Descobriram:4de4:by Amanda/PR"Medos & Mudanças"

Um conto erótico de Amanda
Categoria: Heterossexual
Contém 9261 palavras
Data: 29/11/2004 20:38:48
Assuntos: Heterossexual

ESSA É A PARTE 4DE4 “MEDOS & MUDANÇAS” LEIA AS OUTRAS ANTESPAPAI CHEGA E ENCONTRA TUDO DIFERENTEacordo ao sentir Dinda deixar a cama me desprotegendo,abri os olhos agitada e ela passando a mão no meu cabelo”fica ai Amanda...dorme mais a...a Dinda vai fazer o café”devia ser perto das 8Hrs da manha,fiquei sozinha então no quarto,deitada,não consegui mais dormi pelo barulho de meus priminhos pela casa mas principalmente temendo que mamãe aparecesse no quarto,o pessoal tomou o café da manha,eu sozinha no quarto,Dinda veio e perguntou se eu queria comer algo e eu fiquei calada,não conseguia olhar,falar com ela e não comi nada,não tinha fome também,o pessoal foi pra praia,Dinda e mamãe não,tive muita vontade de ir no banheiro mas coagida me segurei e a vontade passou,escutava as duas andando,conversando pela casa,os minutos foram passando,Dinda apareceu,puxou delicadamente minha camisa pra cima e abrindo o frasco de gel me disse”não ta mais doendo tanto né Amanda”eu fiz não com a cabeça e ela esfregou o gel nas minhas costas,marcas,valetas,abaixou um pouco minha calcinha e passou na marca na minha bunda,então com ela me fazendo um pouco de cafuné na cabeça mamãe apareceu no quarto dizendo pra ela”vai...pega as coisas e vão vocês duas lá pra cima que o pai e a mãe já tão pra chegar”meus avos maternos chegariam antes do meio dia,trazidos por meu papai,lembrei disso e fiquei muito tensa daí pra frente,não imaginava qual seria a reação dele ao saber o que eu tinha aprontada,me deu vontade de pedir,implorar pra mamãe não contar pra ele mas não tive coragem nem de olhar pra ela,imagine pedir isso,bem,ainda no quarto Dinda pra mamãe”ta mas calma...já vamos”mamãe não querendo ser calma comigo”agora....vamos...vai Amanda,levanta que aqui é lugar dos teus avos”Dinda me pegando pelas mãos foi me ajudando a levantar e nisso dei uma olhadinha pra minha mãe---PAUSA---ela fez não com a cabeça me mostrando sua decepção e saiu do quarto,bem,Dinda me levou amparada pro andar de cima,pro quarto deles,eram duas beliches que nem o quarto onde eu estava com mamãe antes mas os colchões das camas de cima estavam no chão pra Dinda e padrinho dormirem juntos,Dinda me deitou nesses colchões no chão,me falou umas coisas carinhosas e foi lá pra baixo adiantar o almoço já que mamãe não conseguia fazer nada,imprestável né,o pessoal voltou da praia e padrinho deu de cara comigo no quarto deles,me disse muito carinhosamente”oi Amanda”eu com a cara pro outro lado não disse nada,claro que ele não ficou magoado né,meu priminho tava junto e ficou me perguntando por que eu não tinha ido junto na praia,se detarde eu iria,padrinho pra ele”vem,deixa a prima em paz...ela...ela ta cansada”bem,mais um pouco e então escutei um som familiar,o som do carro de papai freando,parando na frente da casa,eu tensa fui escutando meu pai e meu avos cumprimentarem todos e ouvi meu pai”cadê a Amanda?”ele me queria,queria sua pintadinha,queria matar as saudades,logo todos estavam dentro de casa e eu deitada sozinha trancada no quarto,agora foda de contar mas é a verdade,eu juro que lá,deitada no colchão no chão,sentindo mamãe me odiando,todos decepcionados comigo,carente,eu juro que juntei as mãos e chorando comecei a rezar pedindo que mamãe não contasse pra papai o que tinha acontecido por eu sabia que se ela fizesse isso eu me ferraria muito com ele e não só por causa de uma possível sura mas por que ele me olharia diferente,rezei,não orações e sim pedidos,suplicas,rezava e escuto passos na escada e logo ouço papai pra alguém”por que ta fechada no quarto?”então papai e Dinda entraram no quarto e ele me encontrou deitada,jogada no colchão no chão de calcinha e camisa,calor né,nada de coberta,ele ficou um tempo quieto e depois disse meio estranho”oi filha”eu não consegui dizer nada,ele subiu de tênis no colchão,ajoelhou nele e me pegou pelo braço na altura do cotovelo,me puxou com carinho,eu me pus sentada no colchão sentido uma dor razoável e ele me abraçou colocando as mãos nas minhas costas que doeram muito mas eu não dei um gemidinho se quer,agüentei firme pra papai não sacar nada,ele me abraçando”hein...oi né menina”ele se afastou e com minha mudez disse”que foi filha?...fala com o pai”Dinda me ajudando”ela não ta legal S....deixa ela”meu pai me olhou sério mas não disse nada e eu deitei devolta e escondi a cara dele,ele muito incomodado saiu do colchão e pra Dinda”que que aconteceu?ela e a N.brigaram?”Dinda”é....mais ou menos....depois....depois a N.vai conversar com você e explicar tudo”eu me agüentando pra não chorar,eles saíram do quarto e eu chorei muito então,bem,os minutos foram passando e papai lá debaixo pra mim”Amanda,desce filha...vem almoçar com o pai”isso foi bom naquele instante por que tive certeza que mamãe ainda não tinha o contado nada,porem com eu não tendo respondido nada papai apareceu no quarto e sério”vem Amanda.....levanta....vai ficar ai fazendo birra o dia todo?.....vem almoçar e dizer oi pros teus avos menina”eu fiquei agitada no colchão mas não olhava nem dizia nada pra ele que com isso me disse”vem menina”nisso apareceu Dinda no quarto falando pra ele”para S.....deixa ela...a Amanda não ta bem”nisso papai se calou estranhando muito aquilo,ele saiu do quarto então e Dinda perguntou se eu queria que ela trouxesse comida no quarto pra mim,eu não disse nada e ela se tocou que eu não comia nada desde o meio dia do dia anterior,ela sentou do meu lado e me acariciando”ai!desculpa a Dinda querida....desculpa...já vou fazer um prato pra você ta bom?fica calma....você gosta de limão no peixe né”eu então falei,abri finalmente a boca depois da sura e disse”hã hã”bem,ela trouxe um belo prato pra eu devorar,o dia foi passando,notei todos lá fora e fui correndo,escondida no banheiro e voltei da mesma forma pra toca,escutei o pessoal se preparando pra ir pra praia,devia ser perto das 4Hrs então,eu tava até que tranqüila com o dia passando