Eu estava com 15 anos quando, finalmente, reencontrei Marcelo depois daquela nossa primeira experiência. Nesse período, passei por um longo aprendizado, que incluía incursões freqüentes no vasto universo da pornografia e da literatura erótica, além de muitas brincadeiras anais, nas quais me especializara. Trocáramos muitos e-mails nesse período de dois anos sem nos ver. Vez ou outra, bem raramente, enviávamo-nos cartas de amor. Apesar do tom ameno, o grande diferencial dessas correspondências era a possibilidade de uma troca mais visceral: compartilhávamos fluidos por meio delas. A brincadeira consistia em redigir as cartas à mão e, depois de prontas, esfregá-las na boceta encharcada, no meu caso, ou, no caso de Marcelo, gozar abundantemente sobre o papel, prestando-lhe a mais bela homenagem que um homem pode prestar a uma mulher. Éramos dois pervertidos. Graças a essa criatividade, mantivemos aceso o fogo de outrora.
Meu corpo, agora, já era de mulher. Meus seios, minhas coxas e meu tesão haviam crescido consideravelmente. Os modos ingênuos de outro tempo foram substituídos por um olhar penetrante, que oscilava entre a lascívia discreta e a safadeza mais crua. Eu era uma pilha de hormônios. Não podia mais esperar. Precisava aprender, de uma vez por todas, o que era ter um pau explodindo em minhas entranhas. Precisava ter minha boceta invadida. Livrar-me do hímen que me separava do mundo tornara-se um imperativo existencial. E só Marcelo, só Marcelo podia fazer isso. Só ele tinha a chave que me daria acesso a esse admirável mundo novo, só ele poderia abrir as portas da minha percepção, as portas da minha boceta, as pregas do meu cu.
Mas nem tudo era perfeito. Meus pais estavam comigo nessa viagem. Estariam lá por uma semana, só então eu ficaria sozinha. Quando chegamos, fomos recebidos por toda família. Meu tio, minha tia, os empregados da chácara e, claro, meu priminho querido. Eram mais ou menos seis da tarde. Como de praxe, meus tios prepararam uma bela recepção, com uma mesa de café repleta comida da roça. Queijo, pão caseiro, salaminho, manteiga e muitas, muitas frutas. Tudo uma delícia. Sentamos todos à mesa. Mais uma vez, estávamos eu e Marcelo nessa situação eletrizante, onde gestos e olhares são o único meio de comunicação disponível. Trocávamos olhares fulminantes em meio às tolas conversas de família. Como você cresceu, está uma mocinha!. Como vai a escola?. Coma, Janaina, não se acanhe!. Eu sorria, esbanjava simpatia, contava histórias. Era o centro das atenções. Eu aproveitava a ocasião para esbanjar sedução em cada gesto. Media meus movimentos. A oferta de frutas à minha frente era-me favorável. Peguei uma laranja, já descascada, e pus-me a devorá-la, de forma ao mesmo tempo voraz e feminina, caprichando nas expressões de prazer. Chupava cada gomo da laranja com uma sensualidade contida, capaz de passar imperceptível para quem se detinha em meu papo furado, mas facilmente apreensível para quem estivesse mais interessado em minha boca do que nas frases que saiam dela.
Percebi Marcelo fascinado. Ele mal conseguia disfarçar o impacto que esta nova Nina lhe causava. As roupas infantis de dois anos antes haviam sido substituídas por um visual teen, entre casual e sapeca. Eu usava uma baby look branca, sem sutiã. Dava para adivinhar o bico de meus seios, agressivamente intumescidos pelo tesão à flor da pele. Meu shortinho fora comprado especialmente para aquela viagem. Era um saída de banho confortável e indecente, que, a depender da luz que incidia sobre ele, deixava entrever a cor de minha calcinha de algodão ( branca), perfeitamente acomodada entre minhas nádegas. Nos pés, sandálias, para mostrar as unhas bem pintadas e com motivos florais. Da minha pele, saia um delicado aroma adolescente, com pitadas do perfume que eu amava na época: Thaty.
Esse jogo durou mais ou menos três horas, tempo em que meu pai demorou para alegar cansaço, dizendo que estava moído da viagem. Fomos todos apresentados aos nossos aposentos, no andar superior. Colocaram-me no mesmo quartinho que eu ocupada na última vez que estivera ali, o quarto em que eu recebera, pela primeira vez, a porra de Marcelo em minha boca. As lembranças brotaram vívidas, era como se eu pudesse sentir o cheio de sexo ainda impregnado nas paredes do quarto. Recordar é viver. E eu queria viver tudo aquilo outra vez.
