Eu estava no meu segundo ano de faculdade e devido a falta de grana, afinal meus pais moravam no interior e o dinheiro que eles mandavam era a conta de pagar as mensalidades e a divisão do aluguel com um colega, eu tive que procurar um trabalho. A chance que me surgiu foi através deste mesmo colega, um tio dele, já maduro sofrera uma fratura na perna e estava imobilizado em casa, como era solteiro e morava só, a família me contratou como acompanhante dele para ficar às noites e nos domingos de folga da empregada. Era um trabalho tranqüilo, Seu Hélio era um homem calmo, e dava para estudar depois que eu o colocava na cama.
Com o passar do tempo fomos nos afeiçoando. Seu Hélio me contava sobre sua vida, tinha sido professor universitário e estava aposentado, suas viagens, conhecera boa parte do mundo, e eu falava da minha vida de menino do interior. Um dia tocamos no assunto de namoro, ele queria saber sobre minhas conquistas, contei que estava meio parado, pois só tinha tempo para os estudos. Perguntei sobre ele, ao que me respondeu que freqüentara muitas camas na vida e depois desconversou. Neste dia estava muito calor e por azar o aparelho de ar-condicionado do quarto dele quebrara. Quando ele viu o suor me escorrendo o rosto enquanto o ajudava a ir para cama, ficou espantado e sugeriu que eu tirasse a camisa se quisesse, eu o fiz. Assim que o deitei na cama e arrumei os travesseiros ele comentou que eu tinha um corpo bonito, magro mas bem definido. Fiquei um pouco desconcertado, mas ao mesmo tempo curioso com aquele comentário. Enquanto arrumava os comprimidos e as coisas dele na mesinha de cabeceira, notei várias vezes que ele me olhava, como se me examinasse. A minha curiosidade foi se tornando uma estranha excitação. Então fui ajudá-lo a se despir para colocar o pijama, coisa que fazia todas as noites, mas naquela tomou um significado novo. Quando puxei a bermuda que ele usava, por baixo da cueca havia um volume muito maior que o habitual. Fiquei constrangido, mas continuei a tirar a bermuda e a vestir o short do pijama, mas antes de subir até a cintura ele riu. Eu levantei a cabeça.
- Que foi, seu Hélio?
- Você ele tinha uma expressão safada estampada na cara.
- Eu, que é que tenho eu?
- Pode segurar.
- Segurar o que?
- Não faça de tolo eu estava me fazendo mesmo, tentando preservar meu emprego segurar meu pau, que você só falta babar olhando para ele.
Não adiantava mais fingir, eu estendi a mão e alisei por cima da cueca e do pijama.
- Puxe ele para fora e segure com sua mão quente.
Eu que pensava que seu Hélio já pendurara as chuteiras, afinal ele já passava dos sessenta anos, me surpreendi com o vigor. Abri o short e puxei para fora um pau digno deste nome, grande, grosso e duro como rocha. Além de excitado eu estava espantado, confesso. Até porque nem eu, nem ele tínhamos trocado sequer um olhar denunciador antes.
- Ah, meu rapaz, eu nem imaginava que esta fratura me traria algo de bom, pode chupar a vontade, ele é seu, mas antes se abaixe aqui que quero te dar um beijo e chupar estes seus peitinhos deliciosos.
Obedeci, seu Hélio me tascou um beijo de cinema e me puxou de encontro a sua boca, lambeu, chupou e mordiscou meus mamilos, depois brincou com eles entre os dedos. Eu fui ao delírio de prazer. Minhas transas até então tinham sido com outros rapazes da minha idade, afoitos, vorazes, era a primeira vez que eu encarava um cara maduro, experiente, que explorava meu corpo e me apresentava prazeres que vinham da calma. Retribui com uma bela chupada, engoli a cabeça, quente, grande, me tomando a boca. E ele guiava minhas ações, lamba aqui, morda de leve, sugue, engula, o que eu obedecia com prazer. Chupei o saco, lambi coxas e engoli o pau até ele gozar em minha boca, com os dedos cravados em meus cabelos e o corpo se contorcendo em espasmos que eu nem imaginava possíveis na situação dele.
- Venha cá ele se recuperou do orgasmo se ajoelhe sobre mim que eu vou te mostrar a verdadeira arte de chupar uma pica, você tem talento, mas a técnica precisa ser aprimorada. Ajoelhei sobre o peito dele, com as pernas abertas. Ele abocanhou meu pau e me levou ao paraíso, a boca parecia de veludo, a língua um ser com vida própria, que se enroscava no meu pau e tocava pontos de prazer, se encolhia na hora certa para que o orgasmo não viesse rápido demais. Ele me fez gozar quando quis e tirou da boca na hora, para que eu ejaculasse no seu rosto e pescoço, aquele banho sendo um grande prazer para ele.
