Soneto do Amor Total, 9 - 10/03/1973, sábado

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 1500 palavras
Data: 11/02/2009 19:19:35

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<tt><center>Soneto do Amor Total</center></tt>

<center><strong><b> OITO </b></strong></Center>

<center><tt><b>10 de março de 1973, sábado </b></tt></center>

<blockquote><b> Demos sorte por ela não ter engravidado pelas transas dos primeiros dias e passou a tomar anticoncepcionais, orientada pelas minhas outras duas irmãs que já tomavam e não ficamos um só dia sem transar e namorar. Tem sido difícil manter as aparências mesmo com todos sabendo de nossa união eterna e de como nos tratamos, mas depois daquele dia passamos a nos policiar constantemente para que não notem a mudança em nossas vidas e a entrega ao mais puro e singelo amor entre um homem e uma mulher.

Paulinha arranjou um namorado chamado Cláudio que não se manca, todo dia à tarde fica querendo namorar aqui em casa e estamos perdendo nossas tardes – a noite é pequena para tanta descoberta, para tantas posições novas que ainda temos que tentar. Acho que, por isso mesmo, ela jogou a Ana pra cima de mim.

Todas as noites, exceto nos primeiros dias em que fica menstruada, a gente fode como dois malucos. No mês passado completamos o ciclo tirando, de vez, o último cabaço que tinha e, apesar da dor que sentimos – minha rola ficou ferida – ela disse que adorou sentir o cu cheio de mim.

Não sei o que ela vê nesse cara, é baixote, gordinho e usa óculos fundo de garrafa. É certo que ele tem uma conversa boa de se escutar, mas não é o tipo do homem por quem Paulinha se apaixonaria e dizem na escola que ele ainda é virgem, nunca viu uma pequena pelada.

No sábado passado fomos a um passeio num banho não muito distante e a maluca levou o Cláudio a tiracolo.</b></blockquote>

— Porra irmãzinha, assim não vai sobrar tempo pra nos – reclamei puto da vida na noite em que me falou que o havia convidado.

— Leva a Ana também... – respondeu ainda no banheiro.

Nessa noite não metemos.

O passeio até que foi bom se visto pela ótica familiar. A Dani, que tinha acabado com um namoro de quase seis meses, e Ana ajudaram passar o tempo e acalmar a vontade imensa em estar com minha mulher. Éramos quinze naquele encontro regado a muita cerveja e churrasco de carneiro, tudo seguia o rumo natural da descontração e da alegria até a irmãzinha sentir saudades e me dar um beijo de lascar sem se importar com o Cláudio que pirou, não atendia nada e armou o maior barraco. Hoje acho que fez isso para dizer do tesão que sentiu depois de ver Ana massageando meu cacete, só que devia ter beijado o namorado, não a mim. Tentamos, eu e Dani, contornar as coisas fazendo-o ver que era uma atitude normal mas ele não engoliu direito a história toda e, para demonstrar a “normalidade” anunciada a Dani, sem que eu esperasse, me deu um beijo como nunca antes havia feito (tenho certeza que ela adorou), e quase melei o calção de tanto desejo. Estávamos sentados debaixo de uma moita de mato afastados do grupão, mas o Cláudio viu quando ela deitou em cima de mim e começou me beijar.

As coisas ficaram menos tensas e ele se acalmou, Ana também viu, mas ela sabia que a Dani ia fazer aquilo e o motivo.

Passamos a ficar juntos e a brincar divertidos, mas aquele beijo inesperado ainda mexia com meus nervos. Lá pelas duas e meia o pessoal começou a procurar sombra para descansar e peguei a sacola com as redes. Armei uma para a Paula e para Dani quase coladas – não queria que o Cláudio ficasse longe de nossa vista – e, um pouco afastado, armei a minha debaixo de um cajueiro com copa baixa e galhos que chegavam até o chão formando uma barreira impedindo que vissem facilmente a quem estivesse deitado.

