Este conto já foi publicado sob outro pseudônimo; ocorre que o verdadeiro titular do nome não gostou de vê-lo associado à temática deste site e solicitou, gentilmente, que fosse retirada toda e qualquer referência a sua pessoa, razão pela qual eu passarei a republicar todos os meus escritos, sob a alcunha de Walfredo Wladislau (WW).
- A tua gravidez é de alto risco! – nos explicava o obstetra. Havia cistos na parede do útero da Luciane, minha mulher, o que impedia a boa fixação do feto, ou coisa parecida.
- Esta na é a pior parte; se houver um aborto espontâneo, talvez tu não consigas mais engravidar. Então meninos – disse o médico para nós – todo o cuidado é pouco. Não quero arriscar nada. Abstinência absoluta! Nos próximos oito meses, nem beijo de língua eu recomendo.
A notícia que o médico nos dava era por demais preocupante, e eu achei melhor nem revidar o comentário malicioso que ele fizera a respeito da nossa intimidade de casal. Luciane e eu ficamos perguntando tudo o que nos ocorria, e a resposta era sempre no mesmo diapasão: descanso e cautela. Somos práticos, absorvemos o impacto da restrição, e já começamos a planejar a nossa vida para os próximos meses: Luciane pediria licença do seu cargo de Procuradora da Justiça, eu restringiria meus compromissos fora de Porto Alegre ao mínimo indispensável.
Afinal de contas, estávamos grávidos, bastante felizes com a vinda do nosso filho e muito dispostos a qualquer sacrifício. Qualquer mesmo, ainda que implicasse em total abstinência sexual por um período tão longo. Éramos um casal feliz. Nos dois anos de namoro e quase seis de casados, havíamos sido imensamente felizes. Eu não sentia desejo por nenhuma outra mulher que não fosse a minha, e esse desejo era intenso, diário, insaciável. Duvido que algum marido e mulher tenham mantido tanta relação íntima, por tanto tempo, como nós. Posso dizer que comi minha mulher todos os dias desde que casamos, à exceção dos períodos menstruais, quando, mais por razões religiosas – sou judeu – que higiênicas, nós não tínhamos relações. Nesses dias de “regras” a gente sofria muito, segurando os desejos e os impulsos que chegavam à dor física. Mas um filho é uma benção, e nos sentíamos abençoados e preparados para o sacrifício.
No final do primeiro dia de licença, ao chegar a casa, percebi milha mulher absorta nos seus pensamentos. Ao me ver, ela disse:
- Precisamos conversar!
- É só o que nos resta fazer, já que nem te beijar direito eu posso! Disse eu, tentando fazer graça da situação.
- É sério, porra! – Quando Luciane diz palavrão, eu sei que a coisa é séria: só me resta sentar, olhar para ela, e ouvir:
- To preocupada contigo...
- Ufa, ainda bem que não é contigo! – Respondi aliviado.
- Porra! Deixa falar, depois tu diz as tuas gracinhas...
- Tá. Fala. Um dia sem foder já te deixa irada, imagina o que nos espera nos oito meses que faltam...
- Ainda bem que tu tocaste neste assunto, e me facilita as coisas. Vou ser direta: to preocupada, e acho que tu não vai conseguir te manter fiel até o nenê nascer – Tentei protestar, mas ela foi incisiva: - cala a boca e ouve, porra! Tu tens uma libido que não te deixa quieto. Eu sei que não vai dar pra exigir esse sacrifício de ti, e tu vai acabar descarregando, seja numa secretariazinha da tua firma, ou numa puta, ou em qualquer perua que te der bandeira.
- Não tenho medo de ser traída, porque eu sei que tu me amas, mas me preocupa tu transar com outras mulheres, e destruir aos poucos tudo o que a gente tem de bom. Não diz que tu agüenta, eu sei que é o que tu quer, mas tenho certeza que tu não vai conseguir ...
- E daí? – Protestei, já puto da vida com aquela conversa.
- Daí que eu pensei que seria bom que tu tivesses alguém pra transar, pra descarregar. Alguém que eu e tu escolhêssemos de comum acordo, alguém em quem eu confiasse...
