O FILHO
Este conto já foi publicado sob outro pseudônimo; ocorre que o verdadeiro titular do nome não gostou de vê-lo associado à temática deste site e solicitou, gentilmente, que fosse retirada toda e qualquer referência a sua pessoa, razão pela qual eu passarei a republicar todos os meus escritos, sob a alcunha de Walfredo Wladislau (WW).
A história que vou contar é ao mesmo tempo trágica, horrível, condenável e verídica, mas é hoje a razão do estado de plena felicidade que eu tenho vivido nos últimos dez anos. Procurei reproduzir os diálogos com a maior fidelidade que a minha lembrança permite, para que o leitor possa compartilhar da emoção que vivemos em cada momento. Certamente foram essas emoções que determinaram as minhas escolhas – e da minha família também – e em conseqüência determinaram a vida que eu e meu filho levamos hoje.
As coisas começaram a se decidir no quarto, onde eu e meu marido, entrevado na cama após um acidente que lhe tirou a sensibilidade da cintura para baixo, discutíamos sobre a proposta inusitada que ele apresentava:
- Ele tem 17anos, mas não é a criança que tu pensa que ele é! Já comeu a empregada que trabalhou aqui o ano passado, ta comendo essa enfermeira que tu contrataste pra mim; já comeu a tua amiga Beth, que vem aqui em casa toda hora atrás dele...
A informação sobre meu filho e a Beth me deixou mais perplexa ainda, me deixou calada por alguns segundos, ele continuou:
- ... e com 18 tu já tava grávida do Rodrigo ... – Até que eu interrompi:
- Não pensava que a Beth fosse tão filha da puta; as coisas acontecem nessa casa e eu não fico sabendo. O que mais que eu não sei? Em seguida retomei o rumo da discussão: - com a Beth eu me acerto depois, vou foder com o casamento dela, mas não preciso foder com o meu. Não vou me entregar para o meu próprio filho só porque o meu marido não me ama mais.
- Tu é tudo o que eu amo – ele respondeu chorando – é a única forma de manter a nossa família unida. Faz seis meses que a gente não transa, e não vamos mais transar pro resto da vida. Há quase 20 anos tua vida sexual é muito ativa, tu agüentaste bem desde o acidente, mas até quando? Vai chegar uma hora em que tu vai te sentir atraída por alguém, vai morrer de tesão, vai te sentir no direito de ir pra cama, e a nossa família vai desmoronar.
- Mas ele é meu filho, porra! – eu disse. – É incesto, é pecado, é a puta que pariu ...
- Eu tô cagando pro incesto, to cagando pro pecado, já perdi muita coisa por causa desse acidente, mas não quero perder o que ainda me mantém vivo, que é tu e meu filho. Será que é tão difícil de entender?
- E o que tu vai dizer pra ele? – perguntei, furiosa.
- Já falei com ele e ele entendeu perfeitamente.
Enlouquecida eu gritei: - tu não tinhas esse direito ... tu não podia ter falado com ele sem ao menos me consultar!
Saí do quarto batendo a porta. Duas decisões eu já tinha tomado: demitir a puta da enfermeira e mandar a Beth tomar no cu dela. A outra decisão eu não tinha tomado, e me negava a pensar a respeito.
Mas foi exatamente a reação da Beth ao telefone, rindo da ameaça que eu fiz de acabar com o casamento dela pois assim teria mais tempo para o Rodrigo, que me fez tomar a decisão mais difícil da minha vida. Eu não ia perder meu filho praquela puta, já bastava a outra puta da enfermeira, que foi embora chorando, se dizendo apaixonada.
Sempre fui rápida e decidida, e por isso reservei uma cabana no Hotel La Hacienda em Gramado, marquei cabeleireiro e manicure. Na hora de escolher a cor da minha unha fiquei na dúvida, qual seria a cor que ele gostava? Será que gostava? O que as meninas da idade dele usavam? A resposta veio na hora: eu teria que ser eu mesma, usar o que me fizesse sentir bem, e só daria certo se eu me mantivesse uma mulher decidida e segura. Decidi por uma cor café, bem escura.
Mandei um torpedo para celular dele seco e direto, até para testar a reação, dizendo “estou no cabeleireiro., vamos passar o fim de semana em Gramado. Apronta as tuas coisas que eu estou passando as 17:30 pra te pegar!”
Cheguei em casa e o Rodrigo estava conversando com o pai dele. Eu ainda estava furiosa! Entrei no quarto, ignorei meu marido, dei um beija na boca do Rodrigo como se a gente tivesse se beijado na boca todos os dias dos últimos anos, arrumei minha mala enquanto eles me fitavam calados. Despedi do meu marido muito rapidamente, dizendo que tinha contratado outra enfermeira para o fim de semana, que qualquer coisa ele ligasse para o meu celular. Ele resmungou que não ia precisar de nada e nos desejou boa viagem. Não respondi. O Rodrigo ficou mais um pouco com ele, e saiu do quarto chorando, o que de novo me deixou confusa e insegura.