Enquanto eu o limpava, ele me contava que tinha sido um grande amante, de homens e mulheres que se ofereciam a ele apenas para experimentar uma noite inesquecível. Ganhara fama desde a faculdade, tinha sido um homem de grande beleza (pude conferir isto nas fotos antigas pela casa), com um membro viril de mais de um palmo, grosso como um frasco de água de colônia e sempre pronto para o uso, chegara a ser noivo de uma moça de boa família, mas entendeu que seria enterrar um talento se ficasse com uma pessoa só. Experimentou de tudo em termos de sexo, menos zoofilia e coisas com excrementos, e leu bastante sobre a anatomia e fisiologia do aparelho reprodutor, adquirindo teoria para embasar a prática. Mas perdera o gosto pela conquista, o sexo ainda pulsava no seu corpo, mas a sedução ficara complicada e cara quando a beleza e a fama foram se esvaecendo. Contou que desde o primeiro dia sentira uma forte atração por mim, mas fora cauteloso, esta era uma das grandes armas da sedução, esperar o momento certo. No final, me pediu que entrasse na cama com ele e adormecemos aninhados nos braços um do outro.
Passei o dia seguinte a esperar a noite e seu Hélio percebeu que até cheguei mais cedo que de costume. Assim que a empregada saiu, me fez chupá-lo na poltrona da sala mesmo, eu ajoelhado no chão.
- Você está melhorando, meu rapaz alisava os meus cabelos enquanto eu sorvia sua pica como o mais delicioso picolé.
Não gozou, tirou da minha boca e esfregou-a e bateu com ela no meu rosto.
- Quer pica, quer?
- Quero, seu Hélio.
- Vá no banheiro da suíte, na gaveta de baixo do armário tem um pacote de camisinha e vaselina, traga que hoje eu vou te comer.
Corri até lá, sem roupa, meu pau duro balançando, e voltei com o material necessário. Abri e vesti a camisinha no pau dele, lambuzei-a de vaselina. Ele reclinou a poltrona quase deitando, com a perna engessada apoiada no banquinho.
- Sente aqui segurava a vara encapada com uma mão, exibindo-a, - já encarou um deste tamanho?
- Não o de Beto, meu primo do interior que tinha me iniciado era grandinho, mas bem menos grosso.
- Se ajoelhe aqui em cima que eu vou botar na portinha do seu cu e você vai deslizando para baixo devagar, no seu ritmo.
Eu fiz, como sempre para passar a cabeça doeu, parecia que estava me rasgando todo, mas depois que passou, a dor cedeu e veio aquela sensação gostosa de ser preenchido. Fui descendo devagar, ele só mexia de leve, em movimento circulares os quadris, quando me apercebi tinha entrado tudo.
- Você, agüentou tudinho, meu rapaz, o pau entrou até o talo ele me puxou para si e me beijou agora rebole, rebole na minha pica.
Como eu rebolei. Em determinado momento achei que a poltrona fosse desmontar de tanto que remexi em cima dele. Enquanto me atochava a pica, suas mãos percorriam meu corpo, achando pontos de prazer insuspeitados. No final ele segurou de leve a cabeça do meu pau e eu gozei, quando saí de cima dele notei que ele já havia gozado em algum momento, o pau estava tão encaixado em mim que nem percebi que amolecia.
Levei-o para cama, consegui colocá-lo de quatro na beira do colchão e enrabei-o. Ele contraia a musculatura do ânus, como se chupasse o meu pau para dentro, num buraco negro de prazer. Quase quebrei a cama com a violência das minhas estocadas e ele pedia mais, para socar com mais força até que gozei.
O tempo foi passando assim, a cada noite eu corria para a casa de seu Hélio, já me oferecia até para tirar folgas da empregada mais vezes por semana. E cada vez seu Hélio me brindava com mais prazer, posições diferentes, toques sutis. Já entrava na casa dele com o pau duro e o encontrava do mesmo jeito à minha espera. Acho que o sexo o ajudou a se recuperar, a cada dia os remédios diminuíam, as dores foram sumindo e o humor do doente cada vez melhor. No final do ano eu fui despedido, o próprio seu Hélio concluiu que meus serviços já não eram necessários, ele já andava com auxílio apenas de uma bengala, e que meus aprendizados na arte do sexo estavam concluídos. Eu o compreendi e aceitei.
Cheguei a encontrá-lo mais algumas vezes na rua, nos falamos cordialmente, eu sempre segurando uma ereção latente só de vê-lo, ele muito bem controlado. Depois me formei e voltei para minha cidade. Há algumas semanas soube que ele faleceu, como já tenho dez anos de formado, acredito que ele devia ter quase oitenta. Fiquei imaginando se depois de mim houve mais alguém ou se fui seu último aprendiz. O fato é que pensar nele ainda me traz ereções, e fiz minha parte, transmitindo um pouco da técnica dele nas camas que freqüentei.