Diário de uma ex-adolescente

Um conto erótico de Fernanda Carvalho
Categoria: Heterossexual
Contém 3948 palavras
Data: 24/06/2006 15:06:26
Assuntos: Heterossexual

É estranho e engraçado: apesar de serem poucos os anos, olho para trás e não me identifico com aquela adolescente curiosa e sedenta por sexo. Não que eu me arrependa do que fiz e senti ou que eu não deseje prazer nos dias de hoje... mas é diferente. Na adolescência o sexo ocupava grande parte dos meus pensamentos. A curiosidade e as sensações de um primeiro beijo e de uma primeira transa é algo que fica perdido no tempo. Parece ter um “período de validade”.

Ainda com quatorze anos comecei a ficar mais interessada em sexo. Certamente minha sexualidade já havia aflorado antes, mas só aí comecei a dedicar mais atenção ao assunto. Em frente ao espelho do meu quarto sentia muito prazer ao me ver nua ou só de calcinha. Meu corpo já tinha curvas; meus seios, crescidos e duros, já não podiam ficar livres sob à blusa, pois os mamilos marcavam o tecido e chamavam a atenção dos homens; meus grandes lábios haviam inchado e meu clitóris começava perder o rosado de antes para ser substituído por uma coloração mais escura. Estranha sensação! Ao me desejar, sentia calor pelo corpo, principalmente entre as pernas e nos mamilos; minha pele ficava totalmente arrepiada. Nestes momentos de auto-admiração costumava ultrapassar pequenas fronteiras a cada dia. O simples olhar contemplativo era trocado passo a passo por toques cada vez mais ousados. Solitária em meu quarto, beijava-me no espelho; inclinava-me para frente de maneira que meu bumbum ficasse ainda maior; empinava meus peitos com as mãos; puxava safadamente a calcinha de algodão pra cima até que ficasse completamente comprimida entre minha bundinha. Um líquido viscoso, transparente e perfumado costumava descer e ser absorvido pela calcinha. Lindo era me ver com a mão sob aquela peça infanto-juvenil; o dedo médio friccionando até que meu corpo se “desmanchasse” em tremores. A descoberta da masturbação foi algo maravilhoso e solitário! Naquela ocasião o prazer parecia mais puro. Sentia prazer pelo toque, pelo contato com meu próprio corpo; ainda não havia aprendido a fantasiar com figuras masculinas, ainda não tinha homens em meu universo.

Lembro perfeitamente que a atenção ao sexo oposto surgiu pouco depois. Típica menininha da zona sul carioca, passei a freqüentar a praia sem meus pais por volta dos quinze anos. Com amiguinhas da mesma idade, começava a prestar mais atenção nos corpos masculinos. Até então curtia rostos. Gostava de sorrisos e de olhos bonitos. As praias, no entanto, mostraram-me “outras belezas”. Discretamente excitada, passei a reparar mais detidamente “detalhes” diferentes. Sob as sungas dos rapazes passei a apreciar diversos tamanhos, espessuras e formatos: algumas concentravam-se no meio, o que indicava muito possivelmente algo pequeno e delicado; outras pareciam mais elásticas, borrachudas, e apontavam para os lados, tensionando o tecido apesar moleza; algumas outras ficavam perfeitamente delineadas (nestas, podia ver o contorno da glande, que às vezes chegava a ser maior do que o resto). Também por esta época comecei a me sentir mais atraída pelos negros. Coincidentemente ou não, eram eles que desfilavam com as mais “belas peças”. Alguns, detentores de corpos esculturais, pareciam carregar armas debaixo da roupa de banho. Hoje em dia não idealizo da mesma maneira o tamanho dos corpos cavernosos. Apesar de gostar, sei reconhecer o valor dos “menos dotados”! Naqueles tempos perdidos, porém, a coisa era diferente. Ainda não havia sido contemplada por ninguém e desejava ser preenchida da maneira mais intensa possível. Coisas de adolescente: sempre queremos o mais bonito, o mais inteligente, o mais simpático. No meu caso, passava a querer também o mais avantajado! No meu delicado quarto de adolescente, a masturbação já era incrementada com pensamentos mais ousados, com “objetos” escuros, grandes e grossos. Ah, que maravilha... eu imaginava minha pele branca contrastando com uma “volume” enegrecido; lábios grandes e carnudos beijando meu rostinho delicado; mãos calejadas e fortes puxando levemente meus cabelos loiros e perfumados. Gozava e gozava diversas vezes no banho e na hora de dormir.

