Segredos das Tavernas I

Um conto erótico de Bardo da Taverna
Categoria: Zoofilia
Contém 2270 palavras
Data: 24/06/2008 00:21:55
Assuntos: Zoofilia

Segredos das tavernas

Eis aqui narrada a epopéia de um grande herói, pelas cordas de um bardo de tavernas. Depois da meia noite acontecem coisas que são vergonhosas de se dizer, mas estão sempre à vista dos olhos e ao sopro das flautas do véu de Hrotgin, o guardião das meretrizes e salteadores, aquele que estende a escuridão sobre o sol.

Teceremos agora as façanhas de Gaios Pendragon, guerreiro do clã dos Pendragon, caçadores de bestas, conforme explica seu nome. Nunca narrado entre os homens de bem, apesar de bravo e atreio, e logo saberão o porquê.

Ele nasceu de uma traição. Hoje trovaremos sobre sua mãe, Igraine.

Seu pai, lord Goor Mc.Pendragon, caçador de dragões, se rendeu aos encantos de uma linda sacerdotiza da Lua. Elas se deitam com reis e cavaleiros para terem filhas guerreiras. Quando dão à luz a meninos, elas simplesmente abandonam as crianças na porta dos palácios de seus pais. A esposa de lorde Mc. Pendragon era estéril, e sofria muito com isso, e quando uma criança foi achada na porta de seu palácio, preferiu ignorar o fato de seu marido tê- la traído. Mas na verdade, por um outro motivo. Na noite em que a bela Igraine, a sacerdotiza, levou a criança até a porta do Forte Hexer, Lady Irma Mc. Pendragon pareceu atordoada com determinada visão. As sacerdotizas são guerreiras, e suas vestes sacerdotais são sempre as mesmas, leves, quase transparentes, com alguns amuletos, armas, e mesmo nas batalhas elas devem usar sempre as vestes sacerdotais, porque a deusa Ceridwen poderia aparecer a qualquer uma e a qualquer momento, e elas deveriam estar preparadas. O fato é que a noite era chuvosa,apesar da pequenas tréguas, o que possibilitou o transporte do menino, aquele tecido simplesmente parecia ter sumido do corpo dela. Além de seus braceletes em forma de serpente, seu amuleto encantado luminescente, o contorno feminino de sua couraça, do brilho da lua que abençoava os contornos de seu quadril quando achava espaço entre as nuvens, todo o tecido havia ficado transparente, e a túnica colava- se a suas pernas, revelando o contorno de sua virilha.

Provavelmente ela havia participado de alguma celebração de fertilidade, pois não usava absolutamente nada por baixo de seu vestido, que não passava de uma tira de tecido que descia de uma cinta adornada com ouro.

Lady Pendragon também vestia muito pouco. Estava dormindo e se levantou para andar pelo castelo, e tentar sufocar a agonia de esperar seu marido voltar de uma batalha.Quando seu marido não estava em casa, ela permitia somente às criadas dormirem na casa grande, o que significaria que ela tinha mais liberdade para se vestir ao ir dormir. Ela vestia uma camisola, e nada por baixo.Uma pele a cobria em suas andanças no castelo. Os muros de pedra mantinham-no gelado mesmo em dias de sol intenso.A camisola escondia quase todo o corpo, mas evidenciava os seus seios, e era bem decotada.

A magia das noites libertinas das sacerdotizas. Só poderia ser esse o motivo de elas terem estarrecido em frente uma da outra, enquanto se entreolhavam quase cúmplices de algo que ainda não acontecera, a magia da lua devia ter gerado aquele desejo. Uma sacerdotiza de lábios carnudos, avermelhados de frio, pele alva como a face da lua que a banhava, olhos azuis, cabelos pretos, parecia ainda embriagada com o êxtase de seus rituais, parecia convidá- la às suas danças profanas entre as pedras eternas dos seus templos, um círculo de obeliscos que despertava os entes elementais adormecidos no coração da Criação.

Certamente não era amor, e isso ela sabia, mas era tão entorpecente como tal. Por que isso? Que desejo é esse tão forte capaz de banhar minhas pernas, seios, virilhas, boca, nuca, até onde meus sentidos menos se apercebiam de qualquer tipo de necessidade de prazer? Repentinamente pareciam gritar, agonizar como a chama voraz de uma fogueira, tão forte que a fazia estremecer como se seu marido a tivesse possuido o dia inteiro! Ela sabia, e a sacerdotiza também, que aquilo era efeito da magia de seus rituais, mas marcou profundamente seus sentidos.

Igraine deixou a cesta no chão, e ensaiou sair umas duas vezes, ofegante como se estivesse sendo acariciada pelos olhares de Irma, a penetrar sua couraça, e sabia que ela tentava imaginar em êxtase o contorno do bico de seus seios. O cheiro de Irma se desenrolava porta afora, a prendia a um impulso que ela, relutante, evitou. Com dois passos decididos se retirou, enquanto imaginava olhares, carícias, mordidas ao pé de sua nuca, e era quase como se aquela deliciosa fantasia fosse verdade. Ela sentia o toque dos olhares de Irma percorrerem seu corpo.