Foi na garagem de casa que tudo mudou, porque o Rodrigo tomou a única atitude que me faria respeitá-lo como homem daí em diante. Pegou forte, com a decisão de quem quer, com a ousadia de quem se sente dono, beijou profundamente, enquanto uma mão segurava firme meu braço, a outra mão especulava pelo meu corpo, se detendo nos meus seios, baixando minha calcinha, penetrando minha buceta com um, dois, três dedos.
Com força me virou de costas, me fez debruçar sobre o capô do carro, enquanto baixava as calças e a cueca mostrando um pau que eu não acreditava que fosse tão grande, tão grosso e tão duro. Ele deu a primeira estocada, e eu agradeci a puta da Beth pelo bom treinamento que ela tinha começado, na segunda estocada eu gemi, mas na terceira, refeita, eu disse “aqui não”. Ele ignorou minha resistência, e virando minha cabeça em direção a boca dele, antes de me beijar, definiu:
- Agora não dá mais pra parar!”
Fiquei ali, de pé, apoiada sobre o carro do meu marido, sendo comida pelo meu próprio filho, na garagem da casa do pai dele. Minha surpresa por não me sentir nem um pouco arrependida é só era menor pelo intenso prazer que eu estava sentindo Eu segurava o gozo, torcia o corpo em busca de mais beijos e, com as mãos para trás, cravava as unhas naquelas coxas duras, lisas, musculosas. Quando senti o pau inchando dentro de mim, prenunciando a ejaculação eminente, dei um passinho para trás, garantindo que nada daquela rola ficasse de fora.
Gozei e não contive os gemidos; meu marido certamente ouviu. Minhas pernas afrouxaram e tive de me segurar no Rodrigo para não despencar no chão O abraço dele foi seguro e terno, e ainda que precisasse de ar, me entreguei ao beijo mais profundo que eu jamais recebera.
Sempre gostei do gosto da porra, ainda mais quando misturado aos fluidos vaginais que impregnam no pau depois de uma trepada. Meu marido e uns poucos amantes que eu tive nunca limparam suas “partes” depois de me comer, esperando que minha boca sorvesse a última gota de esperma. Desta vez não fiz: não queria que o Rodrigo me tomasse por uma vagabunda maior do que eu era, além disso eu não queria que ele sentisse nojo ao me beijar, e eu não queria parar de beijar.
Feliz, satisfeita e, principalmente, segura, comecei a me recompor. Vestimos-nos com alguma lentidão e logo iniciamos a viagem. Eu dirigindo, a mão dele sobre a minha perna, a minha mão sobre a dele. Os 140 km que separam Porto Alegre de Gramado passaram rapidamente enquanto conversávamos e fazíamos planos, como recém casados que estávamos. Por duas vezes ele mandou: - Pára que eu quero te beijar! – e por duas vezes eu obedeci.
A recepcionista da pousada, jovem e gostosa, habituada a todas as variações de casais, não fez mais perguntas que as necessárias, mas não pude deixar de perceber os olhares e os sorrisos discretos que oferecia ao Rodrigo, enquanto ele, assumindo seu papel, preenchia os formulários. Um misto de ciúme e orgulho me levou a abraçá-lo, e miar, alto o bastante para que ela ouvisse: - Anda amor, que eu to morrendo de vontade. Saímos abraçados e, de costas para a recepção, apertei a bunda dele e voltei um olhar desafiador praquela putinha, para que ela entendesse que aquele menino era meu, e que ele ia passar a noite me comendo.
Foi o que aconteceu. Dei todas as vezes que ele quis, e só parei de dar quando o pau dele não levantou mais. Exausto, dormiu segurando a minha mão. No dia seguinte acordei tarde, eu primeiro. Com os músculos ainda doloridos, mas inquieta, me debrucei sobre a região da virilha, e meu boquete entrou no sonho dele até que, acordando, ele disse: - Pára que eu vou gozar – ao que eu respondi – Então goza muito! Evidente que dessa vez não resisti, e comecei meu desjejum com o mingau de sêmen e esperma, que engoli lentamente, saboreando cada gole. Diferente do que eu temia, ele procurou meu beijo, e foi intenso, como se eu tivesse tomado uma taça de Don Perdignon gelada, em lugar de uma golfada de porra quente.
A história continua e é feliz há dez anos.
walfredo.wladislau@hotmail.com