<tt><Center>Laura - Primeiros tempos </Center></tt>
<center><strong><b> Porque paizinho?</b></strong></Center>
<Center><tt><b> Segunda-feira, 17 de junho de 1996</b></tt></center>
Boa noite, seu Lúcio! Joana abriu a porta Dona Marisa ligou indagorinha mesmo, perguntou se tava tudo bem...
Entrou desfazendo o nó da gravata, sedento por um bom copo de cerveja gelada.
Cadê Lauda? jogou a pasta de couro na mesinha da sala e sentou no sofá macio.
Joana fechou a porta e acocorou na frente dele, desamarrou o cadarço dos sapatos e puxou com força. Ele sentiu alívio imediato tamanho calor que fez durante o dia todo.
Acho que foi na casa da Andréia, ela também ligou cedo... sentou no tapete cor de uísque, cruzou as pernas bem torneadas, colocou o pé do patrão no colo e tirou as meias verde cana O senhor tem uns gostos esquisitos... sempre falava aquilo quando ele usava as meias estrambóticas que a mulher comprava Fosse meu homem, tocava tudo no fogo... riu e começou a fazer aquela massagem que sabia que ele gostava muito O senhor quer pra botar a janta, ou vai esperar pela maluquinha?
Lúcio riu baixinho e farfalhou o cabelo cacheado da serviçal.
Aceito uma loirinha bem gelada! recolheu os pés para que ela levantasse Depois tomo um banho gostoso na jacuzzi... levou um susto quando Joana abriu as pernas para se levantar, estava sem calcinha e a buceta depilada reluziu abrindo as beiradas cor de canela.
<blockquote><b> Não tinha sido de propósito, nem lembrava estar assim e ficou envergonhada quando notou que ele tinha olhado suas partes, mas não deu bolas e lá dentro da alma até que um gostinho gostoso embalou os sonhos e desejos nunca escondidos. Andou ereta para a cozinha sem ter coragem de olhar pra traz e ver que o patrão ainda não recobrara a respiração. Esperou um pouco e espiou, da porta, pra ver se ele continuava sentado. Correu, aos pulinhos, até o quarto onde vestiu uma calcinha vermelha antes de levar a cerveja gelada pra sala.</b></blockquote>
Marisa falou quando vem? pegou a tulipa e sorveu uma golada antes de perguntar.
Disse não... Só falou que estava adorando e que vai ligar depois do teatro sentou na mesinha de mármore defronte dele O senhor conhece Fortaleza?
Conhecia. Contou das viagens que fizeram e dos passeios pelas praias paradisíacas do Ceará.
Laura quase nasce por lá... recordou da viagem que fizera quando Marisa estava grávida.
Onde? Em Fortaleza? Joana gostava de ouvir o patrão contar das aventuras.
Não! Foi na Praia da Baleia... A gente tava de férias, fomos de carro entornou o restante do líquido amarelo, Joana voltou a encher o copo Tivemos que voltar às pressas, ela começou sentir dores numa sexta-feira...
Contou da viagem apressada e dos contratempos do percurso, Joana ouviu com a admiração costumeira. Tomou mais um copo de cerveja antes de levantar e ir para o quarto tomar banho, Joana arrumou a sala, levou a garrafa para a cozinha, lavou o copo e voltou para pegar a pasta de coura e camisa com gravata e levar para o quarto.
Licença! espiou pela fresta da porta Posso entrar?
Lucio não escutou, estava imerso na banheira.
Joana esperou um pouquinho e, não ouvindo resposta, entrou no quarto. Pôs a pasta na estante de jacarandá, tirou a caneta de ouro, o cigarro e o isqueiro do bolso da camisa, enrolou e colocou no sexto de roupa sujas. Arrumou a colcha da cama.
Laura? Lúcio escutou barulho no quarto.
Não! Sou eu, seu Lúcio... parou espantada olhando para a porta do banheiro Vim deixar as coisas, o senhor vai querer jantar?
Não! Vou esperar Laura chegar... levantou da banheira, procurou com a vista a toalha Me dá uma toalha, Joanita!
Joana abriu o guarda-roupa e tirou uma toalha azul marinho felpuda, foi até a porta do banheiro e bateu de leve.
Taqui no trinco... esperou a resposta antes de sair do quarto.
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Andréia estava jururu desde quando Roberto brigara com Edite e saíra de casa.
A mãe não entende, Laura... fechou a porta e puxou a amiga pra dentro Porra! Pintou e pronto!...
Laura estava louquinha pra contar que também ela sentia o mesmo por Lúcio, mas não confiava de verdade na colega.
Como foi que tia Edite soube? sentou no tapete ao lado da cama.
Foi ele quem disse... Eu sabia que ia dar rolo!
Com ela seria diferente, tinha quase certeza que a mão não iria agir como a mãe de Andréia. O tempo e as coisas que aconteciam em sua casa lhe davam essa firmeza.
E?...
Andréia estava só de calcinha, o seio pequeno e os cabelos loiros com pontas revoltas fazia ela parecer mais velha que os dezesseis anos completados há menos que dois meses.
