Mais um momento de pensar melhor

Um conto erótico de nino
Categoria: Homossexual
Contém 1595 palavras
Data: 18/04/2005 12:54:50
Assuntos: Gay, Homossexual

Queria ter sido envolvido por teu abraço, forte e vigoroso, vindo por trás de mim e me fazendo sentir bem no meio das nádegas a força do teu desejo, a dureza quente do prazer que te provoco e ao qual pretendo me render sempre. É certo que já não tenho o mesmo vigor de outrora, da minha juventude, quando as carnes duras de um moço chegado à adolescência enchiam de tesão os olhos cobiçosos de outros machos, desejosos como tu de me conquistar e me fazer a sua nova presa, a “menininha” da ocasião, o alvo predileto de suas ereções que exibiam disfarçadamente, por medo dos mais velhos, e onde queriam vê-las se acabar ao gozar aos borbotões dentro de meu reto ou de minha boca.

Mas é a esses tempos que retorno, alguns poucos anos depois de haver conhecido a pujança de "Pombinha" e, ao contemplar teu membro mesmo ainda sem alcançar o máximo de desenvolvimento e de excitação, rever no teu pênis o mesmo com o qual eu me divertia anos antes e travar um intenso combate interior para não estender de imediato as mãos e tomá-lo entre meus dedos para iniciar uma nova e deliciosa “brincadeira”.

Mas não, fiz-me de sério, recusei a investida e, tempos depois bateu o arrependimento. Porque o meu desejo, mesmo, era de me render por inteiro à tua vontade, me dobrar sobre a escrivaninha cheia de livros, deixar que arriasses toda a minha roupa, desnudasses minhas nádegas, me deixando entregue e aguardando apenas que teu membro se achegasse, melasse meu anel e fosse me invadindo, arrancando a minha virgindade, me inaugurando como teu perseguido ninho de prazer, rompendo uma a uma das pregas de meu ânus...

Sim, eu queria ter sido teu... Queria ter sentido o calor de teu corpo colado ao meu, teu rosto ainda imberbe roçando em meu pescoço, teus braços fortes de encontro ao meu corpo, colando teu peito às minhas costas, o teu pênis enorme abrindo caminho através do meu orifício ainda incólume, dilatando-o em sua invasão, enquanto nossas mãos afastavam as bandas de minhas nádegas para facilitar o acesso de teu membro às minhas entranhas e o teu hálito quente me bafejava a nuca, me fazendo estremecer de um prazer que eu não conhecia até aquela ocasião...

Sim, eu queria ter suado sob o teu corpo, sentir o ânus ardendo pela dor da penetração, dnos movimentos de vaivém pelo meu então inexplorado canal, experimentado o teu corpo trêmulo pelo domínio consumado e, finalmente, ao ser sacudido pelos teus tremores de paixão alucinada, sentir-me inundado pela tua ejaculação bem lá no profundo de meu corpo... Eu queria, sim, e muito!!

E teria querido bem mais disso depois, de todas as formas, nas ocasiões em que fosse possível!! Haveria uma cumplicidade diferente entre nós, um motivo a mais para estarmos juntos e, nesses momentos, saberíamos muito bem o que fazer: em vez de jogar conversa fora em assuntos bobos, nossos corpos buscariam estar juntos, atracados um ao outro, dando e recebendo prazer gratificante... Teu pênis me saciaria, minha boca e meu ânus te saciariam... Tu em mim, de todas as formas possíveis...

E eu levaria sempre comigo a marca de ser sido possuído por ti, de te pertencer para sempre e saber que conhecias como ninguém cada centímetro de meu corpo, e dar-te a certeza de que minhas entranhas todas sempre ansiariam por ti, por teu pênis delicioso a me submeter e a me proporcionar tanto prazer quanto eu a ti, ao te receber dentro de mim...

Como queria bem mais de meu avô, nos primeiros tempos... Queria que "Pombinha" não fosse apenas um brinquedo a mais, que aquele membro enfim se descontrolasse e, fruto de minha manipulação, desse a seu dono um gozo profundo que me engasgaria de esperma...

Queria tanto que fosse ele a me tomar nos braços e me empalar com aquele belo pênis, fazendo-me experimentar as mesmas delícias que tantos meninos confessaram haver vivido... Várias vezes registrei a imagem que fiz dessa “inauguração”... Os diversos passos na estratégia de sedução, a logística que, sendo seguida, os passos culminariam certamente com "Pombinha" sendo cravada, gentil porém firmemente em meu orifício anal, que antes receberia o carinho da língua de meu “executor”, além de algum creme que favorecesse a penetração...

