando de aprender o que os prof passavam no quadro,me toquei disso e me odiei,o Rafa num dia,primeira semana ainda de aula ele me cercou no recreio e disseoi Amanda....que que você tem guria que fica quieta na aula,não sai de casa e....e nem me olha?eu vendo uma secretaria ali de bobeira falei de cabeça baixanão tenho nada pia só...só me deixa na minha...ta bom?dei uma olhadinha pra ele que ficou quieto vendo minha rispidez,ele então me deixou na minha,vi eu e ele praticamente virarmos desconhecidos e quando vi o pia agarado com uma guria de outra sala senti que ele tinha cansado de meu desprezo,perdi contato com todos os pias,o Juan num dia chegou a pau no cuzice de bater na minha porta e querer entrar a força aqui em casa querendo me ter devolta com ele tinha direto no ano anterior,eleque foi?cansou de mim?pois eu não cansei de você Amanda....vamo conversar que te curo esse medo de homem que dizem que te pegoucomeçaram a falar isso de mim pelo bairro entre a galera,eu já tremula pela postura dele falei tampando a entradanão Juan...sai daqui pia,eu...eu não posso,eu...eu...eu vou pro centro daqui a poucoo Juan notou eu com muito medo dele e ficou asustado e carinhoso tentou me ajudarAmanda,que foi?...guria,fala pra mim que eu não conto pra ninguém....algum cara ferrou com você?te pegou a força?ele tava perto,ele tentou pegar no meu rosto mas eu quase chorandosai Juan,vai embora,por favortava com muito medo que algum vizinho visse nós dois conversando e contasse pra mamãe,o pia se mandou,fechei a porta e fui pro quarto já chorandoENCONTRANDO ALIVIOmas o Juan não desistiu de mim e acabou me ajudando nessa fase difícil ao me apresentar ao pó,ele foi me cumprimentando na boa de passagem,depois perguntando algo e lá por abril eu tava tendo breves conversas com ele sem falarmos nada sacana e isso me deixava a vontade do seu lado,fui me abrindo com ele e contei que meus pais tinhas descobertos que eu não era mais virgem e que tava sofrendo muito por isso,num dia ele ouvindo eu me queixar de tudo devolta me olha nos olhos e dizporra,por que você não cheira pra ficar em paz?eu sentindo ele carinhoso por mimcomo assim?...cheirar?....da onde?...pra que?elecheirar um pó ia te fazer ficar bem melhor Amanda....sabe do que eu to falando.....posso te conseguir....pra você relaxar guriaeu enchi ele de perguntas sobre o asunto e no outro dia o pia me ligou dizendo que tinha arumado pra eu experimentar,fui na casa dele e dei minha primeira cheirada,ele primeiro me deu um pouquinho no nariz e disseviu?dá nada...você não vai ficar com o nariz vermelhãoeu tive medo disso,ele então me apresentou o canudinho e cheirou uma antes que eu pra me dá coragem,ele ficou todo bobo e eu sorri o vendo assim,me deu o canudo nas mãos,instruções e eu cheirei e tonteei muito mas em seguida me senti muito bem,me senti viva e passei a visitar o Juan duas,três vezes por semana,logo eu precisava pagar que ele não conseguia mais de graça pra mimMACHUCANDO MAMÃEna segunda semana de fevereiro,deu 1:30Hrs e mamãe não foi trabalhar,eu no meu quarto ela entra e me dizsenta um pouco Amanda...eu...quero falar com vocêeu sento na cama e digoque foi mãe?ela agitada mas calma com as mãos esfregando suas coxas falaó....me escuta....eu não vou brigar com você ta bom?....eu sim com a cabeça e ela....quero que você fale a verdade pra mim...sem medo...não precisa ter medo de mim Amandaela me olha esperando resposta e eutaela então passa a mãe na testa,se segura e estática me diz enroladaAmanda....fala pra mãe...fica calma e fala a verdade ta?...bem....me diz,essa lá em Itapoá...essa...essa com o...o Bruno...filha....não foi....tua...primeira vez néeu já asustada elafala...pode falar Amanda....por favor...não mente mais pra mim menina...por favor....não foi?eu então me senti