Navegar é preciso, foder também (perdoe-me Fernando Pessoa, mas achei que ficava melhor assim a frase para os fins deste conto do real). Há que se concordar que a net abriu caminhos que antes eram longo demais para serem percorridos. Ou melhor diria, seguindo os versos de Pessoa e misturando com Camões, “mares nunca dantes navegados”. Em chats com tato e talento e, é claro, demonstrando e possuindo alguma cultura, pode-se cultivar amizades extremamente prazerosas. Foi assim que conheci várias “amigas”. É verdade, a maioria casadas, como eu. Para as casadas, conhecer um cara legal, casado é mais seguro, confiável, visto que, em geral não querem mais do que experimentar-se fora da rotina doméstica. É preciso, no entanto, cientificar-se (se isso for possível) na conversa de que a pessoa não esteja buscando uma saida de um barco que esteja afundando. Se for este o caso, um caso pode ser para suprir carências afetivas e não apenas físicas, daí pode complicar. Nesta questão, uma regra: uma vez é pouco, duas é bom, três pode ser demais.
Isa, 42 anos, italiana de uma cidade da serra gaúcha, profissional da área da saúde, pareceu-me, de inicio, uma mulher apenas em busca da satisfação da curiosidade física, ou seja, em busca de alternativas de prazer. Encontramo-nos nestes “acaso”, numa esquina virtual de chats do Terra. Entabulamos uma conversa no chat e depois foi para o msn. Nisso, levamos uns 30 dias de prosas entrecortadas, rápidas, às vezes longa. Estabelecido o vinculo de confiança ficava aberto o caminho para o fato. Assim, como ocasionalmente descia a serra em direção a Porto Alegre, para compromissos profissionais, marcamos um dia um encontro em São Leopoldo. Seria no retorno dela, no período da tarde. Marcamos um ponto de referencia na RS 122, caminho para a serra. Coincidentemente, uma região repleta de motéis.
Isa era de fato uma mulher nos seus 40 anos. Não era escultural. Uma mulher de 40, se me entendem. Não precisa de mais descrições. Era atraente na sua faixa etária. O encontro iniciou tímido. Mas, sem mais delongas, convidei-a para vir para o meu carro. Deixamos o dela, num estacionamento de um paradouro. Saímos em direção a um outro local. Já tinha visualizado o motel que a levaria. Conhecia a região. Achei o Camelot ideal. Não pedi nenhuma suíte – não se precisa de tanto.
No trajeto fomos conversando amenidades como velhos amigos. Isso foi derretendo a timidez inicial, uma certa insegurança da parte dela. No motel, sozinhos, sentiu que pareceu para ela não haver mais volta. Havia um “quê” de insegurança nela. Aproximei-me com cuidado. Comecei a acarinhar os cabelos, castanhos e sedosos. Desci as mãos com leveza pelo pescoço. Senti a pele arrepiar.
- Só se quiseres. Murmurei.
Ela sorriu. Puxei para junto do meu corpo e comecei a beijá-la de leve. Fui buscando com a língua abrir caminho entre seus lábios. Não disse jamais isso a ela. Mas ela beijava muito mal, o que levou-me a crer que realmente ela nunca tinha tido outro homem além do marido com o qual estava casada há 20 anos. Com carinho, fui amolecendo ela e enrijecendo eu. Senti o calor e a tensão do corpo dela e, em seguida, aos poucos ela ir se entregando. Percorri o corpo dela sob a roupa experimentando a rigidez aqui, a adiposidade ali. Puxei ela contra minha cintura para que sentisse a pressão do meu pau já rijo, teso. Ela se esfregou nele com os quadris. Senti que estava aberta a porta para uma tarde intensa e prazerosa, cheia de descobertas.
Fui despindo-a vagarosamente, enquanto passeava pelo pescoço, a nuca, os ombros beijando, mordiscando a pele clara, daquela italiana suspirante. Tirei a blusa e observei os seios prisioneiros, libertei-os do soutien cor de carne. Era volumosos com certa firmeza. Dediquei-me a eles. Beijei as aureolas róseas e os mamilos já entumescido, eriçados. Sugei com carinho e tilitei neles com a língua. Ela suspirou longa mente e a respiração começou a ficar arfante.
Despia das calças e a tive em pé diante de mim apenas de calcinhas (também cor de carne com renda suave). Ela instintivamente levou as mãos aos seios num gesto de timidez primitivo. Tirei a minha camisa e as calças. Ficamos ali diante um do outro semi despidos. Abracei-a e senti completamente a pele e o calor dela.. Ela acarinhou-me com as mãos espalhadas pelo corpo. Os beijos tornaram-se voluptosos. Ela ainda sem jeito nestes exercícios, mas já aprendendo rapidamente jogando a língua numa luta contra a minha. Empurrei-a levemente para a cama. Ela deixou-se de costa. Observei aquele corpo maduro e a respiração ofegante dela. Ajoelhei-me a frente e passei a beijar as coxas dela subindo em direção aos quadris. Puxei as calcinhas e via completamente nua, com a sua “orquídea” com um tucho de pêlos maior do que o normal das mulheres que já comi.
Desci entre as pernas dela com minha língua jardineira. Num primeiro momento ela se conteve. Relaxou. Com os dedos afastei os lábios e expus o clitóris e a vulva úmida. Passei a lamber aquele nervo avançado da buceta dela. Brinquei com ele com minha língua ordinária. Suguei. Lambi e enfiei a língua na buceta dela, ouvindo os suspiros e gemidos inicialmente muito baixos que ela emitia e depois já num tom elevado. Ela forçava os quadris para cima e eu me entusiasmava mergulhando naquela gruta oferecida entre pelos. Senti que calores percorriam o corpo dela e que logo gozaria. Intensifiquei os carinhos, beijando e sugando aquela buceta. Uma mão percorria os seios e o corpo a outra ajudava a deixa a buceta mais exposta para eu sugar. Ela não resistiu, soltou um longo gemido, alto, empinou o quadril para cima, contorceu-se, apertou minha cabeça com as pernas e gozou abundantemente. Senti toda a umidade daquela buceta ansiosa. Movimentei-me como pude entre aquelas pernas e ela emitiu novos gemidos, arqueou mais o corpo e dobrou-se para o lado levando me junto. Foram dois ou três minutos assim. Depois a lassidão.
Deitei-me ao lado dela. Ela com o rosto mergulhado contra o colchão, ofegante. Foi inicio de uma tarde intensa. Raras vezes estive com uma mulher que gozasse tão intensamente. Depois desse encontro tivemos mais um. Observei estava já criando um vinculo para alem do que ambos pretendíamos. Mantivemos contato vez ou outra apenas por email. Três meses depois ela escreveu que tinha se separado. Nunca mais nos vimos e não mais nos correspondemos.