A CAMISOLA DA MINHA TIA

Um conto erótico de Alvaro Campos
Categoria: Heterossexual
Contém 1592 palavras
Data: 20/03/2009 12:01:21
Última revisão: 11/04/2021 21:16:41

Aquilo tinha se tornado uma ideia fixa, eu tinha que trazê-la para o meu quarto e fazê-la se esquecer do tempo ali dentro. Sonhava com aquilo há mais de dois anos, desde a época em que minha tia se separou e começou a morar lá em casa. Tinha que existir uma saída para os meus desejos, alguma maneira de fazê-la entender o que, para mim, já era mais que evidente. Ela não podia continuar fugindo de mim, teria que tomar coragem junto comigo, os tabus ou diferenças de idade não deveriam nos separar.

Tantas vezes ela tinha entrado no meu quarto para dividir comigo as suas mágoas, sentir um pouco de contato humano, falar de coisas difíceis de confessar. Eu sempre perdia a oportunidade de expandir o contato, era apenas o sobrinho compreensivo e inteligente, nada mais. Diante de mim, ela fingia não ter corpo, como se eu não percebesse as noites em que ela andava quase nua pela casa, vestida apenas com uma camisola branca e aproveitando ao máximo os esconderijos da noite.

Corpo nu, noturno, vagaroso, sedento, por que ela não desviava o caminho? Por que não parava no meu quarto, para se derramar na minha cama e contar uma vez mais suas mágoas e necessidades? Por que tinha que andar sempre nas sombras, sem revelar para ninguém aquelas formas tão preciosas? Eu era só angústias, dois anos vendo aquele caminhar secreto, escutando as suas confissões, consolando as suas tristezas, imaginando. As coisas precisavam mudar urgentemente, eu já não conseguia mais ser o bom sobrinho de sempre, o corpo me ditava os seus desejos e eu sentia que não podia mais manter o mesmo controle. Tinha que cumpri-los.

Numa sexta-feira de madrugada, resolvi esperar para saber se a minha tia despertaria ou não. Passei horas ansioso, vendo as baboseiras que passam na televisão, vivendo minutos vagarosos e contidos, a chama lenta dos desejos...

Ela chegou, os passos taciturnos, as mãos inclinadas, na direção da cozinha. Eu acompanhei tudo, estava determinado a quebrar aquelas sequências que sempre se repetiam, avancei, acendi a luz da cozinha, ela me olhou com uma cara de espanto. Cruzou os braços, indefesa, escondendo o corpo, envergonhada de tanta nudez. A camisola já não era mais suficiente, e ela estava parada, sem atitudes, sem palavras, sem saber o que me dizer.

Eu não lembro o que falei, devo ter perguntado se ela estava com insônia e se gostaria de conversar. Ela, ainda assustada, tentou desconversar, disse que só queria beber um copo de leite quente e voltar a dormir, estava visivelmente desnorteada, ainda com os restos do sono. Eu procurei inventar assuntos, problemas, necessitar da ajuda dela, levá-la aos poucos para o meu quarto, fazê-la esquecer da nudez que a camisola não conseguia revestir.

Aos poucos, ela foi se deixando levar, e quando entrou no meu quarto, sentou na minha cama, e procurou, compenetrada, escutar o que eu tinha a dizer. Eu não pude mais me conter: falei da ternura que eu sentia por ela, dos desejos que ela despertava em mim, das noites sem dormir, do tempo que eu esperei por aquele momento...

Ela tentou recuar, eu a segurei pelos braços, e olhei nos seus olhos com firmeza. Com receio, perguntei: "posso te beijar?" Ela estava tensa, prestes a negar tudo, e destruir com um golpe de prudência aquele momento. Eu a olhei com mais firmeza, e dessa vez não disse nada, não era preciso. Beijei ela com força e ela não relutou, não conseguiu. O seu corpo, aos poucos, foi perdendo toda a tensão, e se deixou levar, como numa dança, pelos meus movimentos. Ela já não precisava esconder nada, não tinha mais defesas, e passou a me pedir, suplicar, querendo mais do que eu aquele momento.

