Ela não tinha qualquer intenção em ser infiel. Foi algo que aconteceu quase que como responsabilidade exclusiva de seu marido. Ao se casar, Mariana acreditava que seria só de Roberto, homem de temperamento forte e que não tolerava discussão em torno de alguma decisão sua. No inicio, era justamente esse comportamento que fascinava a mulher. Depois de alguns anos e três filhos sufocados pelo pai patrulhador, Mariana estava farta.
Com a idéia tradicional de que o lugar da mulher é dentro de casa, cuidando do marido e dos filhos, Roberto não permitia sua esposa trabalhar fora, o que a magoava bastante. Conformada, dedicou-se a pequenos cursos de artesanato, pintura, até mesmo yôga para se harmonizar com sua situação. Com muito custo foi que conseguiu do marido a autorização para se matricular numa mega academia que abriu perto de sua casa. A paixão pela universidade foi transferida para a academia de ginástica, que lhe consumia duas horas por dia de exercícios.
Apesar de ser uma rota de fuga daquele regime estressante, tanta malhação rendeu a Mariana um corpo invejável, numa mulher no auge de seus 36 anos. Seios fartos, coxas grossas e firmes, uma bunda deliciosamente bem definida e nenhuma barriga. O restante ficava para um rosto angelical e juvenil, de olhos esverdeados muito vivos, uma pequena cordilheira de sardas pouco acima do nariz, maçãs rosadas nas bochechas e um cabelo naturalmente ruivo. Encantadora, dedicada e muito solitária.
O único prazer de Roberto em relação à esposa era o de levá-la consigo aos eventos da empresa, pois uma mulher daquelas fazia com que todos os homens admitissem sua superioridade. Ele mostrava-se bem sucedido nos negócios, nas finanças e, com Mariana a tiracolo, com certeza no amor. O que ninguém sabia era de um vulcão que estava prestes a explodir, debaixo daquele rosto aparentemente sereno de alguém próximo a dar um basta em tudo aquilo.
Foi justamente em um desses tais eventos que tudo aconteceu. Mário era assessor de Roberto na empresa, homem de confiança em todos os processos. Ele cuidava da agenda pessoal do chefe, além de administrar os pagamentos de todas as contas relacionadas até a sua casa. Isto fazia com que Mário fosse o único homem com acesso à residência, além dos filhos e do próprio Roberto. Ao chegar numa quarta-feira a sua casa, Mário trazia um recado no mínimo desrespeitoso para Mariana. “Dona Mariana, bom dia. Por favor, leia essa mensagem que Dr. Roberto deixou?”. “Como assim: deixou?”, perguntou a mulher acabrunhada. “Ele precisou viajar à pressas para resolver um problema da empresa e achou melhor lhe deixar essa nota”.
Mariana não resistiu e chorou. Achava o cúmulo da desatenção, do desprezo de seu marido, não ter condições de sequer lhe fazer um telefonema. Mário não estava preparado para aquela situação. Não sabia se ficava parado, apenas contemplando aquele rosto suave e absolutamente lindo, ou se a abraçava carinhosa e protetoramente, mostrando-se assim mais do que um simples funcionário. Optou pelo segundo movimento.
“Por favor, não chore Dona Mariana...”, tentou ser o mais carinhoso possível ao reclinar sua cabeça contra o peito, inicialmente de maneira respeitosa. “Mariana, para você já pode ser só Mariana, querido”, respondeu a mulher. “Se a gente observar bem, você é o único amigo que tenho realmente”. Ela sorriu ao completar: “aliás, você é mais meu amigo que o Roberto”. “Não diga isso don, digo, Mariana! O Dr. Roberto é assim mesmo. Ele é tão perfeccionista que às vezes se torna intolerante”. Mariana se conformou com o argumento do rapaz. Há muito tempo ela já ficava mais confortada com as palavras dele, com os cuidados dele, com a presença dele por perto. Mariana não se permitia pensar muito, mas sabia que o jovem assessor de seu marido lhe mexia por dentro. ’Meu Deus, isso é errado! Ele é funcionário do meu marido!’, pensava ofegante, ao sentir que sua pulsação acelerava sempre que aquele carro preto forçava a entrada no imenso jardim de sua casa.
Mário, diferente de Roberto era um tipo atlético, 1,80mts, magro e com um ar sedutor, apesar de sempre disfarçar o verdadeiro fascínio pela mulher do patrão. Havia uma atração forte por trás de todo aquele desprendimento. Com certeza, a melhor parte do dia era fazer qualquer coisa na casa do chefe, desde que Mariana estivesse lá. Ela havia percebido alguma coisa, mas o terror pelo marido a impedia de investigar mais fundo. Agora era diferente. Ela estava magoada, com a auto-estima baixa e as defesas mais baixas ainda. Abraçada ainda ao rapaz, com a metade de sua idade, recebendo a notícia de que o marido estava a quase mil quilômetros de distância...