Com a família ainda zanzando por ali, todos envolvidos em desfazer malas e preparar camas, senti que aquele era o momento ideal pra eu ficar a sós com Marcelo. Primo! Adivinha o que eu trouxe pra você, gritei, com um sorriso imenso, quando ele já se preparava para deixar o quarto, acompanhado de minha tia. Lembra os livros que te falei? Tcha-rã! Eu trouxe!, disse, tirando a mala um exemplar de Livro de pré-coisas, de Manoel de Barros. Tinha outros livros pra ele, mas esses minha tia não poderia ver. A estratégia foi perfeita. Ah, meu filho, essa tua prima vale ouro, disse a tia. Vai lá, aproveita pra aprender com ela, essa menina vai longe! Eu vou lá ajudar tua tia a arrumar o quarto. Ah, titia! Tão boazinha! Mal sabia ela que Marcelo ia aproveitar-se é de mim.
Quando minha tia saiu, sabíamos que não teríamos muito tempo. Como de costume, não trocamos palavra. Marcelo se aproximou, sentou ao meu lado na cama, segurou meu rosto delicadamente e me arrebatou com um beijo sedento. Quase desfaleci, tamanha a ânsia que tinha por aquele momento. Quando nossos lábios se separaram ele disse: Oi, prima. E sorriu. Senti minha boceta, já unida, encharcar-se ainda mais. Podíamos ouvir as vozes no quarto contiguo, por isso, não fomos além disso naquele momento. O beijo era apenas uma promessa do que estava por vir.
***
Desde minha chegada à fazenda até o dia D, em que finalmente coroaríamos nossa história com meu esperado defloramento, passaram-se dez dias, que pareceram eternos. Meus pais e meus tios, com muita conversa para por em dia, não perdiam a oportunidade de nos acompanhar a todo e qualquer programa. Tudo era desculpa para um passeio ou caminhada. Quando eles finalmente voltaram para o Rio de Janeiro, deixando meus tios mais à vontade para retomar a lida na chácara, eu era puro tesão. Durante esse tempo todo, meu contatos com Marcelo limitavam-se a amassos furtivos , roçar de corpos e troca de carícias rápidas no corredor, na varanda e onde mais conseguíssemos estar a sós, ainda que por breves minutos.
Então, no meu décimo primeiro dia de chácara, aconteceu. Como de costume, acordamos cedo, por volta de seis e meia da manhã. Durante o café, esforcei-me para disfarçar o nervosismo e falei que estava com vontade de visitar uma pequena cachoeira que havia na chácara e aproveitar a oportunidade para andar um pouco a cavalo. Pra minha alegria, meu tio achou a idéia ótima, me deixando intrigada. Como é que ninguém percebia o que estava acontecendo (ou, melhor, o que estava para acontecer)? Tu sabe chegar lá ainda, Marcelo? Faz tanto tempo que não vai praqueles lados, disse meu tio. Claro, pai, vivia lá quando era moleque, nem tem como esquecer. Vai com a tua prima então, eu tenho que ir pra cidade hoje mesmo. Tem certeza que não quer que eu vá junto, qualquer coisa a gente deixa o passeio pra amanhã. Não, não, filho. Aproveita hoje, que deve fazer um calor brabo.
Ah, esta sorte que acompanha os pecadores. Mal meu tio deu a partida na caminhonete e lá fomos eu e Marcelo para o estábulo, escolher os cavalos. O capataz da fazenda, um velhinho que já trabalhava com meu tio há anos, preparou-nos dois belos animais. Ah, seu Mateus, não precisa dois não. Acho que Janaina nem sabe montar direito, melhor ir com um só. Esperto, esse meu primo. Naquele silêncio de sempre, ele pensava em tudo. Montamos uma égua de nome engraçado: Verusca. Marcelo subiu primeiro, puxando-me em seguida, e colocando-me na frente dele. Mal acomodei minha bundinha na cela e logo pude sentir que Marcelo estava tão ansioso quanto eu: seu pau, quase saltando pra fora do calção, pareceu vibrar ao contato de minha bunda. Tá bem firme aí?, perguntou. Ô, se está, pensei, mas minha resposta foi: ´Tô sim, vamos?.
