Era mês de agosto.
Fazia frio na serra, o céu encoberto atraia poucos turistas naquela época pós-férias.
Camila resolvera aproveitar sua ultima semana de férias do trabalho fugindo sozinha, sem seu companheiro e filhos, para se dar um tempo, só dela, sem ninguém a lhe ditar o que e quando fazer, longe de todos e daquele maldito celular, que a martirizava diariamente.
Nem lhe passava a mente o que o destino lhe aguardava, sua vida estava prestes a ter uma reviravolta.
Havia um grupo de pessoas na região pessoas cultas e unidas em torno de um ideal secreto, que era o prazer, como forma de religião.
Identificavam pessoas ao quase acaso, que deveriam ser agradáveis aos olhos, que estivessem fazendo suas férias sozinhas.
Ela seria conduzida, sem violência, mas contra sua vontade, a clube, lá ela passaria uma noite diferente, na manhã seguinte seria liberada, para seguir seu caminho ou aderir ao grupo.
A regra do grupo era simples.
Buscar o prazer sexual em sua plenitude.
Uma vez que a vitima indicada estivesse no clube, ninguém, nem um eventual conhecido arrependido, poderia interferir de maneira única para proteger ou desviar o curso dos acontecimentos programados e, pela manhã, a ex vitima decidiria o que queria fazer, ela e somente ela.
Camila saiu caminhando da pousada onde se hospedou, para um pequeno bistrô. Pediu seu drink enquanto lia seu romance e deliciava com o fim da tarde. Neste momento, o Mestre do Clube, confirmou tudo que seus espiões havia dito da futura vitima.
Cabelos castanhos claros com mexas, acima dos trinta, olhos da cor de mel, corpo bonito, ombros largos, seios de porte médio e livre sob o confortável abrigo que realçava sua curvas e dava um lindo tom ao seu bronzeado de final de férias.
Seu drink havia sido batizado, uma droga potente, porem de curto efeito.
Camila surpreendeu-se após o drink. A principio sentiu-se como houvesse bebido não apenas uma única dose, resolveu sair caminhando, de volta à pousada, para clarear sua mente.
O trajeto não era tão longo, mas a medida que andava sentia-se assustada e confusa, ainda mais que havia escurecido e o caminho com iluminação esparsa tornava-se escorregadio com a garoa que se iniciara.
Uma luz de um carro que se aproxima parece como um oásis no deserto. O carro para, uma linda mulher, de cabelos loiros e longos abre o vidro.
Oi eu sou Clarice, você esta bem? Quer uma carona?
A principio Camila pensou em dispensar Clarice, porem aquele lindo rosto, aqueles olhos grandes e azulados tinham algo de cativante, e nada melhor que um conforto inesperado, alem do mais, estava se sentido completamente entorpecida.
Você esta perdida por esse caminho? Perguntou Clarice.
Não, estava indo para a pousada logo acima e como não estava me sentindo bem o caminho ficou longo.
Camila sentia-se cada vez mais leve, nem percebeu que dormira tão logo se aconchegou no calor do veiculo.
Clarice vendo o desligar da deliciosa Camila, não perdeu um segundo e partiu, com a cabeça já a mil, para o clube.
O clube
O clube ficava em uma área isolado, protegido por imensas arvore e um grande e belo gramado.
No estacionamento podia se ver a alto nível financeiro dos participantes.
Entre suas instalações a que mais chamava a atenção era aquela que estava programada a atividade da noite.
Era como um pequeno anfiteatro, o palco, uma sala branca, piso, teto e paredes, com a porta oculta e também branca, sob um espelho em ângulo que dava visibilidade a platéia escondida.
A lateral para a platéia era um imenso espelho, para quem estava no palco, do outro lado apenas um vidro. A platéia em vez das tradicionais poltronas tinha imensos e confortáveis sofás, ocupados por inúmeras pessoas, homens e mulheres todos com mascaras exóticas, que lhes tapam as faces parcialmente, deixando apenas os lábios de fora. A iluminação indireta contrastava com a luminosidade do cômodo branco do palco que tinha como único móvel uma estranha maca de massagem. Grandes e estofadas algemas de couro, presas por pequenas correntes pendiam da maca.
