Saindo do serviço, em um sábado ensolarado, trabalho em comércio, por isso saio meio dia e meia. Fui á lanchonete que tenho o habito de ir e vi que estava vazia, tinha poucas pessoas e indaguei o motivo, a garçonete me falou que estava tendo na praça ali perto, um campeonato de skate, então sai dali e fui ver, chegando lá, vi que o lugar estava todo tomado e que tinha muito pouco lugar bom, para se ficar, o campeonato era para classificar os três melhores, nesse esporte e os três melhores, iriam participar do campeonato regional e assim por diante, como acontece em todo tipo de campeonato, seja do esporte que for.
Acabei achando um lugarzinho razoável e notei um garoto que parecia muito nervoso e logo que o vi, me arrepiei todo, senti um calafrio percorrendo por todo o meu corpo, não entendi o motivo daquilo, não tenho nem um problema de saúde e mesmo sentindo aquilo, eu estava muito bem com os meus 37 anos e não dei mais importância, que isso merecia e voltei a observar o garoto que estava mesmo impaciente, não me contive e fui falar com ele, chegando até ele, lhe perguntei o que estava acontecendo e ele me contou que era um dos participantes do evento e que estava sentindo uma pressão muito enjoada nos ouvidos, como se tivesse descido alguma serra e que aquilo estava incomodando muito a ele e assim, ele não poderia participar, pois estava tirando a sua concentração, então lhe falei para se sentar e baixar a cabeça o mais baixo que ele pudesse, por entre suas pernas e ficar assim, por alguns segundos e ele assim o fez, depois de um tempinho, ele se levantou e viu que tinha acabado, ficou muito contente, me abraçou e me agradeceu e me disse que se chama Hérick e eu me apresentei, lhe disse que me chamo Rodrigo, mas nem deu para conversarmos muito, a namorada dele veio lhe chamar, pois ele seria o próximo a participar e ele se despediu de mim e foi para o local de espera, para se apresentar, logo chamaram-no e vi aquele garoto se exibindo, eu não entendo nada desse esporte, mas era bem nítido, mesmo para mim, que era leigo, o garoto era excelente, um dos melhores que já vi, mas eu não conseguia ainda, entender o que eu estava sentindo por aquele garoto, não conseguia tirar os olhos de onde ele estava e achei bom demais, quando ele me abraçou agradecendo, por eu tê-lo ajudado.
Quando ele terminou a apresentação, eu o vi, vindo em minha direção, mas fiz como se não tivesse visto e senti uma mão em meu ombro, me virei e fingi estar surpreso com ele ali e começamos a conversar sobre vários assuntos, ele falando e eu pensando, em como ele era lindo, ele é loiro como eu, com os cabelos lisos e compridos, os meus cabelos também são compridos, só que são cacheados e ele tem os olhos azuis, mais impressionantes que eu já tinha visto, os meus olhos, são castanhos. Os lábios bem vermelhos, fazendo contraste com as maçãs de seu rosto, que também eram vermelhinhas, tinha a mesma estatura que eu, 1.75 cm. ele aproximadamente 75 kg, tudo no lugar, tinha estrutura corporal bem definida, eu peso 65 kg. - ou seja, sou magro - não sabia o que estava acontecendo comigo, por ficar tão impressionado com aquele garoto, eu tava me sentindo muito estranho, estava muito confuso com os meus pensamentos, aliás, nem tava conseguindo pensar em seja lá o que for, só pensava nele e ele me contando sobre a classificação. E que ele esperava ficar, pelo menos, no quarto lugar, que isso estava bom de mais para ele, falou isso para mim, meio que em um sorriso sem graça, brincando, mas senti que ele tinha mesmo essa esperança e falei para ele, que ele merecia no mínimo, o terceiro lugar, porque ele é muito bom, ele me agradeceu e falou que não era nada, foi quando ouvi um certo ruído, vindo de sua barriga, ele se desculpou por aquilo e me explicou