Sentido!
De Paula entrou na minha sala levado pelo sargento. [O sargento é um negro bonito, alto, magro e sarado (lugar pra ter bonita é quartel, galera!), de cabelos lisos, e tem uns quarenta anos. Ele sempre me chamou a atenção, mas não rolou nada com ele. Ainda não.] Mas foi esse negão bonitão que apresentou o De Paula:
- Esse aqui é o recruta De Paula. Ele está começando hoje e precisa da orientação de vocês que já são da casa pra aprender a fazer tudo o que vocês fazem aqui.
E virando pro De Paula, continuou:
- De Paula, conte com o Daniel, e com o Bernardino pra o que você precisar. E confie neles, porque todos já passaram por isso e vocês só têm a ganhar confiando uns nos outros.
O sargento mandou essa e saiu. Fala sério: não parece que ele sabia o que rolava na seção? Que ele já tava entregando o novato de bandeja na mão da gente? Pois é, o bom é que o De Paula entrou na turma rapidinho. E nossa história começou nesse primeiro dia dele.
De Paula é alto, bem mais alto que eu e mais alto que o sargento, mas não é só alto. Ele é grande! Tem mãos firmes e grandes, pernas compridas e grossas, braços musculosos – mas não de academia, é o biotipo mesmo. Não é bonito, mas também não é feio. É normal, sem chamar muito a atenção. Cabelos pretos, crespos, espinhas no rosto, e dentes grandes e desalinhados. Tem sobrancelhas espessas, quase juntas, olhos pequenos e nariz afilado. Cara de homem bruto. Aliás, sabe aqueles caras de torcida organizada de futebol? Assim.
Bernardino não acreditava que eu fosse dando em cima do cara assim, na lata, e ficou de boca aberta quando eu falei:
- As coisas que você pode aprender aqui são mais gostosas do que você imagina, Bernardino e eu vamos explicar tudinho, tintim por tintim.
Nem eu nem o Bernardino temos jeito de bicha, somos homens, machos e gostamos de machos, por isso, o De Paula riu do que a gente comentou e falou que coisa gostosa é com ele mesmo. (Eu achei na hora que ele tava se referindo a mulher, mas depois... descobri que o cara é safado mesmo).
Quando um recruta chega na seção, ele já passou por um período (+ou- um mês) de treinamento e adaptação com um ou mais sargentos e subtenentes, então, eu fiquei com a impressão de que ele já tinha sido iniciado na putaria do quartel por alguns desses safados durante a adaptação, mas mesmo depois, ele nunca confirmou.
Perto do fim do expediente, naquele mesmo dia o De Paula mandou uma letra pro Bernardino enquanto eles estavam levando alguns documentos pra sala de aula:
- O que que rola aqui, com você e o Daniel, hein?
- O quê? (eu não ouvi a conversa, mas segundo o Bernardino, a resposta dele foi com raiva, bem puto, perto da agressão).
- É, porra, eu sei que rola uma pegação com vocês dois e eu também quero.
- Rola o caralho, meu irmão, tá pensando o quê? Eu sou macho!
- Eu também sou. E gosto. Eu também quero.
- Se o Daniel sabe disso, te enche de porrada, meu irmão.
- Então vai saber é agora. E aí a gente vai ver se vai rolar porrada.
O sargento tava na sala comigo quando eles entraram, e quando teve uma chance, o Bernardino me falou sem que o De Paula ouvisse:
- A parada tá fedendo, o recruta quer falar com você sobre a gente. Vai com calma e escuta o que ele tem pra falar.
Já avisado, e muito a fim de botar mais um na roda, esperei. Já estávamos fechando tudo quando ficamos só nós três na seção (eu ficava com a chave), e eu perguntei pro De Paula se ele tinha gostado do pessoal, do primeiro dia na seção, essas bobagens.
- Ainda não tive chance de avaliar com cuidado, mas tenho certeza que vou gostar daqui. Mas você falou que tinha umas coisas gostosas pra aprender, e eu ainda não sei o que é.
- Sabe. Sabe, sim. O Bernardino já me falou da tua conversa com ele e você deixou bem claro que sabe e sabe muito.
A partir desse ponto, eu já tava esfregando a mão na pica, e ela começou a endurecer. Bernardino entendeu o recado e já foi desabotoando a gandola. De Paula não se deu por rogado:
- Vocês são uns filhos da puta!
Ele veio pra cima de mim com violência, e de cara me tascou um beijo na boca, enfiou a mão no meu rego e me desconcertou. Bernardino foi por trás dele e encoxou o grandão que nem deu bola.
- Não tem perigo a gente ficar aqui, não? Vamo lá pro alojamento.
- Tem perigo, sim, e é por isso que a gente gosta.
Por cima da calça, peguei na rola do De Paula e ela foi crescendo na minha mão. Ele enfiou a mão por dentro da minha calça e eu senti a mão grande do muleque na minha bunda. Dessa vez quem tava todo arrepiado era eu. O cara queria me foder, disso ele não deixou dúvidas. E Bernardino ia tirar proveito de tudo o que pudesse. Ele já tinha tirado a gandola mas ficou de camiseta, arriou a calça e exibiu a mangueira preta dele. De Paula pegou na piroca do Bernardino mas não tirou a mão da minha bunda nem a língua da minha boca. Foi Bernardino que tirou as calças dele e caiu de boca no bundão branco do recruta.
O novato era ele, então, todas as honras ao grandão. Bernardino lambia o cu, e eu enchi a boca com o caralho do De Paula. Ele foi ficando sem ação, parou, apoiou as mãos numa estante metálica e fechou os olhos. Eu chupei muito aquele caralho, e Bernardino tentava enfiar a rola no cu que já tava chamando por pica. Mas De Paula pediu pra encapar o boneco antes de meter e a gente não tinha. (A gente sempre tinha problema em não ter camisinha porque raramente rolava foda lá dentro da seção, só boquete, mas a partir desse dia, a camisinha passou a ser item constante em tudo que é fundo de gaveta das nossas mesas.) O tesão falou mais alto e a cabeça da pica do Bernardino já tava dentro do cu do De Paula. Eu me afastei um pouco pra deixar a foda se consumar, e quando o Bernardino começou a bombar, eu voltei a mamar aquela rola balançante e me punhetar com força. Gozei antes deles, e depois o De Paula gozou na minha mão e na minha cara. Bernardino tirou, eu esfreguei minha gandola naquela pica preta e chupei até ele gozar. E não é que o De Paula me beijou muito, depois? E Beijou o Bernardino, e foi aí que eu dei o primeiro beijo no meu negão.
Descansar!