Cristina, loirinha sem juízo, 03

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 2076 palavras
Data: 09/01/2009 10:45:27

A VALSA DE 15 ANOS

Sábado, 16 de outubro de 2004

Nossos atos impensados trazem, quase sempre, conseqüências desastrosas e, por mais que tentemos esconder, um dia alguém há de descobrir.

Cristina sempre foi meio maluquinha, mas depois da excursão parecia ter mudado por completo; estava mais madura não por ter perdido a virgindade naquela noite dentro do ônibus, mas pelo muito que venho conversando com ela...

— Que tu tens filha – Inês notou a mudança e não tinha como não botar.

— Tenho nada não mãe, por que?

Inês bem que tentou puxar conversa com Cristina, mas sabia que a filha não era de abrir seus problemas com ela, diferente de comigo com quem sempre descarregou suas dúvidas, temores e medos.

— Teu pai ainda não sabe que presente te dar... – resolveu mudar de assunto – Você ainda quer ir pro Rio?

Nem tinha mais pensado naquilo, ela pensou, e não queria sair pra longe do pai. Não naqueles momento por que estava passando.

— Acho que... – sentiu os olhos arderem e reprimiu a custo um soluço que travava a garganta – Vou pensar nisso mãe... Agora vou ter de ir na casa da Netinha...

Queria sair dali, sentia que ficava cada vez mais difícil guardar a vontade de gritar e de dizer que o marido da mãe era seu homem, seu macho que a tinha feito mulher. Mas aquilo seria não só besteira pura como colocaria o pai em maus lençóis.

* * * * * *

— E se a mãe desconfiar?

Também ele tinha dúvidas e muito medo, mas não podia demonstrar na frente dela senão ela teria certeza de que as coisas não iam bem como imaginava.

— Olha Chris... – respirou e pegou um graveto – A gente nunca devia ter começado isso...

— Porra pai? – olhou pra ele – A gente quis... Eu quis e... Deixa disso, viu? Deixa desse pensamento que nunca vou te deixar...

— Mas filha?... – sentiu a mão carinhosa acarinhando os cabelos – Isso ainda vai dar o maior rolo... Você já pensou nisso?

Claro que tinha pensado e tinha perdido noites incontáveis de sono só de pensar.

— Você poderia ir morar com teus tios no Rio... – era uma possibilidade que teimava em não aceitar, mesmo sabendo ser a única viável – Assim a gente...

— Não pai! Não vou sair daqui, aqui é meu lugar, perto do senhor e... E da mamãe...

Era estranho pensar na mãe como mãe depois de ter transado todos esses meses com o pai.

— Também não quero que você vá, mas... – olhou para ela – Se a gente continuar com isso vai dar rolo filha... E além de termos que terminar ainda posso me estrepar... Tua mãe não vai deixar barato, você sabe disso.

Tiveram que parar a conversa, Inês tinha chegado com a irmã e a sobrinha.

— E aí vocês dois? – acenou – To ficando com ciúmes dessas conversinha dos dois.

Sorriu e entrou em casa com Berenice, Glória conversou algo com a mãe e correu para junto da prima e do tio.

— Já ta tudo preparado Cris... – sentou encruzando as pernas sem se importar se o tio visse – O conjunto do Alfredo vai tocar...

— E é preciso mostrar a buceta pro papai? – Cristina tinha visto também a calcinha da prima enterrada na xoxota.

João bem que tentou disfarçar, mas a filha parecia ter um fisgo pras coisa que ele via.

— Não vou comer teu pai não menina! – Glória brincou – E o que tem ele ver minha calcinha, ele ta cansado de me ver nua?

— Tu pode até não comer ele, mas se continuar dando bobeira ele é quem te come... – beliscou a perna do pai – E não se meta a besta com ela, viu seu João Carlos?

Os três riram e levantaram, estavam só esperando Glória chegar para descerem para o açude.

— A tia não vai? – Cristina perguntou.

— Ta de bode... – riu – E tu sabes das besteiras dela... A tia também falou que não vai descer hoje...

Montaram nos cavalos e saíram trotando em silêncio.

* * * * * *

A festa no clube do Banco do Brasil estava apinhada de gente, quase todos parentes tinham ido e os amigos reunidos em pequenos grupos pareciam ilhas de diversão.

— Quem diria João? – sentiu um tapinha amistoso nas costas – Tua filha já é uma moça formada...

Virou e deu de cara com padre Hélio, pároco de Passagem Franca.

