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<tt><center>Soneto do Amor Total</center></tt>
<center><strong><b> OITO </b></strong></Center>
<center><tt><b>10 de março de 1973, sábado </b></tt></center>
<blockquote><b> Demos sorte por ela não ter engravidado pelas transas dos primeiros dias e passou a tomar anticoncepcionais, orientada pelas minhas outras duas irmãs que já tomavam e não ficamos um só dia sem transar e namorar. Tem sido difícil manter as aparências mesmo com todos sabendo de nossa união eterna e de como nos tratamos, mas depois daquele dia passamos a nos policiar constantemente para que não notem a mudança em nossas vidas e a entrega ao mais puro e singelo amor entre um homem e uma mulher.
Paulinha arranjou um namorado chamado Cláudio que não se manca, todo dia à tarde fica querendo namorar aqui em casa e estamos perdendo nossas tardes a noite é pequena para tanta descoberta, para tantas posições novas que ainda temos que tentar. Acho que, por isso mesmo, ela jogou a Ana pra cima de mim.
Todas as noites, exceto nos primeiros dias em que fica menstruada, a gente fode como dois malucos. No mês passado completamos o ciclo tirando, de vez, o último cabaço que tinha e, apesar da dor que sentimos minha rola ficou ferida ela disse que adorou sentir o cu cheio de mim.
Não sei o que ela vê nesse cara, é baixote, gordinho e usa óculos fundo de garrafa. É certo que ele tem uma conversa boa de se escutar, mas não é o tipo do homem por quem Paulinha se apaixonaria e dizem na escola que ele ainda é virgem, nunca viu uma pequena pelada.
No sábado passado fomos a um passeio num banho não muito distante e a maluca levou o Cláudio a tiracolo.</b></blockquote>
Porra irmãzinha, assim não vai sobrar tempo pra nos reclamei puto da vida na noite em que me falou que o havia convidado.
Leva a Ana também... respondeu ainda no banheiro.
Nessa noite não metemos.
O passeio até que foi bom se visto pela ótica familiar. A Dani, que tinha acabado com um namoro de quase seis meses, e Ana ajudaram passar o tempo e acalmar a vontade imensa em estar com minha mulher. Éramos quinze naquele encontro regado a muita cerveja e churrasco de carneiro, tudo seguia o rumo natural da descontração e da alegria até a irmãzinha sentir saudades e me dar um beijo de lascar sem se importar com o Cláudio que pirou, não atendia nada e armou o maior barraco. Hoje acho que fez isso para dizer do tesão que sentiu depois de ver Ana massageando meu cacete, só que devia ter beijado o namorado, não a mim. Tentamos, eu e Dani, contornar as coisas fazendo-o ver que era uma atitude normal mas ele não engoliu direito a história toda e, para demonstrar a normalidade anunciada a Dani, sem que eu esperasse, me deu um beijo como nunca antes havia feito (tenho certeza que ela adorou), e quase melei o calção de tanto desejo. Estávamos sentados debaixo de uma moita de mato afastados do grupão, mas o Cláudio viu quando ela deitou em cima de mim e começou me beijar.
As coisas ficaram menos tensas e ele se acalmou, Ana também viu, mas ela sabia que a Dani ia fazer aquilo e o motivo.
Passamos a ficar juntos e a brincar divertidos, mas aquele beijo inesperado ainda mexia com meus nervos. Lá pelas duas e meia o pessoal começou a procurar sombra para descansar e peguei a sacola com as redes. Armei uma para a Paula e para Dani quase coladas não queria que o Cláudio ficasse longe de nossa vista e, um pouco afastado, armei a minha debaixo de um cajueiro com copa baixa e galhos que chegavam até o chão formando uma barreira impedindo que vissem facilmente a quem estivesse deitado.
