A Flórida é extremamente quente e úmida no verão. E luminosa. Estávamos nas piscinas do hotel, conversando e curtindo a noite morna e alegre. O lugar não era tão espetacular, mas para um garoto de dezenove anos, que saía pela primeira vez do Brasil, era um palacete na terra dos sonhos. Naquela época chamava-se The Court of Flags Resort, ao lado da International Drive, em Orlando.
Eu era um dos guias acompanhantes de um grupo de mais de cem brasileiros e estávamos no início de uma viagem que terminaria no México. Havia mais três guias veteranas na equipe e eu era o aprendiz de feiticeiro turístico. Como elas eram mais velhas, a relação mais animada com a garotada ficava por minha conta.
Eram umas onze horas da noite. Passamos o dia andando e brincando na Disney e voltamos ao hotel loucos por água. Uma das garotas viajava acompanhada por uma tia, morena, 28 anos, casada e com um olhar ousado e cativante. Pelo menos eram fascinantes para mim, àquela hora da noite, encostado na beirada da piscina, admirando seus olhos que me devoravam com marshmellow. Estavamos sós naquela noite porque a molecada tinha um programa opcional numa casa noturna chamada Church Street. As outras guias quiseram ir, a sobrinha dela estava junto e ficamos, com mais alguns passageiros, morgando no parque aquático.
De repente quase me assustei ao sentir uma pressão na canela. Era o pé dela, pressionando o meu por baixo d´água. Mantive a posição, me recobrei da surpresa e coloquei o outro pé por cima e acariciei cuidadosamente. Fui correspondido, com uma passada de seu pézinho até meus culhões e um olhar me intimando a tomar alguma atitude. Ela disse que iria para o apartamento tomar um banho. Inventei que precisava confirmar seu vôo para Washington. Disse para eu ir ao seu quarto em meia hora. Foi uma longa meia hora me arrumando, pondo perfume e acalmando o pau que não ficava quieto na cueca.
Aos vinte e cinco minutos saí do meu apartamento, percorri os longos corredores do hotel e bati em sua porta. Suavemente, dois toques.
Ouvi a fechadura estalar e ela me recebeu: cabelos negros, lisos e molhados; uma peninha colorida como brinco, na orelha direita; um robe de seda preta, displicentemente amarrado com um cordão; um perfume suave e alucinante.
Não trocamos palavra. Nos abraçamos enquanto a porta se fechava. Senti seu calor e seu cheiro de fêmea ao encostar a face no seu pescoço e meu corpo junto ao seu. Estava nua, sob o robe negro. Nos beijamos enquanto eu tirava a camiseta, os tênis e a calça. Ela me deitou de costas na cama. Me beijou longamente. Deu um tapinha na minha mão quando tentava abrir seu roupão, ficou por cima de mim, segurou meus braços e começou a me lamber no pescoço. Fiquei surpreso, pois não era tão experiente na época. Ela me mordeu os mamilos e grunhi algo. Me segurou com mais força. Sentia sua boceta se esfregando no meu joelho. Me lambeu até o elástico da cueca. Enfiou a língua por dentro e quase rasgou o elástico com os dentes, enquanto abocanhava meu pau duro e o enfiava até o fundo da garganta. De costas, na cama, flutuei num paraíso nunca imaginado. Ela me agarrou pelos cabelos da nuca, levantou minha cara e se colocou desafiadora à minha frente. Abri seu roupão. Seu odor chegou às minhas narinas no mesmo instante que passei os dedos pela xoxota melada. Ela veio para a frente e esfregou a xota na minha cara. Enfiei a língua até sentir estremecer. Era ali. Mordi devagarinho e ela urrou de prazer. Era ali mesmo, pela primeira vez eu acertava a porra do clitóris que todo mundo falava. Enfiei alíngua na sua xota e o dedo no seu cu. Foi minha vez de segurar seus braços. Nos olhamos enfurecidos, eu com o pau doendo de tesão, ela ansiando por mais. Arranquei seu robe e levantei-me. Com um empurrão ela me jogou novamente na cama, veio para cima, abocanhou meu pau e fez o caminho inverso: bolas, cacete, barriga, mamilos, pescoço, nuca, orelha, boca e ... sentou-se enfiando-o em sua xabasca molhada, esfomeada e aconchegante como uma lareira na noite fria e solitária.
