Simone, 7 - Uma noite para Sheila

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 2378 palavras
Data: 08/02/2009 22:09:14
Última revisão: 08/02/2009 21:11:46

<center><tt>7 ■■■■■■□ 7</tt></center>

<tt><Center>Simone, uma história de amor – 01.13</Center></tt>

<center><strong><b> UMA NOITE PARA SHEILA </b></strong></Center>

<Center><tt><b> Terça-feira, 12 de julho de 1983 </b></tt></center>

<blockquote><b> Tinha ido passar o uns dias na casa da tia Fernanda, em Buriti Bravo e lá estava Fernando, o primo que há muito não via.

Alegria verdadeira parecia só existir naquela casa, os tios não cansavam em arrumar uma maneira de se divertirem. Nenhuma noite havia passado sem sair para passear ou visitar parentes e amigos. A primeira semana passou quase sem perceber.</b></blockquote>

– Hoje vamos ter que ir na Floresta – a tia falou logo de manhãzinha cedo – Se você não quiser ir, pode ficar na casa da Isaura.

Não era uma viagem confortável, a estrada cheia de buracos e a poaca fina enchia tudo com um pozinho vermelho difícil até de lavar – lembrou da ultima vez que tinha ido até o povoado onde moravam os parentes.

– E a estrada? – Sheila perguntou sabendo que estaria bem pior que da ultima vez.

– Quase não tem! – o tio respondeu – O Zenito bem que tentou convencer o prefeito, mas aquele cabra sempre escapa de fininho.

Resolveu ser melhor ficar na cidade e a tia foi levá-la na casa da Isaura.

– Vamos ficar por lá até o domingo – falou para a prima – Sheila vai ficar fazendo refeições contigo...

A casa da Isaura era humilde, poucos cômodos para muita gente, mas a comida simples e bem feita, era das melhores que já provara.

– Se ela quiser pode ficar dormindo aqui! – ofereceu de bom grado – No quarto da Isaurinha dá pra atar outra rede...

Não aceitou, sabia do aperreio de todas noites pra acomodar as três filhas, um filho e um sobrinho na casa de dois quartos. As meninas dormiam, amontoadas, no quartinho sem ventilação e os rapazes em redes estendidas na copa. Nem a tia queria que ela ficasse naquele aperreio, mas deixou que Sheila decidisse.

– Precisa não, tia! – declinou o convite – Durmo mesmo lá na sua casa, é bem pertinho.

– Você é quem sabe, minha filha! – tia Fernanda aquiesceu – Se a Isaura deixar, uma das meninas podia ficar com você lá!

Acertaram que Benedita, também com quatorze anos, ficaria dormindo com ela.

<blockquote><i> De noite, depois da janta, saíram para pernear na praça da matriz e conversaram animadas com um grupinho de colegas, só foram pra casa porque uma chuva fina caiu para tristeza de todas. A rua deserta e o vento frio que espalhava o chuvisco arrepiavam os pelinhos da nuca.</i></blockquote>

– Vai fazer frio hoje... – Benedita cruzou os braços espremendo o peito sentindo as pernas gelarem – Pena que o Fernando tenha ido com a tia! – olhou pra prima e sorriu marota.

– Porque? – imaginava, mas queria saber de tudo.

Benedita calou e resolveram apressar os passos antes que a roupa ensopasse. A casa escura e deserta se encheu de ecos e Sheila correu pro banheiro, estava quase mijando na calça.

– Sheila... – Benedita esperava em pé, encostada na parede da sala – Tu queres mesmo que eu durma aqui?

Sheila parou olhando a prima. Tinha tirado a calça jeans e a camiseta amarela molhada, estava só de calcinhas.

– Porque? – Jogou a roupa no sofá – O que é que tu estais planejando? – sentou no peitoril e sentia a frieza do cimento liso tomando conta da bunda carnuda e firme.

– O Camilo mora aqui perto... – baixou a vista fugindo do olhar fixo da prima – A gente tá junto... E se tu deixar, vou dormir com ele...

Sabia que Benedita não era mais tão inocente apesar dos quatorze anos incompletos, que em Buriti Bravo bastava botar peito pra procurar homem, mas a carinha de anjo sacana da garota não dizia de ser experiente a esse ponto.

– Pô Bené? Tu já deu?

– É... Lá em casa todas já fodemos... Mas mamãe nem desconfia disso...

– Todas? – se espantou – Até Maria Clara?

Benedita ficou sem saber se tinha o direito de contar os segredos das irmãs.

– Clarinha ficou mulher outro dia... – sentou no sofá resolvida desembuchar de uma vez por todas, se já tinha começado, não ia parar.

– Mas Clarinha tem nem treze anos?

– E daí? A Isa trepa desde os onze... Não tinha nem peito quando o José fodeu ela...

– José?! – ficou mais espantada ainda – Quer dizer que?... Conta tudo... Agora quero saber disso tudo – pulou do peitoril para o sofá.

– Outra hora te conto... – olho o relógio de parede, quase uma da madrugada – Antes das seis estou de volta!

