A libertação da evangélica Noemi

Um conto erótico de Negroexpert
Categoria: Heterossexual
Contém 1449 palavras
Data: 13/05/2009 20:34:00

Morava na capital e tava de saco cheio da cidade grande. Vivi a vida inteira nela e perdi as ilusões quanto às "facilidades" : museus, shoppings, atrações culturais...os engarrafamentos , o stress e qualidade de vida precária tiravam a graça de qualquer uma dessas opções.

Por isso, quando a empresa precisou transferir alguém pra chefiar uma filial no interior, me candidatei na hora. Nenhum de meus colegas na mesma posição topou; afinal, eram carreiristas, mas no bom sentido : embora o cargo fosse uma promoção,achavam que a carreira ia estagnar com a transferência e temiam perder todas as "facilidades" que citei da cidade grande. Como eu queria sossego mesmo, lá fui eu, feliz da vida.

A cidade era muito aprazível e, em menor escala, tinha tudo que tinha na cidade grande , com uma vantagem : como sou louco por pescaria, havia um bom local de pesca há apenas 20 minutos de casa, e eu não levava nem dez para chegar na empresa de carro,a pé levava vinte e cinco minutos. Não era perfeito, mas eu estava bem.

No trabalho, como sou inimigo número um das práticas heterodoxas de gestão, optei por uma teoria simples : porta da sala aberta, pito ao pé do ouvido da pessoa encrencada e não em público, e não mentir sobre a situação da empresa. Era essencial, pois eu era mais jovem do que a maioria dos que trabalhavam comigo. Dessa forma, consegui conquistar a confiança de todos e logo os resultados apareceram.

Para comemorar, resolvi promover uma festinha de integração com todos os funcionários. Abri minha casa e fizemos um churrasco em volta da piscina.

Entre os presentes, me surpreendeu a presença da Noemi, gerente financeira. Ela tinha 30 anos, era de pele clara, cabelos castanhos longos, olhos da mesma cor, mas bem claros, tendendo para o verde, alta para uma mulher (1,77m) e, mesmo com as roupas escondendo, parecia ser dona de um belíssimo corpo, embora todos a respeitassem, os homens não se furtando a fazer comentários a respeito disso no cafézinho, bem baixinho. O respeito se devia ao fato dela ser uma evangélica de nascença, casada com um pastor-assistente da Igreja em que ia desde pequena.

Por isso, minha surpresa ao vê-la na festa. Eu a tinha convidado, como convidei a todos, mas como era só para funcionários e ia ter bebida alcóolica na festa, além de ser um sábado, não achei que ela iria. E fiquei mais surpreso ainda ao vê-la com uma saia um pouco abaixo dos joelhos, diferente das que costumava usar, bem longas.

Disse a ela sobre minha surpresa. Ela respondeu dizendo que não deixaria de vir, pois queria me prestigiar, eu tinha mudado totalmente o ambiente na empresa. E falava isso de cadeira, pois tinha sido secretária de meu antecessor e sabia como ele era. Quando cheguei, ela me perguntou se podia mudar de função, pois gostava muito de números e pediu pra mudar pro financeiro. Fiquei meio bolado, achando que ela não queria trabalhar comigo, mas a decisão se revelou acertada. Ela parecia que tinha uma calculadora na cabeça e dominou a área rapidinho, sendo promovida a gerente.

A festa tava rolando, um dos funcionários bancou o DJ e tocou de tudo. Logo, começaram a aparecer os primeiros bêbados, que foram imediatamente convidados a descansar num área que tinha reservado pra isso (dizem que sou um bom anfitrião) e outros foram embora, de carona. Nenhum breaco pegou volante aquele dia, precisava de todo mundo inteiro e bem na segunda.

Um dos breacos tinha trazido Noemi e outra funcionária, também evangélica, de carona. Elas não tinham como voltar, moravam do outro lado da cidade, iam demorar. A festa estava acabando e me ofereci para levá-lás. Elas se entreolharam, não sei porque, mas aceitaram. No caminho, fomos conversando e elas passaram a perguntar da minha vida na cidade grande , como era, pois embora eu tratase a todos com boa vontade, pouco falava de mim. Falei de tudo um pouco, que eu era separado e elas disseram que eu devia tentar encontrar uma boa moça da cidade, pois eu tinha um olhar meio triste às vezes. "É falta de companhia !" decretaram.

Cheguei ao bairro delas e me espantei de ver onde Noemi morava. O bairro era bem simples, pra dizer o mínimo, com ruas de terra. Pelos olhares que recebi, era óbvio que um carro como o meu era raro nas redondezas. Fiquei chocado. E mais ainda quando deixei-as. Noemi morava no fundo da igreja, que era bem acanhada, devia ter uns 20 bancos , no máximo. Quando desceu, um homem a esperava. Parecia bem irritado. Tive um estalo. "Marido". Me cumprimentou com toda a educação, mas logo vi que assim que eu virasse as costas, a coisa ia ficar ruim.

