Deixei, calada.
Ele não era bonito. Meninos bonitos nunca me encheram os olhos. Também não era um menino, Era homem mesmo. Desses nojentos e ao mesmo tempo gostosos, cara de canalha, que lambem e comem a gente com os olhos. Surgiu do nada. Nunca tinha visto no ponto. Agora, todo dia aparecia. Maldito. Me lambendo e comendo com os olhos até o ônibus chegar. Olhei só uma vez. Não, mais de uma vez, confesso. Maldita curiosidade. Um segundinho ou dois, pra me arrepender. Ele falava com os olhos e com aquele sorriso miudinho de que sabia que estava agradando. Filho da puta. Eu, nervosa, fazia cara de nem é comigo e virava o rosto. Mas era impossível não sentir o molhado daqueles olhos infernais nos meus seios, nas minhas coxas, na minha bunda. Perturba. Que perturba, perturba.. Dar confiança? Não dava, juro. Cadê coragem? Nojento e gostoso. Gostosíssimo.
Não que eu tivesse esse fogo todo. Até nem tinha. Era a mais quietinha da turma. Tímida toda vida. Mas não era santinha. Gostava da fruta, mas comia sempre pelas beiradas. Me segurava mesmo.. Convicção, não. Medo de mim. Era só beijar e sarrar. Ô coisa boa, um sarro gostoso. De lamber os beiços. Não vou dizer que me bastava. Claro que não. Vontade eu tinha de fazer coisas, de deixar de uma vez e mergulhar de cabeça. Mas o medo me segurava. Quer dizer, segurava mas não segurava como eu gostaria que segurasse. Foi assim com o Marcel. O menino mais esperto e mais sensível que conheci. Ninguém era a fim dele. Achavam esquisito. Quase não falava. Sempre na dele. Tirava boas notas. Só perdia a introversão quando tocava violão no intervalo. Tocava e me olhava. E eu olhava pra ele. Um franco e esperado posso-te-acompanhar? na saída da escola virou rotina. Papo diferente, aquele jeito de homem. Já tinha beijado outros. Mas nenhum igual. Fiquei tão perturbada e amedrontada que quase desisti.
Ele não pedia, não forçava. Não ousava. Ficava na dele. Mas não era apático. Nada disso. Mantinha o controle, o domínio o tempo todo. Como água em pedra dura. O beijo é foda, me destrói. E o maldito beijava dum jeito! E no pescoço? E no ouvido? Arrepiva até a sola do pé. Tinha uma paciência do cão. Ficava paradinho, só beijando. Fodia com a boca, o degraçado. Chupava minha língua e mordia minha boca sem pressa. E as mordindinhas nos lábios? Me roubava o fôlego e com ele, o medo.
Encostar é diferente de sarrar. A gente encosta e beija. Sente o calor do outro corpo, também é gostoso, mas ele me obrigava a roçar. Porra, peito coça, buceta coça, latejam. Ele sabia disso, só podia saber. Tem hora que a gente não agüenta e vai. Eu fui, procurei o pau dele com minha buceta e rocei. Ele, na dele. E depois que a gente perde a vergonha, já era. Claro, foi só uma roçadinha. Mas quem que agüenta roçadinha quando sangue tá fervendo? Não é bem que a gente faça querendo, é o corpo que vai, a buceta que pede. Nesse negócio de saliência, tem pouquinho, não. Ele, paradinho e eu com minha bucetinha borbulhando, roçando no pau dele, procurando o pau dele, querendo engolir o pau dele, se encaixando no pau dele. Aí num tem volta. Descaramento é descaramento. E a vontade leva a gente praquele sobe e desce e vai-e-vem irracionais. Montanha russa. A roupa vira pele. A gente acha que tá pelada e pensa em tudo que é coisa nojenta. E quanto mais pensa, mais tudo coça mais tudo lateja. E chupa língua, lábios, boca. E lambe língua, lábios boca. Enterra mesmo a língua toda até a garganta, deixa-se enterrar chupar e chupa e chupa, e a saliva sobra e a gente num quer nem saber, engole. É nojento mais é gostoso... Bom, meu deus, muito bom. De enlouquecer.