que, por causa do campeonato, ele não tinha conseguido comer nada até aquele momento e que estava morrendo de fome, então o chamei para irmos a uma lanchonete, que eu também estava com fome e que ele não tinha que se desculpar, porque é natural aquele som, quando estamos com fome, mas ele me falou que não iria se afastar dali, até sair o resultado, daqui á uma hora, de repente chega a namorada dele perto de nós para se despedir dele e me agradeceu, por ter ajudado o namorado e disse ao garoto que ela infelizmente, estava indo embora, pois o irmão, foi ali para leva-la, pois estariam para ir, na casa de uma tia que estava doente e morava na cidade vizinha, mas que á noite, ela já estaria em casa e que ele poderia pegá-la, para eles irem para a balada, se beijaram e ela foi embora, achei que ele também ia sair dali naquele momento, mas ainda bem que me enganei, ele continuou ali a conversar comigo. Depois de um bom tempo, o locutor começou a agradecer a presença de todos ali e começou a falar os nomes dos cinco primeiros lugares e aqueles que, ele não falasse os nomes, é porque não estavam classificados e falou do quinto lugar para o primeiro lugar, quando ele falou o nome, de quem tirou o quarto lugar, vi a decepção estampada, no rosto daquele garoto tão lindo. E falei pra ele, espera que você pode estar entre os três primeiros lugares, ele olhou pra mim e me disse, que de jeito algum, isso ia acontecer, porque os outros moleques, eram bom de mais, e nesse momento, o locutor anuncia o terceiro lugar e chama o nome dele, ele não acreditou, ficou paralisado, tive que balança-lo, para que ele acordasse e fosse para o podium e foi meio sem saber se acreditava, ou não. Vi quando ele chegou no podium e ficou esperando o locutor falar os nomes dos outros dois vencedores e notei que ele estava procurando algo, ou alguém entre o povo, que ali estava e quando me viu, deu um sorriso tão lindo, que eu desejei estar lá do lado dele, abraçado a ele, me estranhei por esse pensamento e pensei, vou é embora, eu estou, é muito estranho, mas eu me mandava sair dali, mas eu não me obedecia, muito ao contrário, cada vez mais, eu ia em sua direção, quanto mais eu pensava em me afastar dele, mais eu chegava perto, eu não conseguia resistir, aquele sorriso lindo e para mim. Se ainda ele estivesse sorrindo para outra pessoa, acho que eu conseguiria sair dali, mas era para mim, ele procurou, foi por mim, ali no meio da multidão e não parava de me olhar e rir para mim. Quando vi, já estava o mais perto dele que eu podia aproximar, quando finalmente, a cerimônia acabou, ele veio pulando e correndo em minha direção, pulou em mim e cruzou as pernas, sobre a minha cintura e me abraçou muito forte e mais uma vez, senti aquele corpanzil de um "deus nórdico", ali colado com o meu ah! Como era bom aquilo, eu estava gostando demais daquilo tudo e ao mesmo tempo, odiando, porque eu já sabia o que era, descobri, quando ele me deu o sorriso, quando me achou do podium. Naquele instante, percebi que estava amando aquele garoto.
Nunca imaginei que isso aconteceria, sempre gostei de mulheres, mesmo quando era moleque, eu só pensava em meninas, garotas e mais garotas, nunca tive nem um tipo de relacionamento com qualquer amigo, ou primo que seja, por mais chegado a mim que fosse, não que algum garoto, não tivesse me assediado, lógico que davam em cima de mim, mas com jeitinho, eu saia daquelas cantadas. Eu, um homem, divorciado, nunca tinha sentido pela minha ex-mulher, o que eu estava sentindo, por aquele garoto e olha que, eu "era" louco, pela minha ex, mas aquilo era inexplicável, eu não conseguia entender, como aquilo aconteceu, eu nunca acreditei que um homem, fosse capaz de amar outro homem, sempre achei, que era só atração, mas amor, jamais.