Meu primeiro namoradinho foi Robson, um lindo menino da zona sul que estudava no mesmo colégio que o meu. Um ano mais velho, Robson era realmente muito gatinho. Inteligente, passou a estudar comigo alguns dias da semana. Àquela altura, no entanto, minha mãe, que já percebia mudanças em meu comportamento, não deixava que Robson e eu ficássemos completamente à vontade. Mamãe obrigava-nos a estudar na sala, de maneira que não nos perdesse de vista. Ali, apesar do trânsito mais intenso de pessoas, pude tocar e ser tocada por um “homem” pela primeira vez. Embaixo da mesa pude sentir algumas vezes, rapidamente, o tão desejado “instrumento” masculino entre meus dedos. Fino e relativamente pequeno (a referência ainda era africana), o prazer do meu lindinho ficava mais duro, pulsante e melado a cada alisada e apertão meus. Quando podia, o garoto retribuía com carinhos e apertões em minhas partes mais vivas e quentes. Seus dedos roçavam em mim sobre as bermudas, sobre as calcinhas de algodão e sobre as blusas. Ahh, leitores, como gozei naqueles “encontros educativos”! Não pensem, porém, que Robson foi o primeiro a me satisfazer na plenitude!

Além destas “quase masturbações” em meu ex-namorado, não tive outras experiências sexuais com homens até o ano seguinte. Antes disso, curti uma estória meio louca com Raíssa, uma amiga mais velha da escola. Avoadinha da zona sul, Raíssa já não era mais virgem e adorava felação. Extrovertida ao extremo, a “patricinha” de dezesseis anos costumava sorver a seiva primária dos garotos da equipe de natação de nosso clube (segundo ela, o cheiro do vestiário masculino era tão excitante que às vezes ela ficava sem tomar banho após o treino de saltos). Ao final da tarde freqüentava o vestiário dos atletas para agraciá-los com quentes masturbações e mamadas. Só de maiô, esfregava-se nos rapazes e depois ajoelhava-se diante dos mesmos para começar a abocanhar cada um. Numa certa ocasião, segundo ela, chegou a presentear na mesma tarde oito diferentes atletas.

Com Raíssa trancava-me no quarto, pois nela minha mãe sentia mais confiança. Ávida ouvinte de suas estórias, ficava extremamente excitada com cada detalhe que saltava daqueles lindos e delicados lábios vermelhos. Num belo dia, minha excitação foi tão grande que acabei por dar um beijo quente e molhado em Raíssa. Correspondida, senti-me um tanto confusa mas não hesitei em dar vazão aos meus desejos imediatos. Emboladas na minha caminha de adolescente, Rá e eu nos acariciamos intensamente. Ela, cheirando a cloro, esfregava sua mão gelada entre minhas pernas enquanto eu abaixava a parte de cima de seu maiô e passava a sentir, pela primeira vez, seus rosados e macios mamilos entre os meus lábios. Louca de tesão, Raíssa deslizou-se até minha cintura e arriou o short de lycra que costumava esculpir meu corpo nos finais de tarde. Paralisada por alguns segundos, minha amiga aproveitou ao máximo o perfume exalado por mim antes de colocar a calcinha de algodão para o lado e começar a me beijar, me lamber, me mordiscar e me chupar delicadamente (acho que as mulheres são mais hábeis nessa tarefa). Sentindo-me mais do que desejada, pressionava sua cabeça contra o meu centro para sentir mais intensamente sua língua molhada esfregando-se em meu clitóris. Depois de uma longa e boa gozada, retribui o carinho de minha amiga com chupadas e dedadas carinhosas. Talvez vocês me achem louca, mas o fato é que apesar de ter curtido a transa, percebi claramente que aquela não era a minha (Será?). Raíssa também percebeu! Beijamo-nos e nos despedimos, mas nos dias seguintes continuamos a tratar do assunto que mais nos interessava: corpos masculinos.

