Tonga, o Palhaço

Um conto erótico de Juliana
Categoria: Heterossexual
Contém 1587 palavras
Data: 21/04/2005 13:51:15
Assuntos: Heterossexual

Tonga, o Palhaço

Não era possível o que eu estava sentindo. O que aquele palhaço, com nariz de bola vermelha e tudo tinha que eu estava de olho grudado nele, uma comichão arrepiando meu corpo todo, minha xoxota em fogo e toda molhada? As crianças na festinha do filho de minha amiga riam muito de suas brincadeiras. Principalmente quando ele esticava uma língua enorme e tocava sua ponta no nariz de bola vermelha. Era isso! Sua língua enorme. Olhando-o fazer aquilo, ficava paralisada. De repente, ele olhou para mim, deve ter percebido meu olhar esgazeado e rapidamente esticou-a em toda sua extensão e tocou novamente a bola na ponta de seu nariz. Um gesto muito rápido, que me fez desviar o olhar toda corada, para não dar bandeira de meu estado.

Saí dali com as pernas tremendo, indo ao banheiro para me recompor. Fiz xixi, notando o meu estado de excitação. Como podia ser isso? Afinal, minhas transas com meu marido eram boas, não tinha muito do que me queixar. Dei-me conta, então, que desejava uma ousadia maior. E minhas fantasias orais me vieram à mente.

Fiquei na festinha mais um pouco. Quando ia saindo, encontrei o artista que se fizera de palhaço distribuindo cartões de visita com seu nome e endereço, cumprimentando os convidados, fazendo seu marketing. Ele me olhou firme nos olhos, sorriu como que me dizendo: “eu sei o que você sentiu”. Pensei estar delirando. Não era possível, pois eu não me reconhecia. Peguei seu cartão mecanicamente e saí.

À noite, tive que saciar meu desejo com meu marido, mas o que acendia meu tesão eram fantasias com aquela língua. “Tô ficando louca”, pensei. O fato é que gozei muito com meu marido. Ele gostou, é claro, mas não tinha nem idéia do que acontecia comigo. E eu não ia lhe falar nada, claro.

Nos próximos dias estava inquieta como nunca. Dois dias depois falei com a Ângela, a minha amiga, dona da festa. Conversamos muito, disse-lhe que fora ótimo e ela contou como conhecera o Henrique, o tal do palhaço. Eu me manquei, não queria que desconfiasse de como eu fiquei com aquilo tudo. Ela disse que se eu quisesse organizar uma festa para um de meus filhos, ela poderia me ajudar, até mesmo com um contacto com ele. O que ela não sabia era que eu guardara aquele cartão com o telefone do Tonga – era esse o nome do palhaço.

Aquele papo com a Ângela mexeu comigo. Porque não entrar em contacto com ele e tratar, pretensamente é claro, com uma festinha para meus filhos? “Juliana, tá louca? O que você vai aprontar?” Eu estava louca, sim, de tesão. Não entendia o que acontecia, não queria entender, apenas dar vazão ao desejo enorme queimando em meu ventre.

No dia seguinte, tremendo e suando frio, liguei e desliguei várias vezes para o número do cartão, criando coragem para ir adiante. Quando consegui, Henrique atendeu ao telefone e quase o desliguei. Mas resisti e, nervosa, consegui marcar uma visita a seu escritório na tarde seguinte para “tratar de uma festa”.

“Louca, o que você vai fazer?” eu ouvia um lado dizendo. “Vai em frente e curta!” me dizia um outro lado. “Sai tentação. Não, me tenta mais”, “você vai mesmo fazer essa palhaçada?” eram os meus pensamentos enquanto me arrumava como para meu primeiro encontro com um namorado.

Henrique me recebeu gentilmente, mas não se lembrou de imediato de mim. Afinal, eu estava bem mais produzida que aquele dia. Quando lhe disse de onde o conhecera, sorriu, e me disse que se lembrava de mim, com um brilho safado em seus olhos. Comecei a suar frio e fiz força para não tremer. Mas lá estava o tesão novamente. Henrique mostrou-me um álbum de fotos de suas apresentações e em várias aparecia com aquela língua que era o alvo do meu desejo. “Minha nossa... o que acontece comigo?” Quis sair dali várias vezes, mas quem diz que quando o tesão bate se consegue fazer algo contra? Numa tentativa de disfarçar meu estado, levantei-me e fui olhar outras fotos emolduradas na parede. E como não querendo nada, perguntei-lhe de onde vinha aquele nome artístico estranho. Ele riu e eu percebi que ele se levantara e se aproximara silencioso por trás de mim. Eu me arrepiei toda com sua voz perto de mim, enquanto explicou: “eu estudava inglês quando era menino, com uma turma de colegas. Um dia, quando a professora ensinou a palavra “tongue”, língua em inglês, pediu que todos mostrassem suas línguas. Eu mostrei a minha e todo mundo começou a rir e a me gozar por causa do seu tamanho. Eu já sabia que podia tocar a ponta do meu nariz com ela. Mas naquele dia fiquei com vergonha dela. Todos começaram a dizer “tongue, tongue, tongue”. Mais tarde, quando estudei Artes Cênicas e treinei a performance teatral como palhaço, aproveitei essa característica e a acrescentei a minhas apresentações, adotando o apelido “Tonga”. E deu um resultado incrível”.

