Ia caminhando pela rua, numa noite quente. Calça jeans e blusa branca compunham o meu visual... no corpo suado o tecido grudava contornando o desenho dos meus seios...
Sozinha e solitária seguia por aquela rua, desejando algo que eu mesma desconhecia... seria talvez um desejo incontido. No bolso da calça o celular vibrou... do outro lado, uma voz doce e suave falava aos meus ouvidos: - Vem! To a sua espera!
Pensei: como ignorar a esse chamado? Meus passos já não me obedeciam, quando percebi estava ali, diante daquela porta... a um palmo de distância daquela campainha... a um passo da melhor noite da minha vida.... amor que era proibido, pecado... O pecado mais insano, mas era o meu melhor pecado...
Toquei a campainha, a porta se abriu... entrei. Ele não disse nada... puxou-me para junto de seu corpo, mãos entrelaçando meu cabelo, beijo ardente, mordidas nos lábios... dos meus olhos rolavam lágrimas, era doce e pavoroso, era amor e repulsa... era desejo e pecado.
Aquele homem lindo... todo meu! Conduziu-me até o sofá daquela sala iluminada à meia luz...moviam-se nossas sombras, uniam-se até se tornarem únicas... já não sabia quem era eu, já não sabia quem era ele...não existiam palavras... só gestos, gestos que me despiam, boca que me beijava o corpo, mãos que me tocavam... deitada naquele sofá... eu era dele... sentia meus seios arrepiarem à sua pegada... eles os apertava e eu não continha o prazer que isso me proporcionava...
Tirou-me a calcinha com um gesto brusco, rasgando aquele pedacinho de renda... sua língua fez em mim o melhor sexo oral da minha vida... em minha cabeça era o proibido, o imoral, unindo-se ao amor louco, ao desejo ardente...Amamo-nos intensamente, loucamente... penetrou-me forte, minhas pernas flexionadas davam melhor movimento ao corpo daquele homem que no vai e vem... onde as notas musicais daquele ambiente eram nossos gemidos e sussurros...
A cada contração da minha vagina, sentia aproximar-se o melhor momento e o meu mais esperado...me entreguei ao orgasmo que já não podia mais conter... recebi o dele em mim, gostoso, ardente, safado... gozamos juntos, unidos, apaixonados e proibidos...
A noite findava e o relógio apontava a hora de partir... alguém chegaria àquele lugar e eu deveria sair... Quem chegaria, carregava nas veias o mesmo sangue que nas minhas percorriam, assim como nas do meu ser amado... Foi a primeira noite de amor juntos, desejada há mto... aquele homem cujo sobrenome carregava o mesmo que o meu...
Despeço-me dele dizendo: voltarei! Adeus, meu amor... Diga ao Papai que estive aqui! (Rs)
