Café da manhã

Um conto erótico de Gabryell Gabrielli
Categoria: Heterossexual
Contém 1176 palavras
Data: 10/07/2008 18:23:58

Em um dos banheiros femininos da Humanas estava escrito: o professor X não é muito bom de cama, mas faz um café da manhã maravilhoso.

Houve apostas e palpites para descobrir quem escreveu mas não se chegou a uma conclusão. Alguns meses depois acho que descobri a misteriosa personagem.

Teve um churrasco de aniversário numa fazenda e pintou moçada de vários cursos. A festa começou na hora do almoço e virou rave. O chopp evoluiu para batida de pinga, mesclada com maconha de primeira, depois para bala. Tomei o primeiro comprimido às nove da noite. Ás dez horas dançava sob as mangueiras sem camisa, bebendo água que nem camelo e ouvindo techno pelas narinas. Muita gente chegou depois que a noite se abateu sobre os campos. A sede era cercada por laranjais e, naquela noite de verão, o cheiro cítrico misturava-se aos odores de suor, maconha e carne grelhada, necessariamente nessa ordem. O "e" bateu legal. Já beijara umas oito garotas, a maior parte desconhecida. Uma ex tentou se reaproximar mas caí fora. Estava de olho numa morena de cabelos lisos, olhar ingênuo e postura corporal descolada. Eu dançava só de bermudas, sentindo tesão com a brisa, com o som, e com as carícias das colegas. Até um amigo veio se encostando. Também caí fora. O cara era balsa, atracava dos dois lados e eu queria xoxota, se bem que um cuzinho quebraria o galho em último caso.

O som mudou para reggae. A morena pediu água. Passei a garrafa e ela bebeu até a última gota. Fumou seu baseado até a última ponta. Comeu um chocolate e lambeu os dedinhos, me encarando, dessa vez com olhos de fogo. Aí me beijou, encostando-se no meu pau duro, aproveitando-se do tecido fino de tactel. Seus seios duros roçaram meu peito. Peguei seu rostinho com as duas mãos e beijei-a longamente, sentindo sua bucetinha queimar meu pau. Ela acariciou meu peito malhado, minha barriga de tanquinho e deu uma passada de mão na mangueira para conferir. Mordeu levemente meus lábios em sinal de aprovação. Não sei se pelo comprimento da jeba ou pela grossura, talvez por ambos. Dançamos mais um pouco. Ela pediu uma bala. Restavam duas. Eu dei e tomei a outra. Dançamos mais. A lua cheia explodia no céu e iluminava as colinas de laranjais até as luzes da rodovia, nos confins do horizonte. O ecstasy bateu legal.

Sei lá quanto tempo depois, saímos por uma trilha que levava ao antigo terreiro de café, usado nos velhos ciclos agrícolas da fazenda. O chão de tijolos vermelhos terminava em umas paredes antigas e uns fornos abandonados meio em ruínas. O conjunto formava um labirinto destruído. Havia outros casais espalhados ao redor do terreiro, dava para ouvir seus suspiros selvagens. Nos enfiamos em algum lugar e ela abaixou minha bermuda. O pau saltou fora da cueca e ela o acariciou delicadamente, admirando seu tamanho. Tirei sua blusa e a saia simplesmente caiu. Ficou só de calcinha. Uma aparição divina na noite. Pele escura, quaimada de sol, contrastando com a brancura cavada da calcinha, os cabelos suaves e os olhos brilhando de lascívia. Sua mão ainda segurava o pau e ele latejava no mesmo ritmo que meu cérebro. A pulsação foi a oitocentos. Lambi-a do calcanhar à nuca, passando pelos orifícios sexuais e faciais. Todos, milimetricamente escaneados. Deu sede. Minha língua era uma lixa enterrada na areia. Beijei-a. Ela chupou meu pau até doer as bolas. Gozei pela primeira vez em seu rosto, um jato que, de início, a assustou mas rapidamente a garota sugou cada gota de meu sêmen. Foi subindo a línguinha marota e quando me beijou senti sua saliva misturada à minha porra e ao meu suor.

Deitei-a ao chão, abri suas pernas e passei o dedinho que saiu molhado como se eu tivesse futucado um pote de geléia de chutney. Ela lambeu meu dedo, me puxou para cima e colocou o pau na sua fenda melada, úmida, quente, fervorosa e gloriosa. Não deu para segurar muito. Ela gozou e eu detonei logo em seguida, urrando prá noite. Deitei de costas e senti a aspereza do chão de tijolos. Até aquilo me deu prazer, tão louco eu estava. Respiramos um pouco o ar fresco da madrugada. Fui buscar uma garrafa de água. Estava seminu, a não ser pelos tênis colocados ao contrário. Quando voltei para a alcova rupestre fui seguido por outra menina, uma loira que já me olhava de longe, enquanto eu dançava no mangueiral. As duas ficaram surpresas uma com a outra mas riram e se beijaram. Eram da mesma classe, ou algo assim. A outra beijou a morena sem cerimônias e fiquei meio cabreiro. As duas riram e me puxaram. A loira tirou umas bolinhas com gel e camisinhas da mochila. As bolinhas eu não conhecia, as camisinhas eu esquecera de sua existência. Ela colocou duas bolinhas na xota e me beijou. Já estava de pau duro. Colocou a camisinha com a boca, meio desajeitada mas com muita vontade. Meti devagar, conforme seu pedido e comecei a bombear pausadamente. Deve ter sido muito bom quando as bolinhas explodiram dentro dela porque revirou os olhinhos e gemeu como se alguém a lambesse por dentro. Não senti o efeito do gel por causa da camisinha. A morena quis experimentar. A loira enfiou três doses, trocou a camisinha e fez a navegação do meu cacete para a xoxota da amiga, enquanto a beijava na boca e acariciava meu saco. Eu metia na morena deitada de costas, a loura a beijava, uma de suas mãos na xota amiga e a outra no meu cu. Pensei em reclamar mas deixei, afinal não é todo dia que tem algo diferente para curtir. Demorei para gozar, mas a garota estremecia tanto embaixo de mim que deve ter arrancado algum tijolinho do chão.

Quando gozei as duas me beijaram ao mesmo tempo e ajudaram a me vestir.Só com a bermuda e os tênis, porque não achei a cueca, aposto que ficou na mochila da loira. Ao longe o horizonte começava a receber a luz do novo dia, mas a escuridão persistia.

- Estão com fome? Eu estou, não sei se terá café da manhã.

A loira riu e disse - É melhor uma boa foda sem café que um café maravilhoso sem foda alguma.

As duas riram a valer. Entendi que era para eu me mandar deixando-as curtir a alvorada a sós. Saí cambaleando pela trilha, com o pau ralado e a garganta arruinada, querendo um barril de água. Meus amigos me esperavam para ir embora, cada um tão aliviado como eu, afinal sobrara mulher na festa. Ao entrar no carro lembrei da frase da menina e caiu a ficha. A presa do professor estava ali, pena que não lembrava seu nome. Se é que ela se apresentou formalmente para mim. O sol nascia em um céu azul e o calor já abrasava a terra. A bermuda roçava e irritava meu pau e o saco. Olhava pela janela, rindo feito bobo e fechando os olhos para o sol. Meu pau acordava novamente.

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