até que numa boa mas então de pé no quarto mexendo nas tranqueiras de Dinda,batons,perfumes,eu escutei papai do lado de casa dizendo”que foi?”não escutei resposta e nisso fiquei incomodada na hora,dei uns passo até a janela e esticando o pescoço vi ele e mamãe caminhando pra frente da casa,mamãe o levando pra dar a grande novidade,espiei com cuidado pra não ser vista e escutei papai devolta”que foi N.?....você e a Amanda brigaram né”vi mamãe de cabeça baixa sem conseguir olhar pra papai,mais um pouco e papai”fala”mamãe com a mão na testa disse indicando com a mão pra irem até lá na frente,ela”calma....já conto tudo”nisso não consegui mais olhar,fiquei desesperada,muito mesmo,fiquei caminhando de um lado pro outro no quarto,pensei em ir no outro quarto pra tentar ouvir a conversa deles mas muito nervosa só quis me esconder de papai,tive muito medo do que ele faria quando soubesse de tudo,então de calcinha e camisa sai do quarto,desci a escada,sai da casa pela porta lateral e sai correndo pelos fundos passando por meu padrinho,primos e meu outro tio e sua esposa de merda,Dinda não vi ali,sai correndo como se nem estivesse com as costas moidas,sai do portãosinho dos fundo e já entrei na praia,na areia e fui caminhando apresada pro sul,caminho oposto das pedras,das badaladas pedras de Itapoá,fui caminhando apresada e asustada,olhava toda hora pra trás pra vê se não estavam vindo atrás de mim,passava por uns caras,grupinhos,famílias na areia e tentava esconder minha cara de choro,caminhei mais de 1Km na areia até sacar que estava sem bronzeador,protetor solar e resolve me proteger do sol mas nesse treco da praia não tinha muito lugar,tipo,praia deserta com casas cercadas de muro,no entanto avistei uma tenta na praia,daquelas brancas quadradas e vi que debaixo dela estavam duas velhas com aqueles maiôs enormes,eu com mó medo de me queimar no sol,que tava pelando,cheguei de mansinho atrás da tenta das velhas,com eu ainda de pé elas olharam pra trás e me viram ali quase parando,eu desviei o olhar delas,elas olharam pra frente e eu parei atrás da tenta já na sombra dela,bem perto das velhas,eu não sabia o que fazer,elas olharam pra trás,viram a menina esquesita parada ali,ficaram me secando e quando eu as olhei elas me dizeram”oi menina...tudo bem?”eu quis ter respondido,ter sido educada como mamãe ensinou mas eu não podia e apenas dei um sorrisinho sem graça mas foi o suficiente pras duas velhas sacarem que eu precisava de ajuda,de carinho,uma olhou pra outra e as duas bem sorridentes se apoiaram pra trás com as mãos na areia e me disseram”vem aqui com a gente menina.....é,vem aqui debaixo da barraca,o sol ta muito forte hoje”eu fiquei olhando tapada pras velhas,elas sorrindo”vem cá...que menina tímida....senta aqui com a gente”eu então dei um sorriso verdadeiro,dei uns passo e entrei debaixo da tenda,a velha me disse”senta ai”eu agindo robótica sentei na hora encima de uma toalha ali na areia,a velha pra mim”quer tomar um suco querida?...pega lá o suco pra menina Marlene”nome da outra velha,a Marlene levantou na hora do alto de seus mais de 60 anos,me deu suco natural de abacaxi nas mãos falando”aqui ó menina...qual é teu nome?...tenho uma sobrinha muito parecida com você”peguei o copo na mãos,as duas me olhando,ajeitei meu cabelo,busquei forças pra abrir a boca e disse”Amanda”---PAUSA----eu tava traumatizada por tudo que tinha acontecido,abaixei a cabeça e tomei o suco me segurando pra não chorar na frente das velhas,a Marlene pra outra”Amanda,que nome bonito né Ingrid”as duas velhas,minhas duas anjas guardiãs da areia,Marlene & Ingrid,bem,elas ficaram conversando tentando me colocar na conversa mas eu só sorria sem graça e fechava a cara devolta e então elas se calaram olhando o mar e eu ali sentada atrás delas comecei a pensar em tudo o que tinha acontecido e quando comecei a imaginar mamãe dando a noticia pra papai eu soltei um choramingo alto”áhh!!”as duas olharam pra trás meio asustada,eu abaixei o máximo que pude a cabeça e comecei a chorar,senti as velhas caladas preocupadas comigo e comecei em meio ao choro”desculpa...desculpa ta?...desculpa”ouvi”vem Ingrid”as duas sentaram do meu lado,a Marlene pegou na minha mão e a Ingrid ficou acariciando mina perna e eu tive nojo de mim por ta ali estragando a tarde delas,elas ficaram me perguntando o que eu tinha,eu”nada....sei lá”elas”não chora...uma moça tão bonita assim chorando nem tem graça”elas apenas ficaram dizendo pra eu parar de chorar,queriam apenas me acalmar,fui me acalmando e elas me convidaram roa entrarmos no mar,eu disse como menina educada”não,não to com vontade..obrigada”elas foram então falando umas gracinhas pra me animar,fiquei sozinha na tenda,vou contar,fodasse,olhando o mar,não conseguindo imaginar como seria dali pra frente e não sabendo nadar eu pensei em me tacar no mar e deixar meus pais em paz pra sempre,isso mesmo,pensei que talvez se eu sumisse naquele dia da vida da minha família eles e meus pais ainda se lembrariam de mim com carinho,aquela que chegou pra realegrar a família inteira após *%#$@%*&%!#@%$&%$@*$#@%#*$#@&%$*,pensei em fazer essa cagada final mesmo mas alem de me faltar coragem,atitude meus pais não mereceriam isso,não mesmo,bem,as velhas em poucos minutos voltaram da água e daí me vendo mais calma quiseram saber o que me passava,eu desconversei mas a Marlene”brigou com tua mãe Amanda?”eu calma,me sentindo protegida ali fiz sim com a cabeça então e elas me disseram palavras de que tudo iria ficar bem,que mamãe com certeza tinha brigado comigo pro meu bem,tomei mais suco,comi bolo ali com minhas anjas,elas estavam só as duas ali,do nada,sem maridos,filhos,netos,só elas e uma tenda armada no meu caminho,bem,fiquei mais de uma hora ali até que então olhei em volta e vi Dinda vindo na areia,eu não sabia direito o que queria mas fiquei olhando pra ela pra que me vise,ela me viu e me cumprimentou com a mão de longe e as velhas a notaram e me perguntaram”é a tua mãe Amanda?”não né mas bem que podia,eu respondi tensa”não....não é...é...