Mal iniciamos a cavalgada e Marcelo foi logo liberando uma das mãos das rédeas e segurando forte o meu seio. Não via a hora disso acontecer, disse. O toque das mãos de Marcelo aliado ao trote da égua, que fazia meu clitóris roçar gostosamente na sela, ao sabor dos movimentos, gerava uma sensação indescritível. Marcelo beijava, passava a língua, mordia minha nuca. Nossos corpos, colados, moviam-se em completa sintonia. Seu pau dançava em minha bunda, fazendo-me delirar de tesão. Poderia ter gozado assim, mas, num esforço quase inumano, contive-me.
Foram mais ou menos 20 minutos de cavalgada, até a cachoeira, incluindo um trecho de terreno levemente acidentado, no meio do mato. Quando chegamos, estávamos em ponto de bala. Não poderia haver lugar mais perfeito. Com tanto tesão acumulado, a foda não poderia rolar de outra forma que a da selvageria. Descendo-me do animal, Marcelo arrastou-me, entre beijos, para a margem do riacho. Livramo-nos de nossas roupas afobadamente. Nua, fui praticamente atirada ao chão. Marcelo veio sobre mim e beijou-me com força, ora mordendo, ora apertando meus lábios. Nossas línguas se enroscaram e foram mutuamente sugadas, quase comidas. Me fode com força, eu disse, segurando o rosto dele entre minhas mãos. Seu rosto estava transtornado. Levou a mão até seu pau e o posicionou na entrada da minha boceta, que escorria aos cântaros. Com força, repeti. Ele atendeu. Seu pau, de tamanho médio, era muito grosso. A penetração foi rápida, forte, profunda. Gritei de dor, gritei de tesão. Senti meu hímen sendo brutalmente arrebentado. Agora, finalmente, eu era dele. Por completo. Foram poucas, breves e intensas as estocadas de Marcelo. Minha boceta queimava. Seu pau ia fundo em mim. Tocava minha nova alma. Profundamente. E foi assim, indo fundo dentro de mim que ele gozou, abundantemente, soltando um gemido louco que me alçou ao sétimo céu. Eu estava, agora, completamente preenchida. Era a primeira vez que sentia o prazer de ter um pau gozando dentro de mim. Senti cada uma das incontáveis contrações daquela pica. Dentro. Bem dentro de mim.
Estávamos suados. Muito suados. Ficamos assim por um longo tempo. O pau dele continuava duro dentro de mim. Minha boceta tinha espasmos repentinos e era como se leves descargas elétricas percorressem todo meu corpo. Aquele momento significava muito pra mim. Houve um instante de ternura, em que minhas mãos passearam lentamente pelas costas de Marcelo, sentindo seu suor, a textura de sua pele. A porra, aos poucos, começou a escorrer de minha boceta. Descolamos nossos corpos. Levei uma das mãos até minha boceta e mergulhei os dedos nos líquidos que saiam dela. Olhei. Sangue e sêmen. Marcelo olhou para mim, pegou minha mão e magicamente lambeu, numa cena que simbolizava lindamente a nossa entrega, o nosso pacto.
