Minha filha..., 24 - Anjinho de Natal

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 2504 palavras
Data: 10/02/2009 11:27:22

<center><tt>24</tt> ●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●○●●●●●● <tt>30</tt></center>

<tt><center>Minha filha, mãe de minha filha</center></tt>

<center><strong><b> ANJINHO DE NATAL </b></strong></Center>

<center><tt><b>Sábado, 25 de dezembro de 1999</b></tt></center>

Não poderia ser outra a primeiro acordar e acordar a todos senão Roberta, a eterna criançona – e nem ninguém quer que ela mude – em cima de seus quase dezesseis anos.

— Feliz Natal! Feliz Natal! Feliz Natal!

Pulava tal uma cabrita, de cama em cama, badalando uma sineta não se sabe de onde arrancada.

Isabel, já acostumada ao ritual do amanhecer natalino, não ligou para as gaiatices da irmã e tentou voltar ao sono e aos sonhos que lhe embalaram toda a noite.

<blockquote><b><i>Cíntia e Janice, agora em seu próprio quarto – onde antes foi de hospedes – reclamaram e atiraram travesseiros na prima que se refugiou por detrás da porta do guarda-roupa e de onde só saiu quando, finalmente Janice, a moçoila da família, deu-se por vencida despediu-se da cama fofa e saiu correndo e gritando perseguindo acompanhada da irmã.</i></b></blockquote>

— Vem cá sua merdinha!... – a caçula dentre todos não conseguia sequer aproximar-se da prima – Tu tás doida Berta!

Cíntia, divertida com o próprio espírito da ocasião, dava gostosas risadas que ecoaram casa adentro até estalar nos ouvidos do tio sonolento.

— Feliz Natal! Feliz Natal! Feliz Natal!

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Continuou badalando a sineta e se esquivando das investidas aos gritinhos e invadiu de roldão o quarto frio dos pais e se jogou na cama, entre os dois, e se cobriu com o lençol pesado aninhando-se entre os braços do pai. Janice também acompanhou a prima se jogando na cama dos tios e Cíntia, a que menos conseguia demonstrar ligação com Doralice, estancou e ficou olhando as duas se serpentearem por entre os corpos nus dos tios. A sineta jazia no chão do quarto, agora sem sentido e uso, inerte com o brilho de uma estrela solitária reinando num mundo onde só o desejo de querer bem tinha sentido.

Ainda ficou enamorando os quatro em algazarra pandemônica saracoteando no colchão enorme onde não era incomum deitar toda a família, principalmente em dias de calor depois da praia para dormirem de tarde no frescor do ar condicionado.

Janice continuou a perseguição à sua despertadora sem se importar estar roçando na tia ou no tio, em tocar seus sexos até parar ao sentir a mão carinhosa da tia estancando seus movimentos e assungando para deixá-la deitada em cima do próprio corpo. Roberta, que grudara no corpo do pai, não se deixou puxar e suspirou aliviada quando a perseguição implacável sessou.

Cíntia saiu do quarto e entrou no das primas, Isabel parecia ter reconciliado o sono e estava parada.

— Bel? Bel? – Cíntia meteu a cabeça na fresta da porta – Tu tá dormindo?

Não, ela não estava.

— Entra Cíntia... – se virou o olhou a prima e sorriu ante o sorriso singelo da morena – Deita aqui comigo...

Afastou para a ponta da cama e levantou a coberta, Cíntia deitou e colou no corpo da prima.

— Tua irmã não toma jeito... – apesar de se sentir inserida como membro permanente na família, não conseguia chamar as primas de irmãs como já fazia Janice – Não pára nunca de ser moleca...

Isabel se aninhou a ela, passou a perna sobre a cintura e o braço pelo peito da prima, calada ouvindo os gritinhos no quarto dos pais e sentindo a respiração lenta e cadenciada que fazia elevar os seios volumosos de Cíntia que fechou os olhos rememorando aqueles seis meses e vinte e seis dias vividos com intensidade na família, ainda que sua, que lhes deu apoio, carinho e nova perspectiva de futuro.

— Gosto dela assim... – Isabel falou baixinho e alisou a barriga da prima – Ela dá alegria pra tudo... Igualzinha o papai...

— Também gosto... Não ia ser igual se não tivesse uma Roberta pra fazer a gente rir... – sentiu os pelos eriçarem ao toque macio da mão da prima.

— Como era na tua casa? – Isabel nunca tinha procurado conversar sobre o viver das duas antes de entrarem para o clã.

Cíntia abriu os olhos e olhou para o teto branco e sem vida.

— Nem me lembro mais... – olhou para o rosto da prima – Acho que a gente só vivia sem viver... Mas tenho saudades da mãe...

Era estranho não saber de como vivia ou pensava a prima antes daquela terça-feira, quando a mãe falou que elas iam voltar para passarem as férias. Mais estranho ainda era nenhuma das duas parecer ter boas lembranças – se é que havia alguma – do tempo que viviam em Colinas.

— E o tio, como ele é? – Isabel queria saber pra poder ter certeza de que eram realmente felizes vivendo com elas.