é minha...Di...Dinda”as velhas falando mansas comigo”oh!que legal..viu?...tua família se preocupa com você menina....vai com ela que tudo vai ficar bem”eu fiquei sentada no meu lugar,Dinda chegou na tenda e pras velhas”oi....oi”elas”oi....oi,tua afilhada ta nos brindando com a beleza dela”Dinda me olhou meio séria mas disse sorrindo pras velhas”é?...bom,ela linda mesmo”a Marlene lhe disse”linda e carinhosa”as três então conversaram um bom tanto e Dinda percebeu que as velhas estavam preocupadas comigo e ficou me olhando como se desconfiasse que eu tinha contado tudo pra umas desconhecidas,acabou um asunto e Dinda rápida pra mim”vem Amanda....vamo pra casa agora”eu fiquei imóvel mas a Marlene”vai menina...vai pra tua família”Dinda olhou pra ela como se dissesse de mim ;;;ta fazendo birra;e me disse”vem Amanda,por favor”eu então levantei agora notando minhas costas moídas,as velhas não ficaram sabendo disso,me despedi delas com tchauzinhos e Dinda me pegando pelo braço fez eu começar a andar em direção de casa,bem,fomos andando e Dinda não me olhava,eu buscava seu olhar e não encontrava,então no meio do caminho ela olhando pra frente me fala”você também né Amanda”senti ela rude comigo como nunca antes,tive forças e a disse”o que?”e ela me surpreendendo”como o que Amanda?....faz a cagada e daí foge e...e...e chora pra estranhos?”nisso eu parei de caminhar e disse”mas...mas...mas”ela”mas nada...vem...vamo pra casa”eu odiando ela não sai do lugar e falei”não...não vou...eu não vou”ela então meio que me ameaçou”Amanda...para com isso...vem e chegando em casa se tua mãe quiser conversar com você acho bom conversar numa boa com ela por que as coisas não estão fáceis por lá”eu me tocando”a...a mãe...a....a mãe...”Dinda rispida”o que Amanda?...fala menina”eu muito incomodada”ela...contou pro pai as coisas?”Dinda me olhou séria,tipo,querendo que eu enfrentasse os fatos e me disse”contou...contou sim...claro...por que?tua mãe não tinha esse direito?”ela ironizou na minha cara e eu não agüentei e já chorando a ataquei”sua idiota...para...o pai vai me bater porra”nisso ela sossegou o tom comigo e”ai!Amanda...não chora...o teu pai não vai te bater”eu chorando”vai sim..claro que vai e...e você não vai fazer nada também né”ela”não,ele não vai te bater”eu falei sentando na areia não querendo ir pra casa”vai,vai sim...ele vai me bater muito sua burra....eu sei que vai..eu não quero...não quero”ela então me animou me dizendo”não,ele não vai,tua mãe pediu pra ele não te bater”nisso eu fiquei calada parando de chorar também e disse sem olhar pra ela”que?...verdade?”ela”é...é sim mas vem...levanta...vamo pra casa”ela me disse mais coisas e levantei e fomos pra casa,eu tensão como seria vê meu pai depois dele saber o que tinha acontecido mas até que calma por mamãe ter pedido pra ele não me bater,chegamos na casa então,entramos pelos fundos e ninguém no quintal,eu tensa e Dinda”vem....não precisa ter medo”entramos na casa então e lá estavam meu padrinho dando atenção pros meus avos e meus priminhos me substituindo no posto de neta querida,meu tio e sua esposinha não sei,foram jantar fora decerto,Dinda me mandou”diz oi pro teus avos Amanda”falei oi baixinho pros velhos,fui em direção a escada e nisso Dinda não caminhou mais junto,desistiu de mim e subi sozinha a escada e fui pro quarto dos meus padrinhos,tranquei a porta,saquei e conclui que mamãe havia arastado papai pra fora da casa pra Dinda me trazer em segurança,bem,deu uma meia hora com eu deitada no colchão e escutei a voz de meu pai conversando com meu padrinho,papais haviam voltadoA PARTIR DAQUI CONTAREI DE FORMA MAIS CORRIDA ALGUMAS SITUAÇÕES QUE ROLARAM POR QUE O CONTO JÁ TA ENORME DEMAIS“CHEGA DE MIMAR A FINGIDA”no mesmo sábado Dinda apareceu no quarto pra eu comer,eu não queria,podia descer e ela foi me trazer comida no quarto mas com ela lá embaixo escutei papai lhe dizer”não....nada disso,nada de comer no quarto”mais um pouco e Dinda reaparece de mãos vazia dizendo pra eu descer e comer com eles,eu”não....deixa,to sem fome”ela”vem Amanda...vem come com a gente”eu”não quero mais”ela ficou tentando me convencer e nisso papai apareceu na porta,entrou um metro pra dentro do quarto,eu fiquei tensa mas me mantive no lugar,de cabeça baixa e ele”Amanda,se quiser comer desce e janta com a gente”eu calada,Dinda pra ele”deixa ela comer aqui”papai pra ela”não e você desce e vai cuidar dos guris...se a Amanda não quer descer vai ficar sem comer então”Dinda tentou me convencer mais um pouco e eu só fazia não lentamente com a cabeça pra papai não me achar reinenta demais,ele então mandou Dinda descer que queria conversar a sós comigo,eu olhei amedrontada pra Dinda pedindo pra ela ficar,ela notou mas com papai mandando ela descer ela me disse”calma Amanda...escuta teu pai”eu quis berrar pra ela ficar mas ela se virou pro meu pai e lhe disse algo baixinho,pediu pra não me bater né,ela desceu e papai ficou onde estava,ficamos os dois calados e depois ele me disse”não vai descer mesmo?”ele tava mais perdido do que eu,eu fiz não com a cabeça e ele veio um pouco mais perto e me disse”ta bom...ó...depois eu e a mãe vamos conversar com você”mais um sim com a cabeça,meu pai então ajoelhou no colchão e ficou calado,eu lhe dei uma olhadinha e ele me olhava no rosto,olhei devolta e ele me disse”a mãe te bateu muito?”eu não gostei dele perguntar isso,fiquei calada e ele meio agressivo”fala Amanda”eu com as mãos agitadas”é...bateu sim”ele então”olha aqui”não olhei,ele”olha aqui Amanda”ergui a cabeça então e fiquei meio olhando pra ele,meio pras paredes,ele num movimento brusco veio bem perto de mim e eu me joguei pra trás e disse com medo”sai”ele”fica quieta”ele me segurou pelo braço,eu me encolhi toda já me segurando pra não chorar imaginando ir apanhar mais mas ele então pôs a mão no meu cabelo e o jogou pra trás,me segurou pelo maxilar e virou minha cabeça e vendo o chupão no meu pescoço disse”não é fácil...a mãe te bateu o suficiente ou você não ta satisfeita ainda?”eu a disposição dele fiquei calada,ele me soltou mas dando um tapinha na minha cara falou”heim?...ta satisfeita ou precisa mais