Saímos dali e fomos comer algo, estávamos mesmo, com muita fome e fomos á lanchonete, que ele ia com freqüência e por sinal, era muito boa mesmo, melhor que, a que eu ia sempre, chegando lá, fizemos os pedidos e começamos a conversar sobre a próxima competição e que ele queria que eu estivesse lá, do lado dele, porque eu era, o pé de coelho dele, que eu não me desgrudasse dele e me convidou para ir á noite, na danceteria, ele queria apresentar aos outros amigos dele, o mais novo amigo dele e eu falei que não iria, porque eu era bem mais velho que os amigos dele e eles não iriam achar muito agradável a minha presença e ele me garantiu que não teria isso, que os amigos dele, não tinha esse pré-conceito e que iriam gostar muito de mim, como eu gosto muito de música, de dançar e de baladas, falei que iria e chegando na hora marcada, cheguei na danceteria e quando ele me viu chegando, veio com pressa em minha direção me cumprimentar e me apresentar aos amigos que eu ainda não conhecia, conheci alguns, na competição. As horas passaram e antes da madrugada chegar a namorada dele, veio se despedir de mim e falar que eu era muito melhor que ela tinha pensado mais cedo e que eu era muito bem vindo á turma, agradeci a ela e também me despedi, falei que estava começando a me dar sono, que eu não tinha mais o costume de dormir tarde (mas nem era verdade, é que eu imaginei que, quando o garoto fosse leva-la em casa, que é perto da danceteria, iria ficar lá dando uns amassos nela, até bem mais tarde e a maioria dos amigos dele, já tinham ido embora) quando falei isso, o garoto me pediu para espera-lo, que ele não ia se demorar e quando voltasse, iríamos embora juntos e eu falei que estava tudo bem e ele também me pediu para ficar com a carteira dele, porque ele ia acabar perdendo e estava com medo, ali estava todo o dinheiro e os documentos e eu prontamente aceitei e meia hora depois, ele retornou e fomos caminhando, pois não morávamos muito longe dali, ele morava antes de mim, quando foi chegando perto da casa dele, ele me mostrou onde morava, eu já tinha dado, o meu endereço e o numero, do meu telefone para ele na danceteria e ali nos despedimos e continuei a caminhar, (não tenho carro, mesmo sendo apaixonado, por alta velocidade, não sei dirigir e nem tenho paciência) quando dei alguns passos, me lembrei que a carteira dele, estava comigo e voltei depressa para devolver a ele, quando vi que ele estava parado com uma pessoa, quase próximo a casa dele e percebi também que, ele havia colocado a mão no pulso e tinha levado a mão, até a pessoa, entendi na hora, ele estava sendo assaltado, passei a andar mais depressa e me fazendo de bêbedo, fui cambaleando e falando mole e alto, como um bom bebum hehehe que se preze, me aproximei o bastante para ver que, realmente era um assalto e que o vagabundo, estava armado, só não deu para ver, que tipo de arma ele usava, se era lamina, ou revolver, fui falando alto e um monte de besteiras, como é comum em pessoas muito alteradas, pelo efeito do álcool e quando cheguei mais perto, fiz de um jeito que ele se virasse para mim, pois não podia deixar nada acontecer ao garoto, reparei que a feição dele, era de que, eu seria apenas, mais uma vitima incondicional para ele e vi que ele abaixou a guarda e estava para me apontar á arma e em um golpe rápido, peguei a mão dele, virando-a para ele próprio e pude ver que era apenas uma faca de cozinha, mas bem pontuda, lhe tomei a faca e bati muito nele, o que para mim, foi até fácil, sou faixa marrom. Só parei de bater nele, porque vi o garoto feito uma estátua, sem uma reação se quer, então parei e mandei que ele sumisse dali e ele meio caindo, saiu correndo, joguei a faca em um córrego que tinha ali próximo e fui ver, o que o garoto tinha e percebi que ele estava em choque, só após ter lhe chamado por quatro vezes, que ele saiu do tranze e começou a tremer e a chorar, fiquei morrendo de pena dele, pelo o que ele estava passando e abracei o garoto, que me abraçou com força e colocou a cabeça em meu ombro e eu fiquei sentindo a respiração dele em meu pescoço e fiquei lhe acariciando a cabeça e falando que o safado, já tinha sumido dali, mas mesmo assim, ele ainda estava muito nervoso, mas após um certo tempo, ele foi se acalmando e parou de chorar, mas ainda estava tremendo muito. Quando ele olhou em meus olhos, aproximou mais o seu rosto do meu e me beijou no rosto, nossa! Que beijo delicioso, sei que foi apenas um simples beijo