Luís

Um conto erótico de idosovelho
Categoria: Homossexual
Contém 1731 palavras
Data: 16/05/2009 14:40:42
Última revisão: 16/05/2009 14:52:41
Assuntos: Gay, Homossexual

Agora que já estou nos 70 anos posso falar de coisas que me aconteceram, das quais nunca contei a ninguém. Eram outros tempos, outras mentalidades. Não me levem a mal se fizer confusão com datas.

Teria uns doze anos quando recebemos na nossa casa a visita duns primos de Lisboa. Nós vivíamos numa aldeia serrana, no norte de Portugal. Eles eram quatro, os pais e dois filhos gémeos, um rapaz e uma rapariga pouco mais velhos que eu. Fiquei fascinado com aqueles, principalmente com a miúda. Era linda, loura, de cabelos compridos e olhos azuis. O irmão era a cópia dela no masculino. Naquele tempo havia uma grande diferença entre as pessoas da cidade e as da aldeia. Vestiam de forma diferente, comportavam-se de outra maneira.

À noite, o Luís, que é o nome do rapaz (a rapariga é a Luísa) veio dormir no meu quarto. Era Verão, fazia muito calor na aldeia, mas eu dormia sempre de pijama, não me era permitido andar em casa nu ou de cuecas. Quando regressei da casa de banho, onde mudei de roupa, pois não me senti à vontade para me despir no quarto, o meu primo gozou comigo. Despiu-se, espalhando a roupa pelo chão, deitou-se todo nu, de barriga para o ar, a ler uma revista.

Nunca tinha visto ninguém nu. Sabia que no rio os rapazes se despiam para tomar banho, mas eu estava proibido de frequentar aqueles sítios e de andar com outros rapazes. O meu pai era professor primário, profissão que o tornava uma pessoa importante naquela época, por isso não me era permitido fazer aquelas coisas normais dos miúdos da aldeia. Vivia praticamente preso em casa.

Não me sentia à vontade, era a primeira vez que outra pessoa se deitava na minha cama. Podia simplesmente voltar-me para o outro lado, mas não conseguia, tinha qualquer coisa mais forte que me obrigava a olhar para ele. O Luís era completamente descontraído, um pouco amalucado até. Era alto, tinha braços e pernas compridas, loiro, cabelo grande para a época (nós, os rapazes da aldeia, andávamos sempre de cabelo curtinho, alguns até de cabeça rapada). Observei-lhe os pés grandes, as pernas revestidas de alguns pêlos louros, as coxas fortes, o saco dos tomates bem lisinho e fofo, o pénis comprido. Mas o que me fez ficar mais fascinado foi o bigode louro por cima do pau. Nunca tinha visto tal, parecia mesmo o bigode à Hitler que o meu pai usava. Aquele tufo de pêlos naquela parte do corpo, para mim era novidade. O pénis começou a mexer, a engrossar, a glande ficou à mostra e o pau do Luís ficou duro e enorme. Ele segurava a revista apenas com uma mão e com a outra afagava suavemente o mastro. Olhei para a barriga lisinha, para o peito forte, os mamilos pequeninos e lembrei-me da Luísa, como seriam as maminhas dela? Reparei que lia uma revista de mulheres nuas, daquelas proibidas. Fiquei assustado mas ao mesmo tempo fascinado, estava a viver uma situação nova e perigosa e pela primeira vez tomei consciência do meu tesão.

O Luís acelerou o sobe e desce à volta da pila, atirou a revista para o chão e com a outra mão acariciou os tomates, o entre pernas, pareceu-me que metia um dedo no cu. Começou a esticar os dedos dos pés, as pernas retesadas e… bum, saiu um jacto de leite branco que quase lhe acertava na boca, e a seguir outro, e mais outro, e mais outro, e o peito e a barriga ficaram cheios daquele líquido esponjoso. Lembro-me de sentir um formigueiro enorme na ponta da minha gaita e depois parecia que também tinha saído alguma coisa de dentro dela, sentia-me como se estivesse embriagado, que algo explodira dentro da minha cabeça.

O primo esticou o braço, apanhou as cuecas do chão e limpou o corpo com elas. Depois disse boa noite e voltou-me as costas. Voltei-me também, na outra ponta da cama, meti a mão por dentro do pijama para ver se encontrava daquele líquido igual ao dele mas nada, estava bem seco, tinha sido fantasia minha.

Naquela noite não consegui dormir direito. Primeiro a brincar com o meu pau, a descobrir como era delicioso, como me podia divertir sozinho e com facilidade, depois, durante o sono, sentia que alguém me abraçava, me apertava, apalpava-me as nádegas, esfregava-me a pila, tilitava-me os tomates.

Desses dois dias que a visita durou eu tenho muito para contar. Foi quando perdi a minha inocência, pois eu não sabia nada, não conhecia coisa nenhuma.

No dia seguinte, depois de muito implorar e com a ajuda dos meus tios, o meu pai deixou-me ir tomar banho no rio. A praia era uma pequena extensão de areia junta á agua e mais atrás um terreno de erva, ladeado por árvores muito altas e muita vegetação. A outra margem era completamente inacessível, com pedras altas e vegetação. Não admira portanto que eu nunca tivesse visto aquele sítio. Sabia que existia mas estava proibido de o frequentar.