Ele não pedia, esperava eu oferecer. Esperto. Sabia que, se forçasse, tudo acabava. Deixava primeiro eu me perder. Me abandonar. Malandro. E depois que a gente sente a montanha-russa, quer é mais. E nesse querer, vai querendo e querendo. Enfraquecendo. E peitos coçam que é um horror, os meus são um inferno. Dá vontade de espremer os mamilos até esmagar. Quem roça buceta roça peitos. Num dá pra disfarçar. Tem que coçar, apertar, espremer. Mas se coçar num peito de homem é bom, ser coçada é melhor ainda. Foda-se. Vai, filho da puta alisa, aperta meu peito. Vai desgraçado, assim. E a gente resfolega e perde a noção de tudo e a vontade de se roçar no pau é louca. E me rocei com mais força, de gemer. Gemi com a língua dele toda na minha boca. A mão no meu peito. O outro querendo também. Aperta, alisa o outro desgraçado. Olho pra ele, peço com os olhos, porque ele chupa a minha língua. E morro de vergonha de sentir o olhar dele, vencedor. Ele enterra a língua na minha boca e eu chupo a língua dele e a coisa vem, puta que pariu, vem de um jeito que nem o diabo segura. Começa lá num finzinho da gente, como uma coceirinha fina, uma dorzinha, e cresce dum jeito que parece que vai estraçalhar a gente por dentro. Quis gritar, quis impedir, que bobagem. O ar faltou. A buceta parecia que ia explodir, os mamilos também. E explodiram com o resto do meu corpo. Gemi, porra, dum jeito que não deu pra controlar. Gemi que nem uma cahorrinha faminta. Pensei que ia morrer. Que vergonha, meu deus.
Nunca tinha gozado assim, roçando num pau. Me masturbava de vez em quando, mas sentia vergonha. Num pau é diferente, como é diferente! Muito melhor.
Ele, na dele, o puto, caladinho. Escondi a vergonha me aninhando em seu peito um tempão. Ele, caladinho. Sabia que num tinha que dizer nada. Um tempão assim, escutando o coração dele bem no ouvido. Morta de vergonha. O que ele vai pensar de mim? A gente é boba mesmo. Um carinho nos meus cabelos. Outro. E outro cafuné. Na orelha. Um beijinho assoprado. Arrepio gostoso. E outro, com lambidinha. Me encolho todinha. A buceta pisca. E coça. Os peitos também. A vontade volta. A vergonha atenua. Isso é infernal. Desarma. Outro beijo na boca, lento. Molhado, chupado. Cada vez mais molhado e cada vez mais chupado. De olho fechado. Ia olhar no olho dele, nada! Ele chupa a pontinha da minha língua. Eu chupo a dele, todinha. Ele aperta meu biquinho tão gostoso que chego ofegar. E ele chupa minha língua, eu a dele. Brincadeirinha de língua. A gente ri. Intimidade é uma delícia, perigosa. Brincadeirinha gostosa. A gente já se olha. Delícias do despudor. Ele titila a ponta da língua na minha, olhando-me. Sustento o olhar. Ele ri, eu também. E chupa minha língua. Provoco também, titilo e chupo a dele. Roço minha buceta com vontade no pau dele. E chupa a língua com força. Esse chupar leva a mente da gente para outro chupar.
A Paula diz que é bom. Nunca chupei. Na verdade sequer peguei. Vontade não falta, mas tenho medo. Meio nojento. Inda mais porque ela disse que era igual a um catarro. Porra, esperma, gozo. E daí? E daí que nem morta. Mas na imaginação, pode, tudo é possível. E pensei no pau dele na minha boca. Fervi. Deu vontade de esmagá-lo. Rocei dum jeito tão louco que ele gozou. O gozo dele chamou o meu. Quase, quase juntinhos. Sentir ele gozar foi bom demais. Sentir, porque olhar, na hora mesmo, num tive coragem. Abraço gostoso. Pernas moles. Mais um beijo. Envergonhadíssimo. Me despedi, sem jeito, voz tremida. Ele apenas sorriu. Não reclamou, não disse nada. Me olhou, com seu sorrisinho quase escondido. Acho que agradeci com os olhos, sei lá. Em casa, só consegui fazer alguma depois de meter a mão entre as pernas e gozar de novo, pensando no pau dele na minha boca.