muito mal e não tive forças pra mentir mais pra ela,fiquei quieta e elafala...não foi néeu quase chorando continuei quieta e ela se segurando pra não chorar tambémdiz....sim ou não?eu querendo seu carinho,afeto devolta quis ser verdadeira e fiz não com a cabeça,dei a resposta tão dura pra nós duas e comecei a chorar muito sentindo que tinha a machucada demais com aquilo,ela deu uma agitada mas me vendo as pranto disseta....calma Amanda,a...a mãe não vai brigar...eu já imaginavaeu soluçando de cabeça baixadesculpa mãe...desculpaela então caminhou pelo quarto e deu uma choradinha gemendoai!ai!...ai!meu deuseu me odiando por vela assim,ela então engoliu o choro,sentou do meu lado,ergueu meu corpo me pegando pelos ombros,virou meu rosto pra ela enão chora Amanda,não precisa chorar...a...a mame não ta braba com você só...só um pouco...tristedecepcionada a palavra certa,ela botou a mão e enxugou minhas lagrimas e depoista...tudo bem...escuta...então me diz...fica calma e me diz....quando foi então tua primeira vez?...me conta,a mãe precisa saber Amandaeu morrendo de medo de contar a verdade a olhei muito amedrontada e elafala...fala menina....quando foi?até ai ela calma mas então eu mudei isso ao falarnão mãe,não quero falar dissoela já me disse mais autoritáriafala Amanda....como não?...a mãe quer sabereu comecei a pensar em contar toda a verdade então mas o medo disso era enorme,ergui a cabeça e olhei pra mamãe pra vê se ela agüentaria a verdade,ela me olhou nos olhos e eupra que mãe?besteiraela então não segurou mais a paciência comigo,ficou de pé e ríspida me dissefala logo Amanda se não eu caio morta aqui de aflição menina...fala que droga....diz,a quanto tempo você me faz de idiota?eu voltei a chorar e ela nem ai pra isso me deu um empurrão no ombro e faloufala...abre a boca Amanda....foi quando?...setembro,outubro?ela tava longe e eu só chorei mais mas tava quase abrindo a boca e contando toda a verdade,ela ficou me cobrando a resposta se segurando pra não me bater e eu sem dizer nada mas então falei,ela muito agressivafoi quando?...fala Amandaeu no susto falei com medo de dizer o anofoi em...em...emela muito estúpidaem...em...em o que menina?me faz e trouxa a quanto tempo?...messes decertoela tava achando que eu tinha dado pela primeira no ano antes,eu calada elafala...foi quando?ela disse gritando no meu ouvido e eu solteifoi...foi em..em noventa e nove mãeela se calou,eu disse e do nada parei de chorar não tendo mais como esconder,elaque?...mentira Amanda...eu não acredito menina...é mentira tua néeu fiz bem de leve não com a cabeça e ela indignadacomo não?....noventa e nove?eu nisso falei pensando que podia aliviar as coisasmas foi em novembro mãe,eu...eu já tinha doze anosela levou as mãos a cabeça e começou a chorar de raiva,se encostou de frente pra janela e começou a soquear ela aosque droga...menina idiota....idiota...como eu fui tão sega?eu soluçando chorandomãe....eu não podia te contar....eu tive medoela se virou pra mim,chegou violenta na minha frente eolha aqui....é verdade mesmo?....faz tanto tempo assim que a senhorita corre atrás de homem?eu me fazendo de vitimanão mãe,eu não corro atrás de nada possaelaolha pra mim...olha aquieu querendo que ela confiasse em mim a olhei e ouvidiz....foi mesmo a dois anos já?eu olhando no seu rosto braboésem tempo de pensar ela me deu um baita tapa na cara e aos berros inclinou o corpo sobre eu esua vadia....você não presta menina...não prestaeu com o rosto ardendo e a alma esfolada só podia chorar e fiz isso o resto do dia isolada no meu quarto,bem,deu uns dias e mamãe mais calma quis saber detalhes e eu contei tudo a respeito do Daniel,mostrei bilhetinhos escritos por ele colados no meu diário,ela se segurou pra não chorar vendo tudo aquilo e disseteu pai morra