CRISTINA, LOIRINHA SEM JUÍZO.
No dia 17 de março de 2004, na Maternidade Nossa Senhora do Carmo, às 19 horas, quarenta e três minutos e vinte e nove segundos nasceu Rebeca Cristina, nome fartamente discutido em família: Rebeca de origem hebraico quer dizer a que uniu e Cristina por dois motivos, o primeiro pelo significado de origem grega que quer dizer ungida pelo Senhor e em homenagem a Cristina que foi o elo que uniu a todos.
Minha vida não se resume a essas passagens contadas, seria impossível reunir tudo neste espaço.
As datas são verdadeiras, eu e minha família direta também somos verdadeiros, mas queremos proteger as outras pessoas relatadas e seus nomes podem ou não serem verdadeiros.
Aqui neste espaço relato um período de três anos, seis meses e quatorze dias e nesses 1.261 dias aconteceram outros fatos que preferimos manter entre nos. Alguns mais picantes que poderiam ser interpretados como indecentes e não sou indecente, imoral ou irresponsável, muito menos minha esposa, minha filha, minha cunhada, minhas duas sobrinhas e o pequeno anjo que deu nova vida a um lugar cheio de vida, minha filha caçula, filha de todas, até mesmo de Zulmira que baba muito mais que nos, seus pais.
Não poderia deixar de contar sobre Glória a quem ano de todo coração, e que, por muito pouco não gerou outro anjo, mas isso é outra história
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Acorda moleca... mexi no pé de Glória, ela abriou os olhos e bocejou Vai ficar morgando o dia todo?
Ela sorriu e puxou meu braço, deitei do lado dela.
Sonhei com a gente... sussurrou Ia ter um filho teu...
Tu és doida menina... sorri Quer me matar?
Puxou o lençol e me cobriu, passou a perna por cima do de meu corpo e me abraçou. A pele morna, o ar quase frio no quarto, passei a mão em sua costa, desci e vi que dormiu nua.
Cadê a calcinha... murmurei fazendo caricias Menina não pode dormir assim senão o bicho papão come...
Ela riu, gostava de ser tratada como criança, rolou e deitou em cima de mim.
Só se o bicho papão for meu tio... lambeu meu beiço Só ele pode comer a menininha... se mexeu e deixou as pernas caírem do lado de meu corpo Fiquei melada e tirei a calcinha...
Desci a mão e toquei na bochecha da vagina, tateei com o dedo, estava melado.
Ainda está... murmurei no seu ouvido Precisa limpar...
Limpa tio... sussurrou Tu pode limpar, só tu...
Fechei os olhos, estava cada vez mais difícil resistir a garota. Abri a boca e beijei sua boca, meu pau estava zunindo forçando a cueca, ela se mexeu, esfregou a xoxota e sentiu a dureza.
Mete só a cabecinha... pediu.
Respirei fundo, ela tornou se esfregar, o pau saiu da cueca, ela continuou mexendo, rebolou esfregando a vagina sedenta, mexia o corpo e foi se agasalhando.
Vai tio, só a cabecinha... me beijou Não mete todo, não é preciso tirar meu cabaço... a mão desceu, segurou e apertou, ajeitou na entrada e me olhou Só a cabecinha...
Tornou mexer o corpo, senti que estava encaixado, olhei para ela, ela se jogou para frente, entrou a cabeça, pariu, sorriu, tornou se jogar, entrou mais.
Não era só a cabecinha? brinquei com ela Se meter mais vai quebrar o selinho...
Quebra... Não serve pra nada mesmo!
Tu és doida garota, puxou mesmo a tua mãe... empurrei.
Ai! uma careta de dor Ui! Ta entrando tio, Ai...
Tornei empurrar, ela se mexeu, levantou um pouco o corpo, aliviou a pressão, esperou e deixou o corpo cair, forçou, entrou, quebrou o lacre.
Doeu um pouco, mas já passou... no rosto tenso uma imagem de desejo realizado Não para tio, continua...
Não tinha mais volta, estava feito. Duzentos e sessenta ou nove meses e dezesseis dias depois que recusei seguir em frente Glória não era mais virgem, era a quinta virgem da família que virava mulher comigo.
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Tudo começou com uma brincadeira que evoluiu, tomou forma e corpo. Muitos podem pensar que foi naquele dia no açude, não! Foi há dezoito anos em um lugar chamado Arraial também fruto de uma brincadeira entre minha namorada, a irmã e eu. É claro que Cristina foi decisiva para os fatos modernos, mas foi com Inês e Berenice, então com quatorze anos, que descobrimos o prazer do amor compartilhado.
Samira não voltou para São Paulo. O acerto seria ela ter a filha e retornar deixando a criança conosco, mas preferia ser mãe presente e nunca mais quis saber no Estado natal. Joaquim nunca mais falou conosco Roberta, vez por outra, telefona para saber da filha e da neta (diz que um dia virá conhecer, sei que é improvável).
A Quinta da Esperança (nome dado por Samira) continua cada dia mais bonita e aquele parquinho dos sonhos é o lugar preferido de Rebeca. As garotas continuam os estudos. Cristina pretende formar em medicina (sonha ser pediatra), Glória é mais achegada a números e pretende seguir carreira na área de administração de empresas (Berenice acha que é por minha causa), Samira pretende estudar Ciências Sociais (atua hoje em uma ONG de proteção à mulher do Campo) e Francisca diz que vai ser professora.
E aqui coloco um ponto final neste meu relato, mas afirmo com todas as letras maiúsculas: CRISTINA, LOIRINHA SEM JUÍZO!
P.S.: A frota de motos cresceu e tivemos que construir uma garagem para acomodar as quatro das meninas (azul de Cristina, verde de Glória, Amarela de Samira e vermelha de Francisca), uma minha (preta) que uso esporadicamente e a que Inês (branca) divide com Berenice (Zulmira nunca quis aprender pilotar).