***
Como tínhamos ainda muito tempo, fomos tomar um banho na cachoeirinha, só pra deixar crescer ainda mais aquela atmosfera de tesão. A água fria não era capaz de aplacar nosso tesão. Trocamos beijos e carícias por um longo tempo, brincamos, aproveitando o idílio da situação. O pau de Marcelo, duro, me fascinava. Fiquei de joelhos, tendo meu corpo quase submerso, e acomodei-o em minha boca, chupando-o como da última vez. Fazia-o com maestria, deixando-o à ponto de explodir, para trocar de movimento e recomeçar tudo outra vez. Concentrava-me ora na cabeça, arroxeada de tesão (e frio), depois descia com a língua até a base, sempre finalizando o processo fazendo boa parte daquele pau desaparecer em minha boca, cutucando-me a garganta. Meus olhos, sempre fixos nos de Marcelo, como se dissessem: Olha bem para a vadia que você criou, olha como a tua priminha chupa bem, olha que puta de primeira que ela se tornou. E foi assim, olhando em seus olhos, que eu disse: Ainda tem um lugar em mim que você precisa descobrir. Tem é?. Hum-rum. E onde fica, provocou Marcelo, entendendo bem onde eu queria chegar. Levantei, calmamente, e fiquei de costas pra ele, inclinando o tronco para frente. Com as mãos, afastei calmamente as nádegas e disse: Aqui, ó. Ele fez um breve silêncio, como se admirasse, extasiado. Você sabe que pode se machucar, né priminha?. Não se você fizer com jeitinho, tenho certeza que não. Começa acostumando ele com tua primeiro com a tua língua, eu disse, olhando pra traz e rindo de um jeito que o deixou louco. Eu quero ser a tua puta, Marcelo. Quero que faça tudo comigo. Tudo. Marcelo é que agachou dessa vez, aproximando seu rosto de minha bunda, para contemplar de perto meu orifício. Fascinado, começou a beijar meu cuzinho, levando minha excitação às alturas. Rebolei, como se implorasse por aquilo. Ah, priminha, que rabinho é esse!. É seu, bobo, tooooodo seu. Quanta honra é tão bonito que dá até pena de arrebentar ele. Ô, priminho, não precisa mentir vai: admita que você sonhou com isso nesses dois anos admita que sonhou com isso tanto quanto eu. Marcelo passou a língua em meu rego, com força. É não posso negar que bati muita punheta pensando nesse rabinho cor-de-rosa fiquei tarado por ele desde que o vi pela primeira vez. Eu sei eu era bobinha, mas percebi naquela época que você se demorado bastante nos carinhos nessa parte aí. É você ficou bem espertinha nesse tempo longe de mim, ele disse, tentando me sondar. Me preparei muito pra isso, sabia? Queria que isso fosse tão maravilhoso pra você quanto é pra mim. Queria que você lembrasse de mim como a putinha mais safada que você já viu na vida sabia que a minha brincadeira preferida era enfiar uma cenourinha bem aí? Ah, é. É. Enfia o dedinho aí e sente como ele é macio. Marcelo levou o indicador à boca, cuspiu no meu cu e introduziu ali seu dedo. Soltei um gemido. Delícia. Ah, prima, espero que você tenha treinado bastante acho que meu pau é bem mais grosso que as tuas cenouras. Ah, isso é é por isso que não vejo a hora disso acontecer. Marcelo tirou o dedo de meu cu, levando-o até sua boca. Segurei-o pelo pau e, puxando-o para a margem, onde ele comera minha boceta, disse: Vem vem comer o cu da tua putinha, vem
***
Ah, como eu sonhara com aquele momento! Minha tara, minha obsessão pelo sexo anal só estaria completa se eu pudesse retornar àquele ponto com Marcelo, o ponto onde interrompêramos nossa história. Sem saber, ele fizera a escolha certa ao optar pela paciência. Ele poderia ter feito o que quisesse de mim, naquele tempo. Eu estava em suas mãos. Ele era meu professor, abrira para mim as portas de um mundo completamente novo, repleto de dobras, rugosidades e abismos. Ao abster-se de enfiar seu pau em mim, dois anos antes, Marcelo adiara o rompimento do último fio ou deveria dizer pele? que me mantinha presa à infância, à época em que meu corpo só conhecia o gozo da corrida, da brincadeira, da euforia. Ao abster-se de enfiar seu pau em mim, Marcelo penetrara fundo em minha alma ao me pôr em contato com um devir-mulher que eu já podia vislumbrar, mas ainda não alcançara. Entre esses dois pontos, estabelecera-se um hiato de dois anos. Tempo correspondente ao caminho que eu precisava percorrer para poder estar ali, no instante que nos encontrávamos agora, em nosso ponto de encontro, nosso instante decisivo. O pau dele em meu cu representava o fechamento de um círculo. As coisas se encaixavam. Meu cu era o buraco-negro para dentro do qual minha outra personalidade seria atraída e depois arremessada para a outra dimensão, para o outro extremo da galáxia: o extremo do prazer.
