Antonio & Guida, 03

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 983 palavras
Data: 03/02/2009 10:39:08

<center><tt>Antonio & Guida –</tt></center>

<center></Center>

<center><size=20><b>E DEPOIS DO SUSTO</b></size></Center>

<Center><b>Domingo, 12 de maio de 1991</b></center>

<blockquote><b>Não sabe como sentiu aquele momento – a imagem deve ter sido forte a ponto de haver se perdido nas brumas do tempo – mas com certeza eu não deve ter feito nada além de olhar incrédulo aquela cena.

Foi Guida quem melhor guardou na memória aquele dia, e é pelas lembranças dela que reconstituí o que se passara.</b></blockquote>

Estava estático, o corpo retesado não conseguia sentir nada além de um vazio sem fim e ficou olhando-a limpando a boca com uma careta sapeca estampada no rosto.

– O que você fez minha filha? – não foi uma frase, mais parecia um lamento sem flexão.

– Ora! Tu gostou, não gostou – falou por fim depois de haver lambido os lábios – Deu vontade e tua piroca tava dura...

Guida havia visto, assistira tudo sem intervir como se hipnotizada em um limbo sem descrição. Fernanda pulou na cama e me abraçou.

– Diz se não foi bom, diz? – acariciava o tórax do pai – Qualé paizinho... Que tem eu brincar contigo?

Era apenas uma brincadeira, para ela aquilo que fizera não tinha outro significado que uma simples e singela brincadeira.

– Você não deveria ter feito isso... – respondeu depois de um tempo que mais pareceu décadas – Você não deveria ter feito isso...

– Não foi nada de mais, só mamei no teu piru.... – riu, ela ria como se aquilo tudo nada fosse além de uma brincadeira normal – Deixa de ser besta garotão gostoso...

Naquele instante percebeu que, para ela, não era assim uma brincadeira como tentava passar. Não era mais uma garotinha levada que atazanava com suas tiradas picantes, era uma menina-moça de 12 anos – quase treze – com corpo e ações de quem conhecia a vida mais do que aparentava.

– Você sabe que o que fez é errado, não sabe? – achou que de nada adiantaria brigar com ela naquele momento – Sua mãe não vai gostar nada disso...

Fernanda elevou o corpo, apoiou as mãos no colchão e olhou bem no fundo dos olhos do pai, os pequenos seios perfeitamente esculpidos pelo tempo já diziam de que era corpo de mulher formada.

– E precisa contar pra ela? – estava séria, não uma seriedade sisuda e sim um semblante – descarregado de impressões sérias, mas sem o sorriso habitual – Deixa ficar só entre a gente, deixa?

Ficaram se encarando por algum tempo e o rosto, belo e delicado rosto da maluquinha morena, se afrouxou e transmudou para aquele rosto moleque de sempre.

– Se tu não fuxicar a mamãe nunca vai saber que eu te fiz gozar em minha boca... – aproximou o rosto e lambeu seus lábios – Tua gala é gostosa, sabia?

– O que você fez é errado e não tenho porque esconder de Margarida... – respondeu imediatamente depois que ela lambeu meus lábios – Você sabe que aqui em casa não temos segredo...

– Tu é quem sabe... Só que ela não precisa saber de tudo, né mesmo?

Voltou a baixar o rosto e o beijou de uma maneira nunca antes beijada, foi um beijo maduro e carregado de desejos, de prazer e satisfação. E ele aceitou o beijo, e deixou que ela explorasse a boca como se estivesse beijando uma mulher madura, ela deitou sobre ele que sentiu o corpo estremecer, a pele tinha um frescor inebriante e o hálito impregnado com o odor e olor do esperma ajudou a completar tanto a impressão, quanto o momento. Nada se parece com o que sentiu naquele instante, nenhuma outra experiência havia sido tão real e tão tocante quanto sentir e viver o beijo da filha, sentir o corpo nu roçando ao seu, a xoxota com poucos cabelos pressionada à pelves em requebrados insinuantes.

– Eu te amo tanto paizinho... – falou ao ouvido – Tu és o homem de minha vida, viu?

Rolou e saiu de cima, ele olhou para ela reconhecendo-a filha e por isso bateu um desespero indescritível.

– Isso não está certo Nadinha... – a voz era estranha, irreconhecível em um tom beirando o desespero – Sou teu pai...

– E daí? – no rosto um sorriso moleque – Sou tua filha e te amo!

–...a gente não tem o direito de pensar assim...

– Escuta pai...

–...é muito errado fazer essas coisas...

– Escuta pai...

–...não pode continuar! – sabia que ela queria dizer algo, talvez explicar o que sentia, mas jamais poderia aceitar aquilo como algo normal – Sai daqui... Vai tomar banho, depois a gente conversa...

– Escuta...

– Não! Vai pro teu quarto, sai daqui! – foi firme, tinha que ser senão não conseguiria conter o desejo descabido em ir em frente, sem freios nem arreios, naquela loucura que Fernanda propunha.

Ela ainda tentou voltar a lhe beijar, mas ele não deixou e a empurrou, tirou de cima. Fernanda olhou espantada e os olhos marearam, uma lágrima pulou e ela continuou encarando não acreditando que ele lhe expulsava do quarto, nunca havia feito isso antes desse dia.

<center>● ● ● ● ● ●</center>

Fernanda levantou da cama, sempre com o olhar fixo no pai, virou-se e andou tateante para fora do quarto. Parou à porta e ficou um instante de costas e a visão do corpo moreno, das curvas bem feitas, das nádegas macias e volumosas, dos cabelos negros reluzis era como a de uma deusa. Olhou por sobre o ombro e enxugou o rosto com o dorso da mão e como que por encanto não mais havia sisudez marcando o rosto, era o de sempre, leve e sorridente.

– Tua rola é gostosa, meu garoto... – arrebitou a bunda e abriu com as mãos deixando ver o anel anal e a vagina virgem...

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<center>PARA MELHOR ENTENDER ESSE RELATO, LEIA OS EPISÓDIOS ANTERIORES:</center>

<center><tt>Antonio & Guida– E ASSIM SE FEZ A LUZ

Antonio & Guida– E A LUZ FOI FEITA</tt></center>

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