Eu terminei. Tinha que terminar. Sabia que ele acabar me revirando pelo avesso. Era tesão demais. Burra. Ele chegou até chupar meus peitos. Era só pra ele ver, juro. Mas cadê? Quem mostra quer ser pegada. Quem bota a mão bota a boca.. Quem deixa chupar os peitos deixa botar a mão na buceta. Deixa e vai deixando porque goza mais forte a cada deixar, e por isso vai deixando. Saliência é assim mesmo. Burra. E eu pensei que ia morrer de tanto gozar. Por que o desgraçado não pegou na minha mão e levou até ele? Eu queria, tava louca por isso. Bobo. Bobo nada. Ele queria é que eu pegasse. O quase pegar foi quase mesmo. Já tava decidida, toda torta, tentando me roçar no pau dele e ao mesmo tempo com a boca dele se fartando com meus peitos. Mas o segundo gozo me pegou. Aí, já era. Medo, medo mesmo, de ele me comer, porque eu ia dar sem ele pedir. Me conheço. Claro que ia. Por isso terminei.
Mas Marcel era um garoto. Não era um adulto, como esse nojento gostoso, que me comia com os olhos todo dia no ponto do ônibus.
Maldito. Não faz isso comigo. Num me olha desse jeito. Chega logo ônibus, ele tá me lambendo, esse filho da puta, tá me comendo, ônibus, chega logo. Quase do meu lado, um pouco atrás. O vento traz o perfume. O mesmo de ontem, de anteontem, de tresantontem. Perfume de homem. Ô cheiro, meu deus. Espremo o fichário no peito. Pior. Vontade de apertar mais, de me coçar. Espremo as coxas. Pior ainda, a calcinha vaza. Acho que ele sorri de mim, o filho da puta. Acho que ele lê a minha alma. Sabe das minhas fraquezas. Maldito. Se eu pudesse furava esses olhos, desgraçado. Vem o ônibus, graças a Deus. Lotado, como sempre. Corro, tropeço, quase caio, nervosa, perturbada. Subo. Cheiros se misturam. De perfumes, desodorantes, de hálitos, de corpos. Tô acostumada. Passo a roleta com dificuldade e a respiração suspensa. Uma dona, de pé, puxa a cordinha. Vai saltar. Esforço-me para tomar o seu lugar, Consigo. Não olho pra trás. Cadê coragem? Nem precisa. Ele nunca veio nesse ônibus, boba..
Meia hora de inferno. Todo dia. Se o trânsito tiver bom. Se não, sei lá, uma eternidade. Ele não veio, fica tranqüila. Nem pense nisso. Um homem gordo passa por trás de mim quase me esmagando contra a lateral do banco. Pelo menos é decente. Passa de lado, sem roçar o pau em mim. Não gosto, fico puta. Não deixo. Esbarro na mulher sentada, que me olha com raiva. Peço desculpas. Ela se faz de surda. E passa outra pessoa me espremendo, esbarro nela de novo. Ela me olha. Dá vontade de mandá-la à merda. Tento voltar para a posição. Mas tem outro atrás de mim, que já não passa. Fica. Empurro com as costas, com força. O perfume. Não pode ser. Nojento, filho da puta, desgraçado. Vou gritar. É só gritar. Sai daí tarado filho da puta, vai sarrar a puta da tua mãe. Sei xingar legal, quando quero. Não quis. Não xinguei. Puta da vida, mas não xinguei. Puta da vida porque devia ter xingado. Puta da vida por causa da vergonha. Puta da vida porque estava gostando.
Feliz da vida porque tava gostoso. Porque eu não tinha como sair dali. Desculpa boba. Claro que tinha. Ônibus cada vez mais entupido. Ele me espremendo. Gente passando. Ele me espremendo mais. A porra da mulher me olhando. O ônibus sacudindo. Anda. Freia. Arranca com força. Freia de novo. Tem motorista filho da puta mesmo. Parece que faz de sacanagem. Se fosse a mãe dele com esse pau aqui na bunda, ele não fazia isso. Duro. Será grande? A Paula gosta de grande. Duro é. Duríssimo. Freia. Roça. Anda. Roça de novo. Cuidado senão ele enfia. Tá maluca? Nunquinha. Deus me livre. Será que é gostoso? A Paula jura que é. A Paula é maluca. Pára. Roça. Anda. Freia. Roça. Que perfume, meu Deus. Que merda essa mulher. Vai olhar pro diabo. Num tá vendo que essa porra tá cheia, sua vaca?