Aquela abordagem me incomodava, e eu comecei a falar que a amava, e o que ficar sem sexo não me assustava, mas ficava apavorado com a perspectiva de tanto tempo sem transar com ela. Eu achava que já a tinha convencido da minha argumentação, que era absolutamente verdadeira, quando ela falou:
- Eu pensei na Letícia – disse Luciane, referindo-se à irmã – ela tá separada há um tempão, só arruma namorado cafajeste, eu confio nela, ela não vai me sacanear...
Luciane continuou descrevendo as vantagens da irmã, para ser minha amante temporária. Tinha tudo planejado, nós nos veríamos duas vezes por semana, ficaríamos no quarto de hóspedes e continuou com uma riqueza de detalhes, expostos de uma forma tão fria e precisa, que eu coloquei em dúvida se ela realmente me amava. Ela respondeu com um sorriso triste:
- Tu não imaginas o quanto eu te amo, e o quanto isso tudo está sendo duro pra mim. Mas eu sei o que é melhor pra nós dois, confia em mim – e baixando minha bermuda, começou a fazer carícias no meu pau – além disso, minha boca vai estar sempre aqui, a tua disposição; o médico não me proibiu de chupar o teu pau, mas tu não sobrevives esse tempo todo só com boquete.
Ouvindo-a falar daquele jeito, e com as carícias na região da virilha, meu pau ficou duro imediatamente. Apesar de sempre termos valorizados as preliminares em todas as vezes que transamos, raramente o sexo oral era um objetivo em si mesmo. Luciane se dobrou sobre meu como, e sua língua, com a paciência de quem não tem nada melhor a fazer nos próximos meses, percorreu minhas pernas, minhas bolas, babou meus pentelhos, até que sua boca se fixou na cabeça do meu pau, com movimentos muito leves e sutis, levava minhas sensações às alturas. Depois, sabendo perfeitamente onde minhas terminações nervosas estão mais expostas, a língua de Luciane subia e descia as costas do meu pau, pouco se importando com meus pedidos contidos implorando para que parasse, eis que o prazer em demasia exauria minhas energias. Luciane administrava o delicado ponto entre a excitação intensa e pré-gozo, para que uma ejaculação extemporânea não interrompesse aquele momento. Sempre que me sentia pronto a gozar, Luciane mudava o local do seu interesse, explorando uma parte do meu pau até então intocada.
Quando percebeu que todos os sentidos do meu corpo estavam à flor da pele, concentrados na minha pissa, foi que Luciane começou a chupada clássica, revestindo o meu pau com sua boca, engolindo-o pouco a pouco, estabelecendo vácuo absoluto entre a língua, céu da boca e mucosas internas, primeiro num ritmo lento, depois num ritmo frenético.
A porra, espessa, acumulada por alguns dias de abstinência, foi expelida em golfadas fortes, num misto de clímax e alívio. Luciane, que das outras vezes, sempre de forma discreta, cuspira fora me sêmen, agora se deliciava em pequenas lambidas, como se meu pau fosse uma colher imersa num pote de doce de leite uruguaio “La Pataia”.
Extasiado, não quebrei a mágica do momento perguntado onde ela aprendera a arte da felação. Mais tarde, soube, por ela mesma, que cada um dos movimentos da língua e da boca havia sido minuciosamente estudado e preparado, para que se reproduzisse o efeito desejado. Minha mulher é assim: meticulosa!
Até por conseqüência daquela chupada, repetida mais outras vezes, que satisfazia minha necessidade fisiológica por algum tempo, demorou a que eu viesse, finalmente, a comer Letícia. Confesso que a idéia não me agravava, pois eu nunca gostada de Letícia como cunhada, e ela pouco me atraia como mulher. Fumante inveterada, sua presença exalava o cheiro característico da cinza do cigarro, sem falar do amarelo dos dentes e do hálito impregnado. As unhas roídas, as gorduras mal localizadas, o cabelo curto e mal cortado, as roupas folgadas, identificavam que Letícia não era uma pessoa que se cuidasse. Os 38 anos de idade também não ajudavam eis que tanto enquanto minha mulher recém havia inaugurado os trinta. O contraste entre as irmãs era evidente, e eu sinceramente estava preferindo uma punheta bem batida à ter de comer aquela mulher que embarangava continuamente.
Só o fetiche de comer a cunhada, sentimento natural de todo marido que ama com sinceridade sua esposa, impedia que eu acabasse com aquela merda toda.