“Quando ele volta?”, “Somente no fim de semana. Ele vai precisar desses quatro dias para resolver tudo, dona Marian...”, “Já falei para não me chamar assim?!”, ela fingiu estar brigando. “E eu, como fico até lá?”, havia um ar propositalmente infantil em seu rosto. “Bom, ele disse que a senhora deveria seguir minhas instruções...”. Mariana sentiu um tom sacana na voz do rapaz e, num ímpeto de loucura decidiu arriscar: “TODAS as suas instruções?...”. Mário também parecia ter contas a acertar com o patrão. Sentindo a oportunidade, ainda segurou pressionando levemente as mãos da chefe ao responder enigmático: “bem, ele disse TODAS...”. Eles riram nervosamente, quando Mariana se afastou do rapaz, indo em direção a geladeira. Abaixou-se para pegar a garrafa de suco de laranja, fazendo com que o contorno de seu corpo escultural fosse apreciado pelo jovem que, àquela altura já estava bastante excitado.
“Pois bem...”, virou-se repentinamente, abrindo os braços e completando: “meus filhos estão de férias na casa da avó. Pensei que o Roberto fosse aproveitar essa nossa segunda lua-de-mel, mas parece que ele não está muito interessado. E ainda por cima me mandou seguir a todas as suas instruções. O que você tem para me instruir hoje, já que hoje o chefe é você?”.
Mário, enlouquecido avançou sobre a mulher, dando-lhe um beijo que esperava ardente há muito tempo. Sua língua percorreu a boca de Mariana com uma energia que nunca em sua vida ela havia sentido antes. Mariana, assustada e excitada com aquilo se deixou avançar, como uma gazela conformada ao ataque mortal de um leão faminto. Enquanto suas bocas se fundiam, as mãos de Mario percorriam cada centímetro do corpo da mulher. Em pouco tempo ele já acariciava seus ombros, descendo com as unhas arranhando suavemente seu dorso, suas costas, descendo em direção àquela bunda perfeita e pouco utilizada.
No abraço apertado Mariana pôde sentir o membro duro do rapaz. Roberto, aos 44 anos e uma vida sedentária, há muito não exibia um grande desempenho nas poucas vezes em que a procurava. Agora, um rapaz viril, jovem, no auge de toda a força de um cavalo novo já mostrava que alguma coisa muito diferente estava para acontecer. Instintivamente ela abriu um pouco as pernas, para já acomodar melhor aquela massa de músculos e nervos que avançou em sua direção. Ela gemia, sofria pela urgência em que o queria nu, sobre ela, dentro dela por muito, muito tempo. Mário foi lambendo seu corpo a partir do pescoço, ombros, descendo até encontrar aqueles peitos grandes e firmes. Ao mordiscar os bicos, Mariana foi à loucura.
Ela soltou-se nos braços do rapaz, como que querendo ser possuída ali, em pé, desde que aquele momento nunca mais acabasse. Ela a carregou no colo até o grande sofá da sala. Sabia que ainda teria tempo para explorar outras dependências, mas comê-la ali, no centro da casa era simbólico. Ele agora seria senhor absoluto do maior de todos os troféus de seu patrão – sua deliciosa mulher.
Tirou suas roupas devagar, curtindo todo o constrangimento dela em ser despida pela primeira vez por outro homem. Ela a deitou no sofá e começou a descer sua boca, lambendo como um cão cada pedaço de pele a sua frente. Dos seios, ele desceu para o umbigo, arrepiando-lhe a pele. Daí, abrindo-lhe suavemente as pernas e enterrando a cabeça entre elas, encontrou o seu sexo em brasa... Mariana gritou como uma fera atingida no coração. Mas era um grito de libertação, de loba faminta, de cadela no cio. A cada linguada em seu grelo endurecido de tesão, ela arfava, se descompunha, ria e chorava ao mesmo tempo.
Depois de fazê-la gozar em sua boca, Mário se ergueu, deixando seu mastro próximo a sua cabeça, deixando clara a sua intenção. Mariana agarrou aquele pau latejante e grosso, lambendo-o inicialmente, pela absoluta falta de prática. Lambia das bolas à cabeçorra vermelha e larga. Assustava-se de pensar que aquilo tudo lhe rasgaria as carnes pouco tempo depois. Mário gemia, puxando a mulher pelos cabelos, fodendo-lhe a boca em movimentos cada vez mais rápidos de vai-e-vem.
Afastou-se sob os protestos de Mariana. Colocou-a de quatro sobre o sofá, mirando o cacete duro como pedra na entradinha deliciosa e perfumada. Em uma só estocada ele entrou naquela xana há muito desprezada. Mariana gritou longamente, enquanto sentia suas carnes escancaradas por um membro claramente maior e mais forte que o de seu marido. Mario começou a bombar devagar, puxando-a pela cintura. Parecia desvirginar uma mulher já madura. Depois, como um touro selvagem começou a estocar com força e velocidade. Mariana pensava que iria morrer, enlouquecer ou algo assim. Mal se equilibrava, apoiada pelos joelhos e braços, enquanto era chacoalhada pra frente e pra trás, ao ser aberta violenta e despudoradamente pelo seu novo homem.
Ele explodiu naquela vagina quente, enxarcada e faminta, provocando-lhe novos e longos orgasmos também. Descansaram ali mesmo, nus, entregues e profundamente felizes. Mariana se acomodou sob o braço do rapaz, enquanto ele acariciava os seus cabelos. “O que foi que fizemos?”, perguntava com o olhar ao longe. “Apenas nos libertamos...”. E voltaram a se beijar.