para muitos, mas para mim, foi algo extraordinário, então retribui o beijo, lhe beijando a testa e ele novamente olhou para mim e de repente, me beijou a boca, senti a sua língua quente e úmida, passando na minha, aquilo foi indescritível, nunca tinha recebido um beijo, como aquele, sentir o gosto daquela língua, me deixou extasiado, mas mesmo assim, ainda pude juntar um restinho de força e me segurar, afinal, estávamos na rua e muito perto, da casa dele e logo que paramos de nos beijar, fui levando ele até a casa dele, quando chegamos no portão, lhe perguntei se ele tinha a chave, ou, se teria que tocar a campainha, ele falou que tinha que tocar a campainha, quando fui tocar a campainha, ele me virou e me beijou novamente, só que dessa vez, foi um beijo bem demorado e muito mais gostoso que o anterior, depois de nos beijar, toquei a campainha e sua mãe veio abrir o portão e viu logo, que ele não estava normal, pois estava se apoiando em mim, a mãe dele já ficou nervosa e já meio que gritando, chamou o marido e enquanto isso, fui entrando, pela casa á dentro e falando para ela, que ele estava bem, que não tinha acontecido nada de grave com ele, que ele só estava ainda muito nervoso, era nítido que ele tremia bastante e perguntei a ela, se não tinha nem uma bebida na casa, para dar a ele, leite, refrigerante, chá, ou até mesmo água, é que poderia fazer com que ele melhorasse, enquanto ela foi correndo buscar algo, o pai dele chegou na sala e começou a me fazer uma série de perguntas e ao mesmo tempo, a mãe do garoto, retornando com um bule de chá e algumas xícaras, ela sempre deixa pronto, ela é muito nervosa e por isso toma bastante, ela fala que acalma muito e colocou em uma xícara e deu para o garoto beber, quase que ele não consegue tomar, tremia de mais, mas a mãe o ajudou e ele foi ingerindo o chá e ao mesmo tempo, os pais do garoto, me cobriam de perguntas, sem me deixar responder, pois eram muitas, intermináveis e repetidas, então lhes pedi que se acalmassem, para que fosse possível esclarecer o que tinha acontecido e o garoto, vendo tudo aquilo, pediu que eles me dessem uma folga e eles ficaram quietos e o garoto começou a contar e a chorar ao mesmo tempo, ele estava ainda muito nervoso, porque o assaltante, lhe falou que se ele não tivesse dinheiro para lhe dar, que ele iria matar o garoto - foi a primeira experiência, do garoto, ele nuca tinha sido assaltado antes - e o garoto também falou que, eu que tinha ajudado ele na competição e os pais me agradeceram muito por tudo e me disseram que, dês de que o garoto chegara em casa, após o campeonato, só falava em mim e que não era para eu levar a mal, mas eles acharam que eu teria a ,mesma idade do filho e comecei a rir disso e todos entenderam que eu não levei a mal e começaram a rir também e me convidaram para o churrasco, que iria acontecer no dia seguinte e que contavam com a minha presença e o garoto lhes disse, que já havia me convidado e aproveitando que tudo já estava bem mais calmo, me despedi e foram me levar até o portão e não cansavam de me agradecer, mas logo que estávamos chegando ao portão, o garoto pediu que eles nos deixassem a sós, porque ele queria conversar um assunto em particular comigo e os pais se despediram de mim e ali mesmo, voltaram e saímos, ele encostou o portão e me levou até de baixo de uma árvore em fronte a casa e mais uma vez, tive o prazer de sentir o gosto daquela língua, como era deliciosa, como ele beijava gostoso, porém, logo afastei-o de mim e ele quis saber o porque e falei que o portão tinha se mexido e ele foi conferir e vimos que era apenas o vento e voltou a me beijar e falei que era melhor eu ir embora, pois aquilo estava muito arriscado, os pais dele, lógico que estavam apreensivos com tudo que tinha acontecido e poderiam aparecer ali, para ver se estaria tudo bem e nos despedimos com mais um delicioso beijo e sai dali no céu, porque as nuvens, já tinham ficado, muito abaixo, fui pensando milhões de coisas boas, mas de repente, me veio um pensamento, que mudou tudo em mim e comecei a me sentir nojento, tive asco de mim, (aquele garoto, só havia me beijado, porque estava fragílizado com tudo aquilo) depois que pensei isso, fiquei com ódio de mim e comecei a chorar, como se eu fosse uma criança, por causa do meu egoísmo, eu usei aquele garoto, isso não é amor, porque, quem ama, não usa a pessoa amada e eu me senti usando o garoto, aquilo nada mais era, que gratidão e eu confundi tudo.