Fui embora pra casa atordoado. O salário da Noemi não era ruim, era até uma fábula pros padrões da cidade. Por que morar no fundo de uma igreja evangélica que parecia um ovo ?

Fiquei com aquilo na cabeça até segunda. pela manhã, ao vê-la, fiquei assustado. Ela parecia derrotada, aterrorizada. Não estava vivaz como costumava ser quando estava entretida com o trabalho. Fiquei preocupado com aquela mulher que eu admirava, mas havia muito o que fazer. Porém, no dia seguinte, tive de chamá-lá a minha sala. Tinha dado pau num vultoso pagamento, e se eu não tivesse visto, era confusão pra mais de metro.

"Noemi, desculpa dizer, mas você deixou passar uma grana alta ontem, quase deu prejuízo..."

"Eu sei chefe, desculpa, não vai mais acontecer..."

"Está acontecendo algo ? Eu posso ajudar ? percebi pelo rosto de seu marido que boa coisa não ia acontecer quando fosse embora..."

Ela começou a chorar. Pela primeira vez desde que cheguei a empresa, fechei minha porta. Providenciei um copo de água-com-açúcar pra ela e entre soluços ela foi me contando.

A história era a de sempre. Ela casou cedo com o marido, que parecia um evangélico promissor, por pressão da família. Mas o cara era um poço de ciúme. Por causa dela, achando que sempre tinha alguém de olho, já tinha brigado num bocado de igrejas e tinha ido parar naqueles confins. Ele era barnabé da prefeitura da cidade e pastor assistente da igreja, mas o povo era pobre e os donativos poucos. Assim, o salário dela cobria as despesas da igreja.

Pulei da cadeira na hora. Que absurdo !!

E essa não era a pior parte. Eles não tinham filhos, e ele a culpava, chamava de mundana e todos esses absurdos aí, que Deus, que não tem nada a ver com isso, a castigava com a infertilidade. Escondido dela, ela fez exames e descobriu que com ela não havia problema. Só podia ser com ele.

A promoção dela só fez piorar a situação. Ele tomava o dinheiro dela e se ela não escondesse, ficava sem nada. Quando a viu chegar comigo e me apresentei, se controlou só até a hora em que dobrei a esquina. Ele a acusou na frente da assembléia de estar com outro, de ser uma mundana, traindo a lei de Deus, que de novo, não tem nada com isso. Sendo que ela é que pagava a porra das contas da Igreja !!

Dizem que em briga de marido e mulher não se mete a colher, mas eu tinha de me meter dessa vez. Disse a ela pra não voltar pra casa. mandei ela ficar num hotel, eu pagava do meu bolso. Ela me disse que não queria ficar sozinha e voltou a chorar.

Só tinha um jeito : levar ela pra casa, pelo menos por essa noite, foi a idéia que me ocorreu. Mas tinha de ser tudo bem discreto. Dispensei a empregada, que já tava acostumada com a parada, pois às vezes eu dava um perdido na solidão com alguma mulher que tinha conhecido e ao fim do expediente, mandei ela pegar um táxi pra minha casa e segui normalmente no meu carro.

Lá, preparei um jantar básico e caseiro para nós , com arroz , salada, bife e fritas, que sempre é muito acolhedor. Fiz ela rir e conversar, esquecer dos problemas um pouco. Assistimos a novela e quando terminou, ela quis ir dormir.

Eu já tinha preparado o quarto de hóspedes pra ela. Emprestei uma camiseta larga e uma calça de moletom minha e lá se foi ela pro banho. Eu fui tomar banho no meu quarto e quando saí para ir tomar água antes de dormir , hábito que tenho desde criança, levo um baita susto.

Meu Deus ! Que par de pernas !!

Minha calça ficou muito larga pra ela e resolveu não usá-lá. Queria chegar ao quarto antes que eu saísse do meu pra não vê-la sem, mas não deu tempo.

Fiquei estático no corredor...

(desculpem amigos, continua na parte 2)

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Comentários

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Já peguei uma crente dessa igreja!A Lurdinha!Ah! Lurdinha!

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MTOOO,BLA,BLA,VC E UM PRECONCEITUSO,CONTRA PASTORES,SEU SAFADO MENTIROSO!!!APOSTO QUE ALGUM PASTOR JA COMEU SUA MULHER,,,

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Termina logo esse conto. Tou adorando. Nota 9 pois nada é perfeito.

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