No interior, onde eu morava, a maior diversão era a matinê de domingo, no cinema. Eu ia sempre. Tinha 15 anos e já olhava para os meninos com olhos de desejo, mas nunca tive coragem de levar nada adiante.
Talvez por isso, tinha muita curiosidade e comecei a paquerar o porteiro do cinema, Carlão, um rapaz de 18 anos, forte, musculoso e extremamente simpático. Eu gostava de vê-lo sorridente, atencioso, com seu belo sorriso. Depois de algum tempo ele começou a notar a minha presença, encarando-me fixamente.
Um domingo, depois da sessão da tarde, eu me demorei admirando os cartazes e não percebi que ele estava junto de mim.
- Venha me procurar amanhã à tarde, e eu lhe mostrarei algumas fotos incríveis. – sussurrou ele.
Nem dormi direito de tanta excitação e na tarde seguinte passei pela rua do cinema e, sem que ninguém me visse, entrei pelo portãozinho lateral. Carlão estava consertando algumas poltronas e sorriu ao me ver. Vestia apenas um calção justo e desbotado e estava coberto de suor. Sem falar, pegou um cadeado e trancou o portão.
- Venha conhecer meu quarto.
O jovem atleta morava em um cômodo no fundo do cinema. O quarto era simples, mas limpo e arrumado. Ao lado, havia um banheiro.
- Onde estão as fotos? – perguntei, para disfarçar minha ansiedade.
Ele tirou uma pilha de fotos e algumas revistas de uma estante, entregando-as para mim.
- Sente-se na cama e fique à vontade. Vou tomar um banho.
Carlão colocou-se à minha frente e, com estudada sensualidade, começou a se despir. Abriu o zíper e baixou lentamente o short, ficando totalmente nu. Seu tórax forte era coberto por uma camada de pêlos que se adensavam em seu púbis, formando uma mata cerrada, de onde sobressaía um pau grande e bem formado. Eu fiquei imóvel, admirando aquela estátua viva de bronze. Ele apanhou uma toalha e dirigiu-se ao banheiro. Em pouco, pude ouvir o ruído da água caindo.
Peguei as fotos, deitei-me de bruços na cama, e comecei a examina-las. Todas eram de filmes pornôs e mostravam variações sexuais: oral, anal, grupal... Estava tão entretido que não notei que Carlão já tinha saído do chuveiro e estava ao pé da cama.
- Ta gostando? - perguntou com uma ponta de malícia na voz.
- Sim, muito – respondi.
Ele deixou cair a toalha e aproximou-se de mim.
- Veja como é bonito! – sussurrou – Você não quer pegar?
Timidamente, estiquei a mão e toquei nos seus pêlos macios, e fui descendo até pegar no seu membro. Ao meu contato, aquele cacete pareceu adquirir vida, exibindo-se em toda sua majestade. Uma corrente elétrica percorria meu corpo e eu não sabia o que fazer.
- Tira a roupa – ordenou, em um tom de voz que não admitia contestação.
Obediente, desvencilhei-me da camiseta e do short. Carlão mandou que eu virasse de costas, empinasse bem a bunda e enfiasse o rosto no travesseiro. A visão das minhas nádegas lisas e brancas o excitava bastante. Seu tesão era evidente. Tirou de uma gaveta um tubo de creme e lubrificou seu poderoso pau.
- Vai devagar – pedi, medrosamente.
- Claro, fique calmo.
Senti aquele glande enorme procurando meu buraquinho, e abri as pernas para facilitar a penetração. Lenta mas firmemente, ele foi colocando seu fabuloso caralho no meu cu. Meus gemidos eram abafados pelo travesseiro. Quando já havia entrado a metade, ele recuou alguns milímetros e, sem aviso prévio, enterrou tudo, de um só golpe no meu rabo. Gritei e quase desmaiei de dor.
Durante uns cinco minutos Carlão ficou totalmente imóvel, profundamente mergulhado em meu cu, saboreando-me. A dor foi diminuindo. Eu não sabia se ria ou chorava. O peso e o calor daquele corpo sobre mim, o contato de seus pêlos em minhas nádegas, o hálito quente em minha nuca, tudo, começou a me excitar fortemente. Quando o meu violador iniciou os movimentos de vaivém, lentos e seguros, procurei corresponder contraindo o cu. Não demorou muito e seus movimentos se tornaram mais acelerados, até que ele gozou dentro do meu rabo.
Carlão saiu de dentro de mim e dirigiu-se ao banheiro. Eu estava exausto, parecia que tinha levado uma surra. Meu cu ardia mas a excitação não desaparecera. Quando ele voltou, deitou-se ao meu lado. Só então pude examinar detidamente aquele corpo. Minhas mãos procuraram seu pau, e imediatamente, ele ficou duro.
- Quero que você me chupe agora – pediu Carlão.
- Mas... eu nunca...
- Faz de conta que é um pirulito – explicou.
Fui baixando a cabeça e toquei a língua naquela cabeça que mais parecia um enorme pirulito de cereja. Chupei com gosto. Carlão gemia alto e empurrava com força minha cabeça. Quase me engasguei com aquele cacete que entrava e saia da minha garganta. Então, tirei da boca e comecei a lamber seus colhões. Ele estava cada vez mais excitado e forçou-me a abocanhar seu mastro. Em poucos minutos gozou novamente, enchendo minha boca com sua porra.
Ele ficou deitado e eu me ajeitei em seus braços fortes. Beijando meus ombros, falou:
- Puxa... você é ótimo! O melhor cuzinho que já papei. De hoje em diante, vou ser seu macho.
Eu mal podia andar e nem conseguia andar direito, mas depois de alguns dias a dor passou, e eu voltei ao quarto de Carlão. Fui seu amante quase um ano e meio e me submeti a todos os seus caprichos e fantasias. Ele era insaciável. Só deixamos de trepar quando tive que vir para a capital para fazer o segundo grau, mas o tempo que passamos juntos foram momentos inesquecíveis de prazer e gozo.