Mas plenas e felizes são as relações sexuais que envolvem apenas sexo e prazer, e este não era o caso. Na primeira noite que nos vimos a sós, no quarto de hóspedes, meu constrangimento era evidente, e a facilidade com que Letícia tirou a roupa, subtraindo do momento qualquer sensualidade que pudesse haver, me irritou. De calcinha e soutiens, um de cada cor, a única qualidade que me chamou atenção eram os peitões de Letícia, bem maiores que os da Luciane, e surpreendentemente ainda firmes. Resolvi começar por ali, quando Letícia interrompeu:
- Antes de a gente começar, eu queria combinar algumas coisas contigo...
- Fala! – suspirei eu, já brochando e pensando na merda que viria.
- Eu não quis falar pra Luciane, mas tu sabes que eu to mal de grana, e na verdade eu to fazendo o trabalho de prostituta. Então eu queria deixar acertado quanto eu vou ganhar cada vez que a gente transar...
Por mais incrível que possa parecer, aquilo despertou meu interesse pela situação, e pela primeira vez comecei a alimentar esperanças de que seria algo divertido e, talvez remotamente, prazeroso. Mas o preço que ela sugeria era absurdamente alto. Então falei, sério, mas me deliciando com minhas palavras:
- Olha Letícia, esse preço que tu ta cobrando é de puta do Café Photo, em São Paulo. Depois tu olha o site deles e vê que tu não chega nem perto daquelas meninas. Eu até concordo que tu tenha que ganhar pra dar pra mim, e assim ninguém fica devendo nada pra ninguém, e vou te propor o seguinte ... – e sugeri um preço cerca de 10% do que ela havia proposto.
A negociação seguiu, como se eu estivesse tratando como jardineiro da minha casa na praia. Subi um pouco o preço, mas acrescente: – esse valor vale pra tudo; inclui boquete, bundinha, tudo o que eu quiser durante duas horas.
Ela reclamou, disse que a bundinha era mais caro, não aceitei, e acabamos fechando pelo mesmo preço, mas reduzindo para uma hora e meia cada programa. No final eu ainda disse, provocando: - tem só mais uma coisa, se tu gozar, eu só pago a metade.
- Não te preocupa que eu não vou gozar – respondeu ela com desdém, não sabendo que estava se condenando a ter podado 50% dos seus “vencimentos extraordinários”.
A negociação tinha me excitado, a relação cliente-puta tinha me tranqüilizado, e o desafio de que não ia gozar tinha tocado nos meus brios. Parti pra cima dela com vontade, segurando forte o seu pescoço, mas beijando-lhe a boca com suavidade, mesmo lutando contra a repulsa que o bafo de cigarro me causava. Em seguida desci meu rosto em direção aos seus peitos, que não me furtei em elogiar, nem em lamber delicadamente cada mamilo, que enrugavam e endureciam ao toque, nem em mordiscar cada biquinho, pois havia percebido que isso lhe causava imenso prazer. Enquanto com a boca me ocupava das tetas, com a mão por cima da calcinha acariciava a buceta; ao notar a calcinha molhada, depois encharcada, decidi que era o momento de reduzi-la a pó. Desci até a virilha e, enquanto baixava a calcinha, beijava-lhe o ventre, e com a língua e os dedos separava os pentelhos da abertura da sua racha:
- Agora eu vou te chupar, sua puta!
- Aiiiiii! – gemeu Letícia, mandando embora o que lhe restava de orgulho. O cheiro forte e o gosto azedo não me causaram asco; ao contrário, me incentivaram a ir mais fundo com minha língua. Ela chegava a pular na cama de tanto tesão que sentia, e aquela reação me incentivava a continuar.
- Me come! - ela pedia.
- Cala a boca, vadia! – eu respondia, medindo minhas palavras com educação.
Mentalmente contei que estava chupando aquela buceta mal lavada há mais de 10 minutos, mas depois o relógio me fez ver que eu subestimara o tempo. Só porque eu já estava com a língua cansada e os lábios murchos, é que eu decidi que era hora de meter. Letícia estava tão molhada que meu pau entrou fundo na primeira estocada, arrancando gemidos de puro prazer. Além dos “ais”, dos “uis” e dos “hããs” eu ouvia também o “chlop-chlop” que vinha lá de baixo, cada vez que se rompia o lacre líquido causado pelo vácuo que as bombadas do meu pau provocavam naquela xana inundada. Depois de gozar pela terceira ou quarta vez, ela segurou meu rosto com as duas mãos, e começou a me beijar. O gosto daquela língua esfumaçada me causou nojo, e eu empurrei a cabeça dela para trás, dizendo:
- Pára, que tu a boca parece um cinzeiro!