E chegando em casa, fui tomar um banho e depois fui me deitar, normalmente, demoro muito para dormir e naquele dia, demorei muito mais e prometi a mim mesmo que, nunca mais iria procurar aquele garoto, que eu iria sufocar de alguma maneira, o que eu sentia por ele, mas nunca mais, nunca mais mesmo, o veria novamente.
Acordei com a campainha tocando, já eram mais de duas horas da tarde, fui atender a porta e me assustei, era o garoto, tremi na mesma hora. Nossa! Como aquilo foi péssimo, quase me coloquei a seus pés, para pedir-lhe perdão, só não fiz, porque ele já foi entrando e zangando comigo, me perguntando por que eu não fui a casa dele? Que todos estavam me esperando, ai eu contei a ele que não iria na casa dele e que também não iria vê-lo mais, nesse momento, ele baixou a cabeça e me perguntou o motivo e eu lhe disse tudo, mas tudo mesmo, ele olhou para mim e deu aquele sorriso lindo, que eu não resisti no dia anterior e aí, foi a minha vez de lhe perguntar, o por que do sorriso? E ele me deixou perplexo com a resposta, me falou que, dês que tinha me visto pela primeira vez, sentiu algo estranho e arrepios pela espinha e que não sabia o que era, mas ele só sabia de uma coisa, não queria se afastar de mim, nunca mais - tudo que ele falou que sentiu por mim, foi o mesmo que eu senti por ele, quando o vi - E quando o desgraçado, tava assaltando ele, quando estava indo para casa, não parava de pensar em mim e a maior prova do que ele sentia por mim, foi quando aquele rapaz, apareceu em sua frente, lhe apontando uma arma e lhe dizendo que era para ele passar tudo que ele tinha e que ele se assustou muito, mas em todo momento, só pensava em mim e quando o marginal disse que, iria mata-lo, se ele não tivesse dinheiro. E ele começou a pensar só em mim e no que eu representava para ele e se estranhou mais ainda com isso, porque naquele momento, ele só pensava em mim e não na namorada, ele queria ter sentido pelo menos, o gosto do meu beijo, antes de morrer e que foi por isso que ele me beijou, porque ele me amava e tinha que correr o risco, mas que pelo menos, "um beijo", ele iria sentir de mim, mesmo que depois, eu o repudiasse. Ele não sabia, qual seria a minha reação, afinal, ele e eu, somos homens e como eu. Ele também nunca tinha sentido atração e nem nunca tinha transado, com outra pessoa do mesmo sexo e quando ele me viu aproximando, viu a chance de realizar a sua vontade, antes de sua morte, mas estava sem forças para fazer o que desejava naquele momento, pois estava muito nervoso e não conseguia controlar o seu sistema nervoso e logo que se recobrou, não resistiu e me beijou e que foi o único beijo da vida dele, que ele realmente, havia gostado e que foi maravilhoso sentir o sabor da minha boca, que foi a coisa mais deliciosa, que ele tinha experimentado, até aquele dia, pois naquele momento, ele descobrira que me amava e muito.
