NO ESCURINHO DO CINEMA
by Daniel
Na verdade, eu não sei porque procuro situações perigosas. Só sei é que a possibilidade de ser descoberta numa atividade proibida me excita tão profundamente que me leva a orgasmos que eu não consigo quando faço esse sexo que o senhor chama de normal.
Como começou? Eu não sei. Talvez tenha sido brincando com minhas colegas no banheiro do colégio de freiras, talvez quando meu namorado me comeu na sacristia, após o casamento da minha melhor amiga. Ou instrutor da Auto Escola, quando eu deixei ele me masturbar no assento da frente enquanto outros dois alunos trocavam o pneu do carro...
Está bem, eu vou contar o caso mais recente. Foi no cinema, semana passada. Na sessão das duas. É meu horário preferido, tem bastante gente mas não a ponto que não se possa escolher um lugar. Eu entrei antes da sessão começar e optei por um rapaz na última fila. Nada de caras sarados, malhados. Apenas um ruivo meio feinho mas com jeito de macho, desses que sabem usar o peru.
Quando as luzes se apagaram, sentei a seu lado. Meu braço encontrou o dele no apoio que divide as duas poltronas, eu pedi desculpas e ele disse "tudo bem". Mas não retirou o braço... mais uma vez, eu tinha escolhido o cara certo... antes do filme começar, o pau dele já estava fora da calça e eu o masturbava furiosamente. Sua mão, no meio das minhas coxas, me fazia esquecer que não estávamos sós naquela sala. Enquanto seu dedo ia ao fundo da minha vagina, ele me chupava a boca para abafar meus gemidos.
Até que eu senti uma perna roçando no meu tornozelo... um sopro quente na nuca... era o vizinho da outra poltrona. Eu nem tinha reparado quando ele chegou. Mas que audácia! que é que eu podia fazer? Quando eu estremeci, ele sentiu e se afastou. Ainda bem, respeito é bom e eu gosto... mas não estou querendo respeito, que merda... cruzei as duas pernas em torno da canela dele pra mostrar que ele não estava desagradando. Ele se animou e eu pude sentir sua mão subindo do meu joelho até às nádegas, entrando pelo reguinho, acariciando o buraquinho do cu, que ainda estava livre. Eu queria que ele enfiasse logo o dedo, mas ele ficou só brincando na entrada. Em compensação, a xoxota já estava ocupada com dois ou três dedos do ruivo... estava tão bom... rebolando pra lá e pra cá... na ponta de dois machos... eu não queria que acabasse nunca... aí senti o meu garotão dar aquele gemido tão familiar, que significava "vou gozar". Aumentei o ritmo da punheta, enquanto colocava a outra mão em cima da cabeça do seu membro, para aparar o esperma. O intruso do outro lado percebeu e enfiou o dedo no meu anus. Não sei ele, mas eu gozei alucinadamente. O ruivinho também. Esporrou um mundo de leite quente. Quando terminamos, sua calça estava toda melada por fora... falei para ele ir ao banheiro se ajeitar, eu esperaria ali mesmo.
Mal ele se levantou, eu já estava virada para o outro lado. Nem olhei a cara do sujeito, apenas me abaixei e enfiei sua pica na boca. Mal tinha começado a lamber quando senti sua mão puxar minha cabeça para cima.
Assim não, menina Dolores. Isso é para criança e você não é mais criança. Eu quero coisa melhor.
Pela primeira vez olhei para seu rosto. Era o zelador do meu prédio! Que loucura! Vergonha! todo mundo vai saber... meus pais... que é que eles vão pensar? a filhinha querida... pura e inocente aos dezessete aninhos... uma santa... Céus...
Seu Severino... meu Deus... o senhor não vai...
Não vou não. Ninguém vai saber. A única coisa que eu vou fazer é te esperar na porta do banheiro masculino. Quando teu namoradinho voltar, você diz que vai ao banheiro.
Nem esperou resposta. Levantou o corpo franzino mas rijo do trabalho duro e sumiu na escuridão. Logo depois, chegou o ruivo. Sapequei-lhe um beijo e disse que precisava urinar.
A caminho do banheiro, meu coração batia acelerado. O medo era muito, muito grande. Eu sabia o que ia acontecer. Comecei a me imaginar dentro daquele sanitário, o cara me agarrando... e se alguém entrasse? que loucura... loucura mesmo... perigoso... aiii que loucuuuura... o medo estava indo embora... estava dando lugar a uma umidade no meio das minhas coxas...
Ele estava na porta do banheiro. Fez sinal para que eu aguardasse. Parei a uns cinco metros dele e fiquei esperando. Saiu um cara do banheiro, ainda fechando a braguilha. Ele falou ríspido:
Ta vazio, entra logo. Entra, porra!
O medo voltou. Eu não estava acostumada a que se dirigissem a mim daquela maneira. Fiquei parada no meio do banheiro enorme olhando a fileira de mictórios e não pude deixar de imaginar um monte de homens mijando para eu assistir.