O olhar triste que ela fez, como que capitulando ao seu conquistador, procovou uma descarga hormonal, e me fez gozar intensamente. Sai de cima da Letícia, sentei na cama, enquanto ela, prostrada, reunia forças para fazer carinhos na minha perna. Visão daquele toco de unha roída me irritou, e a ordem saiu naturalmente:
- Me limpa, com a boca! – e antes que ela resistisse, acrescentei – tá no preço! A submissão de Letícia, ajoelhada, coma cabeça entre as minhas pernas, lambendo o que Chico chamou de “restos de amor” quando compôs “Trocando em Miúdos”, coroou minha noitada de sexo. Levantei, pus minhas calças e quando estava tirando a carteira do bolso, Letícia implorou por misericórdia:
- Não precisa pagar, eu adorei.
Negando clemência eu respondi: - eu sempre pago as minhas contas, não quero ficar devendo pra pobre.
Sai do quarto de hóspedes, e entrei no meu quarto, onde Luciane me esperava, sem esconder a aflição. Havíamos combinado que não haveria perguntas, nem comentários. Recebi o abraço terno da minha esposa e tive vontade de chorar, ao perceber o quanto eu a amava. Ela, especialista em quebrar o gelo e fugir de situações difíceis, disse, rindo:
- Tu ta cheirando a cigarro. Também detesto esse cheiro da Letícia. Vamos tomar um banho.
E invertendo a ordem das coisas, como se sentisse culpada por não me atender, e ter me proporcionado sexo com uma mulher de segunda categoria, Luciane lavava minhas costas com um sabonete cheiroso que ela havia comprado na L’Occtane. Dormi em seguida, abraçado à minha mulher, segurando a barriga que abrigava meu filho.
Como sempre, acordei com tesão, e para que Luciane não percebesse, fui buscar o jornal que me fez companhia na minha cagada matinal. Nada como uma boa cagada, lendo a Zero Hora, para aliviar as tensões da carne. Deve haver uma explicação homossexual para isso, mas eu não pretendo esgotar o assunto, muito menos abandonar o campo da especulação científica para a comprovação prática.
O desjejum daquele sábado, acompanhado das minhas duas mulheres, transcorreu tranqüilo, e o assunto foi a atuação da Penélope Cruz no Vick, Cristina, Barcelona. - Puta que pariu! – ponderei – ou essas suas são muito falsas, ou sou eu que to fincando louco. O crescimento do meu pau embaixo da mesa me fez admitir que estava adorando tudo aquilo. Mas, como já foi dito em outro conto – no inferno a gente abraça o diabo!
- Letícia, tu tem compromisso agora de manhã? – perguntei, já pensando em melhorar o que seria minha vida sexual dali em diante.
- A princípio não, tu queria alguma coisa?
- Queria que tu viesse comigo – e me virando para Luciane, expliquei: - to pensando em levar a Letícia no Hugo Beauty, do Shopping Iguatemi, em mandar fazer uma geral ...
- Eu tinha pensado nisso – disse Luciane – só não levei eu mesma porque eu não tava me sentindo legal essa semana. Vai Letícia, te quero bem linda aqui em casa.
Na garagem de casa, enquanto abro o carro, Letícia me abraça e começa: - sobre ontem eu queria dizer que ... – sem desfazer o abraço, mas também sem retribuir, eu respondi, escolhendo as palavras carinhosas: - ontem rolou o que tava combinado; eu te comi, me aliviei, tu gozou, eu te paguei a metade do preço. – Resignada, Letícia promete, ainda querendo me agradar: - decidi parar de fumar, pra tu poder me beijar sem ficar com nojo ...
- Ótimo. – Respondi, não mostrando interesse. Não conversamos mais durante a viagem até o Shopping. Chegando ao cabeleireiro, fui direto à recepcionista, explicando: - essa é Letícia, minha cunhada. Quero que vocês transformem ela numa nova mulher, com todos os serviços a que tem direito.