Meti até o talo. Era grosso e ela se refestelou na minha piroca. Lilith, filha-da-puta, por cima de mim, me abusando, me fazendo de escravo sexual. Meti com mais força e ela disse:
- Aí, mete que nem homem, aprende a foder garoto. E me deu um tapão na cara.
Devolvi na hora. Um e mais outro, em cada lado. Aproveitei sua surpresa, virei-a de costas para a cama, tirei o pau enquanto segurava suas mãos. Mostrei meu pau duro para ela, balançando de um lado para outro.
- É isso aqui que você quer, não é? Um macho brabo?
- É, porque, você vai chamar alguém para ajudar?
Ri de sua safadeza e respondi que dava conta sózinho. No que aliviei a pressão em seus braços ela me virou outro bofetão. Com a mão esquerda segurei seus braços. Com a direita enfiei três dedos em sua boceta, depois enfiei o pau novamente. Daí a mão direita foi em sua cara. Fiz ela lamber meus dedos. Quando mordeu, tirei a mão e dei-lhe um tapa.
- Bate que nem homem, viado..
Só parei de dar porrada quando derrubei o abajur do criado-mudo. Gozamos aos berros, um batendo no outro, nos agarrando, nos beijando, querendo que o momento do orgasmo fosse prolongado por séculos. Eu estava com as costas arranhadas, ela com as bochechas vermelhas; eu com um pequeno corte no lábio, ela com um sorriso de vitória.
Esperei a respiração voltar ao normal. Ainda estava de pau duro. Ela ficou em pé, em cima da cama. Os lençóis estavam no chão, ao lado do abajur. Eu, de joelhos, o pau ereto, olhava aquela deusa, hipnotizado pelo seu cheiro, pelo seu corpo, inebriado pelos perfumes que exalavam daquela taça de luxúria.
Comi seu cu. Submeti-a à tirania do falo, montado em cima de suas ancas, enforcando-a com minha cueca, enfiando o dedo na sua orelha e na sua boca. Ela levou minha mão para sua xoxota e a abracei forte enquanto metia no seu cuzinho apertado, mas receptivo. Quando estava quase gozando ela tirou, deitou-me, passou o lençol para limpar e caiu de boca. O paraíso reabriu suas portas. De costas, na cama, senti aquela Lilith me abocanhar até a alma. Suas mãos passeavam pelo meu peito, minha barriga e minhas coxas. Chupava o pau e as bolas, enfiando-as ao mesmo tempo na boca. Quando sentiu que eu gozava enfiou o dedo no meu cu e mergulhou o pau até o fundo de sua goela.
Quando voltei à nossa dimensão, ela segurava duas taças de vinho branco. Me deu um beijinho e brindamos. As outras taças foram sorvidas nos nossos sexos, duas garrafas degustadas com volúpia. Dormimos juntos, mas tive que acordar cedo e me preparar para mais um dia de passeios. Ficamos duas semanas em viagem, trepando gostosamente em toda oportunidade que surgia. Sua sobrinha desconfiou mas não deu nada. Algumas pessoas do grupo perceberam, mas não comentaram, afinal eu cumpria meus deveres de guia, além do prazer sexual compartilhado.
Nos despedimos no Brasil, trocando telefones e prometendo visitas. Nos vimos ainda por duas vezes, em São Paulo. Muitos e muitos anos depois voltei àquele hotel, em Orlando, para rememorar a aventura adolescente. O hotel mudou de nome e de cor. Não parecia mais tão reluzente e charmoso. O clima não estava tão quente, era inverno. E eu não tinha mais dezenove anos...