É que eu era pequeno ainda e o pênis grande e grosso... Não era o ideal para uma iniciação, mas era gostoso demais e eu não podia nem queria desperdiçá-lo... A dor da penetração – eu acreditava – seria superada pelo prazer que viesse depois. Prazer esse que inúmeros relatos consumidos na Internet me revelavam ser enormes. Um prazer que me daria a certeza de ser isso o que eu de fato desejava. Desejava experimentar a sensação do pênis invadindo o reto, a fricção contra as paredes do canal, o latejar do membro às proximidades do gozo e, enfim, sentir-me inundado nas entranhas pelo fruto da ejaculação. Este, sobretudo, sempre me deixou a pensar como seria esse “ser inundado”, uma vez que eu não via tanta quantidade assim nas vezes em que me masturbava e ficava imaginando quanto de esperma poderia vir, a ponto de preencher todo o espaço interno disponível a partir do meu ânus... Eram detalhes, mas que eu não desprezava, pois queria que tudo fosse perfeito...

No entanto, ficou isso tudo apenas no meu pensamento. O máximo que consegui foi ter muitas masturbações minhas pensando nessas cenas reais e a imaginando como teriam sido, se eu permitisse um desfecho diferente: em vez do medo, a coragem de dizer “sim” e permitir que um pênis vigoroso se enrijecesse diante de mim (ou dentro de minha boca) e fossem encaixado à porta de meu anel e, posteriormente, aninhados dentro de meu corpo sedento de sexo...

Quantos meninos daquele tempo quiseram me “comer” – no colégio e também na rua onde morava – e eu, me achando importante – ou por não conseguir enxergar o alcance desse gesto, ou ainda por medo, uma vez que naquele tempo era muito difícil ser aceito como alguém que fora “comido” – deixei de experimentar. E hoje permaneço apenas imaginando um tempo alternativo em que isso teria acontecido, uma vez que nada disso se realizou. E tampouco tem grandes chances de vir a se realizar...

Poderia ter sido, ainda, aquele menino da rua, que ao passar dizia que um dia iria me comer... Eu ficava intrigado, imaginando que talvez ele fosse um canibal... No entanto, o que ele desejava realmente era se acabar dentro de mim, enfiando seu pênis em meu ânus, fazer-se dono de meu corpo, fazer-me dele... Afundar-se por completo nas minhas entranhas, fazendo meu corpo ser preenchido por aquela rola que eu vira apenas flácida, mas que deveria ser deliciosa, como "Pombinha", invadindo-me e proporcionando extremo prazer a nós dois. Mas, naquela ocasião, eu nem sabia o que era isso...

Talvez por isso jamais tenha avançado nas “negociações”, e assim ele nunca chegou a me comer como era o seu desejo de então e o meu de hoje, deixando-me ser visitado pelas suposições... Quando o que me inspira é exatamente a possibilidade de ter vivido isso uma vez ao menos na vida...

Mas, que eu queria, bem que eu queria... Queria ter experimentado ser comido pelo meu avô, pelo colega da escola, pelos meninos da rua e também por outros da escola... Queria ter ao menos uma vez a boca inundada pelo esperma de um outro macho, esse líquido quente e viscoso, de sabor entre o doce e o amargo vindo do membro pulsante que o ejacula em diversos espasmos sobre a minha língua e que vai até minha garganta, por vezes causando a impressão de afogamento...

E ter também o ânus invadido por essa lingüiça enorme e latejante que é um pênis adulto em ereção, sentindo uma dor lancinante às investidas contra as pregas do cuzinho e, depois de as ter rompido, quando o esfíncter anal já se acostumou com o volume e o reto então se dilata para melhor acolher o invasor, experimentar o enorme prazer de senti-lo roçar em minhas carnes, naquela fricção gostosa de ser chacoalhado, como se o pênis quisesse atravessar meu corpo e chegar até à minha boca por dentro, e, ao acontecer o clímax, imaginar as fortes gotas de seu suco atingindo as paredes internas de meu intestino, molhando-as a cada ejaculação, preenchendo por inteiro o espaço que eu desejei sempre fosse seu, dentro de mim, enquanto mãos fortes apertavam meu corpo de encontro ao seu, abrindo o máximo possível minha bunda, para que eu ficasse inteiramente preenchido, empalado...

Queria ter experimentado o teu corpo tremer de prazer todo inteiro cravado em mim, como se quisesse ir ainda mais dentro de mim, enquanto o pulsar do pênis me indicaria que estavas ejaculando dentro de mim, tomando posse de meu corpo com teu néctar do prazer...

Poderia ainda ter inclusive experimentado, como alguns relataram em textos que cheguei a ler, passar pelas mãos – e também pelos pênis – de mais de um macho, numa orgia impensável nos dias de hoje, onde eu cavalgaria um macho, masturbaria outros dois, enquanto um outro preencheria minha boca, enchendo-a de sua porra gostosa ao chegar ao gozo que minhas chupadas e meus carinhos com a língua providenciariam...

E escreveria agora não como um alguém fracassado, que deixou de viver o que pretendia, mas como quem vivenciou tudo isso, podendo dizer se havia sido bom ou ruim...

Como não foi vivido, fica a sensação de que perdi muita coisa boa... Que poderia não ter sido, mas, pelo fato de não ter sido vivido, gera a incerteza, uma certa frustração...

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