Grandinha o suficiente para me deslocar sozinha pela cidade, comecei a prescindir de minha mãe para ir às aulas de francês, cursadas dois dias da semana no centro do Rio. Mesmo tendo dinheiro para o taxi, passei a fazer uso de ônibus, pois dessa maneira poderia aumentar minha mesada. Ao final da tarde, nas quartas e sextas, os ônibus que iam do centro à zona zul costumavam ficar bastante cheios a partir do Flamengo, quando trabalhadores e estudantes da rede pública entravam na condução. Enojada com aquele tumulto, costumava me esquivar dos passageiros até conseguir descer em meu ponto, no Leblon. Num “lindo dia”, no entanto, não consegui lugar para sentar e tive que ir em pé durante toda viagem. Gradualmente entalada entre aqueles corpos mal-cheirosos, fiquei completamente imóvel a partir de Botafogo. No ponto em frente ao shopping, subiram dezenas de estudantes arruaceiros e mal educados que pioraram ainda mais a situação já dramática da condução. Um deles, um preto favelado, alto e magro, passou a encostar-se sacanamente em mim, esbarrando sua coxa na minha bunda a cada freada mais violenta do coletivo. Assustada e nervosa, “fechei a cara” mas me vi impossibilitada de reagir de maneira mais enérgica naquela situação. Confiante em sua investida, o neguinho ajeitou-se lentamente até poder encaixar-se completamente em mim. Gelada, em poucos segundos comecei a sentir um volume quente e latejante roçando entre as duas bandas de meu rabinho redondo, que era protegido, apenas, pela calça jeans e pela calcinha de algodão. Grosseiro, o preto safado gritava para seus colegas de trás: - “Tá cheião a parada! Num dá pra se mexer não, cumpadi!” Com um sorriso irônico no rosto, aquele pobretão me sarrava com uma certa violência, aproveitando-se ao máximo de uma bundinha classe média que, provavelmente, ela nunca havia experimentado. Inicialmente incomodada com aquela situação, fiquei realmente surpresa quando meu asco por aquele favelado começou a transformar-se em tesão. Naquele instante, flashes começaram a invadir minha cabeça: diversas imagens de sungas vieram à tona; imaginava-me sendo invadida por “algo” preto e grosso! Sem olhar pra trás fui relaxando aos poucos e ficando mais à vontade com a pressão exercida pouco abaixo de minha cintura. Malandro, o neguinho percebeu minha excitação e começou a esfregar-se de forma mais ousada: abaixava-se e encaixava-se discretamente para depois subir deslizando lentamente e com um leve rebolado. Antes de descer, numa atitude descontrolada e agressiva, enfiou a mão com vontade no mau rabo de maneira que seu dedo médio tocasse minhas partes mais íntimas e protegidas. Trêmula de medo, cheguei em casa descontrolada e corri direto para o banheiro. Ao me sentar no vaso sanitário pude ter dimensão do prazer que havia sentido: minha calcinha estava completamente úmida, encharcada de tanto tesão!