Quando ele falou aquilo, tentei, mas confesso, não tentei tanto assim e o abracei fortemente e lhe beijei demoradamente e pude sentir que ele estava com ereção e começou a se esfregar em mim, parei de beija-lo e sorri para ele, mas com aquele sorriso bem safado e ele correspondeu ao meu sorriso, com uma carinha de: "você está esperando o que?" E depois disso, parei de ficar me controlando e recomecei a beija-lo e levei-o para o meu quarto e comecei a tirar a roupa dele e pela primeira vez, pude ir vendo bem devagarzinho, o seu corpo, aos poucos aparecendo para mim, comecei tirando a sua camisa e vi o seu peito bem contornado, parecia que ele malhava, não resisti e comecei a beijar aquele corpo lindo ali na minha frente e fui mordiscando os seus mamilos rosados e todo eriçado e ele dando gemidos, bem baixinho, beijei sua barriga que mais parecia um tanquinho, ele era lindo por completo e nem tinha visto a parte de baixo ainda, ao mesmo tempo, que fui lhe beijando e lambendo o corpo, fui tirando o bermudão largo e pude então ver, o volume na cueca, que por sinal, era justa em seu quadril, deixei-o, só de cueca, por alguns minutos e comecei a beija-lo por cima da cueca, comecei por aquele volume, que parecia ter uns 18 cm. e grosso e depois com jeitinho, fui virando o garoto e enxerguei a bundinha mais linda e perfeita do mundo, aposto que todas as garotas, que viram a bunda dele, ficaram morrendo de inveja, era redondinha e arrebitada, uma perfeição, comecei a tirar a cueca, bem lentamente e fui constatando a beleza que era, quando o vi de cueca, eu imaginei, pois bem , era muito mais bonita e gostosa, sem a cueca. Bem branquinha e sem nem um pêlo, não resisti e cai de língua, naquela bundinha, que estava ali só para mim, como era linda e deliciosa! Eu já tava quase gozando, só de ver e beijar e pude sentir também, ele começando a tirar o meu short, tenho o costume de dormir pelado, mas como fui atender a porta, coloquei um short, ele foi tirando também, bem devagar o meu short e não parava de olhar para o meu sexo e logo que tirou o meu short, foi pegando no meu pau e o massageou por alguns instantes e começou a me bater uma punhetinha, mas bem vagarosamente e ao mesmo tempo, eu comecei a lamber a bundinha dele e passei a língua no reguinho dele e ele gemeu, só que dessa vez, mais alto, passei a pontinha da língua, dês do começo, do reguinho, até o seu saco e ele gemendo e me pedindo que fizesse mais e eu não podia negar ao seu pedido, quando parei a minha língua, naquele orifício espetacular, ele não resistiu a isso e além de dar um gemido bem mais forte, também foi bem mais alto e abocanhou o meu pinto que já estava latejando de tanto tesão, fizemos o sessenta e nove, um tanto diferente, pois ele mamava o meu cacete e eu lambia o seu cúzinho e pelo o que eu estava vendo, era virgem de verdade, ficamos quase meia hora ali, fazendo tudo com muita calma, sem pressa alguma, até que ele me falou que não aguentava mais de vontade de dar para mim, que era para eu comer aquele cúzinho logo, porque se não, ele teria um troço ali e então peguei um pote de creme e quando ia passar em mim, ele me pediu para deixar ele passar, então, entreguei o pote para ele, que começou a me untar com o creme e depois em seu cúzinho tesudo, liso e rosadinho, que delicia era só olhar, imaginem comer. Quando ele terminou de nos passar o creme, me pediu para enfiar com jeitinho, porque ele nunca tinha dado e sabia que doía muito e eu falei para ele, que ele quase não sentiria dor alguma, só um pouquinho de nada e fui colocando com muito jeitinho e com muito carinho, ele falou que estava doendo um pouco, mas que eu não parasse, que eu fosse em frente, que estava mais gostoso, do que dolorido, que estava dando para aguentar e eu fui enfiando um pedacinho e tirando e enfiando e parando e tirando e enfiando novamente, o meu pau no rabinho dele, até que já tinha entrado a