Logo cedo eu levantei e fiquei procurando meu primo no curral. Haviam muitas barracas, muita gente dormindo em volta da casa e a cozinha já estava cheia... aliás, a cozinha era praticamente 24h... No segundo dia já começaram a levantar um galpão onde seria a festa. O que não estava sendo organizado ali na hora estava encomendado da capital... não tinha nada para eu fazer ali. Fui andar a cavalo. Parei em uma sombra, no meio do pasto e fiquei pensando nas bolinhas dentro de mim... não estava incomodando, mas eu estava preocupada em como ela sairia dali. Por que ela foi forçada ao entrar... muito forçada. E escutei uma caminhonete... era meu primo: "Meu amor... se prepara para hoje!". Me entregou um saco com remédios dentro e falou para eu seguir as instruções do bilhete. O bilhete estava impresso. Pedia eu tomasse naquele instante tal medicamento, que reforçasse o café da manhã e que não comece mais nada depois. Foi uma tortura. O que mais tinha por lá era comida... mas eu tapeava a fome com suco, chá, leite... Eu sei lá o que ele pretendia... No fim de tarde meu primo apareceu. Fomos pra minha "aula de direção". Acabamos no riacho, ainda era de dia, horário de verão... bateu aquela vontade louca de ir ao banheiro... e ele sabia. Foi junto e eu morrendo de vergonha. Ele tinha me dado um laxante pela manhã e estava fazendo efeito aquela hora. Eu evacuei. Me deu na hora um líquido para tomar, disse que era para confiar nele... Agora a vontade veio mais forte... Eu fiquei lá um tempão... evacuando tudo que tinha dentro de mim, inclusive as bolinhas de gude. Que vergonha! Não parava, parecia uma eternidade... Por fim ele veio com uma seringa. Estava com alguma coisa dentro que cheirava a ervas... pediu que eu me levantasse, fiquei com as mãos no tornozelo e a cabeça abaixada... ele injetou o líquido no meu cuzinho e disse que era para segurar o máximo que eu pudesse. Eu estava irritada com a humilhação. Nunca gostei de me sentir inferior e eu falei isso para ele. Ele falou que não era para eu ficar com vergonha. Que ele estava cuidando de mim e se importava muito comigo sim...
Eu evacuei... ele pediu que eu me lavasse com cuidado no riacho. A essa altura eu estava quase toda molhada por conta do riacho. Que ódio! E ele falava que estava ficando mais excitado com minha cara de bravinha ainda e que tinha trazido uns brinquedinhos para mim. Quando olhei mais para frente ele tinha armado todo um esquema. Tinha colchão inflável, uma cadeira e vários objetos eróticos. Plugs, correntes, algemas... eu fiquei petrificada... meio que entrei em pânico... não sabia se era bom ou ruim. O que ele faria comigo no meio do mato, com cara de safado e objetos "suspeitos"? Mas, ele tinha pensado em tudo. Pegou notebook, colocou um filme e me abraçou. Sentamos no colchão e ele sentou atrás de mim e me abraçou. Ele passou algumas cenas de filmes, passava para frente, colocava outros. E sempre cochichando me explicava o que iria acontecer. Eu disse: "e se eu não quiser?" e então ele falou com a maior naturalidade do mundo "você vai embora, mas jamais vai ter chance de ter experiência como esta". (continua)
