experiências solitárias

Um conto erótico de ME-NIN0
Categoria: Homossexual
Contém 675 palavras
Data: 26/02/2007 13:23:21
Assuntos: Gay, Homossexual

Já são mais de dois meses de ‘secura’, sem sexo de qualquer forma, o que me inquieta e me deixa ansioso, irritado e com uma comichão no ânus que me faz voltar às ocasiões em que havia com que me saciar inteiramente, os tempos em que meu avô me comia nas madrugadas ou o colega da escola estava à minha disposição para satisfazer minha sede de uma rola rígida que eu engolia com a boca ou acolhia através do meu anel e me deliciava com o seu gozo. Isso e mais as vezes em que havia um parceiro ocasional para que nos saciássemos um ao outro.

Hoje não agüentei mais e resolvi apelar para o que houvesse à minha disposição. Estando sozinho em casa, fui até o quintal e deparei com uma goiabeira repleta de frutos, uns já maduros, a maioria ainda verde, alguns pequenos e outros grandes. Procurei por objetos que pudesse introduzir em mim mesmo, mas não os encontrei. Até mesmo uma garrafa de Sidra, que havia reservado para esses momentos, não localizei, presumindo que alguém deve tê-la jogado fora.

O máximo que vi foram alguns sacos plásticos, daqueles que no passado eu enchia de água e os usava como imitação de um pênis; sem muito sucesso, pois sua fragilidade fazia com que se rompessem antes que eu chegasse ao gozo.

Lembrei das ‘bolas tailandesas’ que vi num anúncio de sex shopp e, sem ter nenhuma à mão, resolvi improvisar. Colhi algumas goiabas, das verdes, e as fui introduzindo num dos sacos, de modo a ter várias – até quatro por saco – e tentar usá-las como se fossem o dito acessório. Tomei do hidratante e lambuzei o fundo do saco. Arriei a calça que usava – uma de moletom – e também a cueca. Direcionei o conjunto para o orifício anal e fui introduzindo, uma a uma, as quatro goiabas inseridas no saco plástico, sentindo a sucção que o ânus imprimia, engolindo um a um os frutos que pressionavam o anel, preenchendo o vazio do reto.

Depois que todas estavam devidamente inseridas, fazia movimentos musculares como se em lugar das goiabas estivesse um pênis de verdade, que eu procurava massagear e, com isso, sentindo o prazer que me dava um cacete de carne, algo de que não dispunha na ocasião. Já livre por completo das roupas, mesmo no descampado do quintal, eu massageava minhas nádegas na região próxima ao ânus aumentando a sensação agradável de estar sendo comido, ainda que não fosse totalmente falsa a percepção.

Voltei para dentro de casa e fui para o banheiro, ligando o chuveiro no máximo. Posicionei-me de modo a que o jato d'água me acertasse a bunda empinada, continuei massageando as nádegas com uma das mãos, detendo-me mais nas proximidades do cuzinho que continuava piscando. Com a mão livre eu apertava os mamilos, um de cada vez, experimentando o tesão de imaginar como seria ser comido outra vez por um caralho de verdade...

A força da água de encontro ao meu anel me levava à loucura e deixei de lado a massagem que fazia ali e passei a usar ambas as mãos apertando os mamilos, completando o quadro de excitação que eu queria levar à consumação.

Pressionando os músculos eu ia fazendo com que as ‘bolas tailandesas’, isto é, as goiabas que estavam dentro de mim fossem expelidas vagarosamente, uma a uma, o que me fazia delirar com aquela sensação de abandono que a saída dos pequenos frutos me faziam experimentar.

Quando a ultima delas saiu de mim, eu me contraí todo e gozei de uma maneira diferente, mas satisfatória. Arriei o corpo no chão molhado e, enquanto a água do chuveiro me caía sobre as costas, me senti recompensado e aliviado da tensão que vinha sentindo nas últimas semanas.

Estava preparado para enfrentar um novo tempo de secura, até que a tensão retornasse, ou que surgisse a possibilidade de ter à disposição um pênis de verdade e disposto a tudo que uma rola pode oferecer a alguém sedento desse sexo tão gostoso, e que tanta falta me faz...

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