pra deixar de ser idiota?”eu o olhei nos olhos e disse já chorando”para pai”ele”para de chorar....ta satisfeita ou não ta?fala”eu”to...to sim”ele então pôs a mão na minha camisa e disse”vira,deixa o pai vê”me virei de costas pra ele,sentada,e ele levantou minha camisa pra vê as marcas nas minhas costas e encostando nelas falou”isso logo fica bom filha...nem se preocupa que não vai ficar marcada mas acho bom não se esquecer do quanto fez eu e tua mãe sofrermos com tudo isso”ele desceu a camisa,a ajeitou com cuidado e disse já saindo do colchão”agradeça Amanda,tua mãe podia ter te batido bem mais que eu acharia pouco ainda...agora fica quieta ai que eu vou comer”ele foi e eu fiquei deitada no colchão“UM CANTINHO PRA DECEPÇÃO DA FAMÍLIA POR FAVOR”no mesmo sábado na hora de ir dormir foi o maio dilema,mamãe apareceu quase me arastando pra eu ir dormir no outro quarto com meus pais e com meu tio e a mulher dele mas eu queria por que queria dormir onde estava,com meus padrinhos mas ali todas as camas estavam ocupadas,no outro quarto tinha um colchão de casal trazido por papai,mamãe”vem menina,para de querer chamar atenção....deixa teu padrinho em paz um pouco”Dinda”deixa ela dormir aqui”eu capotada no colchão não querendo largar dele,meu pai apareceu mandando estúpido eu fazer o que mamãe mandava e nisso Dinda ergueu a voz com ele,os dois discutiram legal,papai dizendo pra ela não ficar me defendendo que a culpa de tudo aquilo era minha,mamãe pedindo pra papai sair dali,eu não queria dormir perto dos meus pais,não me sentiria segura,quem acabou com a discussão foi vovô ao pé da escada dizendo pras filhas”chega de folia vocês duas que ta na hora de dormimos...deixa a menina dormir onde quiser possa vida”todos se calaram e meu priminho dormiu com seus pais e eu dormi do lado deles na cama da beliche“PAPAI DÁ REGRAS”domingo demanha fiquei só com meus pais em casa,a turma saiu sem eu notar e fiquei no meu cantinho,escutei papais falando sem parar,de mim claro,mamãe deu uma saída pra comprar algo e nisso papai me chamou lá embaixo”Amanda..desce aqui falar com o pai um pouco”eu senti ele calmo e sabendo que mamãe não estava quis vê em que grau estava seu carinho por mim,falei baixo mas ele escutou,eu”já vou pai”desci,ele mandou eu sentar no sofá e me ferrei então,ele disse que as coisas tinham mudado por minha escolha e que a partir de então eu deveria ser mais atenciosa com minha mãe e com ele em casa,ele disse que se eu fizesse mamãe sofrer tanto devolta eu iria me dá mal com ele,se eu fizesse tudo como ele queria eu iria me dá bem,claro,no fim ele mandou eu subir devolta e não contar essa nossa conversa pra mamãe assim como tantas outras que já tivemos,pra ela não ficar incomodada por minha causa né“CULPA DO BRUNO MALVADO”domingo detarde então fui interrogada pra valer,mamãe,papai e Dinda,a contra gosto de papai,os três se fecharam comigo no quarto e começaram a me questionar sobre o ocorrido,eu sentada meio torta na cama mamãe me diz”senta certa menina”eu olhei pra ela e não querendo ouvi tudo calada disse”não sei se você sabe mas eu to com as costas machucadas”papai me olha feio,começaram com perguntas mansas,presença de Dinda meio colocando limites,mas logo papai veio”com quem foi?...aonde?...por que?....gostou?...foi como sonhava?”foda né,muito foda,Dinda”para com isso S.”eu então pressionada inventei que tinha sido com um pia chamado Bruno que eu tinha conhecido ali na praia,eu”ah!eu...eu gostei dele pai mas....eu...eu não sabia o que ele tava querendo”mamãe”ah!cala a boca Amanda...não sabia?...ingênua você né”ela quis detalhes”da onde esse pia?...que idade?...onde ele ta aqui?”eu”ele é de Blumenau eu acho....uns 16 eu acho....ele já deve te ido embora,é,foi sim,ele ia sábado”mas pra que né,mamãe com essas respostas perdeu a paciência e me atacou legal e nós,ela”Blumenau?maravilha,lá só tem aloprado”eu”não mãe,ele é legal”ela”uns dezesseis?...não acredito que você não sabe a idade do pia”eu”é..é...é”ela”ah!então o senhor Bruno decerto percorre o litoral pegando as meninas burrinhas né”eu não suportando mais falei”é,vai vê que foi só por isso que ele veio atrás de mim”ela veio ao berros mais perto de mim e”cala a boca sua...sua...sua debochada...claro Amanda,teu rostinho,teu....teu corpo devem ter ajudado mas pode ter certeza que tua burrice foi fundamental pra ele colocar no caderninho...”ela ironizou imitando o inexistente Bruno,ela fazendo que escrevia no tal caderninho”Amanda....bonita mas muito bobinha”Dinda pra ela”para com isso N.”até meu pai”é....para já”me interrogaram mais um tanto e mamãe então começou a me acusar de ter armada aquilo nas costas dela,eu neguei e ela”cala a boca...armou sim....fez tudo de caso pensado menina....veio pra cá com essa idéia na cabeça”eu querendo negar pra papai”não...não foi assim não....não foi pai....não foi”Dinda pra mamãe”para N.se acalma possa vida”mas mamãe”você armou Amanda nas minhas costas....armou pra acontecer antes do pai chegar sabendo que comigo você faz e acontece que eu sempre me calo”eu”não mãe....não armei”ela”claro que armou...agora eu to colocando as coisas no lugar....você quis por que quis mudar o cabelo....foi você mesma comprar teus bikinis sendo que nunca gosto e ir sozinha fazer compras....nossa,você tomou banho de sol lá me casa menina....fez tudo pensando,decidida a fazer essa comigo e com o pai”olhei pra papai e senti ele concordando com mamãe e chorei muito então,eles não tavam a fim de acreditar que o tal do Bruno tinha me levada na conversa,acabou quando mamãe ficou me acusando de não dar valor pra eles,pra vida que eu tinha,eu a ataquei também dizendo coisas a respeito deles não gostarem pra valer de mim,de não conseguirem me dar todo o seu amor,peguei pesado mesmo e mamãe muito nervosa disse”cala a boca menina...você não presta Amanda”eu aos prantos”eu te odeio mãe....te odeio”Dinda”chega....chega agora....S.tira a N. daqui”papai abraçou mamãe e tirou ela do quarto lhe dando carinho,Dinda ficou me olhando chorar e ainda me disse”também Amanda....você não é fácil né...toda vida vem com esse papo