Bom... Como havia falado no "Me chuaparam no cinema (I)", troquei telefone com o carinha que havia me chupado, mas sem ter tido coragem de ligar pra ele para combinar algo mais consistente, se é que você me entendem.
Passaram-se cerca de 5 meses, quando de repente, o meu celular toca. estava em casa. Quem atendeu inclusive foi a minha esposa. O número apareceu, mas como fora a primeira chamada daquele número para o meu celfular, apenas o número aparece, como vocês sabem. Ela passou o telefone para mim. Eu estava lendo um livro na varando no nosso apartamento. O cara se identificou:
- Oi !
- Oi - disse eu...
- Sou o cara do cinema, da chupada, lembra ?
Tomei um susto e me preocupei logo em ver se minha esposa não poderia estar vindo para perto de mim. Escutei ela fazendo barulho na cozinha, acho que lavando pratos. Achei que ela apareceria ali naquele instante. Tentei me tranquilizar para falar com o cara.
- Lembro sim, claro !
- Porque você não ligou ? Esperei todo esse tempo...
- Posso ser sincero - disse eu...
- Deve - ele retrucou.
- Não tive coragem...
Ele deu uma sonora gargalhada do outro lado do telefone e disse:
- Oh ! meu Deus, que peninha dele !!!
Não gostei do tom de gozação que ele tomou a partir dali naquela conversa, mas perguntei assim mesmo:
- O que você quer ?
- Não dá pra adivinhar, não ? Quero TREPAR com você. Quero ir além daquela chupada que dei em você e pelo que percebi, você gostou muito...
- Claro que gostei... deu pra perceber. Mas não posso me expor, expor meu casamento, marcando pra sair com outro homem. Imagina se alguém me vê entrando com você num motel, seria a minha ruina.
- E quem disse que precisa ser num motel ? Pode ser no cinema mesmo ...
- O que ? - disse eu espantado - Fuder você no cinema ? Não sei se tenho coragem.
- Disso eu me encarrego. Vou deixando você a vontade, até que se sinta segura e como bastante tesão, a ponto de meter em mim com vontade, que é tudo o que eu quero.
- Não sei não... Olha ...
- Olho. Tá marcado. Sábado na sessão da 15h30, combinado ?
Desligou o telefone, antes que eu dissesse qualquer coisa. Acho que para que não desse tempo ouvir um não.
Esse telefonema foi no Domingo. Confesso a vocês, passei a semana inteira com aquilo na cabeça, a ponto de isso me atrapalhar até nas minhas fodas com a minha mulher. Tentamos uma vez, e não consegui, pode acreditar. Tive que fazê-la gozar com um consolo que usamos em nossas transas para apimentar nossa relação. Às vezes "um" dá prazer ao "outro", sem necessariamente o "um" ter que gozar também. Acho que por isso ela nem desconfiou de nada, ou seja, que se eu fosse tentar eu broxaria, de tanto que eu estava pensando naquele cú que poderia ser meu lá no cinema. Realmente, esta possibilidade me deixava com o coração pulsando demais e o tesão multiplicado por mil.
Quando chegou o Sábado, que normalmente é o dia de ir ao supermercado, disse a minha esposa que teríamos que fazer as compras um pouco mais cedo que o habitual, pois teria que ir na cidade resolver uns probleminhas como o material que eu havia comprado pra fazer um serviço hidráulico em casa, que tinha vindo errado. Deveria ir para trocá-lo. Quando sai de cada, eram 11h15 da manhã. E tive que sair neste horário, pois o armazé onde comprei o material fecha às 13h00. O que ela diria se saisse de casa apenas no horário conveniente para pegar a sessão ? Trocar o material já com o armazém fechado ?
Resultado: Estacionei o carro perto do cinema 1h30 antes da sessão combinada começar. Fiquei por ali, entrei num barzinho, tomei uma cerveja, e ás 14h45 entrei no cinema. Não combinamos nada, como faréamos, mas deduzi que ele daria um toque pro meu celular perto da hora.
Quer saber o resto ? Como foi nossa foda ? Se foi emocionante ou não aquele cú cinematográfico ?
Leia: Me chuaparam no cinema (III)
Contatos: plmpe2@hotmail.com