metade, quando entrou mais um pouco, ele falou que não sentia mais dor alguma, que só estava sentindo uma sensação maravilhosa e que eu já podia enfiar e tirar com força e mais rápido e assim eu fiz, ele começou a gemer e dar gritinhos de prazer, ele falava mete tudo, me arregaça, me fode gostoso, ai que delicia! E aquilo me deixava mais excitado e com mais vontade de enfiar tudo de uma só vez e acabei fazendo isso, tirei quase tudo do cúzinho dele e quando estava só a pontinha da cabeça, dentro dele, enfiei tudo, em uma só estocada, achei que ele fosse gritar de dor, mas que nada, gemeu e pediu que fizesse de novo, que os arrepios em seu corpo, estavam aumentando, ele falou que parecia, que iria gozar, quando ele falou isso, quem não resistiu, foi eu, que explodi em um gozo, absurdamente inigualável, gozei como nunca gozei antes, com mulher alguma. Mas não acabou o meu tesão e continuei metendo, naquela grutinha, como ele gemia e rebolava e pedia mais e que eu não parasse. Novamente, atendi ao seu pedido e continuei, já que o meu pau, não ficou mole, eu estava com muito tesão ainda, depois de algumas enterradas, ele falou que não estava aguentando mais e achava que ia gozar, eu não acreditei, "nem ele e nem eu" Estávamos masturbando ele e sem demorar muito, depois que ele falou aquilo, ele começou a morder a minha pica, com o seu cúzinho apertadinho e começou a forçar a sua bundinha, no meu mastro, que já não estava mais aguentando e quanto mais ele forçava sua bunda, contra mim, mais eu forçava e enfiava tudo também e senti quando ele apertou o meu pinto com muito mais força, com o seu orifício prazeroso e acabamos gozando juntos, ele urrava de prazer e eu não acreditava ainda que aquele garoto, tava gozando no meu pau, estava delicioso demais, quando terminamos, ainda fiquei com a minha geba, dentro daquele cúzinho, todo lambuzado da minha porra, depois de algum tempo, quando a minha pica já estava bem molinha, que eu fui tirando e bem lentamente, do cúzinho do garoto e me deitei ao seu lado e fiquei observando aquele garoto, tão lindo e gostoso, ali comigo, sorrindo para mim e dizendo que tinha sido a melhor foda da vida dele e que foi a primeira vez e que queria que não fosse a única, que queria dar sempre para mim e só para mim, ele falando isso, abraçado a mim na cama e me beijando e vi que ele não parava de olhar o meu pau, então me levantei e fui em direção ao banheiro, para tomar um bom banho e ele me seguiu e o convidei para me acompanhar, mas ele não quis, falou que, se ele tomasse banho, iria com toda certeza, tirar a minha porra do cu dele e ele não queria, falou que estava bom demais e logo após eu ter acabado o meu banho, voltamos para o meu quarto e quando já íamos recomeçar, ouvimos uma buzina, no momento não liguei para a buzina do carro, achei que era para o vizinho, mas ele reconheceu o som e falou que era o pai dele, que deve ter achado que estávamos demorando muito e foi nos buscar e não deu outra, era mesmo o pai dele, aí perguntei a ele, se ele não ia se lavar, já que o pai dele tinha vindo nos buscar e ele me respondeu que não ia, porque o pai dele nunca, ia olhar no cu dele, para ver se ele tinha dado o cu, porque o pai dele nunca, nem em sonhos, iria imaginar que o filhinho dele, tinha se tornado bi-sexual, nesse momento, não resisti e comecei a rir e falei para ele que, ele era o boiolinha mais lindo e tesudo e que era meu, que ele era o meu veadinho e ele sorriu para mim, com aquele sorriso, que só ele tem e me deu um forte abraço e um beijo melhor ainda.
Me vesti e descemos, abri a porta e me desculpei com o pai dele pelo incomodo e ele me falou que não tinha incomodo nem um, que foi um enorme " prazer ", em ir lá me buscar, mal sabia o pai do garoto, que o " prazer " tinha sido do filho dele e meu.
O garoto e eu, nos encontramos até hoje, mas como dizia o fofão, isso é uma outra estória, para um outro pôr do sol.