Vem logo antes que chegue alguém. Quer levar um flagra?
Ele estava segurando a porta de um dos cubículos. Entrei, ele fechou e nos trancou lá dentro. Éramos três naquele espaço exíguo: eu, ele e o vaso sanitário. Ele baixou a tampa de plástico e me fez sentar. Quando olhei para a frente, estava aquele pirocão colado na minha boca.
Chupa.
Pus a língua pra fora e comecei a lamber a cabeça imensa, vermelhona, enquanto ele baixava as calças e a cueca. Pegou minhas orelhas e puxou meu rosto de encontro aos seu pentelhos.
Lambe, gostosa. Assim... isso... agora o saco... abre os olhos, olha pra mim... agora mete o cacete na boca... mas não pára com a língua... isso, assim é que eu gosto... você é bem puta, não preciso ficar ensinando... ai, gostosa... pára, eu não quero gozar ainda... pára, puta!
Tirei o pau da boca assustada. Ele ria satisfeito com o meu constrangimento. Passou a mão pela base do pau e os ovos, balançando na minha cara.
Ta gostando, filhinha de papai? não fica com medo, não vou te machucar. Você vai gostar, eu prometo. Troca de lugar comigo, deixa eu sentar.
Ele sentou na privada e eu fiquei em pé em frente a ele. Levantou meu vestido e lambeu minha barriga.
É tão puta que já vem sem calcinha... vamos ver o gosto dessa boceta... ta ensopada... a vagabundinha ta cheia de tesão... deixa eu secar essa xereca...
Mas quanto mais ele lambia, mais eu me molhava. Lá no fundo, minha mente registrava o barulho de gente entrando e saindo do banheiro, homens falando palavrões, outros contando intimidades... sem que ele percebesse, destranquei a porta do cubículo. Pra dar mais emoção...
Vem cá, Dolores. Senta na boneca. Vem gozar de verdade.
Abri as pernas e montei naquele cacete enorme. Eu estava tão excitada que mal senti o volume monstruoso ao me abaixar lentamente até me encontrar sentada no seu colo. Senti suas mãos se fecharem nas minhas nádegas e me puxar para perto dele.
Vem, piranha, mexe com essa bunda. Mostra que sabe foder. Assim... porra, já ta gozando? aiiii... isso... mexe mesmo... goza, puta... goza à vontade...
Ele não parava de falar sacanagens e isso me deixava ainda mais doida. Eu olhava para ele com a língua pra fora, os olhos virados. Quanto mais ele falasse, maior o risco de ser ouvido... de repente, podia até alguém nos descobrir... e eu gozava, gozava muito...
Aí, ele me empurrou. Mandou que eu ficasse em pé e me apoiasse na tampa do vaso. "agora ele me enraba", pensei. Felizmente eu estava enganada. Minha boceta é de ouro, doutor. Tem borogodó... quem conhece minha xoxota não quer saber de outra coisa...
Ele me segurou pelos quadris e enfiou tudo de uma vez. Meu orgasmo ia num crescendo e eu me esforçava para não gritar. Agora não era hora de ser interrompida... de jeito nenhum... mostrei pra ele que eu sei rebolar, sacudir a bunda... deixar o macho doido... me chamou de puta, cara? você não sabe o que é uma puta de verdade... vamos, panaca, você ta doido pra gozar... assim... soca esse pau com força... isso... que tesão... vamos, veado... goza...
Então ele gozou. Senti suas unhas se cravarem na minha cintura e seus movimentos aumentarem a tal ponto que seus pentelhos chegaram a deixar minha bunda vermelha. Um mar de esperma tomou conta da minha vagina e me levou ao auge do orgasmo. As pernas começaram a falhar e eu tive que confiar nos braços daquele homem rude para não me deixar cair no chão imundo.
Aos poucos ele parou de bufar. Enxugou o pau melado na barra do meu vestido, resmungou um "obrigado, essa menina" e, de um instante para o outro, eu me vi sozinha naquele espaço. Filho da puta! eu ainda dava mais uma... até mesmo um pouco de bundinha, se ele quisesse... broxa... viado...
O movimento no banheiro continuava. Um entra-e-sai constante. Depois de alguns minutos de tensão, apareceu o momento em que eu tive certeza que não havia ninguém no recinto. Era só ninguém entrar enquanto eu estava saindo... um pouquinho de sorte... vamos, Dolores... agora...
E a sorte me ajudou. Cheguei do lado de fora sem esbarrar em ninguém. Me senti muito aliviada por estar fora de perigo. Mas aqueles poucos momentos de risco me encharcaram novamente os pentelhos. Eu estava mais uma vez muito excitada. Sem dúvida, eu não podia voltar para casa ainda.
Então, fiquei esperando uma cena mais clara do filme, que me permitisse escolher um novo parceirinho...
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Daniel
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