BRANCA E OS SETE PICÕES.
Guaxupé, julho de 2004.
Em minhas andanças por este Brasil cheguei a esta bela cidade onde encontrei pela primeira vez Vitória, a bunduda de Guaxupé. Cidade situada no sudoeste mineiro, mais ou menos 300 km. de São Paulo. Era precisamente a segunda quinzena de julho. Rolava ali a tradicional festa das orquídeas.
Beleza pura. Ruas enfeitadas, casas antigas, decoradas com esmero, povo alegre e sorridente, enfim típica cidade interiorana em tempos de festa.
Saí da pousada, atravessei a praça e dirigi-me a um barzinho a fim de beber uma cervejinha, pensar na vida e apreciar o movimento da cidade. Lá pelas tantas, já na quarta cerveja, um senhor apresentou-se e perguntou se podia sentar-se à minha mesa. Consenti. Ele sentou-se, agradeceu. Ofereci-lhe cerveja, ele aceitou e começamos a beber juntos.
Conversa vai, conversa vem em determinado momento ele disse: caro amigo, como gostei muito da sua companhia vou te contar um caso que aconteceu aqui em Guaxupé por volta de 1980. Bem, ele contou, eu o ouvi atentamente e dois meses depois resolvi escrever este conto baseado no seu relato.
- Paulino, fazendeiro rude, 60 anos, solteiro, relativamente rico, dono de uma imensa fazenda nos arredores de Guaxupé resolveu casar-se. Apesar da idade era um bom partido. Assim pensavam os que o conhecia. Só tinha um problema, ele queria uma garota no mínimo com 18 anos e máximo de 20. Quando a notícia se espalhou a agitação foi geral.
Todos os dias apareciam em sua casa pais oferecendo suas filhas. Esta romaria durou alguns meses e Paulino nada de escolher a futura esposa. Nenhuma lhe servia por diversos motivos. Até que num belo dia bateu à sua porta o Genivaldo. Não morava em Guaxupé, mas trazia consigo Branca sua filha de 18 anos e sem saber o que estava ocorrendo, pediu um emprego para o Paulino.
Este, quando viu a moça quase tem um troço. Era linda, rostinho delicado, olhinhos de boneca, cabelos loiros....uau....Paulino sentiu as pernas bambearem. Respirou fundo e os convidou para entrar. Ofereceu suco para a moça e pinga para o pai. Os três beberam juntos, conversaram bastante e Genivaldo, já com seu emprego garantido, estendeu a mão para despedir-se de Paulino quando este, assim na chapa, pediu a mão da sua filha em casamento.
Barbaridade, Genivaldo não esperava tanto. Caiu sentado na cadeira boquiaberto. A moça, que nada entendia, correu a socorrer o pai pensado que ele estava bêbado. Depois do susto, Genivaldo gaguejando concedeu a mão de sua filha ao Paulino que após os dois partirem tomou um foguete daqueles para comemorar e só foi acordar no dia seguinte ao meio dia.
Dia do casamento, poucos convidados. Branca estava linda em seu vestido de noiva. A festa rolava solta. Paulino preparou tudo do bom e do melhor. Não deixou faltar nada. Branca, atônita pensava estar vivendo num mundo de fadas. Todos a paparicavam. Por volta da meia noite só o casal restava. Foram dormir, não deu para o Paulino tirar o cabacinho da Branca, estava completamente exausto.
Na manhã seguinte, Paulino acorda e encontra Branca ainda vestida de noiva ao seu lado. Já refeito, após longas horas de sono, Paulino levanta-se e vai ao banheiro fazer xixi. Volta e deita-se novamente junto a sua noivinha. Apressadamente ele tira sua calça, cueca e fica nu só de meia. Olha para o cacete e sorri feliz diante daquele trabuco em riste. Branca, envergonhada tampa o rostinho com as mãos. Paulino, fazendeiro rude, nem liga. Tenta a todo custo tirar aquele vestido de sua esposa. É difícil. Puxa de um lado, do outro, Branca rola para lá, para cá, tenta uma fita e nada. Como um louco ele salta da cama e vai correndo até a cozinha e volta com um enorme facão. Branca, assustada, dá um pulo da cama, começa a correr gritando por socorro. Mas o velho Paulino é ágil, segura o vestido de noiva e com o facão vai despedaçando-o com fúria. Branca chora e pede por piedade. Paulino, com muito esforço consegue destruir literalmente todo o lindo vestido deixando Branca apenas de calcinha.
