Lá fora estava muito quente. E eu estava perdido no emaranhado de estradinhas poerentas do extremo oeste do estado. Desliguei o som e o ar condicionado. Abri a janela e um bafo quente invadiu o carro. Estava no alto de uma colina, em um trecho estreito, cercado de árvores e desolação. Saí e olhei em volta, tentando adivinhar um atalho que levaria a uma porteira verde, com uma placa escrito "Syrius". Tirei a camisa e tomei um gole de água. Mijei longamente em umas pedras cobertas de musgo. O sol já começava a queimar meu pau. Entrei no carro e na primeira curva vi o garoto.
- E aí, tudo bem? Sabe onde é o sítio Syrius?
- É do lado da chácara onde trabalho. Fica a uns quatro quilômetros daqui.
- E você está indo para lá?
- Estou...
- Então entra aí.
Garoto é modo de dizer. Era um pequeno deus moreno, com cabelos negros lisos e olhar lascivo. Usava uma camiseta apertada e um calção folgado, seus tênis velhos eram de grife. Devia ter uns dezesseis anos, no máximo. Quando sentou, ao meu lado, apareceu um volume promissor entre suas pernas peludinhas e musculosas. Gostei de seu jeito à vontade quando agradeceu a carona e recostou-se no carro. Liguei o som novamente, mas deixei a janela aberta. No caminho tivemos que tirar uns galhos imensos de árvore do meio do caminho. Fiquei imundo de poeira e suor. Felipe - esse era seu nome - contou que tinham sido derrubados na última tempestade e que teríamos chuva novamente.
A chácara onde seu pai trabalhava ficava a um quilômetro de onde eu iria. Entrei com o carro em uma trilha que acabava numa casa e em um galpão, um tipo de garagem. O sol ficou encoberto e umas nuvens negras deixavam o céu do sertão com traços ameaçadores. O calor era ainda mais opressivo e o ar imobilizado, como em uma antiga foto campestre.
Felipe comentou que estava só porque seus pais foram comprar peças para o filtro da piscina e a caminhonete e passariam a noite na cidade, na casa da mãe dele. Os donos da chácara vinham só nas férias e feriados prolongados. Um trovão rugiu ao longe. Depois outro. Perguntei se podia me lavar para tirar a poeira da pele e ele disse que também precisava de um banho. Fomos para o galpão e ele conectou uma grossa mangueira numa torneira, pendurou-a num caibro, tirou a roupa ficando só com uma cuequinha branca, bem pequena.. Fiz o mesmo. A água estava deliciosa. Achei razoável ele não levar um desconhecido para dentro de casa, mas num lugar isolado como aquele não faria muita diferença. A água deixou nossas cuecas grudadas e transparentes. Ele olhava meio constrangido para meu peito musculoso e para minha bunda malhada, mas sustentava o olhar nos meus olhos. Pedi que ele passasse o sabão (de coco) na minha cintura para tirar uma hipotética mancha de alguma coisa. Ele não hesitou. Suas mãos eram firmes, grandes e macias. Ao me virar vi que estava excitado, o pau saindo por baixo da cueca. Suas mãos ensaboadas foram em direção ao meu peito. Rimos. Peguei em seu pau e dei-lhe um beijo na face. Ele me abraçou. Beijou-me na boca e tirou minha cueca com o pé enquanto me agarrava e chupava minha língua.
Começou a chover. Entramos no barracão e nos recostamos numa antiga carroça abandonada, sem rodas e jogada ao solo. Seu pênis não era apenas grosso, grande e firme. Era cheiroso. Ao engolir todo seu membro senti os pelos sedosos acariciarem meu nariz. Era um tufo de pentelhos negros, densos e saborosos. Ele ficou alucinado. Beijamo-nos longamente enquanto ele enfiava um dedo ou dois no meu cu e os trovões estalavam na estrutura do galpão. Havia goteiras e poças lamacentas se formavam no chão. Subimos no que restava da carroça e ele me colocou de quatro, debruçado na estrutura de madeira. Continuou agachado, enfiando os dedos em mim e com a outra mão esfregava meu saco e meu pau. Sem aguentar mais levantou-se, lambuzou meu rabo com saliva e me fodeu, sob os estrondos dos trovões e o rugido da chuva nas telhas de zinco. Gozou quase que imediatamente, mas manteve a rola ereta. Tirei-a delicadamente, beijei-o e desci a língua pelo seu peito e barriga até encontrar o pau duro, melado. Dei uma boa cuspida e o engoli novamente. Fui fundo, no pau e no cu, com o dedo médio delicadamente explorando suas preguinhas adolescentes. Ele detonou um jorro de esperma na minha boca que afogou minhas mágoas e preocupações. Levantei e fiz com que me beijasse enquanto batia uma punheta com seus dedos enfiados no meu rabo. Ficamos com a boca, as coxas e o peito cobertos de esperma. Eu o lambi vagarosa e saborosamente.
A chuva continuava forte. Tomamos outro banho na mangueira. O vento da tempestade trouxe um pouco de frio e colocamos nossas camisetas. Quando a chuva parou, a noite surgia e nossos paus estavam novamente animados. Os sapos começaram a coaxar enquanto ele me comia encostado à parede descascada. Peguei um arreio, numa argola enferrujada, e passei pelas minhas pernas. Ele entendeu. Eu disse: - Devagar. A primeira lambada foi forte. - Menos, eu disse, engasgando um gemido de dor e tesão. Dei para ele sob chibatadas, no início suaves, mas que no final deixaram marcas vermelhas na minha bunda, costas e peito. Gozamos juntos. Virei-me e ainda chupei o resto de sua porra, sentindo o suor, o cheiro do meu rabo e suas mãos acariciando meu rosto.
Perguntei se ele não queria ir à festa comigo. Seus olhos escuros hesitaram um pouco, mas disse que precisava cuidar da casa. Estava escuro. Perguntei se no dia seguinte poderia vê-lo, antes de voltar para São Paulo. Sua família estaria lá...
A chuva se fora. A noite estava menos quente e estrelas apareciam no céu. Era noite de lua nova. Nos despedimos com um beijo molhado, trocamos um último lhar enquanto eu entrava no carro e desaparecemos, na noite fresca e úmida.