— Pois é padre... O tempo voa! – aceitou de bom grado o abraço do velho amigo – A gente só se encontra em festas...

Sorriram.

— Tu sabes que a paróquia é grande... – padre Hélio aceitou um copo com uísque – E vocês nunca mais foram nos visitar!

Conversaram animados até Inês ver o padre e encostar para também tirar prosa com o amigo.

— Soube que ela vai morar no Rio com o Delgado... – padre Hélio sempre foi muito bem informado – Ela vai ter de ter cuidado, tá muito violento lá...

João deixou os dois proseando e saiu em busca da aniversariante que lhe acenava há alguns minutos.

— Vamos ali comigo pai... – pegou a mão – A mamãe ta muito atarefada...

Saíram em direção ao depósito onde tinham arrumado como camarim para Cristina se trocar depois da valsa.

— To maluquinha pra ficar a sós contigo... – passou o braço pela cintura do pai – Quero te dar uma coisa...

Bem que ele tentou desviar e sair de fininho, mas a filha quando boava uma coisa na cabeça ninguém conseguia tirar.

— Qual é filha? – tentou parar, mas ela quase lhe arrastou – Olha o pessoal...

— Preocupa com isso não, já dei um jeito... – olhou para ele e sorriu – A Glorinha vai ficar vigiando...

— Você não contou...

— Só um pouquinho... – riu novamente – Mas ela não sabe de tudo...

João ainda olhou para trás e viu a sobrinha desviando a atenção de um grupinho que poderia vê-los saindo.

— Mas Cris? Isso é loucura irresponsável...

Não adiantou nada querer espernear.

O camarim improvisado era um pouco apertado, não caberiam três pessoas ao mesmo tempo.

— Não demora nada, viu? – entraram e ela fechou a porta – Quero meu presente antes da valsa.

Ele ficou olhando ela suspender o vestido de linho branco bordado com pérolas falsas em movimentos como se ensaiados, o rosto iluminado pelo sorriso maroto, os dentes retos e alvos, olhos brilhantes de felicidade.

— Tu és mesmo muito maluca Cristina...

Ela não respondeu, somente tirou a calcinha branca rendada e se apoiou na pequena bancada que fazia vezes de toucador.

— Vem pai, mete esse pau gostoso em mim...

João balançou a cabeça, também estava ávido por estar com ela, mas não tinha tanta coragem e irresponsabilidade quanto a filha. Olhou para ela, o vestido suspenso, a calcinha no chão e as nádegas roliças e queimada de sol em uma composição de impagável visão.

— Vamos pai! – ela estava impaciente, sabia que a prima não iria conseguir explicar a demora – Quero sentir teu pau...

Ele suspirou e ajoelhou detrás dela, as mãos passearam pelas nádegas macias, percorreram as pernas aveludadas até tocar naquele local que era sua grande perdição. Cristina fechou os olhos ao toque, um soluço pequeno escapuliu enchendo o ambiente como fosse uma canção maviosa. O odor do sexo, a vagina fremente e o desejo, desejo puro e animalesco de querer estar, de querer sentir-se preenchida quase que como um desafio aos desafios.

— Ui!...

Ela gemeu ao sentir o toque da língua, o pai estava entre suas pernas e sorvia o aroma, degustava o sabor e fazia seu corpo acender muito mais que o acezume moleque que a tinha feito pensar nessa doidice.

— Ai paizinho... Ai...

Era sempre algo novo cada novo momento que estavam juntos, eram descobertas de toques, de carícias que eleva a alma e faz a mente cavalgar em sonhos de sons e de sentimentos.

Lá fora a zoeira dos convivas, os risos dos convidados que jamais imaginariam aquela cena naquele pequeno camarim. Não tinham como ver o rosto riste, os olhos cerrados, a boca espremida e nem ouvirem os sons das respirações, dos lamentos de prazer e do desejo impregnando os corpos e almas.

Cristina sentia as pernas bambearem, o gozo repetido parecia lhe sugar pedaços de vida. João continuava lambendo, o pau ainda preso zunia em uma dorzinha que incomodava e a língua dando prazer, fazendo a filha ouvir carrilhões, ver explosões de luzes alumiando o juízo.

— Ai pai... Ai pai... Eu não... Ai paizinho... Tu me mata... Ai...