<blockquote><b><i> Ainda ficamos conversando por um bom tempo. Ana deitada na rede da Dani e a Paula, o Cláudio e a Dani juntos na mesma rede, eu sentei em uma banqueta de campo e continuei bebericando a caipirinha que o Cláudio tinha feito. Vez por outra a Dani bebericava em meu copo e a Paula no copo do Cláudio Ana havia bebido um pouco além do seu limite e não aceitou nos acompanhar.</i></b></blockquote>
O vento gostoso e o cansaço pela manhã cheia somado ao álcool fizeram bater vontade de cochilar e saí para onde armara minha rede.
Te espero lá Aninha convidei, mas o papo das três estava gostoso e ela falou que depois iria.
Tirei a camisa e deitei depois de esvaziar o copo não demorando a cochilar por não sei quanto tempo até sentir que alguém entrava na rede, era Ana, pensei. Continuei de olhos fechados.
Afasta um pouquinho Paulo não era Ana, era Dani Tua namorada ferrou no sono e fiquei com pena de acordá-la.
Ajeitei o corpo e ela se arrumou como pôde e tentei retomar o cochilo interrompido sem conseguir, pois Dani ainda não tinha encontrado uma maneira confortável e se mexia sem parar. Deu vontade de expulsá-la da rede, mas decidi não fazer quando ela finalmente conseguiu achar uma posição que não lhe incomodasse: de lado com os braços e uma perna sobre meu corpo. Não reclamei pois também não me incomodava e finalmente caímos no sono e quando despertei estávamos abraçados e minha mão espalmada segurava sua bundinha arrebitada.
Não tive intenção maldosa quando beijei de leve seus lábios entreabertos e acariciei a bundinha e forcei a língua por entre seus dentes alvos que, aos poucos, foi sendo retribuído até se tornar verdadeiro, cheio de volúpia e demorado. Continuamos naquele clima de crescente tesão e tensão, meti mão em seu biquíni e Dani se mexeu um pouco e ajeitou o corpo de maneira que facilitou os movimentos de carícia fazendo meu dedo escorregar para a separação das nádegas e parar no pontinho negro, ela deixou escapar um suspiro gemido.
Não faz isso Paulinho senão não vou agüentar sussurrou no meu ouvido, mas não parei de tocá-la e fui mais além.
Não quero que agüentes... respondi louco de tesão.
Ela se contorceu querendo tirar minha mão, mas não falou nada, só gemia baixinho.
Não faz isso comigo garoto... Não faz isso... Não...
Nada importava naquele momento, só a vontade de estar com Dani e de explorar o corpo quente e trêmulo. Tirei a mão da bundinha e medi na frente e ela se contorceu agoniada.
Não faz isso... continuava baixinho sem qualquer movimento que impedisse minha mão de tocá-la e suspirava baixinho.
Continuei enfiando a mão e ela voltou a mexer o corpo facilitando a intromissão até que toquei os pelos revoltos e ela voltou a gemer, cada vez mais alto. Senti o dedo melar ao meter na xoxota, meu cacete parecia querer explodir e Dani requebrou nervosa quando forcei a entrada.
Tá gostoso... sussurrou e buscou meus lábios e nos beijamos como dois desvairados.
Parei a mão sentindo que havia ido além dos limites, ela gemia e suspirava, queria mais, queria tudo.
Dani??? escutamos e tirei a mão como se houvesse tomado um choque Vocês são loucos?
Daniela olhava vidrada para a irmã que estava lívida e respirava com dificuldades.
O pessoal já vai conseguiu balbuciar O Cláudio queria vir chamar, ainda bem que não deixei...
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<center>Este relato é contado em 26 episódios, você leu o 9º</center>
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<tt><center>17 de julho de 1976, sábado</center></tt>
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<tt><center>Soneto do Amor Total</center></tt>
<tt><center>24 de junho de 1972, sábado</center></tt>
<tt><center>14 de outubro de 1969, terça-feira</center></tt>
<tt><center>4 de julho de 1972, terça-feira</center></tt>
<tt><center>3 de setembro de 1972, domingo</center></tt>
<tt><center>5 de julho de 1972, quarta-feira</center></tt>
<tt><center>04 de dezembro de 1972, segunda-feira</center></tt>
<tt><center>10 de julho de 1972, segunda-feira</center></tt>
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