Debruçou sobre a prima e deu um beijinho na face, já ia saído quando parou e voltou.

– E tu? – levou a mão pro peito durinho de Sheila, passeou o dedo e beliscou, de leve, o mamilo direito – Nunca deu pra ninguém?

– Não!... Não... – sentiu o corpo arrepiar com o roçar da mão da garota em seu seio – Sou virgem... – olhou para Benedita que piscou e beliscou novamente, dessa vez mais forte – Ai!

Benedita virou e correu pra porta, antes de desaparecer levantou o vestido azul claro e empinou a bunda pra prima. Não olhou pra trás, saiu ligeira protegendo a cabeça com a sacola plástica que apanhara no armário da cozinha.

<center>● ● ● ● ● ●</center>

<blockquote><i> Sheila ficou olhando a garota sair e balançou a cabeça escutando as risadas marotas. Levantou, depois de algum tempo, e foi até a cozinha beber água onde ficou sentada no tamborete encostada na parede caiada tentando imaginar como seria a relação da Isaura com José, o irmão mais velho, sem conseguir acreditar no que Benedita contara. Era muito, para seu entender, sequer pensar como seria a menina fodendo em uma casa onde não tinha espaço para todos – a não ser que a putaria seja generalizada por lá, e que os irmãos se fodam sem esconder uns dos outros, imaginou.</i></blockquote>

– Até que ele não é de se jogar fora... – falou baixinho – Não teria coragem... Isaurinha é maluca!

Levantou, lavou o copo e foi para o quarto sentindo o sono bater de força, acendeu a lâmpada do abajur do criado mudo, alisou a colcha de algodão azul clara e deitou ainda tentando se imaginar no lugar da garota, a boceta coçava melada e ela meteu a mão na calcinha e dedilhou, de leve, o pontinho de prazer. Suspirou deliciada com a sensação gostosa que lhe invadiu o corpo e tocou uma siririca de leve até sentir o corpo estremecer como se tocada por uma descarga elétrica de intensidade.

Adormeceu escutando a chuva tamborilar na telha ainda com a mão dentro da calcinha com o dedo na rachinha da xoxota.

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Aprendera a manipular o sexo com Márcia, mas não tinha coragem de meter o dedo lá no fundo.

<i>– Assim quebra o cabaço, menina? – ficara escandalizada quando a amiga mostrou como fazer.

– Quebra nada Sheila! – retrucou com os olhos revirados do gozo galopante e mexeu o dedo sentindo as pregas da xoxota carregadas do líquido viscoso – A gente goza melhor assim... – mordeu os lábios para esconder o grunhido e as pernas caíram ruidosamente no colchão de mola, ficou resfolegando dedilhando a boceta até que o relaxamento tomou contas do corpo inteiro.

Sheila não tinha tido coragem de tirar a roupa como Márcia pedira, mas sentiu as partes zunirem e a vagina melar vendo a garota se contorcer nas cama.

– Vem! – chamou com o braço estendido depois que o corpo acalmara – Deixa eu te mostrar como se faz...

Ficou ababascada sem saber se iria pra cama ou se deixaria para fazer depois, mas a curiosidade e vontade de ver se Márcia não tinha fingido foi maior que os receios pudicos e levantou, abaixou a calça amarela colada no corpo sempre olhando pra colega, a blusa já tinha tirado mostrando os peitinhos pequenos com aréola róseos e ficou só de calcinha.

– Vem!... – voltou a chamar maravilhada com as curvas do corpo e com a carinha inocente – Senta aqui! – afastou um pouco e repousou a mão arrumando a colcha desalinhada.

Sheila sentou e Márcia segurou a perna direita dizendo para que ela colocasse em cima da cama, Sheila atendeu sentindo um arrepio gostoso percorrendo o corpo e explodindo na nuca e fechou os olhos quando a colega tocou na vagina e fez um carinho, bem de leve, roçando a unha no pano úmido.

– Deita... – empurrou o corpo que atendeu e se estendeu na cama – Deixa eu tirar tua sunga!

Segurou o cós e puxou para baixo, Sheila requebrou ajudando Márcia.

– Tua xoxota quase não tem pentelho... – Márcia encobriu a vagina com a mão direita – Mas já tá meladinha... – riu.

Sheila ficou ali, deitada com olhos cerrados, sentindo o corpo afoguear com os toques certeiros da colega.

– Toca bem aqui!... – segurou a mão gelada e guiou o polegar para o clitóris – Isso! Assim!... – fez a colega pincelar o montinho intumescido que ganhou corpo e cresceu – Aqui é teu grelo... Fica coçando até sentir que vai gozar... Faz assim!...

Pegou o indicador e forçou pra dentro dos grandes lábios reluzentes, Sheila gemeu baixinho e sentiu uma pontada de prazer enchendo a xoxota escancarada e o dedo ficou melado da gosma esbranquiçada que jorrava lá de dentro.