desagradável...isso é maldade tua menina”eu olhei carente pra ela que apenas me disse”se acalma que daqui a pouco eu venho te passar o gel”ela saiu do quarto e fiquei sozinha“DIAS LONGOS”o dias seguinte na praia foram até calmo mas duros de passar,domingo a noite já jantei na mesa,calada assim como em todos os outros jantares,almoços na casa ou em um ou outro restaurante,meu tio e sua esposa de bosta foram embora segunda demanha e denoite fui pro quarto de meus pais,não fui mais na praia,na areia,mamãe passou uma ou outra manha ou tarde comigo e outras passei sozinha e fui sentindo todos diminuírem a paparicassem comigo deixando eu por conta,tipo,num pós almoço quis descascar uma laranja e falei pra Dinda”ora!não tem nenhuma faca de serrinha limpa”mamãe atrás de mim”pois é né,as facas não se lavam de sozinhas,que pena”Dinda do meu lado me ajudou de forma diferente da qual eu era acostumada,ela me apontou a esponja e o detergente e disse pra eu lavar uma faca pra mim,eu tava acostumada a ter a turma fazendo fila pra lavar uma faca pra mim,só de birra também passou a vontade de comer laranja,bem,as noites é que eram pior,calor do cacete e eu de lado,eu buscava isso,ficava me escondendo e 10Hrs já dava boa noite,baixinho a todos que nem sempre me respondiam e ia dormir mas demorava a pegar no sono pelo calor e todas aquelas noites chorei muito sozinha no quarto sentindo meus pais longe de mim e com medo de como me tratariam em casa a partir daquele verão maravilhoso,acho que voltei menos queimadinha do que fui pra praia“MAMÃE DESCONFIA”naqueles dias não notei mas hoje olhando pra trás noto que mamãe deve ter começado a desconfiar da historia que contei,ela vez ou outra de passagem me perguntava a respeito do Bruno,de como eu tinha conhecido ele,onde tínhamos ido,eu ou respondia mal respondido ou respondia cortando mamãe dizendo”para mãe....não sei...não quero falar disso toda hora agora”na terça-feira ela me pegou no banheiro olhando o chupão,ela me encarou e não disse nada mas pouco depois me encontrou sozinha no quarto e me falou”já ta sumindo a...o...o chupão né”eu”é...ta sim”ela desconfiando”escuta...esse pia decerto realmente é muito aloprado né Amanda....sim,por que pra te marcar assim sendo que você não conhecia nada da vida ainda só sendo um pia sem nada na cabeça mesmo”eu desviei seu olhar e”é....sei lá”ela então me deixou encucada”ou só se pra ele você contou outra historia né”eu me calei e ela”será que foi isso?...heim?”eu disse não muito convincente”eu...não....não falei nada”ela saiu sorrindo forçado pra mim e eu fiquei achando que ela tava achando que eu tinha dito pro pia que eu não era mais virgem,foi o que eu pensei e me senti muito mal com isso por imaginar que ela tava achando que eu,sua filhinha tinha se feito de moça já rodada pro pia levala pra cama,até onde eu sabia todos estavam convencidos e socados,decepcionados pensando que eu tinha perdido a virgindade com o primeiro pia que encontrei na praia“SUBI PRA QUEM LIGAR”na quarta detarde me refugiando no quarto de meus padrinho eu olhei pra Dinda e precisando desabafar com alguém lhe falei timidamente já que não a sentia mais tão carinhosa comigo,eu”posso....posso pegar teu celular um pouco Dinda?”ela buscando manter seu carinho inabalado por mim após tudo aquilo pegou o celular encima do criado mudo e já o ligando me deu ele nas mãos falando”claro Amanda....quer ligar pra quem?”eu já atenta pra vê se mamãe não apareceria no quarto”pra...pra uma amiga minha”ela saindo pra me deixar a vontade”ta bom mas não fala muito que a bateria acaba”ela já me impunha limites também agora,ela saiu do quarto,eu fechei a porta,disquei,foi chamando e a guria antendeu”alo...deu sorte,to em casa,quem é?”eu já chorramingando”oi Nanda,sou eu”ela já séria”oi Mandy...que foi?”eu fiquei calada e ela”Mandy...Mandy,fala comigo,que que aconteceu”eu comecei a chorar e falei”me ferrei Nanda”ela”calma,como assim se ferrou?”eu chorando muito contei o que tinha acontecido e ela ficou sem saber o que me dizer,ela”você podia ter ficada mais na boa com tua mãe também né Mandy”eu”cala a boca Nanda,eu odeio ela,odeio”ela”para,não fala isso”eu”como não?ela me bateu muito guria,você vai vê”nisso a porta do quarto é aberta e mamãe aparece e me pega ao celular,eu me calo e a Nanda”Mandy?....que foi?...alo”mamãe”com quem você ta falando?”eu já descendo o celular do ouvido fiquei calada e ela”com quem você ta falando?....desliga...desliga agora”fui pra desligar na cara da Nanda mas mamãe pegou o celular de mim antes disso,levou ao ouvido e perguntou”alo.....quem é?”a Nanda respondeu e mamãe muito estúpida com ela”ah!você?....a Amanda não pode mais falar ta bom?...tchau Fernanda”desligou na cara dela e me disse”pediu pra ligar ou pegou sem tua madrinha vê?...hein menina?”eu tentando segurar o choro”pedi..pedi mãe.ela....ela deixou”mamãe”acho bom isso ser verdade menina mas....você não pode ficar ligando pra quem quiser sem eu saber.....já contou a grande novidade pra tua amiguinha?não deu tudo tão certo como ela deve ter te dito né.....você não vai mais andar com essa Fernanda,nunca fui com a cara dessa menina”eu disse inervando mamãe”não mãe...eu gosto dela”mamãe”cala a boca...cala a boca Amanda,eu não gosto e você vai se afastar dela e pronto”eu me calei e ao mamãe deixar o quarto me deixando incomunicável eu voltei a chorar“DIFÍCIL RETORNO”na quinta papai resolveu voltarmos antes do previsto,por que será,mamãe ríspida comigo me acordando”levanta Amanda e aruma tuas coisas que o pai quer ir pra casa já depois do almoço,foi isso,arumei minhas coisas com muito medo de como eu seria tratada em casa e na viagem,Dinda pra meu pais”ah!fiquei até o fim de semana”não foi ouvida,almoçamos,depois Dinda me deu o gel e uma outra pomada pros meus machucados pra eu levar comigo,ela”já ta bem melhor mas é bom passar ainda né Amanda”eu tava com as costas duras com as marcas cicatrizando,eu amedrontada pedi pra Dinda”pede pra mãe pra eu ficar aqui com você Dinda...eu...eu não quero ir pra casa...lá...o pai vai brigar muito comigo”ela me desanimando