Apesar do atordoamento causado por aquela situação, resolvi investir na aventura. Vantagens do ímpetos juvenis! Nos dias de curso passei a vestir sainhas curtas e calcinhas de renda um tanto mais cavadas (as calcinhas de algodão começaram a ficar pra trás). Sobre os seios colocava tops colantes, que marcavam bem os mamilos, ou blusas de alcinha, que costumavam deixar entrevê-los. Desesperadamente ansiosa por novos sarros, me frustei durante algumas semanas, pois não tive a sorte de encontrar o meu excitante e sensual “algoz”. Em casa, me alongava debaixo do chuveiro esforçando-me para relembrar em detalhes a situação vivida. Relatei à Raíssa o ocorrido. A putinha ficou cheia de tesão mas não perdeu a oportunidade de tentar debochar de mim: - Aí, “patricinha”, tá doida pra perder o pouco que falta com um crioulão, não é?! Apesar de ser “extremamente dada”, Raíssa só havia experimentado “sabores brancos” da classe média. Até aquele momento, ainda não havia se deparado com uma glande roxa dentro de si. Excitada, minha amiga deu apoio à minha aventura e sugeriu que eu tentasse marcar um encontro com o negrão.

Sexta-feira, dia 14 de setembro (não esqueço a data), finalmente encontrei meu preto gostoso. Antes de entrar no ônibus, o safado começou a sorrir pra mim indicando que repetiria a dose da vez anterior. Nervosa, com o peito apertado, mas molhada de tesão, não consegui me controlar até que o seu corpo se aproximasse para o encaixe perfeito com o meu. Não sei realmente o que eu tinha na cabeça! Não conhecia aquele rapaz grosseiro e mal educado mas ainda assim queria tê-lo atrás de mim! Coberta por um vestidinho de tecido leve, estava realmente pedindo para ser sarrada naquele dia. Sob o vestido notava-se com nitidez a marquinha de uma pequena calcinha que desenhava um minúsculo “V”. Tarado, o crioulo encostou-se sem rodeios e começou a deslizar-se desavergonhadamente para cima e para baixo, em movimentos leves mas intensos, que me faziam fechar os olhos, respirar de maneia mais rápida e tentar relaxar o quadril para que a investida fosse um sucesso.. O tecido fino permitia que o contato fosse maior, quase total.. Pressionando-me contra os bancos num ônibus inconcebivelmente lotado, o preto safado encharcava-me de uma maneira que ninguém havia conseguido até então. A realidade, associada aos meus desejos contidos e irrealizados, proporcionava-me um nível de prazer indescritível e inimaginável. Minhas pernas ficaram fracas; meu corpo esquentou rapidamente; meu rosto e pescoço enrubesceram; minhas preocupações com os curiosos se esvaiu numa concentração e sintonia perfeita com o que ocorria novamente, de maneira mais vigorosa do que eu havia sonhado. Eu sentia uma pressão grande entre as pernas e percebia que a qualquer momento ele e eu poderíamos explodir ali mesmo. Antes que isso ocorresse, me virei e perguntei se ele queria sentar (um dos bancos na nossa frente havia acabado de vagar). Sem hesitar, o crioulo negou-se a sair daquela posição, afirmando que “estava bem daquele jeito”. De relance, pude ver um volume realmente considerável sob a calça. Para não constranger o garoto, encostei-me novamente na fonte de prazer para que ninguém percebesse que ele estava excitado. Começamos uma conversa e ele chegou até mesmo a colocar a mão em minha cintura, dando a entender que éramos um casal de namorados. Mais adiante, vagaram dois lugares, de forma que pudemos interromper (infelizmente) o êxtase recíproco para iniciarmos um papo mais tranqüilo que possibilitasse planejamentos futuros. Envergonhado, Leonardo colocou a mochila sobre o colo para que ninguém notasse a alteração anatômica e as manchas. Morador do “Dona Marta”, Leo estudava à noite num colégio estadual no Leblon. Trocamos nossos números de celular e ficamos de marcar um encontro quando fosse possível.