Cíntia tentou recordar algum bom momento junto do pai, mas não conseguiu pescar nenhum.

— Sei lá!... – suspirou, a prima tinha reiniciado as carícias – Só lembro que ele brigava o tempo todo com mamãe e com a gente... Era... É bruto... Não parece ter carinho pra dar pra ninguém...

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Voltaram a entrar no mundo do silêncio, do quarto dos pais também não vinha mais os gritinhos da irmã ou da prima e nem a voz melodiosa da mãe.

<blockquote><i><b>Dora estava de olhos fechados fazendo caricias nas costas da sobrinha e agora filha, Roberta quietinha abraçada ao pai e também deliciada com as mãos grandes, mas carinhosas, que roçava no corpo deixando a pele ponteada de montículos. Não havia som, não havia movimentos outros senão os carinhos desejados e as respirações cadenciaram os corpos como se fossem bailarinos devotadamente treinados.</b></i></blockquote>

— Tia... – Janice murmurou baixinho.

Dora sentiu o corpo da sobrinha estremecer e as pernas da garota caíram e ela ficou escancaradamente aninhada em seu corpo, ela também sentia um gosto gostoso subindo pelo corpo. Suspirou quando a mão boba pousou no peito direito e brincou com o mamilo intumescido.

Parecia que Roberta tinha adormecido, mas estava bem acordada sentindo o frescor alastrar pela pele, como um friozinho vindo de dentro da buceta melada.

Janice estremecia a cada toque da tia, tinha aprendido naqueles meses de como era gostoso dar e receber carinho, ronronava tal uma gatinha no cio e, num rompante de prazer, colou a boca na boca da tia e empurrou a língua. Dora se assustou, mas deixou que a pequena Janice lhe explorasse a boca, lhe chupasse a língua e sentiu o sabor gostoso do hálito dela se misturando ao seu.

Amarildo virou a cabeça e viu o beijo singelo, mas carregado de bons desejos e sorriu deliciado com a cumplicidade da nova Doralice sempre aberta para novas experiências. Estendeu o braço e segurou a mão da mulher, ela apertou sua mão e ele sentiu o tremor iniciado do centro da vulva depilada. O sexo, antes murcho, estremeceu e ganhou vida ante a percepção de que, entre todos, havia um sentir muito mais forte que o simples laço parentesco, eram um corpo só divididos em seis.

Dora afastou a boca da boca da sobrinha e se virou para o marido e se olharam cônscios de que era a grande e única certeza que unia todos e que, para a vista de quem os via juntos, formavam uma família além da perfeição humana.

— Te amo amor... – ela sussurrou baixinho – Obrigado...

Ele não entendeu que ela agradecia pela harmonia da união, pela clareza dos sentimentos e por se propiciarem desejos e certezas de que a felicidade possível era a vivida no momento, sem se importarem com o advir ou com o passado.

Roberta ouviu e virou a cabeça para encarar a mãe, Janice também olhava pro rosto do tio e da prima e no rosto das garotas uma massa de felicidade dizia de como sentiam o viver novo desde que o pai, e tio, aceitou voltar a viver o casamento nunca desmoronado.

— Feliz Natal! – ele sussurrou para ela.

— Feliz Natal mamãe... – Roberta falou com um sorriso de anjo estampado no rosto – Feliz Natal maninha... – estendeu o braço e as mãos das duas se uniram – Feliz Natal paizinho.... – e colou os lábios aos dele em um beijo de verdadeiro amor.

Doralice ficou olhando o marido e a filha se beijarem, Janice também.

— Feliz natal ti... – parou e olhou pro rosto da tia – Mãe!

Doralice sentiu os olhos marearem, tinha ganhado a filha caçula, tinha ganhado duas novas filhas e era feliz, uma mãe feliz pela felicidade de todos.

— Pai... – olhou dentro dos olhos dele.

Ele soube o que ela queria, mas nunca tinham tentado nada na frente de Dora.

— Pai... – voltou beijar a boca dele.

Dora olhava os dois e sentia a mão da caçula brincar com seus seios, fechou os olhos e se voltou para Janice. Pela mente balouçava um sentir estranho como se algo de novo estivesse galopando em direção ao quarto, como se a qualquer momento sentissem a cama estremecer e esse sentir se materializasse e tornasse uma nova vida, um novo sentir, uma nova certeza de que aquela manhã santa se transmudasse e eles passassem viver dentro de um mundo onde a realidade fosse o sentimento. Dessa vez foi ela quem buscou a boca morna da sobrinha e não viu, nem sentiu, os movimentos da filha se agasalhando entre as pernas do marido, como também não viu o olhar fixo dele em seu rosto e nem o rosto carregado de desejo de Roberta ao sentir o sexo invadido pelo sexo do pai.

— Pai... – Roberta gemeu baixinho sentindo as entranhas alargarem para receber o pênis dele – Paizinho... – e ela estremeceu, estava preenchida e sentiu o gozo batendo no fundo da vagina sedenta.

Dora e Janice se beijavam, se abraçavam e se acariciavam. Nada lhes era, para nenhum dos quatro encobertos pelo lençol pesado e macio, mais importante que os toques e prazeres compartilhados.