Só havia rapazes. Grandes, pequenos, gordos, magros, mais velhos, mais novos, uns deitados ao sol, outros a nadar, outros a brincar. E todos nus. Estendemos as toalhas na relva, o meu primo despiu imediatamente a roupa toda e disse-me que eu tinha que fazer o mesmo. Eu estava muito envergonhado, queria ir embora dali mas ao mesmo tempo também queria ficar. Com os incentivos do primo e porque, como ele dizia, já estavam todos a olhar para nós, despi-me rapidamente e corri a mergulhar no rio. Espectacular! Era maravilhoso nadar todo nu. O Luís veio também e fizemos brincadeiras na água. Depois sentei-me na toalha a observar o que se passava à minha volta. O Luís depressa travou conhecimento com outros rapazes, falava e brincava como se os conhecesse há muito tempo. Eu era tímido e inibido, ficava a observar, mas tive que me deitar de barriga para baixo pois o meu pau teimava em levantar-se e eu não queria que ninguém visse. Aquele ambiente deixava-me muito excitado… Corpos nus, coxas, traseiros, mas principalmente os pénis davam-me um grande tesão. Rapazes magros com pilas enormes, rapazes fortes com pilas gordas… havia-as de todos os tamanhos e formas… uns com muitos pêlos, outros com alguns mas também muitos peladinhos como eu. E, para que eu não ficasse a pensar que só acontecia comigo, eram precisamente os mais novos que apresentavam o pénis semi-rígido, alguns até com ele quase teso e empinado (foi nessa altura que percebi que eu era bem dotado, comparando o tamanho da minha com os da minha idade). Mas ninguém se importava com isso… os mais velhos, aqueles que já tinham pentelhos e músculos, continuavam com os seus badalos murchos.

Tinha vontade de urinar. Podia fazê-lo na água como os outros, mas não me atrevia. Afastei-me um pouco, para o meio da vegetação, estava com a gaita na mão a mijar, quando me pareceu ouvir umas vozes. Aproximei-me devagar, sem fazer barulho. Parei, escondido atrás de uma árvore, quando vi aquele rapaz alto, ombros largos, com as mãos nas ancas e de olhos fechados, enquanto ajoelhado à sua frente estava um loirinho, de olhos azuis, que mexia a cabeça, mas eu só o conseguia ver de costas e não percebi o que estava a fazer. Eu já tinha reparado naqueles dois. O mais velho, porque era muito alto, forte, tinha pêlos no peito, umas coxas grossas e um grande caralho que balançava quando ele andava. O mais novo porque era muito bonito, era assim para o cheiinho sem ser gordo, pele branquinha, pelinhos e cabelo loiro, e tinha um rabo bem saliente e uma pila bem gostosa, não muito grande. O loirinho parou um bocado, levantou o joelho para o esfregar, o mais velho deu um jeito, e ficaram mesmo de lado para mim, para eu poder ver tudo direitinho. O grande tinha um pénis enorme, como eu nunca tinha visto. O loirinho segurava-o pela base e chupava e engolia a cabeçorra, ao mesmo tempo que com a outra mão punheteava o seu próprio caralho que também era bem grande, para meu espanto. Aquela cena deixou-me louco, o meu pequeno pénis estava duro como eu nunca o sentira! E eu não conseguia parar de o esfregar, esfregar…

Depois o loiro pôs as mãos no chão, ficou de quatro, e o grande ajeitou-se por trás, cuspia na ponta do dedo e metia-o no cu do outro, que dizia pára, pára, já estou pronto, podes meter. Então o grandalhão agarrou a verga enorme e encostou-a ao buraquinho e começou a forçar. Espera, espera, devagar…assim, assim… mais um bocadinho, mais um bocadinho, anda… força agora, força… podes enterrar tudo… vá, tudo, tudo, gemia o loiro. Bem, eu estava abismado… como era possível meter um pau daqueles num cuzinho tão pequeno e tão bem feito! E agora o grandão bombava, bombava com força e o loiro soltava gemidinhos e pedia para ele ser mais rápido e bater no fundo, e os colhões do pentelhudo batiam-lhe com força nas nádegas, e a piça do louro balançava, balançava e ele dizia estou quase, estou quase, vamos esporrar ao mesmo tempo, avisa-me, avisa-me que eu já não aguento, e o moreno disse é agora, e socou, socou com toda a força o loiro que parecia estar com um ataque e da sua pila saiu um jato de esperma que quase chegava à arvore onde eu estava escondido, e depois outro e mais outros, até o grandalhão se deixar tombar por cima dele, e cair um para cada lado, e eu a sentir um formigueiro e a ponta da minha pilinha a latejar, a latejar que eu quase também tombava de exaustão e prazer. O loirinho estava caído de lado, o rabo virado para mim e eu vi o leite a sair, a escorrer pela nádega.

Depois fugi dali, quando cheguei à toalha o Luís estava deitado. Perguntou se me acontecera alguma coisa pois estava com um ar esquisito. Nada, não foi nada, só fui urinar, respondi.

Depois vi os dois da foda a saírem juntos do mato, atravessarem a praia como se nada se tivesse passado, a conversarem um com o outro e a mergulharem na água morna do rio.

A minha cabeça estava zonza, sentia-me confuso e embriagado sem ter bebido. Apetecia-me fazer não sei o quê.

Nunca mais esqueci aquele meu primeiro dia na praia fluvial.

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Comentários

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Otimo nota 10 li seus contos e este por ultimo e so agora descobri que es'de um jardim a beira mar plantado - Portugal - a boa terra...entao sei que es' ''cachopa'' de verdade...real...meu e mail wrcabol@yahoo.com e msn o mesmo....tenho ''coisas'' para perguntar pra ti oh!! coisa bjs ze

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ainda bem que apareceu um que conta contos ótimos de ler parabéns

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Ô Raios!... Só ficaste a olhar? Não vais contar que deste o cu também? Os gajos da terrinha meteram-lhe a verga... rsrsrs...

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