Amanhã não vou deixar. Se ele tentar, vou gritar. Vai apanhar que nem um filho da puta. Quem você pensa que eu sou, maldito, uma puta? O povo detesta tarado. Pára. Roça. Anda. Roça. Freia, isso, roça. Dá vontade de...Sei lá do que. Sei sim, né Marcel? Nojento. Num faz isso comigo. Faz, não. Por favor. Pára, se não vou morrer desgraçado. Vontade desgraçada. O moço ali sentado parece que tá vendo tudo. Que vergonha. Olha só a cara dele. Tá não, boba. Num olha assim. Ai, porra, que vergonha. Freia, motorista. Roça, tarado. Arranca motorista. Roça, tarado. Olha, moço. Não, não olha. Não olha você assim pro moço. Aí é que ele vai notar. Chega, seu tarado, num se esfrega mas ni mim, não, como brinca a Paula, o pinga ni mim. Pelo amor de Deus. Tô toda mole, toda molhada. Dormente, moço. Toda dormente, moço. Arrepiada. Isso não se faz. Faz sim, claro que faz. Se ele me melar a calça? Meu Deus, não. Roçando assim, claro que vai. Que vergonha, meu deus. Não, ele só vai roçar. Ele não é maluco. Né, seu tarado?. É só esfregar, né. Assim. Será que é grande.. Deve ser. Duro, é. Eu sinto. Dá vontade de segurar. Tá louca? Tô, pra segurar. Pára de pensar...Isso é coisa de puta.
E daí? A Paula não banca a santinha? Ninguém fala dela. E ela deixa mesmo, até na bunda. Na boca também, a porca. Será que é porcaria mesmo? Ai, moço, pára de fazer isso. A Bruna deixa na boca também. A Beta. Só eu que não deixo, porra. Nem pegar eu pego. Vou voltar com o Marcel. Será que ele me quer de volta? Ai, moço, esse pau na minha boca. O pau do Marcel. Num pensa assim, doida. Só faltava isso, deixar esse filho da puta enfiar na minha boca. Nojento. E se ele me obrigasse? Porra, tô ficando doida. Aí tinha que deixar, né? E se ele gozasse. Puta que pariu. Não, isso não. A Paula até engole. Diz que tem gosto meio azedinho, amargo, sei lá, que depois a gente gosta.
Uma ova. Comer catarro? Ai meu deus, me ajuda. Tira esse maldito daqui. Manda ele parar de roçar em mim. Ai que esse ponto nunca chega. Tá perto, já vai acabar. É só mais um pouquinho. No terceiro ponto. Graças a deus. Desce logo neste ponto, boba. Dá tempo de ir a pé. Isso, no outro ponto. Nesse, não. é longe demais. Num se engana, burra. Anda, roça. Freia. Aperta mais, roça mais, assim. Olha o ponto. Não, o trânsito melhorou, o outro chega logo. Freia. Roça. Assim. Pára. Roça mais. Gostoso. Arranca. Isso, roça, filho da puta. Anda, sacode. Roça mais. Roça gostoso, desgraçado. Freia. Num mexe assim, vão ver, infeliz. Só roça. Vai frear. Assim. Freia mais filho da puta. Roça mais filho da puta. Arranca com força. Roça com força. Anda. Sacode. Olha o ponto, tá chegando. Puxa a cordinha, puxa. Dá logo o sinal. O ponto vai passar. Ainda bem sua doida. Nem olha pra trás. Manda o motorista esperar. Péraí, motorista! Meu deus sou doida. Será que eu tô melada? Num passa a mão agora, né? Deixa o ônibus passar. Pára de tremer. Pára. Já passou. Discretamente. Não, tô seca, graças a Deus. Juro. Nunca mais. Nunca!