Após algumas semanas de picantes e escondidas conversas telefônicas, combinamos um esquema para que eu pudesse ir ao baile que costumava rolar no morro nos finais de semana. Empolgada com a idéia, ensaiava em casa, em frente ao espelho, os movimentos sensuais do ritmo funk. Com as mãos no joelho, inclinava-me e contorcia-me maliciosamente numa espécie de ensaio para a sedução. Só de calcinha, percebia-me de diversos ângulos procurando ressaltar aquilo que deveria provocar maior excitação: pernas totalmente bem torneadas, cobertas por uma leve e natural pelugem loira; seios médios e provocativos que insistiam em afrontar com jovial rigidez o balançar mais fervoroso; barriguinha seca que colocava em destaque as extremidades de um largo quadril. Para esculpir sedutoramente a faixa corporal mais desejada, entre as coxas e cintura, experimentei pequenas peças de diversas cores, desenhos, formatos e texturas; puxadas lateralmente pela parte da frente ou de trás, as calcinhas eram esticadas e afrouxadas incessantemente até se acomodarem confortavelmente em minha pele. O frio na barriga e o aperto no peito eram os sintomas provocados pela ansiedade de quem não agüentava mais esperar para sentir a virilidade em contato com a pele, entre as mãos, na boca, em confronto com meu hímen...

No “dia D”, Raíssa, eu e mais duas amigas inventamos para os meus pais que iríamos a uma festa no clube e que ficaríamos sob responsabilidade do irmão da Fabíola, que já era maior de idade. Esquema armado, nos dirigimos a Botafogo para subir o morro e curtir o baile. Lá chegando, encontramos um ambiente animado, cheio de homens e mulheres bonitas, gostosas e sensuais. Ansiosa para encontrar Leonardo, fui surpreendida com um abraço por trás e um beijo no pescoço. Como de costume, meu negão me sarrava mais uma vez, esfregando-se ainda timidamente. Vestida de branco, estava realmente maravilhosa naquele dia. Sem muita dificuldade, todos podiam ver minha minúscula calcinha sob um vestido quase transparente; meus seios tencionavam o tecido para cima; os mamilos eram indiscretamente expostos sob uma fina camada.

Deslumbrado com minha beleza, Leo ficou inicialmente um tanto sem jeito, mas em pouco tempo recompôs-se. Ao som da batida forte do funk, começamos a dançar juntos em meio à multidão, e mais uma vez seu volume aumentava e endurecia ao se esfregar no meu liso, grande e lindo bumbum. Perdidos de tesão, nos beijamos ardentemente ali mesmo no meio da multidão. Acho que vocês não vão acreditar, mas aquele foi o primeiro beijo que me fez ter orgasmos! Leo tinha uma língua áspera e hábil. Seu beição de crioulo chupava meus delicados lábios de uma forma tão firme, tão viril, que ali mesmo gozei intensamente! Após alguns amassos, nos afastamos para um dos becos escuros da favela para ficarmos mais à vontade. Seco de tara, aquele preto esguio me prensou contra o muro de uma empresa de gás, forçando suas coxas entre as minhas. Suas mãos levantavam meu vestido e deslizavam sobre minha bundinha. Imaginem só aquelas mãos pretas percorrendo minhas curvas, minha bunda morena de praia e coberta de pêlos loiros! Colocando uma das mãos por trás, Leonardo começou a esfregar os dedos onde eu mais desejava.

Antes de continuar, abro rapidamente parêntenses para contar o que vi à distância enquanto curtia um sarro gostoso: do outro lado da rua, Raíssa resolveu encarar dois neguinhos que encontrou no baile. Pouco depois fiquei sabendo que os rapazes eram traficantes. Maluca era Raíssa! Acho que ficou com inveja de mim e resolveu arrumar logo dois pretos para sentir o gosto. Segundo o seu relato, um deles era bem “aparelhado”, pois possuía o que ela denominou de maneira chula como um “casco de refrigerante de 290 ml”. Fiquei tentando imaginar... era realmente grande!

