Quando criança, durante as férias escolares, em julho, minha mãe, para evitar que eu ficasse pelas ruas, vadiando, conforme ela dizia, pedia a meu pai que ele me levasse consigo, para acompanhá-lo em suas pescarias. Meu pai era pescador e mantinha, pela diversidade de tarefas para capturar peixes, vários aderentes para ajudá-lo nessa empolgante mas difícil faina.
Uma tarde, autorizado por meu pai, fui com um desses empregados à pesca de tarrafa. Fomos a pé, caminhando pela praia. De quando em quando ele lançava a rede em determinado ponto da praia, e apanhava tainhas e outros pescados de tamanho médio. Eu, de corpo esquelético, arrastava o cesto de peixes pela areia até não mais poder, quando então o pescador chamava a si, também, a tarefa de carregar os peixes naquela espécie de paneiro feito de cipó.
Em dado momento, o empregado de meu pai, entre outros peixes, apanhou um tralhoto. Tralhoto é um peixe que, também em cardumes, fica a flutuar sobre as águas. É ágil e dispõe de quatro olhos. Dois vigiam as profundezas, para livrá-lo de outros peixes predadores e os outros dois ficam atentos aos ares, para que submerja a quando de possível ataque de gaivotas, predador aereo.
Meu companheiro, em dado momento e de forma inesperada, atirou-me o tralhoto e disse-me: - "Toma, moleque. Bate esse tralhoto na cabeça da tua pica, para que ela cresça. Depois manda ele de volta pra água. É tralhoto preto, do bom". E complementou, diante de minha indecisão: - "Bate, porra, que ele não morde!" De fato, o tralhoto alimenta-se de espuma e de outros detritos marinhos, talvez por isso seja desprovido da serrilha de que outros peixes dipõem para comer suas presas.
Desconfiado, apanhei o peixe, bati-o contra meu minúsculo pau, apenas um tripa esbranquiçada, e o atirei de volta ao mar. Repeti essa prática todas as vezes que ele me levava à pesca, quase todos os dias de minhas férias. Ele próprio se empenhava em capturar um tralhoto preto para mim.
Tempos depois, vim a saber de algumas práticas chamadas simpatia. E a batida do tralhoto na pica era uma simpatia que eu ignorava, sem dúvida.
Já adolescente, meus pais me mandaram para a capital, para que eu aprendesse uma profissão. Fui para uma garagem, para aprender mecânica de automóveis, profissão da qual não gostava, pela graxa que aderia ao meu corpo e que concorria para sujar minha roupa. Mas eu permaneci no local até alistar-me e entrar no Exército.
Um dia, o mecânico-chefe apresentou um molete, já adolescente como eu, para aprender a profissão. Quando ele se dirigia ao vestiário, para trocar de roupa, sem nenhuma outra intenção reparei no volume de sua bunda, firme e redonda, empinada mesmo. Quando, ao retornar, via que eu sua calça havia um rasgo e que, quando ele se movimentava, deixava à mostra uma pela clara e sedosa naquela abertura. Notei também certo balanço quando caminhava. Espécie de lento requebro que meu olhar captou. E ele sentiu meu olhar em seu traseiro. E parece que gostou.
À primeira hora da tarde voltou. Segui-lhe os passos até ao vestiário e, propositadamente, encostei meu pau levemente nele, na direção do rasgão. Mas fiz isso temeroso de que reagisse. Qual o quê! Sua reação foi apenas um: - "Olha... alguém pode ver". Ao que lhe respondi:- "Ningém vai nos ver, se a gente for para o dique". O dique estava ocupado por um automóvel para pintura, e seus frisos prateados estavam isolados por folhas de jornal, o que escurecia um pouco o local. Chegamos ao fundo do dique, ele arriou a calça e eu soltei o fecho de minha braguilha. Ele, ao ver minha vara, reagiu: - "Vai doer." Disse isso e inesperadamente, disparou uma cusparada na cabeça do meu pau. Aquilo me enojou e meu pau ameaçou amolecer. Entretanto, quando vi aquela bunda boleada e rósea diante de mim, meu cacete reagiu. Só então eu atentei para o tamanho e a cor que ele estava adquirindo. A cabeça fina e o resto do corpo engrossando a partir da glande avermelhada. Mas o temor era tanto, de que alguém nos flagrasse fudendo, que mal eu me preparava para invadir seu traseiro, gozei. Gozei e melequei toda a sua bundinha, delicada e macia. Mas o nojo da cusparada ficou em mim, e, a partir daquele momento, nunca mais o procurei. Depois ele saiu da garagem e eu ingressei no Exército.
Já adulto e casado, viajei para numa cidade paraense fronteiriça ao Estado do Amazonas, empregado em renomada empresa pública. Tempos depois tornei a Belém, ainda trabalhando na mesma empresa. Uma noite, quando em atividades extraordinárias, fui apresentado pelo chefe de meu setor a outro empregado, que depois se tornou meu amigo. Esse empregado, logo depois aproximou-se de mim e me disse: - "Amanhã eu ligo pra ti, para a gente se conhecer melhor".
No outro dia, de manhã, o interfone tocou. Era ele, que me pedia para que, depois do almoço, eu fosse a sua sala. Deu-me a direção.