Oi, amor, cê tá vermelha. Que qui houve.? Nada, Guto. O ônibus tava cheio demais. Pra sair foi um sufoco. E meu beijo? Delícia. Que fome é essa, menina? Saudade de você. Me aperta gostoso, me beija mais. Falsa. Puta. Coitado do garoto. Eu sei, merda, eu sei. Foi só hoje. Tô sufocando, meu deus. Mas tô com vontade de devorar essa boca, essa língua, e pegar no pau dele, e no pau daquele filho da puta e no pau do Marcel. Vou estourar, diabos. A hora. Tá na hora da aula. Só mais um beijinho, Guto.
Ele tá lá te esperando, maluca. Vai pro outro ponto. Isso. Mas ele já te viu. Num olha. Finge que não viu. Desgraçado. Acho que tá rindo. Num olha. Vem o ônibus, corre. Que sorte. Vai logo, doida. Ele veio de novo. Filho da puta. Vou gritar. Não, vou descer. Não vou deixar de jeito nenhum. Isso, moça, fica aí atrás. Num sai daí nem que o mundo acabe, por favor. Não, moça, por favor. Fica aí, sua puta, fica. Vai mais pra frente, foge dele. Desce do ônibus, grita, burra, grita. Não, vou morrer de vergonha. Vergonha é deixar. O perfume, que perfume bom, meu Deus. Que pau duro, meu Deus. Me perdoa. Me perdoa. Ai moço. Num faz isso, moço. Freia, motorista. Roça, moço. Eu deixo. Roça, moço. Pára. Roça mais, assim. Arranca. Pode roçar mais, moço, porque eu sou doida. Puxa a cordinha. Chegou o ponto. Tô limpinha. Graças a Deus. Oi amor. Me beija gostoso. Me beija, Guto.
Ele tá lá. Num olha. Num precisa. O ônibus tá lotado. Que bom. Arranca. Roça. Sacode. Roça. Freia. Roça. A mão, não. Aí, não. Aí sim. Não, que eu vou gritar. Num posso gemer. Assim, não moço. Assim, maldito. Pára, pára. Só roça, só roça. Maldito. Alguém vai ver. Tira a mão daí desgraçado. Não tira. Ai, tira. Isso, só roça. Olha o ponto. Puxa a cordinha. Vem de saia amanhã. Filho da puta, bem no meu ouvido. Que voz. Dá licença, dá licença. Ai que alívio, tô limpinha. Oi amor, oi Guto, me beija gostoso.
Ele já te viu. Num olha. Olha o ônibus, tá vindo. Cheio toda vida. Segura a saia, doida. Precisava ser tão curta? Que vergonha! Oferecida. Tá horrível de cheio. É ele? Não. É outro. Mas que filho da puta. Só tem tarado nesta merda. Se você encostar em mim de novo, vou gritar. Cagão, saiu de mansinho. Agora sim, é ele. Ô perfume, meu deus. Ô pau duro, meu deus. Assim não, não me agarra, nojento. Agarra sim, me aperta. Roça essa coisa em mim. A barba também, meu deus, me arranha mais a nuca, dá beijinho, assim, filho da puta gostoso.. Vontade de meter a mão na buceta e ganir. Será que alguém tá percebendo? Claro que tá. Foda-se. É meu namorado, num posso? Tão velho?. Num é tanto assim. Vai, motorista. Freia, pára, anda, sacoleja essa merda de ônibus. Roça, moço, assim. Ai, meu Deus, ai meu deus. Só alisa. Alisar eu deixo, moço. O dedo assim, não. Assim sim. Eu vou gozar, moço. Num faz assim. Eu vou gritar moço. O dedo assim, não, assim, sim. Num geme doida. Controla a respiração. Primeiro dedo na buceta, num ônibus, ninguém esquece. E no buraquinho de trás também. Não, moço, aí não. Quero te chupar toda, lamber você todinha. Num sussurra assim, maldito. É gostoso, mas aí não. Ai, moço, só um pouquinho, mas depois tira,. Ai, moço, deixa mais, deixa. Vontade de espremer os peitos. Vontade de rebolar, de mexer. Puta que pariu. Sou louca, vadia. Vou contar pra Paula. Ela não vai acreditar. Ai, moço, aí, assim, não. Pára, tira. Não deixa. Puta que pariu, que eu fui arranjar? Tesão. E que tesão, meu deus. O ponto tá chegando. Puxa a cordinha logo. Amanhã, de novo, gostosa, vem de saia....Bem no meu ouvido. Me arrepiei até o último fio de cabelo. Desci, aliviada, envergonhada, espremendo o fichário nos peitos e sentido o melado nas coxas, de tanto vazar. Vem de saia uma ova. Nunca mais.