O grande espelho parede era montado em suportes semelhantes à porta de uma garagem, que a um comando, poderia deslizar pela parede, unindo desta forma, platéia e palco.
No palco três lindas mulheres, vestidas como sacerdotisas gregas, em longos e transparentes vertidos brancos, também de mascaras, aguardam a chegada de Camila e Clarice.
Ao chegar Clarice conduz Camila, ainda semiconsciente, junto com as vestais em direção a maca.
Com movimentos coordenados elas retiram as roupas frias e molhadas de Camila e a levam, já desnuda, para a maca. Colocam toalhas aquecidas sobre o seu corpo, aproveitando para imobiliza-la com as algemas sem a sua percepção.
Camila sente-se agora confortável e aquecida. Sua cabeça ainda sente o rodar do sonífero.
Após alguns instantes percebe que lhe colocaram uma venda, porem sente-se confortável e aquecida sem a percepção que esta nua e imobilizada sob as toalhas. Baixinho, em seu ouvido ouve a voz, já conhecida, de Clarice que esta entre amigas que é para ela relaxar e aproveitar.
Sente em suas mãos e pés o toque gostoso de uma relaxante massagem com um delicioso
óleo com essências aquecidas.
Que sensação gostosa.
As vestais, agora com também Clarice a caráter, vão massageando cada uma um dos membros de Camila. Os delicados movimentos vão aos poucos lhe conquistando a alma e o espírito. Aquelas oito mãos em movimentos quase sincrônicos causam uma estranha sensação que a principio é de relaxamento e logo após inicia um despertar de um algo mais, que esta escondido bem ao fundo de sua mente.
O celebro de Camila desperta lentamente com as sensações que lhe percorrem o corpo. Em um momento lembra do companheiro e suas tentativas eróticas de massageá-la, lembra se das mãos masculinas de seu amado que eram mais pesada e afoitas. Como é diferente a sensação de oito mãos femininas. O toque tem a pressão correta, a amplitude do movimento cresce com uma lentidão, que leva ao anseio por mais, levantando o véu, sem o perceber, de uma nova fronteira.
As vestais vão aos poucos falando palavras de carinho e elogios delicados que penetram sua mente.
Aquela doce voz ouvida por entre a suave musica do ambiente embalam Camila em uma viagem diferente.
A imaginação corre solta.
Imagina como seriam suas massagistas. Cada uma tem um toque de diferença sutil, qual seria a voz daquele toque mais firme?
De quem seria a mão que esta já subindo pela suas pernas?
O corpo antes com frio, esta agora cada vez mais quente.
A sensação da toalha sobre o seu corpo nu abre sua mente, percebendo assim que não estava mais protegida por suas roupas.
O inusitado da situação dá um principio de pânico, mas as vozes calmas e sexuais das mulheres vestais que a tocam acalma seu receio.
As amplitudes da massagem múltiplas vão num crescendo, quando ela percebe que as massagens já estão próximas de seus seios e em suas cochas tenta esboçar um gesto de proteção, uma ultima barreira aos seus já não tão sólidos preconceitos, dando-se conta que seus pés e mãos estão fixados em seu leito apesar de permitirem um certo movimento.
Clarice chega próximo ao seu ouvido e diz.
Camila, você é nossa prisioneira, acalme-se, não vamos fazer nada a você que você não queira, vamos levar a você ao céu e para acontecer ... Você vai ter de pedir.
Com esta frase Clarice retira as ultimas toalhas que ainda cobriam o corpo de Camila.
Que estranha sensação invade sua alma!
Sente exposta, com medo, vergonha e nojo das mulheres que a tocam de uma maneira divina. Uma parte de sua mente luta para libertar a fera enjaulada de tanto preconceito. Seu corpo parece reagir liberto sem o controle de sua mente. Seus seios estão extremamente sensíveis, sente o calor se irradiar da base dos seios para os mamilos que já estão túrgidos e ainda não foram tocados. Seus pelos pubianos estão agora com uma estranha sensibilidade, sente o ar acaricia-los despertado uma coisa nunca antes sonhada.