Eu aproveitei a deixa. Virando-me para ele, ousada, olhei em seus olhos e disse: “posso imaginar que sim”. Ele sorriu e aproximou seu rosto devagarzinho, como que testando o terreno. E eu respondi me aproximando dele. E quando me dei por conta, aquela língua com que tanto fantasiei roçou meus lábios carinhosamente. Eu não fui nada carinhosa, mas suguei-a toda para dentro de minha boca. Eu a queria sofregamente. E Henrique não se deu por rogado. Logo toda sua língua explorava minha boca. Eu senti uma das maiores sensações de minha vida quando senti que tocava o fundo de minha garganta. Adoro chupar um pau duro, mas aquela era a primeira vez que chupava uma língua que se alternava em dura e mole, ao meu gosto e ao do Henrique. Ele passou a lamber meu pescoço, orelhas, olhos. Minha nossa, que coisa incrível. Não imaginava que pudesse ser tão bom.

Henrique desceu para meus ombros, alternando movimentos leves e fortes. Levantei meus dois braços sugerindo que tirasse minha camiseta. E sua língua maravilhosa encontrou os bicos dos meus seios duros e prazer, prontos para suas carícias. O cara sabia o que fazer com sua boca e língua. Eu suspirava zonza de gozo. Minhas pernas foram bambeando. Ele me segurou e me inclinou sobre o sofá da sala, descendo sua língua pelo meu dorso, umbigo, ao mesmo tempo em que esguia minha saia. Eu comecei a suar de tanto prazer, sentindo minha xoxota contorcendo-se em cólicas de tesão. De repente, notei que ele conseguira tirar minha saia, e pediu que erguesse meus quadris, puxando minha calcinha para baixo.

Minha vista escureceu e eu perdi toda a consciência do mundo, minha atenção absolutamente focada no ponto em que sua língua tocava minha boceta. Sua ponta rija acariciava meu clitóris em movimentos gentis, de baixo para cima, em círculos, vagarosamente, rapidamente. Os seus movimentos alternados me levavam aos céus, respiração ofegante e espasmódica, vertigens indescritíveis.

Henrique passou sua língua pela minha xoxota, de baixo para cima, de cima para baixo. E meu primeiro orgasmo explodiu quando fui penetrada por sua língua como se fosse um pênis. Ele dobrara sua língua em duas, envolvendo meu clitóris ao mesmo tempo em que a enfiava e a tirava de mim. Tremi toda, apertei sua cabeça entre minhas pernas, mas não podia parar os movimentos enlouquecedores de sua língua. Era tudo o que eu fantasiara até então. Mas não foi só isso.

Henrique ergueu minhas pernas que se dobraram até que meus joelhos tocaram o sofá. Estava toda arreganhada para ele. Sua língua escorregou pela minha xoxota, passou pelo meu períneo e alcançou meu anus. Eu não consigo dizer-lhe o que senti. Parecia que minha cabeça e pulmão iam explodir de tanto que gozei. A ponta de sua língua acariciou meu cuzinho, que parecia piscar de gozo. Eu não sabia o que queria, mas não precisava, porque Henrique sabia o que fazer. Endurecendo sua língua mais uma vez, começou a cutucar meu anus, como se fosse um dedo. Vocês têm alguma idéia do que é ser lambida no centro do rabinho? Pois não posso descrevê-lo. Experimentem para saber!

Eu gozava sem parar e isso ainda não era tudo. Henrique começou a mover-se para cima, percorrendo o caminho de volta até os meus seios, os quais beijou e lambeu e sugou mais. Eu segurei sua cabeça e a puxei para cima até que sua boca estava devorando a minha. Ao mesmo tempo em que começou a “foder” minha boca com sua língua, enfiou seu pau duro em minha boceta encharcada de gozo. Só então percebi que era grande lá embaixo também. E começou a entrar e sair de meu ventre ao mesmo tempo em que entrava e saia de minha boca com sua língua. E eu gozava nas duas pontas juntas.

Nossos ritmos foram aumentando. Henrique foi metendo com mais e mais força, sua língua saindo e entrando de minha boca, sufocando meus gritos de prazer. Eu o agarrava com minhas pernas e braços, queria que se enfiasse mais e mais fundo, desejando ser comida com tudo o que fosse possível. E simplesmente desfaleci quando ele disparou seu gozo no mais profundo de minha vagina e sua língua enchia minha boca.

Henrique foi muito gentil todo o tempo, permitiu que eu tomasse um banho em seu chuveiro. Ao nos despedirmos, perguntei-lhe se poderia contratar mais algumas “festinhas”. Sorrindo, ele disse que estava à minha inteira disposição para quantas “palhaçadas” eu quisesse.

Saí dali sorrindo pensando como foi bom brincar com o palhaço.

Juliana - SP

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