Oi, amor, você está linda. Oi, Guto, me beija, me beija gostoso, Gutinho. Ai, coitado, se ele soubesse...
Oi. Fingi que não era comigo. Tremi. Já tava tremendo, desde que botei a saia e escolhi a calcinha. Já tava ensopada. Não quer falar, ótimo, talvez seja melhor assim. Que voz, tem o maldito. Fiquei calada e nem olhei pra ele. Nojento, desgraçado, filho da puta. Não fala comigo, seu puto. O ônibus. Subiu atrás de mim, colado. Antes da roleta, já senti o pau duro e a mão dele nas minhas coxas. Aproveita agora, pega no meu pau. Filho da puta. Não, claro que não. Nem pensar. Mão não pensa. Tem vida própria. Duro e grosso. Muito duro e muito grosso. Primeiro pau na mão. Difícil de esquecer.Um passinho à frente aê, por favor, gente. Vai à merda trocador. Bom de apertar. Enfia a mão na calça. Não faz isso, não faz. sua doida. E pára de falar assim no meu ouvido. Desgraçado. Pára. Vai boba, segura logo. Ninguém pode ver. Isso aqui tá entupido. Vai, bobinha. Fui. Isso, gostosa, aperta. Né bom? Que filho da puta. É, desgraçado, mas nunca vou confessar, nunca, viu, maldito. É bom, é grosso, é duro, é enorme, meu deus. Um passinho à frente. Vai à merda, trocador. Fica assim, no meio do ônibus que ninguém vê, gostosa. Gostosa é a tua mãe, desgraçado. Jura que sou gostsosa? Cala a boca. Num dá vontade de largar. Só de apertar. Mais, assim, gostosa...aperta gostoso. E aperto e deixo. A calcinha vaza, lambuzo os dedos dele. Sufoco. Vou gozar. Prendo a respiração. Um passinho à frente, vamo colaborá, gente. E gente querendo passar.. Mão no pau, dedo na buceta, trocador, medo. Alguém pode tá vendo. Passinho à frente é o caralho, passinho atrás, assim moço, me toca gostoso. Ai moço, é bom. Ai, moço, vou chupar seu pau. Aí moço, come a minha bunda com esse dedo, com esse pau. Ai moço, coça meus peitinhos, lambe, morde, chupa, ai despeja esse catarro na minha mão, ai moço, pelo amor de deus, me segura que eu vou desmaiar, e eu gozo suspirando, e a gente encravado no meio. E dá licença, por favor. E passinho à frente, vamos colaborar, gente, e a gente colabora, e gente passa.
Ai moço, que vergonha. Chega logo, ponto, chega. Falta muito, merda. Vou descer, pegar outro. Ele vai vir atrás, claro que vai. Não adianta. Chega. Tira a mão de mim, moço. Tira logo. Num pega assim na minha mão. Alguém vai ver. Ai, moço, pára com isso. Que coisa dura, meu deus, ele quer gozar. Vai melar minha mão. Deixa boba, limpa na calça dele. Pra frente e pra trás, gostosa. Assim. Pra frente e pra trás, putinha. Putinha é a mãe, infeliz. Sou sim, bem putinha. É bom ser putinha. É bom pegar num pau, é bom, é bom...ai moço, taca a mão na minha buceta, tá coçando de novo, moço, coçando demais. Isso, putinha, mais forte, aperta. Num sussura assim no meu ouvido maldito, mete logo essa mão na minha buceta. Qué isso, moço, ai meu deus. É quente o catarro. Quêqueu faço? Puta que pariu. Nojento, escorrega. Tira a mão, tira. Não, deixa. Tira logo e passa a mão na calça dele. Toma o lenço, putinha deliciosa. Limpa pra mim desgraçado. Não dava jeito de limpar. O fichário. Tô te segurando. Vai, com a mão pra baixo. Que tortura, meu deus. Ele limpou. O ponto, olha o ponto. Puxa cordinha. Joguei o lenço no chão. Desci.