Montou em seu cavalo e partiu, possuida de tesão. Naquela noite ela entrou na primeira taverna que encontrou, onde este bardo bebia, e atraiu os olhares de todos, até escolher com quem se saciaria. Dois jovens camponeses, um homem e uma mulher. Sutilmente se retirou com eles, e juntos na relva eles brincavam e se acariciavam. Ela via os dois se devorarem e se masturbava. Se pudesse, entraria na brincadeira, mas sacerdotizas de Ceridwen não podem fazer isso fora dos sagrados rituais.

Irma gemia de prazer junto à lareira da cozinha, lugar mais isolado da casa, onde podia gozar sem ninguém ouvir.

Nas oito noites seguintes nenhuma das duas dormiu direito. Não conseguiam esquecer o que viveram. Era tão pequeno, tão fútil, e ao mesmo tempo tão intenso... Igraine decidiu ir naquela mesma noite até ela. Sabia que o marido dela não estaria em casa. Ele estava em guerra contra uma multidão sem fim de trevas. Mandou um pombo- correio com os seguintes dizeres:

_ Nunca imaginei que pudesse acontecer, mas meus feitiços não são o bastante para deter os meus instintos. Hoje volto para sentir seu perfume se embrenhar em meu corpo.

Nunca uma tarde pareceu tão longa. As duas pareciam querer arrancar o sol do seus trilhos, e a tarde toda ensaiaram frases e carícias, o tempo todo se retirando para amenizarem em um cômodo da casa os seus anseios por aquela noite selvagem de sexo, que sabiam que poderia levá- las à morte. Irma segurava o bebê, e até se culpava, quando sentada com ele no colo, mordia louca de tesão um pedaço dos panos da criança que ela guardara no mesmo instante em que recolheu o bebê, porque imaginava se era aquele o cheiro de sua cobiçada amazona, e loucamente se masturbava, inconsequete, como se estivesse sozinha em casa e não houvesse hipótese de alguém a flagrar fazendo aquilo.

Ao cair da noite a impaciência aumentava. Queriam acomodar suas mãos entre as pernas uma da outra, queriam se beijar, sentir o gosto do clítoris uma da outra, se mordiscarem, se apetecerem. Irma criou um caminho por onde Igraine pudesse entrar sem que nenhuma das empregadas vissem.

Igraine saiu do templo com um capuz sobre a cabeça, se fazendo passar por aldeão. Deu certo. Pegou seu cavalo e correu para Irma. Quando chegou ela esperava impaciente na porta. Desceu e correu na direção dela. Ao se aproximar, por uma fração de segundos se lembrou de que elas sequer trocaram uma única palavra, e aquilo a fez corar um pouco e até mesmo pensar em voltar. Ela contemplou com detalhes a ilustre desconhecida. Cabelos ruivos, seios fartos, boca fina, dentes perfeitos, olhos castanhos, pele delicada como a de uma verdadeira lady, um pouco mais alta( cerca de 1,70 m ), e suas pernas lindas estavam também irrequietas.

_ Por um instante duvidei que você viesse.- começou Irma. - Desde que você esteve aqui fiquei imaginando se te veria outra vez.

_ Eu também me fiz essa pergunta.

Irma ficou sem graça. Queria dizer alguma coisa que Igraine não sabia como fazê- la dizer. Então Igraine percebeu que teria que tomar a iniciativa, ou jamais se saciaria de sonhar com Irma, e nem se perdoaria se não fizesse o que foi lá fazer.

_ Eu não dormi direito essas oito noites pensando em como você me olhava.

Ela percebeu que Irma fora tomada de uma luxúria que escondia até bem, não fosse a respiração ofegante.

_ Por aqui.- falou, ainda tímida.

Andando pelo corredor, se entreolhavam, e aos poucos se aproximavam, até segurarem na mão uma da outra. Era como se o fogo encontrasse palha. Igraine deslizou a sua mão pela face de Irma,tocava sua boca. Ela devolveu o contato, repetindo o gesto. Quando Igraine sentiu o calor dos dedos de Irma tocarem seus lábios, abriu voluptuosamente a boca e se deliciou com seus dedos. Sua língua brincava entre os dois dedos de Irma, que se divertia com a brincadeira. Estava perto do quarto. Irma puxou uma das cordas que prendiam a camisola ao corpo, e quase se podia ver os seus seios, os bicos já rijos de tesão. Ela então tirou o dedo da boca de Igraine e circulou com eles bem devagar nos mamilos. Igraine puxou o outro cordão da camisola, e segurou sua lady pela cintura. Ela pareceu se assustar, e se encher de excitação, e elas se beijaram então, voluptuosamente, cheias de tesão, as suas pernas encharcadas de uma vontade selvagem, elas se despiram e se lançaram na cama.

