No princípio, quando a cumplicidade que havia entre nós (eu e meu avô) enveredou pelo caminho da sexualidade, vi despertando em mim uma paixão sôfrega e toda especial pelo seu pênis, que eu admirava extasiado e ambos chamávamos carinhosamente de pombinha.
Acho que se tivesse ficado somente com ele eu teria fatalmente me transformado num verdadeiro homossexual, no sentido de dedicar meus sentimentos a ele, por ter sido o primeiro, e a um outro macho que o substituísse de futuro. O fato de nosso relacionamento ter se interrompido mais tarde, embora me fizesse sofrer na ocasião, permitiu que se desenvolvesse em mim o que hoje se chama de bi-sexualidade, ou seja, apto a ter e dar prazer a homens e mulheres, buscando nisso unicamente o prazer que é possível obter dessa maneira.
Tempos depois é que fui me preocupar com algo que nem me passou pela cabeça à época: meu avô era um bem dotado, pombinha era, pelo menos essa era a impressão que eu tinha, enorme. Pela idade e sendo virgem, meu cuzinho não devia receber aquela tora sem que isso tivesse alguma conseqüência.
Entretanto, a lembrança que tenho é somente de prazer. Talvez porque eu tenha sido bem preparado, quando os seus dedos me invadiram seguidamente antes de ser preenchido pela sua rola. Mesmo causando um ligeiro incômodo nas primeiras vezes, a massagem interna que me faziam superavam qualquer mal estar inicial.
Lembro que a primeira vez em que me comeu de verdade, fui colocado sobre as suas pernas, de frente para ele. Ambos nus e com pombinha em ponto de bala, ele abria as pernas e com isso deixava meu anel escancarado para receber as carícias de seus dedos, que iam alargando o canal à medida que eram introduzidos chegando até a enfiar três deles em mim enquanto usava a língua e os lábios para me estimular os mamilos, provocando uma excitação que me deixava louco, num tesão que exigia ser satisfeito, uma ânsia de ser penetrado que me descontrolava.
Quando enfim colocou a cabeça de pombinha na entrada do ânus e me erguia pelas nádegas e depois me arriava para forçar a penetração, eu já não tinha mais saída, já queria isso mesmo e a dor, se houve, foi logo suplantada pela satisfação de ser preenchido por aquele mastro que eu tanto admirava.
As variações que vieram foram tão bem conduzidas por quem me seduziu que em momento algum pensei em parar. Mesmo quando o seu corpo cobria o meu e o seu peso quase me esmagava, o que eu experimentava era delicioso e achava que os pequenos dissabores eram apenas o preço a pagar por estar recebendo tanto prazer.
Quando mais tarde me envolvi com o colega da escola, já havia essa tendência de ver no sexo uma busca pelo prazer que gerava. Assim, mesmo cedendo ao impulso de ser comido por ele, isso não ocorreu por causa de uma afetividade, mas sim puro tesão que aquela rola morena despertava em mim. Como eu tinha verdadeira avidez por pombinha, que me satisfazia a perversão, o novo membro foi igualmente alvo de meus muitos carinhos manuais, orais e anais.
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