Mas o meu crioulo não perdia em nada para os brinquedinhos de Raíssa. Por sobre a calça apertei com vontade um volumoso, quente e latejante objeto. Cega de desejo e de curiosidade, fui guiada pelo que havia de mais puro e primitivo dentro de mim. Cada movimento rápido e instintivo era premiado com um acúmulo de prazer que parecia não ter limites para aumentar. O ato de abrir o zíper, de enfiar uma de minhas mãos dentro de sua branca cueca macia, de envolver o objeto incandescente com a ponta dos dedos, de puxá-lo para fora, colocando-o sob a mira de meu olhar deslumbrado, foi algo realmente impensado, puramente instintivo. Diante de um inominável brilhoso e latejante, que insistia em expelir um fino caldo transparente e pegajoso, não me contive: abracei-o com as duas mãos, como se estivesse a rezar; puxei a pele amarrotada e escura para trás, colocando ainda mais em evidência uma cabeça roxa e inflamada, e dei um tímido beijo, temperado com uma leve passada de língua para sentir o sabor de tudo aquilo. Trêmula de tesão, esfreguei toda a extensão do prazer no meu rosto e pescoço, até não poder mais segurar nenhum limite de pudor. Embriagada pelo prazer daquele momento, comecei a expirar susurros devassos que se entremeavam com abocanhadas casa vez mais ousadas e gulosas: - Pirocão gossstoso! Quero essa picona quente e grossa dentro de mim! Como sonhei com esse caralho, meu gostoso!

Leonardo, por sua vez, se contorcia encostado no muro e me respondia de maneira ainda mais sórdida: - Vagabundinha! Patricinha putinha! Tava doida pra sentir um caralhão preto, né?!

Apesar do início tímido, em pouco tempo já me encontrava estalando os lábios naquele frutão nada proibido. Saliva misturava-se com sêmen que misturavam-se com fios de cabelo e com todos os outros gostos possíveis. Ao longe, um voyeur qualquer poderia avistar-me agachada, toda de branco, a movimentar sinuosamente, num vaivém, minha cabeça aloirada. Não me importava com nada naquele momento. Poderia estar diante de uma multidão que o desejo seria o mesmo. Talvez fosse até maior. Minha boca salivava intensamente e encharcava aquela grossura salgada e repleta de veias. A esta altura Raíssa era traçada pelos traficantes no matagal ao lado! Ouvíamos gritos e tapas e ficávamos ainda mais excitados.

Em busca de um lugar mais calmo, Leonardo informou que a casa de sua avó ficava numa rua ao lado e que lá poderíamos estar tranqüilos, sem sermos incomodados. Concordando com a sugestão, fomos para o casebre da senhora, que estava dormindo. É isso mesmo, caros leitores, fui desvirginada dentro de uma favela, em cima da laje de um quase barraco!

