Do mesmo grupo que apresenta: Iniciação, Dogging no Estacionamento do Shopping, Amiga é pra Estas Coisas, As Mineiras, e Visita Oportuna, nesta exposição da Casa dos Contos Eróticos.
Alice é, sem sombra de dúvidas, uma mulher incrível, mas odeia sentar-se ao computador, bem como odeia escrever, mas como nos conta tudo o que lhe passa, então delicia-se com o fato de eu expor suas aventuras aqui.
Com uma média de duas vezes por mês, ela acorda Cachorrinha Vadia, como ela mesma se intitula nestas ocasiões. Às vezes, já sente na noite anterior que o dia seguinte será um destes, e antes de dormir nos diz: Amanhã a cachorrinha vai à caça.
E assim é que nestas manhãs a cachorra toma seu café da manhã nua e fagueira como sempre, saltitando de colo em colo, comendo e bebendo das bocas de seus três amores como adora fazer. Pelas manhãs, ela nunca prepara um prato, copo ou xícara de nada para si, ao invés disso, senta-se um pouco no colo de cada um de nós (eu, Paulinho e Jô), e come e bebe o que tivermos em nossas bocas, como uma passarinha, aproveitando para trocar deliciosíssimos beijos de amor. Mas nestas manhãs em especial pode-se perceber o brilho diferente em seu olhar, um certo ar dominador e calculista, a caçadora está concentrada.
Depois do café seguimos sempre o mesmo ritual, enquanto ela se ensaboa cuidadosamente na banheira, Jô escolhe com carinho e esmero cada peça de vestuário que ela vai usar, atendendo um ou outro palpite ou sugestão minha ou de Paulo. São lingeries incríveis, pretos, brancos ou vermelhos, saias curtas e muito bonitas, camisas, blusas ou tops escolhidos a dedo para combinar. E os sandalhões, sempre muito altos e de tirinhas, como ela adora. Aí começa um de nossos espetáculos prediletos. Como vivemos nus o tempo todo em casa, os quatro, é nosso deleite assistir seu strip tease ao contrário, a forma como sensualmente veste cada peça até estar pronta. E ela jamais discordou de uma pecinha que fosse das que escolhemos.
Depois de pronta, Jô a ajuda na maquilagem, mas o toque final do batom só é dado pouco antes de partir, depois de beijar longa e apaixonadamente cada um de nós três, e receber nossos votos de boa caça, divirta-se, essas coisas.
Ela sai como uma deusa, linda, vestida da forma mais elegantemente sensual que se possa imaginar uma loura linda como ela, da forma mais sexy possível sem descer à vulgaridade, uma delícia de ver.
Toma a direção de seu carro e acena sorrindo e buzinando na saída. O destino: um shopping center qualquer num raio de até uns 150 quilômetros de casa, que ela já deve ter em mente como cenário para seu safári.
Depois de sua partida, embalados pelo tesão ainda latente de suas brejeirices no café da manhã, de seu strip tease ao revés, e pela antevisão dos relatos que nos fará ao voltar, deixamos os três tudo de lado e passamos algumas horas brincando com tudo o que gostamos tanto de fazer juntos. Muito sexo oral, muita pegação, e sempre um gostoso sanduíche de Jô, quando além de todo o prazer que lhe proporcionamos e sentimos, eu e Paulo curtimos a fricção de nossos paus juntos dentro daquela morena maravilhosa, separados por apenas uma fina membrana. Desta forma, damos e recebemos ao mesmo tempo prazer os três dos três.
A partir de agora, sigo baseado nos relatos de Alice, que nos divertem e entesam assim que chega à noite, proporcionando serões de mais sexo ainda, o que normalmente nos transforma no dia seguinte em quatro ovelhinhas assexuadas, pois nesses dias seguintes às caças da cachorrinha ficamos todos meio saciados de sexo, a menos que apareça alguma situação incomum, como relatarei em outras oportunidades.
Ela deixa o carro no estacionamento do shopping e vai vagar pelas lojas, à procura de alguma coisa que não é seu objetivo principal, mas que sabe reconhecer quando pinta, e sempre trás de volta algumas sacolinhas. Nas butiques de lingerie sexy muitas vezes encontra seu alvo principal junto com as compras. Nestas lojas, é comum encontrar homens interessantes que procuram peças para suas esposas ou namoradas. Quando encontra uma caça como estas, faz logo a pontaria e atira, e é mesmo muito direta nisso. Facilitada pelo fato de a própria loja inspirar ao sexo, além do fato de que o cara já tenha entrado pensando em sexo, ela dá seus olhares maliciosos, diz coisas sussurradas, dá opiniões sobre a escolha do cara, pede opiniões dele para as suas, e além de sair da loja carregando a sacolinha com o presentinho que seu escolhido oferece, sai carregando a própria vítima direto para o abatedouro, que pode ser um motel próximo, o apartamento dele, ou até algumas vezes o próprio carro dele ou o dela próprio, se ele estiver a pé.
Quando não encontra caça disponível nestas lojinhas, procura entre as prateleiras de vídeos eróticos em alguma locadora, e os resultados são igualmente fulminantes, pois os caras entram à procura de um filme para tocar uma punheta, e saem com uma loba insaciável que lhes arranca até as últimas gotas de porra que seus escrotos possam produzir naquelas horas.
Finalmente, se em nenhum destes locais a cachorra encontrar boa caça, senta-se insinuante na praça de alimentação com uma fatia de pizza e uma tulipa de chopp, cruza as pernas e dificilmente deixa de atrair para a armadilha algum coelho serelepe.
Quando o cara está com compromissos inadiáveis, com pressa, ou sem grana para um bom motel, e a transa acaba acontecendo no carro, algumas vezes mesmo dentro do estacionamento do shopping, podendo ser vistos (certamente o são, e ela já nos contou cada uma, que outra hora descreverei), a cadelinha não se satisfaz, passa num toalete, se rearruma e volta à caça.
De brincadeira, uma vez nos divertimos os quatro fazendo um balanço estatístico das caçadas de nossa cachorra. Concluímos que em cerca de 90% de seus safáris, a caçadora abate vítimas. Em mais de 20% abate mais de uma vítima no mesmo safári. E cerca de 80% de seus abates não a decepcionam, agradando acima da média. Lembrando o filme A Dama do Lotação, podemos chamar nossa Cachorrinha Vadia de A Dama do Shopping.
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