Soneto do Amor Total, 3 - 14/10/1969, terça-feira

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 857 palavras
Data: 11/02/2009 12:36:39
Última revisão: 11/02/2009 19:36:11

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<tt><center>Soneto do Amor Total</center></tt>

<center><strong><b> DOIS </b></strong></Center>

<center><tt><b>14 de outubro de 1969, terça-feira</b></tt></center>

<blockquote><b> A irmãzinha está doente, não foi pro colégio e quando voltei ela tava no quarto queimando de febre, fiquei com muito medo, mas a mamãe disse que era só gripe forte. Depois eu ajudei ela entrar no banheiro pra fazer xixi e meu piru ficou pulando só de ver a perereca dela saído o mijo, deu até vontade de beber...</b></blockquote>

Foram criados cercados de cuidados e carinhos constantes e desde os primeiros momentos sempre estiveram juntos. Ela nasceu primeiro, daí chamá-lo de irmãozinho e com o passar dos anos se tornaram confidentes, conversam sobre tudo, desde de como seria a nossa a primeira vez, menstruação, suas descobertas e sexualidade, parceiros potenciais.

Paula é mais mandona e ultimamente deu para escolher, entre as colegas, aquelas que “quer” como cunhadas e as que o irmãozinho “tem permissão” para paquerar desde que em local e horário escolhido só para poder espiar. Essa proximidade constante criou laços profundos e, sempre que estão juntos, andam abraçados e beijos não são incomuns.

<blockquote><b><i> Constrangimento ou pudor em tirar a roupa é algo que não conhecemos – desde sempre foi assim. Paula viveu meus momentos de descoberta, viu meu sexo crescer e os pêlos lhe tomarem de assalto e eu o desabrochar da menina loirinha: vagina inchar, ficar papudinha, e assumir a forma que tem hoje, mesmo sempre sendo minha garotinha eterna, os pelinhos crescerem e o surgir, dos pequenos botões que se inflaram e ganhar a forma cônica que lhe espeta as camisas, seios belos e perfeitos. </i></b></blockquote>

Desde muito pequenos descobriram a importância e a força do sexo; toque aqui ou ali, arrepios e cócegas percorrendo os corpos. Quando iniciou, não sabem – desde sempre, poderiam responder – mas faziam com naturalidade que só a inocência da infância pode explicar, às vezes para tirar sarro do outro ou por curiosidade, o certo é que se usaram como meio do aprendizado de vida.

Por terem sempre um ao outro, perdiam noites de sono só para trocar impressões, falar das coisas novas que o dia lhes ensinara; dos mexericos, às vezes maldosos e picantes, sobre colegas comum e, em uma dessas noitadas, o primeiro beijo na boca – coisas de crianças que se gostam e queriam aprender. Não poucas vezes dormiram na mesma cama sem roupa ou, quando muito, vestidos em camisa de macia, nunca com cuecas ou calcinhas.

Cada quarto tem seu banheiro e no deles sempre com a porta aberta onde banhavam juntos ou, desprovidos da malícia, dividiam os espaços sem importar-se com a presença do outro – é certo que se maravilhou vê-la fazendo xixi e teve a primeira ereção. Nos banhos toques acidentais, esfregar o corpo era algo comum e aceito com naturalidade.

<blockquote><b><i> Quando descobri o gosto gostoso da punheta conversamos a noite inteira e descobrimos também que se a gente brincasse com o botãozinho da perereca dela ela também sente a cosquinha até chegar ao gozo por suas próprias mãos.</i></b></blockquote>

— Vê Paulinha como o cuspe pula longe – mostrava os esguichos pulando do sexo endoidecido, ela espantada, excitada – Ficou quente, pega!

Mãos indecisas, primeiros toques, primeiros suspiros.

— Se eu ficar bolinando bem aqui – abria as pernas e, mostrava o ponto rubro, roçava o dedo – Começa a ficar gostoso, sobre um friozinho pela espinha...

E o fazia e sentia o prazer dos espasmos lhe tomando por ataque.

Os pais e irmãs alardearam, aos quatro cantos, o prazer em serem unidos, amigos e inseparáveis e, sem sequer imaginarem das descobertas, defenderam e protegeram das línguas maldosas e ferinas – mas não inverídicas.

<blockquote><b><i> Era inevitável chegarem onde chegaram... </i></b></blockquote>

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<center>Este relato é contado em 26 episódios, você leu o 3º</center>

<center><b><u>Próximo Episódio:</u></b></center>

<tt><center>4 de julho de 1972, terça-feira</center></tt>

<center><b><u>Episódios Anteriores: </u></b></center>

<tt><center>Soneto do Amor Total — Apresentação</center></tt>

<tt><center>14 de outubro de 1969, terça-feira</center></tt>

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Comentários

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eu tambem queria um irmao gemio para dividir minhas descobertas e brincar comigo! (6)

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