De quatro, de costas, olhos semi-serrados, eu estava pronta para concluir meu rito de passagem. Vem, Marcelo, termina o que você começou. Completamente possuída por um espírito dionisíaco, senti a língua úmida de Marcelo bater às portas de meu cu, pedindo permissão para entrar. Logo era sua boca - seus lábios úmidos, sempre úmidos - que envolviam meu orifício num delicioso beijo-negro. Faminto, cheio de água na boca, Marcelo comia meu cu literalmente. Eu tô pronta, Marcelo eu tô pronta quero o teu pau no meu cu, implorei. Vai ter, Nina, vai ter, ele disse, afastando de mim os lábios. Sem demora, deu início a um joguinho excitante, que consistia em dar leves e repetidas pinceladas com a cabeça de seu pau em meu rabinho. No intuito de não me ferir, Marcelo punha-me à beira de insanidade, possuída por um tesão insuportável que eu podia sentir em cada um dos meus poros. O tempo, pra mim, fora relativizado, convertendo aquela espera numa luta contra o infinito. Vez ou outra, Marcelo deixava pingar pequenas quantidades de saliva em meu buraquinho, molhando-o fartamente, tornando mais e mais inúteis as resistências impostas pelo meu esfíncter inexperiente e temeroso. A cada investida, Marcelo conquistava alguns milímetros de meu cu. Eu fervia, vibrava. Mais uma investida, mais um gemido, mais um centímetro. Vem, Marcelo, eu não agüento mais. E mais um golpe. Entra no meu cu, Marcelo, quero teu pau no meu cu
A tortura prosseguia. mais uma investida, mais um centímetro, mais um gemido. Come meu cu, Marcelo, quero sentir todo teu pau dentro de mim, quero a tua porra dentro de mim, quero que goze no meu cu. A cabeça estava passando, eu sentia. A luta, agora era entre o desejo e a dor. Meu cu, nesse instante, parecia uma entidade descolada de mim, como se tivesse vontade própria, como se tentasse resistir, num instinto de sobrevivência. Lágrimas. Dor, muita dor. Entra em mim, Marcelo, entra em mim, supliquei, entre dentes. Era aquele o momento. Estavam ali a seta e o alvo: o pau dele, o meu cu. Não havia mais resistência.
A cabeça passou. A dor reverberou profundamente, até fenecer nunca quentura diferente. Eu estava vencendo. Gemi. Gemi com uma força descomunal e, ao expirar o ar, forcei meu quadril de encontro ao pau de Marcelo, engolindo metade dele. Outro gemido, outra explosão de dor mas um desejo incontrolável. Eu queria mais. Mexi, forcei mais um pouco e disse: Mete em mim, Marcelo, termina o que você começou, quero todo teu pau dentro de mim. Mais um movimento, desta vez, sincronizado. E aconteceu. Tonta de tesão e dor, eu pude sentir o saco de Marcelo tocando meu clitóris e a cabeça de seu pau, pulsando ritmadamente no fundo de meu reto.
Você tá dentro de mim, Marcelo no meu cu, sussurrei. E foi como se essa idéia tomasse conta de mim e liberasse uma onda de paz, plenitude e um providencial relaxamento. Eu estava completa, com o pau de Marcelo finalmente encravado no lugar que lhe era de direito: meu cu.
Não foi preciso muito esforço para fazê-lo derramar seu gozo em minhas entranhas. Com meu cu devidamente adaptado à invasão daquele corpo estranho que doravante tornar-se-ia um vício iniciei um cuidadoso movimento de vai-e-vem, seguido por Marcelo, que aos poucos aumentava intensidade. A penetração era profunda agora e o pau de dele parecia prestes a trincar, de tão duro. Em vez disso, explodiu, numa ejaculação brutal, que eu pude sentir em detalhes. Cada contração parecia ecoar dentro de mim. Por um instante, foi como se minha boceta e meu cu se fundissem num único e maravilhoso órgão, elevando minha sensibilidade a níveis indescritíveis. O orgasmo veio poderoso, de corpo inteiro, uma explosão que me fez desfalecer, até tocar meu rosto no solo, até sentir a areia em minha boca. O pau de Marcelo tinha vida e manifestava-se ainda em movimentos espasmódicos que pareciam fugir ao meu controle. Era como se estivéssemos conectados daquele jeito para sempre.
E, de certa forma, estávamos.
Por mais vadia que eu tenha me tornado, nos anos seguintes, nunca consegui olhar para meu relacionamento com Marcelo com outro olhar que não o do romantismo. Trepamos de todas as maneiras possíveis e imagináveis nas semanas que sucederam meu defloramento. Mas o clima de romance, a certeza de que formávamos algo especial quando juntos, esse sentimento poderoso de união sempre prevaleceu. Eu precisava que minha iniciação fosse dessa forma. Depois disso que estava pronta para trilhar meu próprio caminho, para estabelecer novos padrões para minha sexualidade. Ao abrir meu cu, Marcelo abriu meu mundo.
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