Os dedos de Igraine penetravam Irma, e ela parecia delirar de tesão. Puxou Igraine mais para perto e enfiou a lígua entre suas pernas. O seu clítoria era delicioso, uma coisa que ela nunca tinha provado. Ela fazia o mesmo. Se deliciaram com aquela posição por um longo tempo. Suas pernas se abriam cada vez mais de tanto tesão que achavam que era impossível que aquilo não fosse um orgasmo. Sabiam que não era, mas era intenso como tal. Se demoraram tanto naquilo, e pareciam tão famintas uma da outra, que mal tinham tempo de gemer ou respirar. Igraine estava em cima de Irma, e de tanto abrir as pernas estava quase se assentando em cima dela. Se controlava pra não fazer isso. Surgiam movimentos de vai e vem involuntários dos quadris de Irma, e isso deixava Igraine mais excitada. Enfiava os dedos, chupava- os e enfiava de novo, se deliciava com o sabor da sua buceta. Gemiam com muita força, e quando o faziam, a vibração dos seus gritos mexia ainda mais com seus clítoris. Gozaram a primeira vez. Se estenderam uma do lado da outra,e se entreolharam como duas grandes amigas. Apesar de todo tesão que sentiam uma pela outra, sabiam que não era amor. Era uma paixão, que poderia passar ou não, mas até lá, viveriam intensamente aquele sonho erótico.

Irma acariciava sua amiga como fazia com Lorde Mc. Pendragon depois de uma noite apaixonada de amor, contornando os seios com seus dedos. Não percebia o que fazia, mas logo entendeu, apesar do olhar estático de Igraine para ela que queria mais. Ela sorriu com uma malícia inocente, e continuou a acariciar, dessa vez com mais calor. Ela se encostou e beijou seus seios, passou a língua ao redor, enquanto se masturbava. Logo os dedos de Igraine se encontravam com o seu dentro de sua vagina. Igraine se levantou e foi às suas vestes. Junto do capuz uma coisa que parecia um pênis, usada com frequência pelas sacerdotizas, e uma espécie de óleo perfumado.

_ Fique de costas. Eu vou te mostrar uma coisa.

Ela obedeceu, excitada com as expectativas.Igraine montou em cima dela, com seu calor todo sobre a amiga, e espalhou o óleo sobre ela. A massagem ia ficando cada vez mais excitante. Ela virou sua amiga de frente, e espalhou o óleo sobre seu corpo. Apalpava os seios, se deitava sobre ela, a beijava, agarrava sua nuca, os quadris se moviam em vai e vem, seus clítoris se tocavam, suas pernas se entrelaçavam, e o tesão ia crescendo. Os corpos deslizavam um sobre o outro. Igraine pôs- se novamente na posição 69, dessa vez embiaxo de Irma, e pegou seu brinquedo. O óleo lubrificava o consolo, e ela chupava sua amiga. Ela usou então os dedos para acariciar a entradinha do seu cuzinho. Foi colocando e tirando os dedos bem devagar.Irma gemia loucamente. Aos poucos ela foi empurrando o consolo, cada vez mais pra dentro. Irma parou de chupar Igraine, e só conseguia gemer. Com o consolo em sua bundinha e a amiga chupando sua bucetinha, ela não conseguia fazer mais nada. Gemeu alucinadamente. Parecia ser impossível, mas ela não entendia como tinha forças pra urrar daquele jeito. Pegou o travesseiro e mordeu para não urrar tão alto.

_ AAAAAHhhhhhhhhhhhhh... Aaaaaaahhhhhhhhh.... AAAAAAAAAAAAaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!- gozou ela, tão intensamente que achava ter perdido todas as forças, mas naquela noite ainda conseguiu retribuir para a amiga muitas vezes aquele mesmo prazer. Essas carícias duraram a noite quase toda.

No dia seguinte Igraine se foi, ainda de manhã, comparecer no templo da Lua, mas voltou decidida a outra aventura daquelas com sua mais nova amiga. E assim foi por dois meses. Porém numa noite fria, enquanto se aqueciam na lareira do seu quarto, sob a pele de lobos que seu marido deu, Irma teve uma surpresa. Ela se deliciava com o beijo de Igraine, quando seu marido chegou da guerra no meio da noite, e as flagrou.

Termino aqui minhas trovas, e muito mais trovarei, sobre as noites que o tempo apagou, para todos os homens de bem, mas são lembradas nas tavernas. Aquela foi uma noite trágica, e é onde nosso herói, Gaios, toma seu significado. Espero que tenha gostado do que leram, mas saibam que é o começo, pois ainda temos muitos segredos escondidos nas tavernas. Saibam como faleceu Irma, e a maldição de Igraine.

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