Sua mente agradece a venda, pois seus olhos não desejam ver o ar de desejo neles instalados.
Como num passe de mágica as mãos que a tocam se afastam, criando um buraco em sua alma já refém dos toques.
Sua mente quer pedir para voltarem a toca-la, porem sua boca recusa a liberar sua voz.Quando parece que uma eternidade havia passado, sente um toque firme, com um óleo na temperatura correta em sua sola do pe direito.
O toque envolvente e deslizante vai gradativamente subindo por suas pernas que estão entreabertas pela sua imobilização, mas ela não sabe se quer ou não fecha-las, aquelas mãos mágicas vão subindo e descendo já passando seus joelhos pela parte interna. Seu pensamento não consegue imaginar por que as mãos não sobem logo e a tocam em seu sexo.
O pensamento já não é racional, o corpo domina. Ele se torna a cada instante mais ávido de carinho.
Camila sente as mãos subidas por suas perna, porem agonia-se com mais um novo afastar, novamente na altura de seus joelhos lenta e gradativamente subindo, subindo,
Ai... Que delicia!!
Imagina sentir que agora será o toque esperado em seu sexo,
Tenta abrir suas pernas para facilitar, mas no ultimo segundo sente os dedos mágicos resvalarem em seu pelos pubianos indo para longe lhe arrancando um suspiro de tesão e desespero.
Seu coração bate a mil, sente-se ofegante e um novo toque,
Agora em suas mãos, percebe uma diferença, não sabe explicar, mas tem certeza que essas mãos tem outra dona. Imagina que se a massagem for subir por seu braço esquerdo o alvo será se coração que esta disparado sob o seu seio com as aréolas duras como nunca estiveram.
As vestais estão todas a voltas curtindo a sexualidade do momento, suas roupas já não escondem o auto grau de erotismo do momento. Os seios de todas mostram seus estados de excitação.
O prazer de conduzir uma mulher pela primeira vez ao mais alto ato supremo é estonteante. Da para ver a pele modificar sua aparência em respostas ao toque. A pele de pêssego esta toda de pe, em seu mais alto grau de sensibilidade, elas estão consciente das fêmeas que são e das possibilidades que estão liberando em sua Camila. O visual de sua presa sendo conduzida tem um efeito avassalador sobre todas elas, sente que a vitima se debate como um peixe fisgado, e que o resultado é inevitável e elas como condutoras também estão evolvidas ate o fundo de seus seres, como conduzidas.
As mãos seguem seu curso lento, bem lento fazendo elipses cada vez mais altas.
Inesperado;
Ocorre o toque na base do seio!
Camila estremece, entreabre os lábios como quem lhe falte ar, os movimentos seguem para o colo dos seios, porem evitando os mamilos neste momento as outras mãos atacam novamente por inicio das extremidades caminhando rapidamente para o corpo, evitando porem seus alvos desejados.
A cabeça de Camila se perde num mar de sensações nunca antes havia sentido tanto tesão as mãos brincam com ela, porem nunca chegam a onde ela precisa para libera-la no clímax ansiado, as mãos sempre fogem para nova investida.
Em desespero Camila grita e cai em um choro compulsivo sentindo cada fibra de seu corpo de uma maneira única e diferente.
A um sinal de Clarice todas se afastam, as luzes são diminuídas para uma menor intensidade, ela aproxima da cabeceira de Camila e com um delicioso e leve carinho em seus cabelos retira a venda.
Camila principia a ver, primeiro Clarice, depois a vestais.
Quando seus olhos acostumam com a luz percebe o traje das vestais, sexuais e transparentes. É impossível não reparar no erotismo que envolve as cinco.
Seus olhos sem o controle racional fitam os bicos dos seios das vestais que parecem furar o tecido diáfano, seus olhos correm pelos belos corpos despertando um tipo de curiosidade nunca ante sentida.
Lentamente uma a uma das vestais toma posição em seu melhor ângulo de visão e lenta, lentamente soltam as amarras de suas vestes, que como pétalas caem ao chão revelado seus magníficos corpos.
A ultima é Clarice.
