Claudia, minha irmã - 04

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 1077 palavras
Data: 06/01/2009 23:08:23

Um momento de desejo

Sexta-feira, 29 de dezembro de 2000 – 9h17m

Conversava com Cláudia tomando banho de sol na beira da piscina, eu estava sentado na cadeira de sol e minha irmã deitada sem a parte de cima do biquíni.

– Acho que ela nos viu ontem de noite... – falei virando para ela – Te falei pra fechar a porta...

Cláudia sorriu.

– Tu pensas que ela não sabe?

Saber e ver são duas etapas de uma verdade, claro que ela tinha de saber se não pelo que via. Ela sabia das nossas aventuras da infância e, com toda certeza, Cláudia certamente também tinha contado.

– Mas não é para assistir... – o sol morno e o calor escaldante deixava meu corpo lambregado de suor – Tu sabes que não me sinto bem...

– Deixa de besteira Cláudio... – Cláudia sentou de pernas cruzadas – Ou tu imaginas que a gente vai ficar se escondendo dela pra sempre?

Realmente não conseguiríamos nos esconder, nosso amor era por demais avassalador e não escondíamos dela que nossa relação era bem mais forte e humana que o simples laço de sermos irmãos, mas era estranho saber que Samantha estava participando – não ativamente – dessa loucura avassaladora.

– E o João... – fiz a pergunta que deveria ter sido feita há muitos dias – Tu já pensou nisso?

Ela não respondeu, apesar de sabermos que era um casamento de aparências não seria nada agradável ele descobrir.

– Tu sabes que a gente nem transa mais há muitos anos – pegou o bronzeador e passou nos seios – Esse casamento já acabou Claudinho...

Respirei e levantei, me atirei nas águas frias da piscina de fibra e nadei submerso até a outra margem. Minha cabeça fervilhava, estava preocupado com o que poderia acontecer à minha irmã caso nossa relação caísse na boca do povo. Não que me importasse com o que poderiam falar ou achasse errado nosso amor carnal, mas sabia da fragilidade de Cláudia em tratar de assuntos complicados além de Samantha que, entre nos três, era a única realmente inocente.

– A gente tem que encontrar um meio de arrumar essas coisas – nadei até perto dela – Tu toparia ver morar aqui comigo?

Cláudia respirou profundo e me encarou.

– E Samantha... – era essa nossa grande preocupação – Tem o colégio e toda uma vida pela frente...

– Sabe Cláudia... Nem tenho dormido direito só pensando nisso tudo...

– E tu lá pensa em dormir? – ela riu e jogou o tubo de bronzeador em mim – To de buceta ardida...

Ela riu e também se atirou na piscina.

– Deixa as coisas como estão... – falou – O tempo vai se encarregar de encontrar uma saída...

Era muito fácil pensar assim, talvez uma saída para a arapuca que nos metemos, mas não poderia deixar andar sem me preocupar com seu bem estar.

– Tu já pensou no rolo se ele descobrir? – segurei sua mão e beijei.

Cláudia fechou os olhos e nos abraçamos.

– Não quero pensar, quero só viver e te amar... – nos beijamos – Ele não me quer mais... Acabou...

De olhos fechados nos beijamos esquecendo de que o mundo poderia e seria muito cruel conosco e só nos restava mesmo era viver os nossos momentos, momentos de amor puro, de entrega sem restrição e de desejos fortes e verdadeiros.

– Tu sabes que te amo... – falei baixinho – Sempre te amei, sempre...

Minhas mãos passeavam em suas costas lisas pelo óleo besuntado na pele e senti tremores, ela suspirou e pareceu endoidecer. Nossas línguas, havidas, travavam batalhas e sentíamos o doce sabor de nossos hálitos impregnando nossos sentidos. Éramos dois em um só sentimento, em um só desejo e vivemos o momento como se fosse único.

– Sei Claudinho... Sei... – ela sussurrou com a voz rouca embargada de desejos.

Sua mão desceu e arrancou meu calção de banho, arrancou literalmente e rasgou.

– E não sei viver sem ti... Não vou te perder de novo... – continuou sussurrando – Não me importa se ele vai brigar... – senti a ponta da língua invadindo minha orelha – Que brigue, mas não vou deixar ele me separar de ti...

Segurou meu pau, apertou e senti a mão trêmula.

– Quero foder contigo... Me fode mano... me fode...

E se escanchou em minha cintura, meu pau estava duro e martelava a bunda bronzeada pelo sol. Não me importei se minha sobrinha estivesse nos vendo – e não estava – nem se fora daquela piscina houvessem pessoas que poderiam nos ferir, nos massacrar pelo amor que sentíamos um pelo outro. Segurei meu pau e afastei a beirada da pequena peça que encobria a buceta que tanto desejava, ela estremeceu quando meu dedo tocou nos grandes lábios da vagina sedenta e lubrificada.

– Mete... Mete... – pediu.

E apontei, e meti de uma só estocada. Ela gemeu baixinho e vi o rosto iluminar de desejo, os lábios sorriram e as narinas dilataram. Meti e fiquei parado, ficamos os dois parados sentindo nossos corpos unidos, o calor da xoxota me enchia de paz e nos beijamos enquanto ela começou o bailar, subia e descia sentindo a buceta preenchida.

– Porra cara... Toda vez é assim... – respirou fundo – Tua rola me completa, minha xoxota...

E gemeu, o corpo explodia de tesão e ela gozou...

Sempre foi assim, desde quando começamos a ter certeza dos prazeres do sexo Cláudia gozava não uma, mas muitas vezes e aquilo sempre acendeu meus desejos e me leva ao êxtase...

E ela dava pulos, fazia entrar e sair enquanto o gozo continuava acontecendo, mas ela não parava e continuava sempre e cada vez mais rápido, mais forte fazendo nossos corpos parecerem quer se fundir em uma só massa de vida, de amor, de desejo e paixão sem freios. Nunca soube – e nem perguntei – se era assim com o marido, mas sempre desconfiei que não. Que somente nos dois tínhamos esse poder de prazer, de entrega e de desejos em prolongar os desejos que nos une até perto da exaustão.

– Ai! Carlinho... Carlinho... Ai! – ela gemia, os olhos espremidos, a boca arfante – Coisa boa... Ai!...

E gozava, gozava e goza sem parar.

– Ui!... – um gemido mais forte, mais profundo.

Eu tinha gozado, tinha enchido sua buceta com meu líquido – não tanto, pois a noite de entrega e de muito prazer tinha me feito esvaziar.

E ela continuou dando pulinhos enquanto meu pau estrebuchava e meu corpo parecia perder o visco da vida. Éramos e somos um prazer puro e único, um prazer que complementa, que adiciona e ratifica não um simples desejo carnal, mas um desejo de amor amado de amantes que se amam pela certeza de que sem esse amor, não há vida.

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Comentários

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que coisa boa!!! alguem se abilita a ser meu maninho por umas duas horas???

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