Não tinha sido ele quem iniciara aquilo tudo, mesmo no ônibus tinha sido ela quem tomara as rédeas e fizera acontecer. Mas se estava de joelhos teria de rezar e a reza era o prazer, era o sexo, era o desejo galopante e sem regras.

— Pára pai... Pára!

Ela não conseguiria continuar sentindo o que sentia por muito mais tempo, a mente parecia anuviada como se uma pasta sem cor lhe tapasse a visão do mundo vivo lá fora.

João Paulo se deu por satisfeito e levantou, Cristina continuou apoiada no cavalete, as pernas abertas, a vagina babada com a mistura de seus líquidos à saliva do pai.

— Mete pai, mete...

Não era o que ele queria, imaginava já ter dado prazer suficiente que lhe aplainasse os desejos, mas era pouco, muito pouco para fazer parar o desejo.

— Filha...

— Não pai... Eu quero é foder...

Ele suspirou e limpou o rosto com uma toalha amarela que Inês tinha levdo para enxugar o suor da filha.

— Vumbora pai, vumbora... - arrebitou mais as nádegas – Quero sentir teu pau dentro de mim.

Não teria outra saída senão fazer mais esse seu desejo. Tirou o pau, ela olhou e sorriu. Se ajeitou detrás ela, ela rebolou até sentir que estava encaixada e fechou os olhos esperando sentir o roçar, a cabeça entrou e ela gemeu baixinho o prazer. João arrumou o vestido para que não amarrotasse mais que já amarrotara e deu uma estocada firme e forte.

— Ai... Paizinho... É gostoso... Isso, mete todo... Mete...

E ele meteu até se sentir espremido nas nádegas roliças e macias, sentia o calor morno e melado da vagina sedenta da filha que suspirava prazeres sem fim.

— Ai! Como é gostoso teu pau dentro de mim... Fode paizinho... Fode tua putinha, fode...

Parecia não ter o tempo que não tinha, ele estocou, meteu e tirou cada vez mais forte e ela suspirava, lambia os beiços deliciada com o gosto do gozo que lhe rompia os poros e gozava desde o primeiro contato, gozou quando se sentiu preenchida e continuava gozando desvairada a cada segundo, a cada estocada que balançava grotescamente a pequena bancada. A mente voava, nenhum som outro senão os sons melódicos daquele instante.

— Cris... – ouviram batidas na porta – Cris, tua mãe ta te procurando.

Era Glorinha. Não tinham como responder, se fizessem se denunciariam e se não respondessem a garota saberia de certeza o que estavam fazendo.

— Já vou... – Cristina tentou ser natural – Já vou...

Não tinha como tornar falar, João tinha explodido e sentiu os jatos eletrizantes tocando o fundo da vagina. Somente conseguiu reter o gemido dos gozos e torceu para que a prima não estranhasse tanto os fungados animalescos do pai.

— Cris... Se tu não sair logo ela pode vir aqui... – Glória estava também apavorada, desconfiava do que estavam fazendo – Deixa de ser doida menina, sai logo!

João Paulo saiu, o pau amolecia rápido e o rosto vermelho, quase vermelho demais, era uma máscara de dor prazerosa.

— Cris... – Glória sentiu o chão fugir – Tia Inês ta vindo pra cá.

— Te ajeita pai... – Cristina gelou.

O pai respirou fundo e se recompôs e ela nem teve tempo de tornar a vestir a calcinha. Abriu a porta e viu a prima apavorada, Inês tinha parado para conversar com um grupo de amigos e não viu João se esgueirando para fora do pequeno quartinho, Glória seguiu o tio. Era quase onze e quinze.

* * * * * *

Hora da valsa, os amigos abriram espaço e esperaram Cristina entrar no salão conduzida garbosamente pelo pai. O conjunto começa tocar, todas as atenções e olhares eram para eles, apenas um facho de luz focava o centro do salão, começam dançar e rodopiam alegres.

— Tu estais linda filha... – João falou baixinho – Minha filha mulher...

Cristina riu e encostou a cabeça no ombro do pai, era para Inês um momento mágico de coroamento de sua grande obra: sua filha.

João sentiu um toque, era o cunhado pedindo a dança e Cristina mudou de par, João passou dançar com Inês e a filha dançou com quase todos antes que Inês pedisse para que o marido tornasse dançar com a filha que par5ecia cansada.

— Tem um negócio que quero te falar – Cristina colou no pai – To toda melada, a gala escorreu em minha perna...

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Você sabe escrever e consegue guiar o leitor de maneira prazeirosa. Paranéns!

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