— Paizinho... Te amo paizinho... Te amo...

A mão de Dora passeou nas costas de Janice, desceu até tocar as nádegas macias e continuou descendo e ficou repousada tapando a xoxota quente e molhada da garota. As línguas, os sabores e os sentimentos carregados de volúpia parecia incendiar os desejos, Janice gemeu baixinho, arrebitou a bundinha e sentiu o dedo da tia tocar no clitóris intumescido. Dora sentiu a regada melecada e, com cuidado e desejo, começou bolinar primeiros os grandes lábios da pequena vagina sedenta e gotejante e, depois e pelos movimentos da sobrinha, sentiu o dedo invadir sem dificuldade alguma tanto pela abundante quantidade de líquido seminal, quanto pela própria abertura após ter alojado, por quatro vezes, o pênis do tio.

— Ahn!... Hum!... – Janice gemeu e rebolou sentindo o dedo delicado explorando a vagina.

A tia não pensava nada, apenas o querer de dar prazer para aquela garota sedenta, carregada de desejos. Não estranhou a abertura dilatada e nem que, mesmo enterrando o dedo até tocar as juntas na testa da buceta, ela não tenha reclamado de dores como seria normal.

Roberta sentia o pênis do pai estremecendo dentro dela, tinha gozado várias vezes e desejava sentir o bailar do sobe e desce, do mete e tira. Mas não reclamou, sabia que ele não iria fazer nada que pudesse estremecer a relação com a mãe, mesmo que corressem o risco de, por um movimento mais brusco, o pesado lençol cair e terem os corpos descobertos. Não foi preciso acontecer os movimentos para ele gozar e encher a xoxota de esperma.

— Hum!!! – ele cerrou a boca, espremeu os olhos, mas não conseguiu deter o gemido, mesmo baixinho, que fez a mulher se voltar para os dois.

Dora não precisou ver para saber o que tinha acontecido, mas não sentiu o ódio normal, nem o desejo de vingar o prazer trocado entre pai e filha. Fosse outros tempos estaria demonstrando a indignação de mãe ferida, de mulher traída, mas queria sentir e ver se não era outra imagem criada como da vez que jurou ter visto a filha primogênita sugando o pênis do pai. Pensou em levantar e arrancar o lençol para ver, mas não... Não era mais aquelas mulher possessiva de outrora, mas meteu a mão entre os corpos dele e continuou até tocar no pênis e na vagina, ficou segurando e sentindo o corpo da filha pressionar sua mão querendo voltar a ter todo o membro do pai dentro dela.

— Bertinha... Amor... – olhou para eles e eles para ela, os três espantados.

Ela por descobrir e eles por serem descobertos e Roberta olhou para o rosto do pai e Amarildo para o rosto de Doralice, não disseram nada, não havia nado por dizer.

<blockquote><i><b>Janice também tinha gozado e não reclamou quando a tia lhe empurrou o corpo e rolou em direção ao tio e prima. Não viu quando a tia abraçou os dois abraçados, não viu a mão dela fazendo carícias na xoxota e no cacete unidos, mas viu quando Dora colou a boca na boca do tio e se beijaram, viu também quando a tia beijou a boca da prima...</b></i></blockquote>

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<center><b>Para melhor entender esse relato, leia os s anteriores</b></center>

<blockquote><tt> 01: E não era eu</tt>

<tt> 02: No Apart-Hotel</tt>

<tt> 03: Em uma festa de Réveilon</tt>

<tt> 04: E ela quis outra vez</tt>

<tt> 05: Isabel dormia do lado</tt>

<tt> 06: Era sábado bem cedinho</tt>

<tt> 07: Antes de domingo amanhecer</tt>

<tt> 08: De novo um passado</tt>

<tt> 09: Surpresas e festa</tt>

<tt> 10: E a decoradora fez que não viu</tt>

<tt> 11: Uma estava linda, a outra cheia de outras intenções</tt>

<tt> 12: Banhos em noite sem lua</tt>

<tt> 13: Noite escura, mar agitado de desejos</tt>

<tt> 14: Cíntia e Janice vão ao apartamento</tt>

<tt> 15: Cíntia, hora de dormir e ter desejos</tt>

<tt> 16: Encontros e conversas</tt>

<tt> 17: Festa surpresa para papai</tt>

<tt> 18: Cíntia, Isabel e a pequena Janice</tt>

<tt> 19: Janice, a dor que não dói</tt>

<tt> 20: Surpresas e alegrias de Roberta</tt>

<tt> 21: Um jantar, duas surpresas</tt>

<tt> 22: Brincadeiras de Roberta</tt>

<tt> 23: Janice, afoita e perigosa</tt>

<tt> 24: <u>Anjinho de Natal</u> ◄</tt>

<tt> 25: Dora descobre tudo</tt>

<tt> 26: Dora e uma outra realidade nova</tt>

<tt> 27: A viajem e as armações das garotas</tt>

<tt> 28: Dúvidas e verdades</tt>

<tt> 29: Verdades e esperanças</tt>

<tt> 30: Para o resto de nossas vidas</tt></blockquote>

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