A recepcionista, jovem, mas experiente na arte de vender serviços às clientes, não demonstrou qualquer embaraço com a minha presença, e me disse: - ela ta no lugar certo, vamos mudar esse corte, esse penteado e essa cor. Vai melhorar bastante, mas acho que no terceiro ou quarto corte vai ficar perfeito. Limpeza de pele, principalmente no rosto, vamos usar uma máscara nova, que transforma a pele do rosto em “bumbum de nenê” - será que ela já tinha ouvido Palco? do Gil? Pensei – podemos ainda depilar, mas com cuidado, pra pele não ficar tão irritada. As unhas não tem jeito: ou a gente corta e espera crecer, ou usa unha postiça por um tempo ...
- Põe postiça, comprida – eu disse, sem me importar que estivesse demonstrando que queria aquela reforma para meu uso pessoal – de preferência vermelha!
- A unha postiça é incolor, depois a gente pinta da cor que o senhor quiser.
Nisso Letícia interrompeu: - parece que estamos numa oficina mecânica combinando o conserto do carro. – Eu respondi que jamais deixaria um carro meu chegar naquele estado, mas em seguida me arrependi da minha grosseria, ante o olhar de espanto da recepcionista e da cara de choro da Letícia. Em seguida emendei, tentando reparar o estrago: - deixa de ser boba Letícia, agora tu vai ter tempo e condição de cuidar de ti; nem tu sabes o quanto tu pode ficar linda, só cuidando do básico.
Ainda com pena, me despedi de Letícia com um breve beijo na boca, para espanto da recepcionista, dizendo que iria à academia puxar uns ferros e se a Luciane estivesse bem, a gente iria comprar mais algumas coisas pro enxoval do bebê. Ainda perguntei se ela queria que eu viesse buscá-la ao final da tarde, e ela respondeu que não, que pegava um táxi, e que nos veríamos em casa. Letícia foi levada para as pias de lavagem de cabelo, enquanto eu pagava com a conta, bastante alta, sob o olhar malicioso da menina que nos atendia.
Em casa, já final de tarde, eu lembro que estava massageando os pés da Luciane, que deitada ao sofá, assistia uma reprise chatíssima do chatíssimo “Saia Justa”, quanto Letícia entrou em casa. Não posso dizer que ela estava transformada, mas estava bastante bem, bem longe da baranga que eu tinha comido na noite anterior. Luciane, ao ver a irmã, disse, feliz, sicnera: - Nossa, mana, como tu tá linda.
À noite, no quarto de hóspedes, tudo foi diferente. Eu passara a desejar Letícia, e a beijava com intensidade, mas só era correspondido roboticamente. As humilhações que eu havia impingido a ela na noite anterior a tornaram fria, e a sua vingança foi não demonstrar suas emoções. Por mais que eu tentasse, ela não permitiu que eu chupasse sua buceta; dificultava o acesso da minha boca a suas tetas. No entanto, chupou meu pau com competência, depois abriu as pernas, e profissionalmente deixou-se ser comida. Ante a minha excitação, que era grande, ela disse ao meu ouvido, gélida como uma sueca:
- Antes de acabar tu tira, porque tu não ta de camisinha e eu não to tomando nada. Se tu quiseres, eu te chupo e tu acabas na minha boca.
Agora era minha vez, e senti que estava perdendo o jogo. Eu tirei o pau imediatamente, coloquei na boca dela, mas, decepcionado com a frieza, fui brocando aos poucos e ainda tive que ouvir:
- Já deu? Posso parar?
Ok, você venceu!, como diria Evandro Mesquita. Deitei ao lado dela, ficamos conversando coisas sem importância. Mais tarde ela virou de bruços, e eu me excitei vendo aquela bunda, e resolvi jogar o mesmo jogo. Disse, resolvido:
- Fica assim que eu vou comer o teu cu, agora!
- Ta no preço! A resposta, seca e dura, não diminuiu minha excitação. Foi difícil comê-la, meu pau ficou completamente esfolado, mas eu consegui, e gozei. Ao pagá-la, ela contou o dinheiro e me olhando fixo, disse calmamente:
- Nosso preço era pra uma hora e meia; tu ficaste duas horas e cinco minutos. Acho que o certo é tu pagar dobrado.