querendo se livrar de mim”não,vai pra casa com teus pais Amanda...teus pais blá blá blá blá....”ela disse que eu não precisava ter medo pelas 3Hrs embarcamos no carro,eu quietinha no banco de trás,papais entraram e Dinda na janela pra mamãe”N.por favor né,deixem a menina em paz chegando lá”mamãe fez sim com a cabeça e pegamos a estrada e na viagem calada,isolada de meus pais na frente eu fiquei com aquela sensação horrível de choro engasgado me remoendo pelo o que tinha acontecido,no pé da serra de Joinville passamos retos pelo restaurante que nos outros anos sempre parávamos e eu comia tudo o que queria,passamos em frente e eu fui virando a cabeça olhando o restaurante,acho que mamãe também queria ter parado lá e disse pra papai”tem umas bolachas aqui pra comermos”mas papai”que?não inventa,vai sujar todo o carro”nisso mamãe me deu uma olhadinha,papai olhou feio pra ela e eu abaixei a cabeça e o resto da viagem os dois conversaram muito pouco,eu só disse duas palavras a viagem inteira,papais conversavam quem que teria feito um peixe na grela num tal dia,eu atenta falei”o tio”os dois ficaram calados então,chegamos na nossa cidade,nosso bairro,subimos a ladeira,carro na garagem,mamãe desceu e quando fui descer ela pra mim”calma menina”ela pegou umas coisas no porta luvas e me deixou sair então,papai tirou e jogou no chão minhas malas e me disse”ai ó,leva”levei de uma em uma sem dizer nadinha e o dia acabou com eu não sozinha no meu quarto ajeitando as coisa deixando apenas meus pais receberem as boas vindas dos vizinhos que foram pegos de surpresa com nosso retorno antecipado“SOZINHA NÃO DAVA”na sexta senti minhas costas muito secas já demanha,me fechei no quarto,tirei a camisa e comecei a tentar passar o gel em mim mas tinhas partes me iritando que eu não alcançava,então mamãe entrou no quarto,eu me encolhi pra esconder meu corpo mas ela com a voz calma”deixa...deixa que a mãe ajuda”ela sentou de ladinho na cama e passou o gel nas minhas costas falando que já tava ficando bom,trocamos algumas frases nisso até que ela passou numa que tava descascando já e eu”ai!mãe”ela então me atacou”ta doendo?...é,dói sim mas em mim também ta doendo Amanda e muito”me calei“EU QUERIA ELA”na mesma sexta quando mamãe deu uma saída eu liguei pra Nanda e conversamos muito e expliquei melhor tudo o que tinha acontecido e ela ficou muito nervosa ao ter noção de tudo,eu disse”minha mãe não quer mais que eu fale com você”ela”ela não pode fazer isso Mandy...deixa passar uns dias que eu chego ai na cara dela e quero vê se ela vai ter coragem de impedir que a gente se veja”foi isso,na segunda-feira a Nanda apareceu pelas 9Hrs da manha aqui em casa,eu tava no meu quarto e fui pega de surpresa com mamãe aparecendo na porta e me dizendo”a Fernanda filha”ela entendera que eu precisava conversar com alguém,a Nanda apareceu do lado dela e eu sorri pras duas e mamãe deu um sorrisinho me vendo ter uma alegria ao menos naqueles dias,eu e a Nanda ficamos fechadas no meu quarto e ela ficou horrorizada com minhas marcas,ela tentou me fazer rir mas não conseguiu“CADÊ A AMANDA?”eu fiquei exatos cinco dias sem tirar o pé de dentro de casa assim que voltamos da praia e a Nanda que me visitava duas,três vezes por dia contava que perguntavam de mim e ela ou dizia que eu não tava bem ou que eu tinha ido passear ou algo assim,mamãe não sei o que dizia pros que perguntavam de mim,ela perguntava se eu queria ir junta aqui ou lá mas eu dizia”não mãe,não to com vontade”eu tava com medo que todos percebessem meus machucados e soubessem o que tinha acontecido,fiz a Nanda me jurar que não contaria pra ninguém e ela,lógico,cumpriu a promessa“PAPAI SE AFASTOU”das coisas mais difíceis de contar,depois daquelas férias em Itapoá conheci um novo pai pra mim,de uma hora pra outra deixamos de ser apegados como éramos,ele se afastou de caso pensado,pra me punir,claro,nas primeiras semanas após o ocorrido eu nem o procurei né,tava muito envergonhada e amedrontada pra isso mas depois,meses depois notei,saquei que agora ele chegara do trabalho e muitas vezes saia devolta sem me dizer nem oi,as vezes ele era carinhoso comigo mas não como antes,eu não podia mais cercalo na entrada e pular no seu colo,eu fazia isso as vezes ainda até dezembro de 2001 quando eu já não era mais santinha fazia tempo mas meus pais achavam isso e eu adorava minha vida,com o tempo papai foi voltando a gostar de estar comigo mas nunca mais foi como antes“MEDO DE HOMEM”sem brincadeira,eu fiquei traumatizada pela sura e pelo estupro também e comecei a fugir de ficar perto dos pias daqui,a Nanda conseguiu me tirar da toca e me levar pelo bairro,numas outras gurias e tal,estávamos nós duas conversando na frente de sua casa e então apareceram o Dioney e o Rafa,vieram já sorrindo pra nós duas,chegaram em nós e os dois foram querer me beijar no rosto com saudades de mim mas eu traumatizada assim que fui encostada recuei amedrontada pra trás e os dois ficaram me olhando sem entender nada,conversaram um pouco com a Nanda e eu morendo de medo que me visem do lado deles,que meu pais visem,eu disse que precisava vim pra casa e já sai andando e a Nanda veio junta,sempre que eu precisava ir na rua ficava com receio de encontrar os pias“COLÉGIO NOVO”ao final de 2001 e do primeiro grau criei mó expectativa pra como seria ir estudar em outro colégio e no segundo grau mas agora eu torcia pra que demorasse a chegar o inicio das aulas pois eu não teria a Nanda do meu lado,ela reprovara na oitava série,metade fevereiro as aulas começaram,primeiro dia foi horrível,botei uma camiseta toda fechada pra esconder bem escondidas minhas marcas e mamãe me levou pro colégio e fez todo mundo ficar nos olhando ao entrar comigo nele,fomos pra diretoria e fiquei do lado de fora da sala enquanto ela conversou com o diretor,a secretaria lotada de alunos e suas duvidas e todos olhavam a menina calada ,mamãe mandou eu ir pra sala e disse”e se vocês saírem antes trate dia ficar na secretaria me esperando que meio dia te pego”fui pra minha sala então e passei reta pelo Rafa que viera estudar