<blockquote><b><i> Ainda ficamos conversando por um bom tempo. Ana deitada na rede da Dani e a Paula, o Cláudio e a Dani juntos na mesma rede, eu sentei em uma banqueta de campo e continuei bebericando a caipirinha que o Cláudio tinha feito. Vez por outra a Dani bebericava em meu copo e a Paula no copo do Cláudio – Ana havia bebido um pouco além do seu limite e não aceitou nos acompanhar.</i></b></blockquote>

O vento gostoso e o cansaço pela manhã cheia somado ao álcool fizeram bater vontade de cochilar e saí para onde armara minha rede.

— Te espero lá Aninha – convidei, mas o papo das três estava gostoso e ela falou que depois iria.

Tirei a camisa e deitei depois de esvaziar o copo não demorando a cochilar por não sei quanto tempo até sentir que alguém entrava na rede, era Ana, pensei. Continuei de olhos fechados.

— Afasta um pouquinho Paulo – não era Ana, era Dani – Tua namorada ferrou no sono e fiquei com pena de acordá-la.

Ajeitei o corpo e ela se arrumou como pôde e tentei retomar o cochilo interrompido sem conseguir, pois Dani ainda não tinha encontrado uma maneira confortável e se mexia sem parar. Deu vontade de expulsá-la da rede, mas decidi não fazer quando ela finalmente conseguiu achar uma posição que não lhe incomodasse: de lado com os braços e uma perna sobre meu corpo. Não reclamei pois também não me incomodava e finalmente caímos no sono e quando despertei estávamos abraçados e minha mão espalmada segurava sua bundinha arrebitada.

Não tive intenção maldosa quando beijei de leve seus lábios entreabertos e acariciei a bundinha e forcei a língua por entre seus dentes alvos que, aos poucos, foi sendo retribuído até se tornar verdadeiro, cheio de volúpia e demorado. Continuamos naquele clima de crescente tesão e tensão, meti mão em seu biquíni e Dani se mexeu um pouco e ajeitou o corpo de maneira que facilitou os movimentos de carícia fazendo meu dedo escorregar para a separação das nádegas e parar no pontinho negro, ela deixou escapar um suspiro gemido.

— Não faz isso Paulinho senão não vou agüentar – sussurrou no meu ouvido, mas não parei de tocá-la e fui mais além.

— Não quero que agüentes... – respondi louco de tesão.

Ela se contorceu querendo tirar minha mão, mas não falou nada, só gemia baixinho.

— Não faz isso comigo garoto... Não faz isso... Não...

Nada importava naquele momento, só a vontade de estar com Dani e de explorar o corpo quente e trêmulo. Tirei a mão da bundinha e medi na frente e ela se contorceu agoniada.

— Não faz isso... – continuava baixinho sem qualquer movimento que impedisse minha mão de tocá-la e suspirava baixinho.

Continuei enfiando a mão e ela voltou a mexer o corpo facilitando a intromissão até que toquei os pelos revoltos e ela voltou a gemer, cada vez mais alto. Senti o dedo melar ao meter na xoxota, meu cacete parecia querer explodir e Dani requebrou nervosa quando forcei a entrada.

— Tá gostoso... – sussurrou e buscou meus lábios e nos beijamos como dois desvairados.

Parei a mão sentindo que havia ido além dos limites, ela gemia e suspirava, queria mais, queria tudo.

— Dani??? – escutamos e tirei a mão como se houvesse tomado um choque – Vocês são loucos?

Daniela olhava vidrada para a irmã que estava lívida e respirava com dificuldades.

— O pessoal já vai – conseguiu balbuciar – O Cláudio queria vir chamar, ainda bem que não deixei...

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<center>Este relato é contado em 26 episódios, você leu o 9º</center>

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<tt><center>17 de julho de 1976, sábado</center></tt>

<center><b><u>Episódios Anteriores: </u></b></center>

<tt><center>Soneto do Amor Total</center></tt>

<tt><center>24 de junho de 1972, sábado</center></tt>

<tt><center>14 de outubro de 1969, terça-feira</center></tt>

<tt><center>4 de julho de 1972, terça-feira</center></tt>

<tt><center>3 de setembro de 1972, domingo</center></tt>

<tt><center>5 de julho de 1972, quarta-feira</center></tt>

<tt><center>04 de dezembro de 1972, segunda-feira</center></tt>

<tt><center>10 de julho de 1972, segunda-feira</center></tt>

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