Maravilha, Paulino arfava. De tesão e também de cansaço. Deitou Branca na cama e tirou-lhe a única peça que restara em seu corpinho juvenil. Aquela visão deixou Paulino suando frio. Peitinhos de menina, pele sedosa, coxas grossas e torneadas, xaninha linda esperando ser deflorada. O cacetão do velho não fazia qualquer movimento de tão duro que estava. Branca quando viu o velho deitando-se sobre ela, fechou seus olhinhos e sentiu aquele tronco invadindo sua bucetinha que nem lubrificada estava. Gritou de dor. Paulino, completamente fora de si, socava a rola nela. Branca chorava, pedia para ele parar que estava doendo muito. O velho não ouvia. Socava, socava e socava e mordia seu pescoço, seus seios de menina e apertava suas coxas com tanta violência que deixava marcas.
Sentindo uma dor imensa, Branca desfaleceu. Paulino sem perceber continuou socando sua rola bem fundo naquela maravilhosa bucetinha até despejar seu líquido quente e grosso num gozo lascinante. Tombou de lado já com o membro flácido fechou os olhos e voltou a dormir até ao meio dia.
Aos poucos Branca recupera os sentidos, olha para o lado e vê aquele velho, seu marido, dormindo completamente nu. Olha aquela pica toda mole e melecada e não acredita que poucos minutos atrás aquele trolho estava duro o suficiente para lhe tirar o cabaço. Tampa os olhos com as mãos e chora. Cai em si. Não tem certeza do que está ocorrendo a sua volta.
Tenta levantar-se, suas pernas bamboleiam. Segurando-se pelas paredes ela consegue chegar ao banheiro. Olha-se ao espelho. O susto é enorme. Sua xaninha toda melecada de porra e sangue. Entra em desespero sem saber o porquê do sangue. Corre a abrir o chuveiro. Molha-se, banha-se. Refaz-se. Olha-se novamente ao espelho e não vê mais sangue. Isto a acalma. Veste-se e sai a procura do pai.
Genivaldo, homem de poucos conselhos, foi logo lhe dizendo que a vida agora é assim. Ela como mulher do Paulino teria que fazer todos os gostos do marido. E assim foi feito. Com o passar do tempo, Branca mudou muito. Aprendeu muitas coisas com Paulino. Aprendeu até a gostar daquele cacetão que pelo menos uma vez por semana dava o ar da graça e aí sai de baixo. Era aquela farra.
Com o passar do tempo, o velho Paulino já não estava mais dando no couro, nem com Viagra. Branca então se sentiu no direito de satisfazer suas necessidades carnais com outros homens. Primeiro foi João, um peão que trabalhava na fazenda. Era muito lento. Até ele conseguir enfiar a rola toda Branca já estava dormindo. O segundo foi Pedro, homem violento, estudou o cuzinho de Branca. O terceiro foi Nacib, o mais romântico, só fazia carinhos. O quarto foi Amaral, só pensava com o pau. Bombava, bombava e gozava em segundos. O quinto foi Gabriel, fez Branca chupar seu pau com mel, coisa que ela detestava (o mel). Veio o sexto, bombou e morreu no sábado. O sétimo, ah, o sétimo! Divino, gracioso, um anjo de ternura e beleza. Um homem completo. Tudo que Bela queria. Lúcifer envolvia Branca em seus braços, com ternura e carinho explorava seu corpinho. Sua rola maravilhosa levava Branca às alturas e a fazia gozar até desfalecer de prazer. Uma bela noite de lua cheia, Lúcifer enfiava seu tronco no cuzinho da Bela quando um estampido ecoou por toda a pradaria.
Era Paulino que descobrira tudo, armou-se de uma escopeta, invadiu o quarto gritando como louco, apontou a arma na direção dos dois, puxou o gatilho e mandou Branca e Lúcifer pros quintos dos infernos.
Bem, se mentira ou verdade só o tempo dirá, mas o boato que hoje corre na cidade é que o Paulino suicidou-se com a mesma arma utilizada no crime e hoje vive vagando pela fazenda chamando por Branca. O senhor que me contou esta história dizem ser o próprio Lúcifer que só aparece quando chega um estranho no pedaço. Da Branca não dizem muita coisa. Apenas que ela ficou conhecida na cidade como Branca e os sete picões.