Continuou brincando, fazendo movimentos circulares, até quase desfalecer quando um clarão alumiou dentro do cérebro e estrelas, reluzentes, iluminaram o olho cerrado e deixou escapar o gemido alto que falava do gozo intenso. O indicador espremeu a parede vaginal em direção ao anus quase que intinstivamente e a unha por fazer, arranhou e ela sentiu um ardelor gostoso.

Márcia não resistiu ao gozo gozado e lambeu o biquinho do peito da colega fazendo o busto arfar, descompassado, e movimentar-se em direção à boca quente. Mas sentiu medo quando os gemidos de Sheila se avolumaram – o marido podia ouvir – e colou a boca na da colega metendo a língua áspera que tangeu o céu da boca e Sheila sugou-lhe a língua sentindo o hálito morno.

Depois que gozara, abraçou o corpo nu de Márcia e ficaram coladas em um beijo que pareceu durar uma eternidade...</i>

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<blockquote><i> Fernando entrou na sala escura sentindo a cabeça zonza pelo grogue que a chuva interrompeu, tirou a camisa ensopada e jogou no chão ao lado do sofá. Sentou, arrancou o tênis enlameado e a calça preta com a barra suja e ficou prestando atenção nas flores, do jardim da mãe, balançando com o vento, a chuva engrossou e já alguns relâmpagos singrava o céu escurecido. As estrelas evaporaram e a lua, que no início da noite tinha uma aréola de água, batera em debandada. </i></blockquote>

A bica que despejava água da chuva no tanque de tijolo fazia zoar e respingar gotículas na sala. Levantou e afastou o sofá, desceu a lona tapando parte do peitoril e resolveu tomar banho na chuva – estava só, a Sheila ia dormir na casa da tia, pensou enquanto tirava a cueca zorba cinza e pulou o peitoril sentido o baque da água fria arrepiando os cabelos do corpo. Pegou a cabaça e pescou água no tanque, ficou banhando até começar a tremer e bater o queixo.

Correu para a porta do corredor e entrou no banheiro para se enxugar, se envolveu na toalha azul marinho para proteger das rajadas de vento e caminhou, tremendo de frio, para o quarto caminhando no escuro pela casa que conhecia desde que nascera.

A porta do quarto de Sheila estava entreaberta, parou pensando em fechar e viu, pela fresta, que havia luz acesa – na certa ela se esqueceu de apagar quando saiu – pensou antes de empurrar e parar, estático, vendo a prima dormindo de bruços. Não se lembrava da ultima vez que tinha visto Sheila só de calcinha, ficou olhando com a respiração forte, esquecida do frio e do vento que varria a sala. Caminhou, com cuidado, até os pés da cama, ela se mexeu, virou e ele soluçou trêmulo vendo os seios empinados, temeu que acordasse e pensou em sair dali, em fugir para seu quarto e bater uma punheta pensando na prima. Esperou, ela voltou a mexer-se abrindo a perna e ele viu, na penumbra da luz fraca, os pelinhos ralos saltando entre as pernas da garota.

– Puta merda... – falou baixinho sentindo o cacete se avolumar – Tá que é uma tentação.

Ajoelhou, do lado da cama, e ficou absorvendo o aroma quente que exalava do corpo adormecido. O cacete pulsava sob a toalha úmida, criou coragem e passeou a mão na barriga lisa cerrando os olhos captando a doce sensação do toque, ela não se mexeu e ele continuou até sentir a maciez da calcinha que encobria a boceta de Sheila. Ela se mexeu, mas ele não tirou a mão que continuou roçando até descer entre as pernas, ela voltou a se mexer só que entreabriu um pouquinho mais as pernas fazendo criar espaço maior para que a mão atrevida continuasse explorando e ele afastou a calcinha e estremeceu vendo a bocetinha com beiradas vermelhas, pela fricção da siririca, com a pequena língua apontando do centro. Fernando tocou, com carinho, e sentiu que ela estremeceu.

Já não agüentava mais de tesão, o cacete pulava enlouquecido.

Criou coragem e dedilhou os grandes lábios que começaram a ganhar a viscosidade lubrificante.

– Nando? – Sheila abriu os olhos ao sentir-se bolinada – Que tu está fazendo aqui? – fechou as pernas e prendeu a mão do primo.

Fernando gelou, ficou branco de susto e temeu que a prima soltasse os cachorros em cima dele.

– Sheilinha... – sussurrou e baixou a cabeça colando a boca nos lábios dela.

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<center><b>Para melhor entender esse relato, leia os episódios anteriores</b></center>

<blockquote><tt>Episódio 01: O chato</tt>

<tt>Episódio 02: O Sítio</tt>

<tt>Episódio 03: Instituto do instinto</tt>

<tt>Episódio 04: Simone vai ao mato</tt>

<tt>Episódio 05: Desencontros</tt>

<tt>Episódio 06: Encontros e surpresas</tt></blockquote>

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Comentários

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É uma pena existirem leitores como esse tal Pastor que de severo apenas o que escreve. E, puta, é sua mãe. Portanto, você que é filho dela sabe bem o que e quem é.

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