A camisola caiu no chão do quarto, eu comecei a chupar os seus seios, morder os seus lábios, e senti uma excitação tremenda quando ela me disse: "Por favor, entra dentro de mim". Eu continuei chupando, queria aproveitar um pouco mais aquele corpo, a pele morena, os seios grandes e bem delineados, o corpo enxuto, o bumbum redondinho, a parte de baixo bem aparada, formando um triangulo quente, úmido, feito para ser sentido com os dedos. Ela continuou pedindo: "Por favor, entra dentro de mim. Não me deixa esperar".

Eu queria que ela sentisse um pouco daquela vontade insatisfeita que eu tinha sido obrigado a sentir durante dois anos. Queria fazê-la pedir por aquele momento. Desejava vê-la perder o controle, a seriedade, falar palavrões, transformar-se ali, na cama, sem medos. "Diga que me deseja", foi o que eu falei. "Eu desejo, eu quero muito", foi o que ela disse, "eu quero ele agora dentro de mim". Era só isso que eu queria ouvir, e não pude mais me conter, fui enfiando devagarzinho na sua bocetinha. Antes do membro entrar totalmente, eu fiz ela continuar no mesmo jogo. "Me pede para comer a sua bocetinha. Pede para o seu sobrinho". Ela olhou para mim séria, um pouco irritada, segurou pelos meus cabelos, numa atitude inesperda, e disse: "Coma agora a minha bocetinha! Estou mandando!".

Agora, era ela quem estava no controle. Não pedia, mandava, e eu tinha que obedecê-la. "Eu sou sua tia, e você é meu sobrinho, está entendendo? Quem manda aqui sou eu. Enfia esse pau todo, rápido, com força, você vai ter que me fazer gozar". Ela, aos poucos, foi ficando furiosa, dona da situação, conhecedora daquele jogo. "Agora, eu quero ficar em cima de você. Eu quero sentar no seu pau e não ouse me desobedecer, porque quem manda aqui sou eu. Nunca vi nenhum sobrinho meu querer mandar em mim, me fazer implorar, querer mandar nos meus desejos. Se você pensa que pode dar as ordens está muito enganado. Deite logo nessa cama e me deixe cavalgar no seu pau".

Diante da violência da minha tia, dos seus desejos de sexo e daquelas frases todas, eu não pude segurar o comentário. "Tia, onde a senhora aprendeu a falar desse jeito? Sempre tão comportada, nunca fala palavrões". Ela me jogou na cama, subiu em cima de mim, movimentou um pouco a bocetinha, e respondeu: "Olhe, meu filho, existe lugar para tudo, lugar para mulher bem comportada e para mulher vadia. Muitas vezes, não queremos ser uma coisa só. Você só conhecia uma parte de mim e não conhecia a outra. É sempre assim, somos e não somos aquilo que os outros veem. Agora, chega de conversa, enfia esse pau na bocetinha da sua tia e nada de explicações".

Depois de um tempo cavalgando o meu pau, a minha tia pegou a camisola do chão, apertou bem o tecido, fazendo uma espécie de corda, e amarrou as minhas duas mãos. "Agora você é o meu prisioneiro, ela disse, enquanto mexia a bocetinha com força. "Agora você vai me fazer gozar, meu sobrinho gostoso". Pouco tempo depois, ela soltou um gemido forte, o corpo dela estremeceu, e ela saiu de cima de mim. Eu protestei: "E eu, tia? Também quero sentir prazer". Ela respondeu, como se já tivesse ensaiado a frase na ponta da língua, "Também quer gozar? Então, porque me fez implorar naquela hora?"