Camila fixa em seu visual e vê Clarice levar as mãos sobre o pescoço e soltar seu traje.
A visão que tem prende sua atenção vê os seios da amiga túrgidos, eretos, com mamilos salientes, uma visão mais abaixo vê o púbis cercado por graciosa curvas de um quadril que ela julga perfeito.
Os olhos azuis de Clarice a atraem, vê neles um sonho distante e lembranças de mãos mágicas que a conduziram a impensados sentimentos.
Fixa na boca que se aproxima do seu rosto, pequena carnuda, de uma cor forte como as maças do rosto avermelhadas pela paixão.
E num murmúrio diz:
Me beija.
Camila de olhos fechados sentiu um leve e macio roçar de lábios. O toque era leve e diferente, uma língua iniciou um leve acariciar, dando-lhe um arrepio como uma sensação de cócegas a principio. Sua língua conduziu-se da mesma forma a principio, num crescente foi buscando....
O toque era apenas dos lábios, todas as sensações estavam concentradas neste ponto.
Clarice como condutora experiente tinha calma, sabia que tinha toda à noite que estava por vir.
Sem que Camila percebesse a maca que estava entrava lentamente ao solo do palco.
A corrente com as algemas de couro que a prendiam ficaram folgadas. A maca chegou ao nível do chão transformando-se em um pequeno altar em um cômodo de chão acolchoado, como uma imensa cama.
Camila sentiu que podia mover as mãos e seu primeiro ato foi pegar na deliciosa nuca de Clarice para melhor pressiona-la sobre seus lábios.
A um sinal de Clarice as vestais, agora com as vestes da natureza, voltaram ao exótico jogo de toques, agora acrescidos de lábios.
Camila abriu seus olhos e viram aquelas deusas fazendo-lhe carinhos.
Todos como antes, nenhum atingia as zonas mais erógenas, suas aréolas e sua vagina.
Ela sentia a volta da onda máxima da excitação.
Postava-se sem o perceber como em um grande X.
Expondo-se como nunca antes.
Com os olhos abertos, Camila encara Clarice e suplica por algo mais.
Clarice levanta-se colocando seu corpo sustentado pelos seus braços sobre Camila sem se tocarem.
Gradativamente vai abaixando, deixando apenas o bico de seus seios se encontrarem.
Ambas olham olhos nos olhos.
Cada uma vê o fundo da alma de sua parceira.
O toque ocorre.
Um raio corre o corpo da doce Camila.
Em uma fração de segundo corre em sua mente seu companheiro, suas paqueras, todos aqueles que a tentaram levar ao nirvana, e descobre que eles haviam sido como meros aprendizes, nada, nada comparava a sensação de felicidade e tesão que sentia naquele toque de seios macios e delicados.
Camila sente Clarice começar a escorregar sobre ela, a sensação esta preenchendo sua alma, sua boca já livre balbucia palavras que nem ela sabe.
Beijando seu ventre Clarice mergulha na sua fonte de prazer.
Como condutora experiente não vai logo ao foco.
Beija os grandes lábios vagarosamente, passo a passo sem pressa criando um anticlímax imenso.
As vestais estão ao lado, cada uma das três tocando uma parte de seu corpo, uma a cada lado com seus macios dedos pela lateral dos quadris a raiz dos seios e uma na cabeceira faz um delicioso afago em suas temporas.
Camila sente cada um dos movimentos, sua mente não consegue destinguir qual lhe da mais prazer.
Elas estão todas atentas ao rosto de Camila que se volta em todas as direções balbuciando palavras de prazer.
Clarice ataca.
Um leve toque de língua em sua perola vermelha!
Seu clitóris esta túrgido e imenso, totalmente exposto e sensível.
Seus olhos se abrem, sua pele fica como pele de galinha,
As mãos de Camila pela primeira vez tocam os seios das vestais ao seu lado com imenso prazer.
Uma linda vestal em cada bico de seu seio, com os lábios sobre a aureola suga sua alma, a ultima, com um delicioso beijo de língua invade sua boca.
A explosão do gozo é fantástica.
Camila sente seu ventre se contrair num espasmo louco e intenso.
A razão lhe foge,
Fica tudo escuro.