Cumplicidade
Os segredos que guardamos durante a vida, se contados virariam um caso de polícia, vasculhando uma pasta antiga, encontrei uma foto onde aparecia eu e minha esposa Ana, junto com um garoto de no máximo 17 anos que se chama André, o conhecemos em uma praia, estávamos na mesma pousada, eram quiosques simples, mas, bastante aconchegantes, éramos recém casados, estávamos em lua-de-mel, o clima de romantismo era maravilhoso, caminhávamos pela praia quase deserta, e sempre víamos André como se estivesse nos seguindo, ele era franzino, com o rosto cheio de espinhas e uma alegria contagiante, adorava conversar e contar estórias de sua terra natal. Veio com seus pais, mas, dizia que se sentia bem em nossa companhia. Perguntávamos sobre sua escola, amigos, brincadeiras, garotas, família, era um papo sadio.
Durante os primeiros dois dias de nossa estada, íamos à praia sozinhos, brincávamos na areia, na água, fazíamos carinhos um no outro, o amor aflorava a cada momento, era o que poderíamos chamar de Um mar de rosas. No terceiro dia estávamos distantes da pousada e do nada o garoto apareceu e se encaminhou em nossa direção, e logo o cumprimentei e abri um sorriso de boas vindas, e perguntei o que estava fazendo tão distante, ele disse que queria conhecer outras partes da praia e coisas novas, indaguei se estava com sede, se queria algo para comer, havíamos levado refrigerantes e sanduíches em uma pequena frasqueira, respondeu que não, mas, se tivéssemos queria um protetor solar, pois o sol estava ardendo suas costas, disse para ele aguardar um pouco, pois não sabia onde estava e Ana já voltaria do mar e lhe emprestaria o frasco.
De longe vimos que Ana saia da praia e vinha em nossa direção, ela com seus 25 anos era uma deusa, morena, alta, olhos esverdeados, um corpo escultural, estava com um biquíni branquinho que só usava quando estávamos a sós, pois, era muito pequeno, quando chegou perto, André ficou hipnotizado, seu rosto ficou vermelho e por um instante perdeu a fala, pra descontraí e tira-lo daquele estado de inércia, perguntei para Ana: Meu amor onde está seu protetor solar, o André está precisando, Ana olhou para mim e com um sorriso maroto de quem percebeu o embaraço do garoto com aquela visão, respondeu: Vem aqui meu garotinho que eu passo em você, deite na toalha e feche os olhos, André meio sem jeito atendeu o pedido.
Ana com toda a habilidade que lhe era peculiar, deitou, colocando-se sobre suas costas e começou a distribuir o creme do pescoço até os quadris, espalhando lentamente e ao mesmo tempo fazendo massagens circulares, olhou para mim e em silêncio fez uma cara de safada demonstrando tara com aquela situação. André com os olhos serrados curtia em silêncio, quando ela apertava a bucetinha em suas costas ele gemia levemente, esta cena foi me excitando, meu pau já saia do calção, comecei a acariciá-lo e curtir a brincadeira, Me vendo naquele estado Ana pediu que André virasse de frente para que pudesse passar em seu peito, ele hesitou por um momento, no entanto, logo em seguida atendeu. Quando o menino virou, tivemos a maior surpresa de nossas vidas, André estava com o pau super duro, era desproporcional para o seu corpo, como que um garoto tão novo tinha uma ferramenta daquele tamanho, Ana ficou vidrada naquela tora, porém, se conteve e continuou a brincadeira pedindo que ele fechasse os olhos pois queria protegê-lo por completo.
Naquela posição Ana esfregava sua xaninha de encontro a aquela maravilha da natureza, passava as mãos em seu peito e descia até o abdômen, ele já descontraído e entendendo o jogo, dava sorrisinhos nervosos. O movimento dos dois foi aumentando até que Ana o abraçou com mais força e estremeceu em um gozo interminável, ao mesmo tempo André melava todo o seu short, parecia que havia saído do banho, tal a quantidade de porra que aquele garoto possuía. Eu não poderia perder aquela oportunidade, inebriado com a cena, completei batendo a punheta mais deliciosa de minha vida.
Quando terminamos, nos olhamos e fez-se silêncio, Ana para quebrar o gelo perguntou: Vamos tirar uma foto? Peguei a máquina coloquei apoiada na frasqueira e liguei no automático, foi a única coisa que restou daquela manhã, no dia seguinte André voltou para sua cidade, nunca mais o vimos, eu e Ana nunca comentamos o ocorrido, mas, vinte anos depois, ainda casado com a mesma bela mulher, lá no subconsciente, esperamos encontrar um novo André.