Ao chegar ao local ele, que não é afeminado, já me esperava, sentado em um sofá negro, de quatro lugares, e frio, devido o ar-condicionado. Disse-me: - "Senta aqui". E indicou-me o local a seu lado. Iniciamos o bate-papo sobre minha vinda a Belém, se eu estava gostando do meu novo local e coisas afins e sem importância, simples pretexto para que ele pusesse a mão esquerda sobre minha coxa. Seu contato com minha coxa esquerda disparou o alarme do meu cassetete. Ele, notando o volume, levou a mão sobre minha braguilha e pôs para fora meu documento. Baixou a cabeça sobre ele, cheirou-o e tocou-lhe com a língua. Fui às nuvens. Mas ele disse-me: - "À tarde, depois das 18h, te espero aqui. O pessoal sai cedo". Voltei a minha sala a pomnto de tocar uma punheta. Estava excitado demais.
Certa vez, ao ler a obra de um sertanista, deparei-me com um trecho em que ele dizia ser normal o homossexualismo entre índios. Citava uma das tribos e dizia que adolescentes e rapazes curtiam esse prazer até ao casamento, quando então tudo esqueciam para se dedicar a suas mulheres. A própria vida vai-nos incutindo determinadas coisas que, algum dia, se realizam.
Quando estudante, escutei minha professora repreender um companheiro de estudo porque ele depreciava outro companheiro, de aspecto delicado, chamando-o bicha. A professora disse-lhe: - "Tu não sabes o que dizes! Na Grécia, os homens se preparavam para receber seus amantes, saiba disso"!
E eu voltei a sala onde meu amigo trabalhava. Estava silenciosa e continuava fria. Ele pediu-me que o seguisse e fomos para um ambiente amplo, dotado de sofás e outros móveis negros. - "Fica frio (como se a sala já não o estivesse). A esta hora não tem mais ninguém por aqui". Ele próprio descalçou meus sapatos, soltou meu cinto e puxou para baixo minha calça. Arrancou-me a camisa e deixou-me nu. Também desnudou-se, veio em minha direção, afagou-me o pescoço com sua língua molhada e respiração entrecortada. E, dentro dessa normalidade homossexual, começou a sugar deliciosamente os bicos de meus mamilos e foi baixando até encontrar meu cacete ereto, pondo-se a sugá-lo vorazmente, e aos meus ovos, abaixo dos ovos, puxando com os dentes, levemente, os cabelos existentes nessa região. E gemia, e eu também, e dizia que eu tinha um cacete gostoso e grosso. Tomou-me pelas mãos e levou para a poltrona de seu chefe. Pediu-me para que eu sentasse ali,e voltou-me a dar-me um banho de língua. Inciou pelas pontas dos dedos dos meus pés, veio subindo lambendo minhas pernas, mordia deliciosamente minhas coxas, afundou a língua ora numa, ora anoutra virilha e voltou a atacar-me o cacete com sua deliciosa boca. Eu vibrava, porque a experiência estava sendo ótima. O cara sabia preparar-me para o coito.
Depois, virou-se de costas para mim, abriu as nádegas com as mãos e procurou, com o próprio traseiro, minha glande para encostá-la em sua entrada. Forçou, mas nada aconteceu. Não houve penetração. Então, tomando de sua saliva, lubrificou seu ânus e a minha glande e voltou a sentar-se nela, e pouco a pouco foi afundando, em meio as uns "truck-truck" gostosos, provocados pela justeza de seu cu e pela grossura da minha pica. Parou e depois iniciou o tradicional vai-e-vem. Levantou-se e sentou de frente para mim. Nessa posição não conseguia penetrá-lo todo. Sobrava muito pau. Levantei-me, sentei-me sobre um pacote de jornais amarrados, posição que, parece, projetou para fora meu cacete, dando a impressão de ter-se tornado mais comprido e grosso. Nesse instante, antes de introduzir meu pau no seu cu, beijou-lhe a glande e disse: - "Que monumento de pica!" Posicionou-se, as pernas abertas, e outra vez foi baixando. Aí sim, me recebendo totalmente dentro de si. Não satisfeito, empurrou-me para trás, levantou-se outras vez e sentou de frente para mim, iniciando a cavalgada. Entre "ais", "ai", "tá gostoso", "devia ter-te conhecido antes" e uma série de palavras que também me excitavam, gozamos. Seu cu mordia gostosamente meu pau. Tinha bezerro, como dizemos aqui no Norte, quando a boceta de uma mulher dispõe desse recurso excitante que lhe dá a natureza. Um bezerro a chupar o úbere da vaca.
Ele próprio foi ao banheiro e trouxe toalhas de papel para limpar meu pau e o esperma de sobre minha barriga, do gozo seu. Depois, fui ao lavabo, banhei minha caceta e voltei à sala.-"Agora tu já sabes onde trabalho. Quando quiseres, liga-me". -"Quando eu quiser, não; quando tu quiseres, porque, por mim, vou querer todos os dias", respondi-lhe.
Despedi-me e voltei a minha sala. Também mnão havia mais ninguém. Anoitecera.
Cheguei a casa suavemente cansado e satisfeito. Satisfeito e alegre pelos cuidados que havia recebido de meu amigo. E intrigado,a me perguntar por que um homem pode fazer tantas coisas gostosas num outro homem e as mulheres não.
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