- Ok, você venceu mais uma vez! Pensei. Fui para o meu quarto dormir com a Luciane, que me esperava acordada. Ela não me perguntou por que eu parecia tão triste.
Os dias que se seguiram recuperamos o respeito um pelo outro, e a qualidade do nosso sexo foi crescente. Luciane efetivamente não se importava, sabia que eu estava feliz, que a irmã estava bem. Foi a própria Luciane quem propôs que Letícia trouxesse suas coisas para nossa casa, e se instalasse de vez no quarto de hóspedes.
Existem homens que estragam a mulher: a mulher engorda, cria ruga, a pele perde o vinco, a sensualidade vai para o saco. Não é o meu caso, felizmente. Luciane, mesmo grávida, continuava a menina gostosa com quem eu me casei, e Letícia, depois que veio morar com a gente, estava realmente se transformando.
Hábitos são hábitos. Nós jantamos cedo, não comemos gordura, álcool e doces nas quantidades exatas, eu faço exercícios físicos, Letícia passou a me acompanhar, Luciane faz a fisioterapia apropriada para gestantes. Parando de fumar, comendo bem e fudendo todos os dias, Letícia estava agora tão gostosa como nunca esteve, com a vantagem de ter aquele par de seios enormes.
Aos poucos, perdemos o constrangimento de falar sobre sexo, e conversávamos os três animadamente sobre tudo que rolava entre a gente. Letícia contou que nunca fora tão feliz, e que o único senão era quando eu levantava e ia para o outro quarto, e ela se sentia sozinha.
- Então dorme com a gente! – Propôs Luciane. – Eu vou adorar ver vocês transando.
E foi realmente muito bom transar a três. Luciane fazia tudo o que a condição lhe permitia, não podendo apenas ser penetrada. Eu adorava ser chupado pelas duas. Adorava ser chupado por uma enquanto beijava outra. Adorava chupar a buceta de uma com o pau na boca da outra.
Hoje percebo que uma frase perdida em meio à nossa suruba foi o que modificou a nossa vida para sempre. Eu tinha comido Letícia e Luciane estava terminando a “limpeza” no meu pau, quando disse:
- Eu adoro o gosto da porra dele misturado com o gosto da tua buceta
Letícia, apontando para a sua xana, convidou, rindo: - aqui dentro tem mais, tu quer?
- Claro que quero. Senta aqui em cima, esfrega essa buceta na minha cara!
Eu adorei vê-las transando; adorei ver o rosto angelical de Luciane melado com a porra que buscou da buceta da irmã. No início aquilo me excitava, eu ficava louco só de vê-las se beijando. Mal percebia eu que estava deixando de ser o protagonista, e era mero coadjuvante, como o cachaço, que excita a fêmea para entregá-la ao garanhão. Eu ainda comia Letícia todos os dias, e custei a perceber que elas desejavam que eu acabasse logo, para que uma pudesse se dedicar a outra.
Mesmo quando não estávamos transando, as duas estavam sempre juntas, sentadas de mãos dadas, Letícia acariciando a barriga da minha mulher como se o filho fosse seu. Beijavam-se com a naturalidade dos apaixonados.
Sequer reclamaram que a freqüência das nossas relações diminuiu, que eu chegava tarde, às vezes, em casa, e que muitas dessas vezes eu dormia sozinho, no quarto de hóspedes. Nem a notícia de que eu estava tendo um caso com a recepcionista do Hugo Beuty, que chegara primeiro aos ouvidos de Letícia, e em seguida de Luciane, as abalou:
- Traz a tua amiga pra eu conhecer – foi o que disse Luciane.
Meu filho nasceu forte e feliz. Por causa dele continuo casado, usando aliança. Letícia se considera casada, e traz no dedo uma aliança em que está gravado no nome de Luciane. Luciane esses dias me mostrou sua aliança, contando que mandara gravar, ao lado do meu, o nome de Letícia. Raramente transo com Letícia, cada dia mais linda. Aos sábados e domingos dormimos Luciane e eu, e nosso sexo é bom. Às quartas dormimos os três juntos, e nosso sexo é de tirar o fôlego. Nos outros dias, chego tarde em casa.
walfredo.wladislau@hotmail.com