Desse jeito a coisa não poderia continuar, eu pensava, ela já estava pegando pesado. Repliquei, "Por favor, tia, volta aqui, não faz isso". Ela deu um sorriso maroto, safado, e respondeu: "Você agora vai ter que implorar". Era tão bela aquela sua cara sapeca, tentando fazer aquele joguinho comigo, querendo me deixar preso na cama. Eu, porém, não conseguia mais me conter, dentro de mim um fio de prazer se esticava forte, tudo estava à flor da pele, os desejos formigavam...

"Agora, você vai ter que me obedecer. Aqui, quem tem a palavra sou eu. Você é meu prisioneiro. Sou eu quem manda. O seu membro me pertence", a minha tia falava com um prazer estampado na boca, numa incontrolável malicia, e mal reparou quando eu me desvencilhei da camisola, segurei ela pelos braços, prendi ela na cama, e disse: "Quem vai ter que implorar?" Ela falou: "Tá esperando o que? Vai enfiar esse mastro ou não na boceta da sua tia?" Eu enfiei com gosto, com prazer, vi ela se remexer por baixo de mim, soltar gemidos, e aumentei a velocidade. "Vai meu sobrinho, mostra do que você é capaz, mete gostoso", ela falou, sorrindo.

Eu metia gostoso, com força, enquanto ela sorria, gemia, gritava. Quando a minha tia estava prestes a gozar pela segunda vez, eu não aguentei e gozei junto com ela, enchendo aquela bocetinha com o meu prazer. "Isso, goza meu amor, goza gostoso, eu quero sentir o seu liquido entrar dentro de mim", ela falou.

Depois, minha tia recolheu a camisola, me deu um beijo de despedida, abriu a porta do meu quarto, olhou para os lados para ver se tinha alguém, fechou a porta, ficou pensativa, e falou: "nada aconteceu, continuo sendo a mesma tia recatada de antes", ainda olhou para o próprio corpo, continuou pensativa, viu um liquido branco ainda escorrendo, pegou a camisola, se limpou, disse: "amanhã de noite, vou te visitar novamente". Minha tia abriu a porta apreensiva, tudo estava escuro e silencioso, ela saiu nua pela casa, com passos vagos, até que eu escutei o barulho da porta do seu quarto se fechar na noite e ela desaparecer. Tudo parecia um sonho, inclusive aquele corpo nu, sem camisolas, que tinha retornado para as mesmas sombras de onde partira. Nenhuma luz se acendeu, nenhum corpo cruzou a casa, e eu adormeci.

Leia também a parte II:

A Camisola da Minha Tia (Parte 2)

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Comentários

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Pq sera q todo sobrinho tem um tesão por uma tia hein...Ja tive e senti isso por umas tias minhas mas só uma deixou eu fude ela mas foi uma vez só...delicia esse conto...quem quizer pode me escrever e mandar contos e fotos meu e mail é bastaopmal@hotmail.com

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Belissimo conto, Álvaro. Acho que ainda não tinha lido nada seu. Muito bem escrito, e a historia bem envolvente. Faltou so mais detalhes da transa, para ser perfeito. beijocas

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Entendo por que eu não havia lido seus contos: durante algum tempo postei vários textos neste site até que um dia resolvi exclui-los todos e me afastar. Fiz isso nos idos de 2009. Zerei tudo o que havia publicado. Mais ou menos na mesma época você estava chegando com "A Camisola da Minha Tia", sensacional - acabo de ler agora -, que por descuido talvez não vi antes de me desligar. Retornei em 2011 e, novamente em 2013. Foram três retiradas e dois retornos. Nesse vai e vem acabei perdendo obras de arte como as suas e alguns amigos que nunca mais pude encontrar. A cada regresso percebo que o site vai ficando mais pobre. Muitos excelentes escritores não estão mais. Poucos são os bons que chegam. Aí, dá uma vontade enorme de que o Alvaro Campos ainda esteja "lincado" com o site e recebendo notificações para que ouça este apelo: Volte Alvaro! Precisamos de você!

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