se saber disso Amandaeu me fazendo de sonsa,acreditem nisso,eumas...mas você vai contar pra eleela após uns segundos de reflexãonão,não posso,olha o que você me faz fazer Amanda,vou ter que esconder isso delegrande sacrifício né,mamãe então ficou sabendo que eu a enganei por mais de dois anos e sofreu muito por isso e eu também,ela ficou muito seca comigo por mais de dois meses,isso acabou quando em março eu machuquei o dedo com um garfo tentando tirar o selo de vedação de uma lata e ela no instinto materno segurou minha mão dizendoai!cuidado filhaficamos nos olhando e nisso sentimos uma pedindo desculpa pra outra pelos dias difíceis que vivíamos,elatudo bem Amanda...agora...já ta tudo bem viu?ela beijou minha mão e eu sorri pra ela como não sabia como isso era bom a temposNADA DE TEATRO MAISinicio de março eu falei tímida com mamãeo mãe,semana que vem vai começar o teatro,tem que ir fazer a matricula néelanão...não tem que não...você não vai mais fazer aquela besteira lá Amanda,aquilo só deve ter servido pra você rir nas minhas costas um pouco mais né..mas agora chega,você vai sim fazer um curso de inglês ou de informáticaeu não tendo direito de reclamar aceitei calada o fim das minhas aulas de teatro que eu adorava fazer,pior que no teatro eu não aprontava nada,sério,pelo contrario,eu adorava o teatro por que me sentia meio criança devolta lá enquanto na escola,no bairro eu era mais uma adolescente safada que só pensava em pau o dia inteiro e ter que manter essa pose era perturbador as vezes,no mesmo mês mamãe me pôs no inglêsJEJUMeu trepei com os caras em Itapoá e depois de tudo que rolou me escondi dos cacetes que me desejavam,eu fiquei traumatizada mesmo.tipo,lá por março eu já sentia vontade de fuder devolta mas o medo era maior e eu não permitia nem olhares,fiquei cinco meses sem fuder mas fui voltando a ser eu mesma ajudada pelo pó agora e em junho não agüentando mais eu me entreguei a dois pias do colégio,um deles eu sentia muita falta(contoDia lucrativo no colégio:by Amanda/PR---TeensLEMBRANCINHAhoje alem da eterna magoa de ter decepcionada meus pais eu preservo uma marca de uma das cintadas de mamãe em mim,vai do inicio de minhas costelas direitas até o inicio de minha bundinha,nada espalhafatoso mas olhando com atenção ta lá direitinho desenhada uma cinta nas minhas costasJEJUM BOMapós a grande sura de mamãe e terem descobertos que eu não era mais criança fez meus pais desistirem de tentar me ensinar algo na pancada,tipo,perderam as esperanças,perdi as sapatadas de papai na bunda,logo eu tava conformada e obviamente contente sentindo que eles não viam mais graça em me bater mas,é,mas tem um mas né e esse mas é meu próximo conto quando após mais de um ano de jejum voltei a apanhar e foi coisa boa,foi a vez de papai descarregar sua raiva em mim,pior que eu gostei dele voltar a ter me batido,então FIM.nossa!!!!!!meu,que conto horrível pra escrever,horrível e demorado,mais de seis meses,sério,venho escrevendo esse e o próximo conto a meses mas nunca me dava pr satisfeita com o texto e fui os escrevendo vagarosamente,tudo o que aconteceu em Itapoá marcou muito e pra sempre minha vida,voltamos lá todos os anos e não tem como não lembrar,meus pais também lembrar e todo ano por lá acabam me isolando com a magoa retornando a suas cabeças,bem,meu próximo conto é uma historia ocorrida em fevereiro de 2003,eu e a Nanda aprontamos uma forte,fomos meio que descobertas e eu tendo me chapada após isso falei muita merda pra mamãe a magoando pesada e me ferrei com papai depois por isso,então,tchau.
Descobriram:4de4:by Amanda/PR"Medos & Mudanças"
Um conto erótico de Amanda
Categoria: Heterossexual
Contém 9261 palavras
Data: 29/11/2004 20:38:48
Assuntos: Heterossexual
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