MANHÃ CHUVOSA
---, diazinho de chuva mansa com um friozinho que pede calor, não me dá nenhum trabalho te imaginar nua, sedenta e faminta, despudoradamente despida de todas as amarras e tabu, como se um personagem tomasse teu corpo e te deixasse ser uma mulher que imagino que tu sejas, mas que sufocas...
Permita-me, Angellis,usar do ousado e do obsceno para te demonstrar que o meu tesão reside no desejo que exala do teu corpo...hum que delícia! Revelando todo o esplendor da tua porção fêmea, me deixando louco de desejos..., cheirar teu pescoço, beijar teus seios e essa boca gostosa, com um beijo molhado e devasso.
Que mulher era aquela empolgante e imprevisível, capaz de sugestões tão loucamente sensuais para deixá-lo agitado?
Nunca esqueceria aquele dia tão especial dentro de tantos outros, quando ela dissera:Meu amor, amorzinho, deixe-me ser sua escrava, apenas cumprirei, querido o que você mandar.
Tomou-me de surpresa...aquelas palavras.
Beijei-lhe a boca maravilhosa, traçando com a língua, os lábios, como se estivesse desenhando-os lembro que permanecestes parada, os olhos semicerrados, a boca fechada numa muda prece para que te beijasse os seios.Rendi essa homenagem e encaixei delicadamente em cada mão um seio, e beijei-os , cercando os bicos com a língua até vê-los endurecer passando a língua de um para outro, ora chupando, ora enfiando o nariz, ora mordendo-os delicadamente com os dentes, ora abrindo a boca ao máximo para engolir o seio o mais que podia deixando-os aroseados e úmidos.
Coloquei as minhas grandes mãos embaixo de tuas coxas e num cerimonial lento fui descendo, beijando toda a extensão de teu corpo carnudo, enquanto você se perdia em gemidos, e parei no centro de prazer, quando colocastes as mãos num gesto de proibição,
eu aceso pelo tesão, não vacilei, consegui espaço entre teus dedos e ali coloquei minha ávida língua, segurando teus pulsos com vigor e colocando tuas mãos ao redor do corpo, ficastes silenciosa, numa muda aceitação de vencida, e tracei e retracei a reentrância profunda entre os lábios exteriores e interiores, dobradinhos secretamente, como se aguardassem sempre esse carinho íntimo foi quando você , de repente, loucamente e em gemidos iniciou movimentos impulsivos para minha boca como enlouquecida de prazer, como se a súplica , agora, fosse para tomar todo seu sexo úmido e latente em fogo, e eu cuidando para te devorar, cada vez mais num ritmo frenético, procurei teu clitóris ...e ao sentir esse pequeno paraíso de carne, ficou tão excitado, que meu membro, tão pesado,tão duro, que estava quase na horizontal, e a tal ponto a fricção nos lençóis foi tão intensa que quando me dei conta estava ejaculando... e sentindo as contrações de teus músculos e teus gemidos.
Adormeci ouvindo tua voz dizendo: - Não vá embora, vou ao banheiro, volto num segundo.
Entretanto, quando despertei você não mais estava no quarto...
E me senti num deserto...era um deserto monótono e silencioso.
(fp)