Lá no alto continuamos por mais um tempo com o sarro gostoso. Leonardo metia a mão dentro da minha calcinha e esfregava seus dedos grossos com força na entrada da minha xoxota. Agora não tenho nenhum pudor em repetir a palavra xoxota: XO-XO-TA. Beijando-me da boca ao pescoço, desceu mais um pouco depois de soltar uma das alças do meu vestido branco. Ahhh.... fico toda molhada só de lembrar daqueles beiços grandes beijando meus mamilos rosados; meu peitinho ficava inteiro dentro daquela bocarra; sua língua áspera rodeava o mamilo saborosamente; os chupões estalados não paravam em meu seio esquerdo enquanto o direito era apertado vigorosamente. Minhas mãos deslizavam do saco ao peitoral daquele macho gostoso. Após tantos sarros, não via a hora de sentir a tora preta dentro de mim. Leonardo perguntou se eu queria me deitar sobre uns panos velhos jogados no chão. Preferi ficar de pé e ser desvirginada na mesma posição na qual o havia conhecido. Debrucei-me sobre a muretinha da laje e empinei-me para que aquela rola finalmente cumprisse a sua “missão”. Leonardo levantou o vestido com um certo deslumbre e arriou a calcinha vagarosamente (o tecido desenrolava-se com dificuldade na minha pele). Na hora de “encapar-se”, pude constatar a dificuldade dos mais dotados para proteger grandes instrumentos! Assim que ele encostou o “capacete nazista” na entradinha, pedi: - Coloca devagar, gostoso! Me rasga com carinho! Atento ao meu pedido, puxou minhas coxas para os lados para facilitar a abertura. Na ponta dos pés, comecei a me apoiar cada vez mais naquele caralho negro. Curvado sobre mim, Leonardo me furou vagarosamente até que aquele picão estivesse quase todo em meu mais profundo interior. Confesso ter sentido um pouco de dor, mas nada que superasse o prazer proporcionado naquele momento. Ao som daquelas músicas pornográficas do funk, ouvidas à distância, rebolei em seu mastro que entrava e saía lambuzado com meu gozo virginal. Leo me agarrava pela cintura e socava sua rola com uma violência sensual que me deixava louca. Mudamos de posição. Sentei-me sobre o muro e me abri curiosa pra ele. Agora era Leo que se colocava na ponta dos pés. Eu olhava atentamente para baixo para não perder nenhum segundo daquela cena inesquecível. Era uma rola realmente grossa (uma das mais grossas que tive a oportunidade de conhecer) e acentuadamente curvada pra esquerda. Contrastava com minha pele rosada, como eu havia imaginado em meu quarto solitário. Leonardo lambia e chupava minhas tetas como um animal enfurecido. Em retribuição, eu envolvia sua cabeça com meus braços, forçando seu rosto contra os meus peitos. Sua cabeça raspada roçava em minha pele e me despertava mais tesão do que nunca. Ah, esqueci de dizer: suas bolas pendiam num saco grande, acinzentado e frouxo que parecia comportar litros de esperma! Acho que comportava de fato, pois depois de muito entra-e-sai, depois de muito vaivém, Leonardo desenterrou o caralho de mim, tirou desesperadamente a camisinha e esguichou longos, grossos, caudalosos jatos de porra branca e cheirosa. Era o meu primeiro contato com o líquido seminal masculino. Àquela altura eu já havia gozado duas vezes (a intensidade de Leo me pôs a tremer em orgasmos com muita facilidade!).

Pois é, amigos leitores, hoje sou formada em medicina e tenho um belo consultório de ginecologia na zona sul do Rio. Casada, não me atrevo mais a estas loucuras. Não nego, contudo, que ainda fico bastante excitada quando vejo pretos esguios, definidos e viris caminhando pelas ruas.

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Comentários

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Esse é um dos textos mais bem escritos que li nesse site. Simplesmente perfeito, ela nos prende e nos remete a atmosfera adolescente e depois nos joga no meio de um baile funk, mais precisamente num beco de favela, para encantadoramente terminar na laje de um barraco... PARABÉNS.

SEI QUE ESSE TEXTO NÃO É SEU, MAS FOI UMA BOA ESCOLHA.

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Também descordo do Locão! Quanto mais detalhado o conto, maior clima erótico. Achei muito bom, muito excitante! Real ou não, nota 9!

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Bom primeiramente gostaria de dar os parabens á vc pelo seu conto, pois ficou maravilhoso.sou roterista, ator e diretor trabalho com isso em curitiba, aparentimente deve ser seu primeiro conto, mas ficou maravilhoso.

quero te propor uma parceria que quero apresentar á vc...Me adicione no msn ou me mande um e mail pois tenho uma boa proposta á vc...meu e mail é roger_bonito@hotmail.com

obrigada desde ja por sua colaboração!

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Realmente maravilhoso este texto, se vc quiser me add no msn pra gente tc um pouco qdo vc quiser..beijo

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Desculpe-me as pessoas que preferem contos curtos, pois quanto mais longo e detalhado um conto for, melhor, pois assim, prolonga mais o estado de excitação de quem lê.

À autora: No presente caso, este seu conto é simplesmente magnífico, pois explorou muito bem as palavras para deixá-lo excitante.

Peço portanto a gentileza de me remeter outros contos que houver escrito, pois são realmente contos de qualidade.

Um abraço

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