Ai, Guto me beija muito, me beija.Me dá teu pau, goza na minha mão, deixa eu chupar, bota a mão na minha buceta, enfia tudo que é dedo em mim, Guto...Mas o Guto, meu namoradinho bacana não podia ouvir o que eu pensava. Também não tive coragem de passar a mão suja de porra quase seca nele. Hora da aula, gatinha, vamos? Me leva pra cama, desgraçado, me leva...deus, se ele ouvisse. Mas acho que eu não teria ido. Com o Guto, não. A Paulinha vai ficar doida. Conto ou não conto? E amanhã? Não vou botar saia. Não vou. É confiança demais, oferecimento demais.
E oferecida, molhada, com uma sainha infame, tremendo e muda, subi no ônibus. Ele atrás. Pedido sussurrado. Pedido atendido. Nem precisava pedir. Eu queria. Meu deus, como eu queria pegar de novo nele. Como a gente muda de uma hora pra outra! E peguei. Agora mais fácil, pela abertura da calça. Despudorada, abri as pernas para facilitar a mão. Quero beijar a tua boca, putinha, chupar tua língua. Te chupar. Será que ele beija gostoso, o nojento. Bota ele pra fora. Não, eu nunca ia fazer isso. Bota e esfrega nas tuas coxas, putinha. Não, nunquinha. Ele tá é louco. Eu também. Ai, moço, isso é loucura. Deixa ele encaixadinho. Não moço. Nunca moço. Ai, moço tem coisa melhor que isso não, seu desgraçado. Um passinho à frente. Colabora pessoal. Tira, deixa passar logo. Gente passa espremida, esmagando a gente. Bota de novo, não. E se alguém ver? Foda-se. Roça, mais pra cima. Assim, que eu vô gozar. Ele foi decente. Tirou o pau das minhas coxas e num gozou. Acho que deu o jeito dele. Tinha pratica, o filho da puta. E roça mais. Pra frente pra trás, Pra frente pra trás.. Dá um pavor doido. Acho que a dona tá vendo, viu tudo. Ela olha de um jeito. Foda-se.. Falta muito pro meu ponto, merda. Assim, maldito...que eu gozo mais uma vez. Mas não gozei, porque o ponto chegou. O Guto, coitado, me esperava. Beijou-me sem imaginar que eu tava a ponto de gozar. Falou da minha saia curta, desconfiado. Bobo. No curso, me acabei no banheiro. Só aí tive paz para a aula de Física.
Um doce e calado inferno. Todo dia, pau na mão, nas coxas, medo, agonia, e gozo e mais gozo. Só ele falava, sussurrando no meu ouvido. Muda, eu só fazia, e deixava fazer. Até que: Aê, chegou o casal fodão! Gritou alguém no fundo do ônibus, assim que passamos pela roleta. Vai dar show hoje pra gente, gostosa? Se vergonha matasse, era a hora. E na hora eu desci. Chorei. Ele me abraçou. Não queira o abraço dele. Falar com ele. Olhar pra ele. Ouvir a voz dele. Queria sumir. Mas me deixei abraçar e mergulhei o rosto naquele peito cheiroso e chorei. Era vergonha demais.
Não chore, boba. Boba é a sua mãe, quis dizer, mas não disse. Essa gente é filha da puta mesmo. Inveja de nós dois. Nós dois? Tá doido. Nunca tinha pensado em nós dois. Quanto arrependimento. Culpa minha, idiota. Me dá um beijo, quero olhar nos teus olhos, gostosa, saber seu nome. Nunca, desgraçado. Você nunca vai saber meu nome. Nunca vai ouvir minha voz. Morro mas não digo, morro mas não te dou mais confiança. Onde eu tava com a cabeça, meu deus? Agora, no peito dele, minha filha, Ele teria dito, com sarcasmo. Peito cheiroso, cabeludo.
Nina, meu nome é Nina. Que delícia de nome. Que delícia de beijo, que língua, que hálito, que desgraça de vontade que a gente não controla. Morde a minha boca, chupa a minha língua, filho da puta, me leva pra cama, pra onde você quiser, maldito. Não, não posso...
Na verdade, quase calada.