Deu bolo! Foi o maior barraco, a mãe falou até de polícia e que ia me levar pra fazer exame no INCRIM, já pensão, miga? parou e olhou para Laura Mas foi gostoso quando lambi aquele cacetão... Quando botei tudo na boca parecia um picolé... Só que quase vomitei quando ele gozou em minha boca...
Laura brincava com a sandália de couro torcido que a mãe tinha trazido de Salvador na ultima viagem, sem coragem de dizer que ela também tinha chupado Lúcio. Olhou séria para a colega.
Também puderas! O tio podia pelo menos ter feito a cabeça dela antes... Sabe Andréia! ajeitou o corpo, encruzou as pernas Tinha quase certeza que ia dar nisso...
Andréia jogou a cabeça para traz e mudou a feição, olhou pra Laura e sorriu marota.
Tô nem aí! A mãe não é essa santinha que quer fazer se passar sentou na cama com as pernas abertas Dei porque quis e pronto! Bosta! A buceta é minha e faço dela o que eu quiser...
Laura se admirou da mudança de Andréia, ela estava se saindo melhor que imaginara.
E ele?
Não nos falamos mais... Acho que está dando tempo ao tempo, deixando a poeira sentar balançou a cabeça esvoaçando os cabelos rebeldes Não sei se vai rolar outra vez...
Olho pro relógio no braço, quase seis horas.
E tu? Ainda tem o cabaço? falou olhando pra Laura.
Ainda... levantou arrumando a saia amarrotada Ainda não tive coragem de trepar! mentiu Quando chegar meu dia, te conto... riu e beijou a cabeça da colega Vou indo, o pai deve ter chegado... deu um beliscão no bico do peito direito de Andréia.
Ai! empurrou a mão de Laura Tu tá doida?
Tchau! segurou a mão da amiga Depois quero saber de tudo...
Pegou a bolsa de lonita e saiu.
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O pai já chegou? pergunto pra Joana que abrira a porta do apartamento.
Já! Tá tomando banho.
Laura jogou a bolsa no sofá, tirou a sandália de couro e correu pro quarto dos pais.
Ôi! entrou sem bater na porta, Lúcio estava deitado na cama e lia o jornal Porque o senhor não me esperou?
Se jogou na cama, o colchão rangeu e Lúcio quase foi jogado para fora, Laura riu do susto que o pai levara.
Tô te esperando pra jantar... tirou os óculos e abraçou a filha Pronde tava minha maluquinha? aceitou de bom grado o beijo melado e sentiu gosto de hortelã no hálito da filha.
Laura levantou, tirou a roupa e ficou só de calcinha branca. Deitou de bruços e Lúcio sentiu uma pontada arrepiante vendo o corpo de mulher nova estirada na cama.
Vai tomar banho, maluquinha! deu uma palmada firme na bunda que ficou vermelha A Joana ta aí... olhou pra porta escancarada.
Laura olhou para ele e arrebitou a bunda.
Que tem? piscou os olhos verdes e reluzentes Tô com meu pai...
Lúcio levantou e fechou a porta, voltou e tirou a calcinha da filha que não parava de encara-lo imaginando do que ele pensava naquele instante. Arrebitou mais ainda a bunda carnuda e ele ficou maravilhado com as beiradinhas róseas da xoxota sem pêlo e teve ganas de lamber, mas se conteve lembrando que a barreira ainda não havia sido derrubada.
Vai logo, filha... andou até a estante de jacarandá e abriu a pasta de couro Toma banho que tô morto de fome.
Laura captou o que ele estava sentindo, ela também não se continha de tanta vontade de tê-lo só para si.
Dá uma chupadinha... falou baixinho e virou Vem cá!
Lúcio parou o que fazia e ficou escutando tentando não trair-se novamente. Precisava de tempo para ordenar os sentimentos e descobrir a verdade em todo aquele emaranhado de sentimentos que lhe abalava a mente e, principalmente, o corpo.
Vai banhar, filha... Vai banhar... não virou para ver que ela havia aberto as pernas e separara as beiradas da xoxota com os polegares, mas ouviu a respiração forte entrecortada por soluços agoniados.
Por que, paizinho?... o desejo era imenso e, da buceta aberta, um calorzinho encobria a mão Só um pouquinho... implorou.
Não! Ele não se deixaria novamente dominar pelo desejo insano.
Depois... falou baixinho e saiu do quarto.
Laura fez cara de muxoxo, levantou e entrou no banheiro.
Na sala Lúcio sentiu as gotas frias de suor escorrendo na testa. Ligou a televisão e sentou na espreguiçadeira da varanda, acendeu um cigarro com as mãos trêmulas e esperou.
Posso tirar a janta? Joana se encostou na cadeira e pousou a mão no ombro de Lúcio.
Ele se espantou com o toque e virou apressado imaginando ser Laura, nua, que lhe seguira depois que batera em retirada. Respirou aliviado ao ver o rosto bem feito de Joana sorrindo para ele.
Pode... Laura ta banhando, sai já...
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<center><b>Para melhor entender esse relato, leia os episódios anteriores</b></center>
<center><tt><b> Descobrindo Laura</b></tt></Center>
<center><tt><b> Despertando com Laura</b></tt></Center>
<center><tt><b> Mas eu te amo...</b></tt></Center>
<center><tt><b> Tá danado de duro...</b></tt></Center>