demanha só por que no ano anterior eu não tinha conseguido convencer meus pais de ir estudar a noite,passei e o pia ficou putiado comigo,saquei isso já dentro da sala,eu sentei lá na frente e ele ao vê isso me encarou como se pedisse uma explicação,eu havia pedido pra ele ir estudar demanha e agora eu tava o cortando e isso me machucava,não por pelo fato em si mas por eu ter medo de apenas ficar perto de qualquer pia,conclui que mamãe teria pedido pra ficarem de olho em mim e nos dois primeiros meses fiquei muito encucada imaginando que sempre tinha alguém me vigiando pra mamãe e na sala vivia calada e quando dei por mim tava até gostando de aprender o que os prof passavam no quadro,me toquei disso e me odiei,o Rafa num dia,primeira semana ainda de aula ele me cercou no recreio e disse”oi Amanda....que que você tem guria que fica quieta na aula,não sai de casa e....e nem me olha?”eu vendo uma secretaria ali de bobeira falei de cabeça baixa”não tenho nada pia só...só me deixa na minha...ta bom?”dei uma olhadinha pra ele que ficou quieto vendo minha rispidez,ele então me deixou na minha,vi eu e ele praticamente virarmos desconhecidos e quando vi o pia agarado com uma guria de outra sala senti que ele tinha cansado de meu desprezo,perdi contato com todos os pias,o Juan num dia chegou a pau no cuzice de bater na minha porta e querer entrar a força aqui em casa querendo me ter devolta com ele tinha direto no ano anterior,ele”que foi?cansou de mim?pois eu não cansei de você Amanda....vamo conversar que te curo esse medo de homem que dizem que te pegou”começaram a falar isso de mim pelo bairro entre a galera,eu já tremula pela postura dele falei tampando a entrada”não Juan...sai daqui pia,eu...eu não posso,eu...eu...eu vou pro centro daqui a pouco”o Juan notou eu com muito medo dele e ficou asustado e carinhoso tentou me ajudar”Amanda,que foi?...guria,fala pra mim que eu não conto pra ninguém....algum cara ferrou com você?te pegou a força?”ele tava perto,ele tentou pegar no meu rosto mas eu quase chorando”sai Juan,vai embora,por favor”tava com muito medo que algum vizinho visse nós dois conversando e contasse pra mamãe,o pia se mandou,fechei a porta e fui pro quarto já chorando“ENCONTRANDO ALIVIO”mas o Juan não desistiu de mim e acabou me ajudando nessa fase difícil ao me apresentar ao pó,ele foi me cumprimentando na boa de passagem,depois perguntando algo e lá por abril eu tava tendo breves conversas com ele sem falarmos nada sacana e isso me deixava a vontade do seu lado,fui me abrindo com ele e contei que meus pais tinhas descobertos que eu não era mais virgem e que tava sofrendo muito por isso,num dia ele ouvindo eu me queixar de tudo devolta me olha nos olhos e diz”porra,por que você não cheira pra ficar em paz?”eu sentindo ele carinhoso por mim”como assim?...cheirar?....da onde?...pra que?”ele”cheirar um pó ia te fazer ficar bem melhor Amanda....sabe do que eu to falando.....posso te conseguir....pra você relaxar guria”eu enchi ele de perguntas sobre o asunto e no outro dia o pia me ligou dizendo que tinha arumado pra eu experimentar,fui na casa dele e dei minha primeira cheirada,ele primeiro me deu um pouquinho no nariz e disse”viu?dá nada...você não vai ficar com o nariz vermelhão”eu tive medo disso,ele então me apresentou o canudinho e cheirou uma antes que eu pra me dá coragem,ele ficou todo bobo e eu sorri o vendo assim,me deu o canudo nas mãos,instruções e eu cheirei e tonteei muito mas em seguida me senti muito bem,me senti viva e passei a visitar o Juan duas,três vezes por semana,logo eu precisava pagar que ele não conseguia mais de graça pra mim“MACHUCANDO MAMÃE”na segunda semana de fevereiro,deu 1:30Hrs e mamãe não foi trabalhar,eu no meu quarto ela entra e me diz”senta um pouco Amanda...eu...quero falar com você”eu sento na cama e digo”que foi mãe?”ela agitada mas calma com as mãos esfregando suas coxas fala”ó....me escuta....eu não vou brigar com você ta bom?....”eu sim com a cabeça e ela”....quero que você fale a verdade pra mim...sem medo...não precisa ter medo de mim Amanda”ela me olha esperando resposta e eu”ta”ela então passa a mãe na testa,se segura e estática me diz enrolada”Amanda....fala pra mãe...fica calma e fala a verdade ta?...bem....me diz,essa lá em Itapoá...essa...essa com o...o Bruno...filha....não foi....tua...primeira vez né”eu já asustada ela”fala...pode falar Amanda....por favor...não mente mais pra mim menina...por favor....não foi?”eu então me senti muito mal e não tive forças pra mentir mais pra ela,fiquei quieta e ela”fala...não foi né”eu quase chorando continuei quieta e ela se segurando pra não chorar também”diz....sim ou não?”eu querendo seu carinho,afeto devolta quis ser verdadeira e fiz não com a cabeça,dei a resposta tão dura pra nós duas e comecei a chorar muito sentindo que tinha a machucada demais com aquilo,ela deu uma agitada mas me vendo as pranto disse”ta....calma Amanda,a...a mãe não vai brigar...eu já imaginava”eu soluçando de cabeça baixa”desculpa mãe...desculpa”ela então caminhou pelo quarto e deu uma choradinha gemendo”ai!ai!...ai!meu deus”eu me odiando por vela assim,ela então engoliu o choro,sentou do meu lado,ergueu meu corpo me pegando pelos ombros,virou meu rosto pra ela e”não chora Amanda,não precisa chorar...a...a mame não ta braba com você só...só um pouco...triste”decepcionada a palavra certa,ela botou a mão e enxugou minhas lagrimas e depois”ta...tudo bem...escuta...então me diz...fica calma e me diz....quando foi então tua primeira vez?...me conta,a mãe precisa saber Amanda”eu morrendo de medo de contar a verdade a olhei muito amedrontada e ela”fala...fala menina....quando foi?”até ai ela calma mas então eu mudei isso ao falar”não mãe,não quero falar disso”ela já me disse mais autoritária”fala Amanda....como não?...a mãe quer saber”eu comecei a pensar em contar toda a verdade então mas o medo disso era enorme,ergui a cabeça e olhei pra mamãe pra vê se ela agüentaria a verdade,ela me olhou nos olhos e eu”pra que mãe?besteira”ela então não segurou mais a paciência comigo,ficou de pé e ríspida me disse”fala logo Amanda se não eu caio morta aqui de aflição menina...fala que droga....diz,a quanto tempo você me faz de idiota?”eu voltei a chorar e ela nem ai pra isso me deu um empurrão no ombro e falou”fala...abre a boca Amanda....foi quando?...setembro,outubro?”ela tava longe e eu só chorei mais mas tava quase abrindo a boca e contando toda a verdade,ela ficou me cobrando a resposta se segurando pra não me bater e eu sem dizer nada mas então falei,ela muito agressiva”foi quando?...fala Amanda”eu no susto falei com medo de dizer o ano”foi em...em...em”ela muito estúpida”em...em...em o que menina?me faz e trouxa a quanto tempo?...messes decerto”ela tava achando que eu tinha dado pela primeira no ano antes,eu calada ela”fala...foi quando?”ela disse gritando no meu ouvido e eu soltei”foi...foi em..em noventa e nove mãe”ela se calou,eu disse e do nada parei de chorar não tendo mais como esconder,ela”que?...mentira Amanda...eu não acredito menina...é mentira tua né”eu fiz bem de leve não com a cabeça e ela indignada”como não?....noventa e nove?”eu nisso falei pensando que podia aliviar as coisas”mas foi em novembro mãe,eu...eu já tinha doze anos”ela levou as mãos a cabeça e começou a chorar de raiva,se encostou de frente pra janela e começou a soquear ela aos”que droga...menina idiota....idiota...como eu fui tão sega?”eu soluçando chorando”mãe....eu não podia te contar....eu tive medo”ela se virou pra mim,chegou violenta na minha frente e”olha aqui....é verdade mesmo?....faz tanto tempo assim que a senhorita corre atrás de homem?”eu me fazendo de vitima”não mãe,eu não corro atrás de nada possa”ela”olha pra mim...olha aqui”eu querendo que ela confiasse em mim a olhei e ouvi”diz....foi mesmo a dois anos já?”eu olhando no seu rosto brabo”é”sem tempo de pensar ela me deu um baita tapa na cara e aos berros inclinou o corpo sobre eu e”sua vadia....você não presta menina...não presta”eu com o rosto ardendo e a alma esfolada só podia chorar e fiz isso o resto do dia isolada no meu quarto,bem,deu uns dias e mamãe mais calma quis saber detalhes e eu contei tudo a respeito do Daniel,mostrei bilhetinhos escritos por ele colados no meu diário,ela se segurou pra não chorar vendo tudo aquilo e disse”teu pai morra se saber disso Amanda”eu me fazendo de sonsa,acreditem nisso,eu”mas...mas você vai contar pra ele”ela após uns segundos de reflexão”não,não posso,olha o que você me faz fazer Amanda,vou ter que esconder isso dele”grande sacrifício né,mamãe então ficou sabendo que eu a enganei por mais de dois anos e sofreu muito por isso e eu também,ela ficou muito seca comigo por mais de dois meses,isso acabou quando em março eu machuquei o dedo com um garfo tentando tirar o selo de vedação de uma lata e ela no instinto materno segurou minha mão dizendo”ai!cuidado filha”ficamos nos olhando e nisso sentimos uma pedindo desculpa pra outra pelos dias difíceis que vivíamos,ela”tudo bem Amanda...agora...já ta tudo bem viu?”ela beijou minha mão e eu sorri pra ela como não sabia como isso era bom a tempos“NADA DE TEATRO MAIS”inicio de março eu falei tímida com mamãe”o mãe,semana que vem vai começar o teatro,tem que ir fazer a matricula né”ela”não...não tem que não...você não vai mais fazer aquela besteira lá Amanda,aquilo só deve ter servido pra você rir nas minhas costas um pouco mais né..mas agora chega,você vai sim fazer um curso de inglês ou de informática”eu não tendo direito de reclamar aceitei calada o fim das minhas aulas de teatro que eu adorava fazer,pior que no teatro eu não aprontava nada,sério,pelo contrario,eu adorava o teatro por que me sentia meio criança devolta lá enquanto na escola,no bairro eu era mais uma adolescente safada que só pensava em pau o dia inteiro e ter que manter essa pose era perturbador as vezes,no mesmo mês mamãe me pôs no inglês“JEJUM”eu trepei com os caras em Itapoá e depois de tudo que rolou me escondi dos cacetes que me desejavam,eu fiquei traumatizada mesmo.tipo,lá por março eu já sentia vontade de fuder devolta mas o medo era maior e eu não permitia nem olhares,fiquei cinco meses sem fuder mas fui voltando a ser eu mesma ajudada pelo pó agora e em junho não agüentando mais eu me entreguei a dois pias do colégio,um deles eu sentia muita falta(contoDia lucrativo no colégio:by Amanda/PR---Teens“LEMBRANCINHA”hoje alem da eterna magoa de ter decepcionada meus pais eu preservo uma marca de uma das cintadas de mamãe em mim,vai do inicio de minhas costelas direitas até o inicio de minha bundinha,nada espalhafatoso mas olhando com atenção ta lá direitinho desenhada uma cinta nas minhas costas“JEJUM BOM”após a grande sura de mamãe e terem descobertos que eu não era mais criança fez meus pais desistirem de tentar me ensinar algo na pancada,tipo,perderam as esperanças,perdi as sapatadas de papai na bunda,logo eu tava conformada e obviamente contente sentindo que eles não viam mais graça em me bater mas,é,mas tem um mas né e esse mas é meu próximo conto quando após mais de um ano de jejum voltei a apanhar e foi coisa boa,foi a vez de papai descarregar sua raiva em mim,pior que eu gostei dele voltar a ter me batido,então FIM.nossa!!!!!!meu,que conto horrível pra escrever,horrível e demorado,mais de seis meses,sério,venho escrevendo esse e o próximo conto a meses mas nunca me dava pr satisfeita com o texto e fui os escrevendo vagarosamente,tudo o que aconteceu em Itapoá marcou muito e pra sempre minha vida,voltamos lá todos os anos e não tem como não lembrar,meus pais também lembrar e todo ano por lá acabam me isolando com a magoa retornando a suas cabeças,bem,meu próximo conto é uma historia ocorrida em fevereiro de 2003,eu e a Nanda aprontamos uma forte,fomos meio que descobertas e eu tendo me chapada após isso falei muita merda pra mamãe a magoando pesada e me ferrei com papai depois por isso,então,tchau.

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Comentários

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Os textos são longos, cheios de erros de português, porém são bastante excitantes! Parabéns!

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